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domingo, 9 de março de 2014

JOAQUIM ACHOU QUE USARIA A DIREITONA, MAS ACABOU USADO...

Joaquim, abandonado, diz não ser candidato


9 de março de 2014 | 07:35 Autor: Fernando Brito
Depois de até Merval Pereira tê-lo abandonado, na  sua coluna de ontem em O Globo, recusando “a teoria da conspiração que denuncia um plenário manipulado” da maioria “sob medida” que  com que ele, Joaquim Barbosa, insultou seus pares no Supremo Tribunal Federal, o nosso “salvador da Pátria” parece ter jogado a toalha”.
Numa entrevista dada “sob medida” para o reacionaríssimo Diego Escosteguy, da Época, o presidente do STF diz, de novo, que não será  candidato a Presidente:
Curioso. O homem que expõe todos ao apedrejamento acha ruim ser apedrejado.
Joaquim Barbosa parece não ter entendido que não pode, na sua miopia, fazer o que veda o artigo 345 do Código Penal: “Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite”.
Mesmo que a pretensão fosse legítima – e não é –  a confissão de Barbosa de que manipulou uma condenação e uma cavilosa interpretação da lei  para conduzir como quis a ação penal 470, o chamado mensalão.
Embora Joaquim Barbosa continue servindo à direita como fonte de desgaste a um governo de esquerda, já não serve  mais à direita como candidato contra este governo.
Passou dos limites, com antes Jânio Quadros e  Fernando Collor passaram, ao representarem o moralismo de ocasião.
E, como Barbosa, foram descartados pelas elites a que serviram.
A diferença entre o demolidor e o construtor, é que deste resta a obra – material, política ou social – e daquele, após a fúria, só poeira.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=15125

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

DIREITONA QUE ACABAR COM "MAIS MÉDICOS" E APANHAR NA ELEIÇÃO

quarta-feira, 27 de julho de 2011

JORNALISTAS BAJULAM MILITARES GOLPISTAS (DE PIJAMA)

Mentiras e manipulações

O Clube Militar serviu de cenário na semana que passou para um espetáculo dos mais deprimentes e que confirmou a quantas anda a  saúde do jornalismo de mercado. Lá falaram, sem o menor constrangimento, para um público constituído sobretudo de militares da Reserva, a maioria apoiadora  do golpe de 64, Merval Pereira, de O Globo, Reinaldo Azevedo, da revista Veja e um tal de Rodolfo Machado Moura, diretor de Assuntos Legais da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert).

Nunca vi tanta mentira e manipulação da informação em um curto espaço de duas horas como o apresentado no Clube Militar. Seria impossível enumerar todas as baboseiras levantadas pelos  palestrantes. Algo que depõe contra o jornalismo brasileiro.

Para se ter uma idéia, o amestrado colunista de O Globo, afirmou enfaticamente que o eleitorado brasileiro é constituído por  “60% de analfabetos funcionais  sem condições de discernir entre o bem e o mal”. Elitismo em mais alto grau e com base em informação sabe-se lá de que fonte. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD)-2009, o número de analfabetos funcionais no Brasil não ultrapassa os 20%. De onde então, o cascateiro Merval Pereira tirou esse percentual? Possivelmente do ódio que nutre a quem não aceita o seu ideário e de O Globo.

Merval Pereira, como querendo justificar que a ideologia de seu jornal e demais veículos da mídia de mercado não consegue convencer os brasileiros, culpou os supostos analfabetos “que Lula se aproveita para convencer”, pelo resultado das recentes pesquisas. Para Merval, o “bem” quer dizer votar em José Serra ou Marina Silva.  O “mal” é o “outro lado”....Não tem coragem de dizer isso abertamente, mas está implícito.

E tem muito mais, todos os três palestrantes, sob aplausos dos militares sem comando, usaram uma linguagem de ódio e calúnias sem provas contra Lula e demais integrantes do governo. Não disfarçaram, estavam se sentido em casa, ainda mais com o apoio do Instituto Millenium, uma entidade bancada por empresários, nos moldes de outras criadas antes de 64 para respaldar o golpe.

Merval Pereira, tentando posar de moderado em comparação a Reinaldo Azevedo, que faz o gênero bobo da corte, do tipo que arranca risos com o seu radicalismo patronal, deixou claro sua posição contra a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional chegando a afirmar o absurdo de que se trata de “um viés corporativo” associando a exigência  ao desejo do governo Lula em controlar a mídia. Não explicou exatamente o que tem a ver uma coisa com a outra.

Merval desinformou também ao lembrar erradamente que o governo Lula propôs a criação do Conselho Federal de Jornalismo, quando isso não aconteceu. A proposta foi da diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), sendo rejeitada por mais diversos setores, muitos deles sem conhecer exatamente o projeto. Merval revelou desinformação. Foi um mau jornalista.

O obscuro Azevedo considerou a oposição ao governo Lula “sem vergonha e mixuruca” confirmando que os meios de comunicação estão ocupando o espaço da oposição, mas, segundo ele, na “defesa da Constituição”. O colunista da revista Veja usou inclusive termos ofensivos ao Presidente Lula, arrancando aplausos.

Há uma visível disputa na extrema direita de qual jornalista consegue mais adeptos. Além do filósofo reprovado por uma banca da USP, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo tenta de todas as formas ocupar o espaço, disputado também por Diego Mainardi, hoje, como Olavo de Carvalho, vivendo no exterior. Arnaldo Jabor corre por fora.

Vale ainda um comentário sobre o Instituto Millenium, apoiador do seminário “A democracia ameaçada: restrições à liberdade de imprensa” realizado no Clube Militar. No fundo, bem lá no fundo, empresários que apoiaram a repressão policial na época da ditadura não se conformam com os novos tempos no Brasil e na América Latina. Decidiram então bancar o Instituto Millenium, uma entidade que ressurge do lixo da história do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), criada para apoiar o golpe de 64.

E qual a associação que se pode fazer entre o referido instituto e os militares sem comando que assistiram o destilar de ódios dos três palestrantes? Empresários financiadores da repressão temem a abertura dos arquivos da época da ditadura que naturalmente vão mostrar oficialmente como agia o setor por detrás do pano, apoiando ações assassinas do Estado, como a Operação Bandeirantes. Como nesta história aparecem também alguns militares que agiram ilegalmente, os financiadores, aí sim verdadeiros culpados, se escondem e colocam na linha de frente alguns militares delinquentes. Nada a ver com a corporação militar.

É por aí que se pode entender a associação entre o Instituto Millenium e os militares que foram ouvir Merval Pereira, Reinaldo Azevedo e o representante da Abert, Rodolfo Machado Moura. Ou seja, vale tudo para alcançar os objetivos, até mentiras como as apresentadas pelos três palestrantes no Clube Militar.

Em tempo: O Estado de S.Paulo abriu o jogo em editorial recomendando voto em José Serra, enquanto a Folha de S. Paulo desancou sobre a candidatura Dilma Rousseff, mas dizendo que não apoia nenhum candidato. Vale então o dito popular: me engana que eu gosto.  O Globo até agora nada em editorial, mas em compensação aumenta a quantidade de páginas de críticas a Lula e a Dilma Rousseff.