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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

EDÚ GUIMARÃES NARRA A HISTÓRICA POSSE DE LEWANDOWSKI NO SUPREMO

Posse de Lewandowski: o dia em que o Brasil melhorou

Eu, com os amigos Eduardo Guimarães (autor deste belo texto) e José Genoíno.

Na última quarta-feira (10), enquanto o Brasil desperto (pero no tanto) se concentrava na troca de sopapos da campanha eleitoral, a “nata” da República se reunia para festejar a posse do ministro Ricardo Lewandowski na Presidência do Supremo Tribunal Federal.
“Alívio” e “Alegria” foram palavras que se ouviu amiúde nos vários salões do STF, que, além do plenário, tiveram que ser lotados para dar conta da expressiva quantidade de pessoas que acorreu ao evento.
Antes de comentar interessante declaração que o novo presidente daquela Corte deu durante coquetel oferecido aos convidados para sua posse, vale elencar alguns fatos relevantes.
Conforme anunciei anteriormente, participei da cerimônia a convite do agora presidente Lewandowski e, mais tarde, do coquetel oferecido aos convidados. Como também participei da cerimônia de posse de Joaquim Barbosa, em 2012, por naquele dia estar no STF visitando Lewandowski, foi-me possível comparar os dois eventos.
Qualquer um que tenha estado na última e na penúltima cerimônias de posse de presidentes do Supremo haverá de concordar não só com que houve expressiva diferença de público entre o evento de dezembro de 2012 e o de setembro de 2014, mas, também, com que houve diferença de “clima” entre os eventos.
Detalhe: as duas diferenças são favoráveis à posse de Lewandowski.
Mas não houve apenas mais gente e melhores expectativas na cerimônia de posse de Lewandowski, houve muito menos cobertura da mídia. Em 2012, com Barbosa no auge após ter massacrado os réus do mensalão, havia mais jornalista da grande mídia do que convidados.
O menor interesse da mídia pela posse do novo presidente do STF, porém, não empanou o brilho do momento.
Dois fatos corroboram a narrativa sobre o clima da posse de Lewandowski, descrito como de “alegria” e “alívio”: os discursos do ministro Marco Aurélio Mello e de Marcus Vinicius Furtado Coelho, presidente nacional da OAB. As falas deles vieram recheadas de críticas indiretas a Barbosa.
Marco Aurélio aludiu ao comportamento beligerante do antecessor de Lewandowski e, veladamente, acusou-o de ter querido ser “maior do que o STF”; Furtado Coelho, também em críticas indiretas, acusou Barbosa de ter buscado promoção pessoal durante sua gestão inacabada.
A ausência de Barbosa no evento sugere que ele previu não só a diferença de apoio que Lewandowski receberia em termos de volume de público, mas, também, que o clima não estaria bom para ele. Desse modo, poupou a si mesmo de dar um piti ao ouvir as críticas veladas.
A presidente Dilma Rousseff teve participação discreta no evento – entrou (quase) muda e saiu (quase) calada. Contudo, o tempo todo manteve expressão no rosto que sugeriu satisfação com o que ali ocorria.
Assisti ao evento ao lado do amigo Luis Nassif e, por diversas vezes, ele repetiu que o discurso de Marco Aurélio foi “consagrador” para Lewandowski, com o que concordo em gênero, número e grau.
Ao término da cerimônia, formou-se uma fila gigantesca de cumprimentos a Lewandowski. Eu e Nassif a encaramos.
Quando chegou a minha vez, fui brindado com um abraço caloroso do presidente do STF e de sua senhora, quem conheci em 2012 – à época, ela relatou quanto sua família sofreu com a difamação de que o esposo foi alvo durante o julgamento do mensalão.
Foi então que cumpri a promessa que fiz aos leitores desta página e entreguei ao presidente um calhamaço com centenas e centenas de comentários desses leitores congratulando-se com ele pela missão que começa a desempenhar à frente do Poder Judiciário (vide foto no alto da página).
Comunico, pois, aos caros leitores que o presidente do Supremo comprometeu-se a ler cada um dos comentários de congratulação que deixaram para ele aqui no Blog.
Terminada a cerimônia, do STF fui para um shopping próximo esperar a hora do coquetel – devido ao preço extorsivo dos taxis em Brasília, não convinha voltar à residência do jornalista Leandro Fortes, que me hospedou de quarta para quinta-feira.
Chego ao centro de eventos Unique Palace por volta das 20 horas. As autoridades não paravam de chegar.
Entre outros, estiveram presentes ministros do governo Dilma, Marcus Vinicius Furtado Coelho, presidente da OAB, o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, o ministro do STF José Antonio Dias Toffoli (o único ministro que vi no coquetel), a ex-subprocuradora-geral-eleitoral Sandra Cureau, juristas, advogados e jornalistas independentes.
Pelo salão, uma aglomeração gravitava em torno de Lewandowski. Onde ele estivesse parecia que havia caído um balão. Por conta disso, só por volta das 22 horas criei coragem para me aproximar para um papo rápido.
Mais uma vez, Lewandowski acolheu-me como se abraçasse cada leitor desta página. Em volta de nós, formou-se uma aglomeração. A mim e ao presidente do STF juntou-se Furtado Coêlho, presidente nacional da OAB.
Devido ao tratamento que me foi dispensado pelo presidente, disse a ele que não se mede um homem pela forma como trata os poderosos, mas pela forma como trata cidadãos comuns como eu, pessoas que não têm aquele tipo de “importância” que atrai gentilezas.
O presidente sorriu, virou-se para o presidente da OAB e disse: “Conta para o Eduardo que você lê o Blog dele”. Furtado Coelho assentiu e conversamos rapidamente sobre este ou aquele post publicado aqui.
Relato esse fato para que as pessoas entendam o tipo de homem que é Ricardo Lewandowski. Quem somos nós, editor e leitores deste Blog? A homenagem que fizemos ao presidente poderia ter sido retribuída com um simples sorriso e com um muito obrigado. E olhe lá.
Prossigamos. Já durante seu discurso no STF, Lewandowski permitiu ver quanto sua gestão diferirá da anterior. Sinalizou com revisão da Lei da Anistia, por exemplo. Mas foi em comentário que fez enquanto conversávamos que disse uma frase bastante significativa.
Por reproduzi-la de cabeça, não leva aspas. Porém, o que disse é que o Brasil caminha para se tornar a 5ª economia do planeta e uma nação de tal importância precisa ter instituições à altura dessa importância.
A frase tem um significado mais amplo do que parece. Vejamos: primeiro, diga lá, leitor, o que foi que a gestão de Joaquim Barbosa trouxe ao país além de ódio, ódio e mais ódio?
Se tivesse que resumir o que ele fez no um ano e pouco de sua Presidência do STF, diria que dedicou o período a fazer política partidária. E a maior prova disso é que até a grande mídia suspeitava de que ou sairia candidato a presidente neste ano ou apoiaria publicamente algum candidato.
O fato de Barbosa ter submergido após deixar o STF não significa que os que previram que ele atuaria na política estavam errados – sua conduta na Presidência do STF sugeriu isso. Na verdade, acho que ele só descobriu agora quanto desagradou a comunidade jurídica.
Nesse ponto, volto à frase de Lewandowski sobre a futura 5ª economia do mundo ter que dispor de instituições à altura. No meu entender, ainda que não tenha dito exatamente isso, ele fez uma promessa, a de que terminaram os showzinhos de personalismo no STF.
Lewandowski não será “estrela”. Sua gestão será discreta e focada no que interessa aos cidadãos. Ele pretende devolver-nos a confiança na Justiça.
Como eu disse nas redes sociais algumas horas após o evento, alegre-se, leitor. Na última quarta-feira, com o Poder Judiciário passando a ser presidido por um homem da envergadura moral e intelectual de Lewandowski, o Brasil melhorou.

domingo, 20 de julho de 2014

MENSALEIROS DO PSDB ESCAPAM DA JUSTIÇA, E RIEM DA SUA CARA...

MENSALÃO TUCANO: 
TUDO SOLTO !

Presidente Barbosa, e a legitimidade da Satiagraha ?
Como se sabe, o Presidente Barbosa vai embora – se é que vai mesmo … – e não botou 
para julgar o RE 680967, que legitima a Operação Satiagraha.

Ele falou grosso com o milionário Genoino e fino com o pobrezinho do Daniel Dantas.

Com os petistas, o Presidente Barbosa embrulhou tudo numa mesma denuncia e botou 
eles todos na cadeia – só se salvou o Gushiken, que foi devidamente executado pelo PiG, 
antes.

E o PiG jamais os chamou de “mensaleiros”…

Agora, como demonstra o Miro Borges, os mensaleiros tucanos estão livres como 
siriema no cerrado:

O “MENSALÃO TUCANO” ESTÁ MORRENDO



Por Altamiro Borges

Aos poucos, todos os envolvidos no escândalo do “mensalão tucano” – que a mídia 
insiste em chamar de “mensalão mineiro” – vão escapando de qualquer 
possibilidade de punição. Diferente dos fuzilados no midiático julgamento 
do “mensalão do PT”, nenhum deles deve ir para a cadeia. Nesta semana, o 
senador Clésio Andrade (PMDB-MG), outro réu no caso, renunciou ao seu 
mandato como artifício para abortar a conclusão do seu julgamento, em lenta 
tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele alegou motivos de 
saúde, mas até a Folha denunciou, em editorial na quinta-feira (17), a 
“nova manobra tucana”. Caberia perguntar por que o jornal nunca deu 
manchete ou apurou seriamente este escândalo.

O diário da famiglia Frias – ativo porta-voz do tucanato – até lembra que 
“Clésio repetiu a estratégia adotada pelo ex-deputado Eduardo Azeredo 
(PSDB-MG), que abdicou de seu mandato em fevereiro. Abandonando a 
função, eles deixam de figurar na lista das autoridades que, segundo 
a Constituição, devem ser julgadas pelo STF. O objetivo é transferir 
o processo para a primeira instância da Justiça, onde o amplo repertório 
de recursos permite que a análise do caso se estenda. Faz parte desse cálculo 
a expectativa de eventual prescrição dos crimes”. Em outras palavras, os 
envolvidos no milionário esquema de Caixa-2 do PSDB de Minas Gerais vão 
escapando de qualquer punição.  

O empresário do ramo de transporte Clésio Andrade foi vice-governador de 2003 
a 2006, na gestão de Aécio Neves. Na época, ele era filiado ao PFL – atual DEM. 
Antes de chegar ao governo, ele se tornou sócio da agência de publicidade de 
Marcos Valério. “Essa associação tornou-se peça central da engrenagem do 
mensalão tucano, que, segundo a Procuradoria-Geral da República, 
envolveu empréstimos fraudulentos, lavagem de dinheiro e desvio de verbas 
estatais com vistas a financiar a campanha de Eduardo Azeredo ao governo 
de Minas, em 1998”, explica a Folha. O jornal apenas deixou de informar 
que o esquema também bancou as campanhas de Aécio Neves e FHC, segundo 
confissão de Eduardo Azeredo.

O mensalão tucano é considerado o precursor do mensalão petista, a partir 
da engrenagem montada pelas agências de publicidade de Marcos Valério. 
Até hoje nada foi apurado com rigor. O Poder Judiciário, conhecido por seus 
vínculos com o tucanato, posterga o julgamento do caso. Já a mídia privada – 
aqui conhecida como PiG (*), PHA – blinda os tucanos envolvidos. Eles não 
aparecem nas manchetes dos jornalões, não merecem as críticas ácidas dos 
colunistas da tevê e nem são alvos da caçada implacável do tal “jornalismo 
investigativo” – sempre tão seletivo nas suas pautas. Graças a estas 
cumplicidades, todos os envolvidos no “mensalão tucano” ficam impunes. 
Clésio Andrada era o único réu do caso que ainda tinha o processo tramitando 
no STF. 
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/07/19/mensalao-tucano-tudo-solto/

quinta-feira, 12 de junho de 2014

CONSCIÊNCIA JURÍDICA REPUDIA SHOW "DEGRADANTE" DE JOAQUIM BARBOSA