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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

BRUNO COVAS USOU CAIXA-2 E SERVIDORES EM SUA CAMPANHA, DIZ PT-SP

PT-SP entra com representação contra o tucano Bruno Covas


O diretório estadual do PT de São Paulo informou nesta quarta-feira, 3, que entrou com uma representação na Procuradoria Regional Eleitoral contra o deputado estadual Bruno Covas (PSDB). O PT alega que o deputado se utilizou de empregados públicos estaduais para serviços de campanha, o que é vedado pela legislação. A nota enviada pela sigla cita osfuncionários da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) Mario Welber Bongiovani Ferreira e Fabiana Macedo de Holanda.

Ainda segundo o texto do PT, a representação, enviada na segunda-feira, 1º, cita também Otávio Okano, presidente da Cetesb, por ter cedido o serviço dos empregados para a campanha eleitoral de Bruno Covas.

O departamento jurídico do PT-SP ressalta, no documento, que Welber foi apreendido pela Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, no dia 27 de setembro, quando embarcava para São José do Rio Preto, com R$ 102 mil em dinheiro e 16 cheques da campanha de Bruno Covas, assinados em branco, além de material de campanha do candidato. O partido alega não constar no site da Cetesb a data de licença de Welber e que, mesmo que constasse, haveria irregularidade.

Com relação a Fabiana, o departamento jurídico destaca na nota que foram divulgados e-mails em que ela assinava como representante da assessoria de imprensa do deputado.

Em 8 de outubro, dois dias após a eleição, o deputado João Paulo Rillo, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), já havia protocolado no conselho de Ética da Casa um pedido para que Covas esclarecesse suas ligações com Welber. A representação levantava a suspeita de que o dinheiro apreendido com Welber fosse proveniente de caixa 2.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

SE O AÉCIO QUER CONTINUAR EM CAMPANHA, VAMOS AOS SEUS CRIMES!

Dilma venceu uma organização criminosa!



Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Eis que o candidato derrotado Aécio Neves – e que, pelo jeito, ainda não se conformou com isso – dá uma entrevista a um programa da Globonews e diz que perdeu a eleição para uma “organização criminosa”.

Aécio tenta surfar, naturalmente, nas investigações da Petrobrás.

Quem ouve desprevenido poderá pensar que Aécio é o presidente da república e que foi no governo dele que a Polícia Federal resolveu investigar a fundo a corrupção nas estatais.

Ora, o que está acontecendo é mérito de Dilma, que nunca interferiu no trabalho da Polícia Federal. Dilma e Lula, porque ambos contrataram milhares de novos delegados federais e agentes da PF, e lhes deram liberdade. Liberdade inclusive política.

Em que outro governo, um grupo de delegados se sentiria livre para fazer festinha em Facebook com invectivas contra o governo?

É um excesso, claro, mas também reflete o clima de liberdade democrática.

É tanta liberdade que chega a flertar com o liberticismo suicida, visto que estes mesmos delegados são os responsáveis pela Lava Jato, uma operação importante, que já prendeu executivos e presidentes de empreiteiras, mas que vem eivada de irregularidades, como vazamentos seletivos para a grande imprensa de trechos de depoimentos sigilosos. Sempre em prejuízo da base aliada.

Mas, enfim, liberticida ou suicida, continua sendo liberdade.

A mesma coisa vale para o Ministério Público, para o Judiciário e para a mídia.

Como o PT não tem força ou presença nessas instâncias, não faz nem pode fazer pressão para abafar.

Com o PSDB, tudo sempre é abafado. Os procuradores esquecem os processos em gavetas. Os juízes estiram os processos por anos, até que prescrevem, e a mídia dá notinhas para cumprir tabela, mas não insiste, não acompanha, não faz editoriais para mobilizar a opinião pública, não se engaja.

E por que?

Porque sempre houve relações orgânicas, familiares, de classe, entre os donos do poder. Os políticos tucanos ou do DEM são parentes e amigos dos juízes e dos procuradores. Frequentam os mesmos restaurantes e fazem as mesmas viagens ao exterior.

Por isso são ídolos nas coxias dos aeroportos.

(E ficam nervosos com os pobres invadindo seu espaço).

Esse é o patrimonialismo denunciado por Raymondo Faoro, viu Gurgel?

Faoro não denunciou o patrimonialismo do PT, como você tentou vender na denúncia do mensalão.

Faoro denunciou o patrimonialismo das classes proprietárias, cujas posses vão minguando, então eles vão colocando seus filhos em cargos públicos para compensar a perda do poder econômico.

A elite então passa a dar mais valor a ocupação de cargos no judiciário, no ministério público, nos altos escalões da polícia, exército. Enfim, dos estamentos.

Por isso, a tese do Fabiano Santos é tão genial. A democracia está desinfetando a corrupção. O atrito entre as instituições, pondo Executivo de um lado, e Judiciário e MP de outro, criou uma independência que nunca havíamos visto.

O ódio político criou a independência que apenas a ética profissional não foi capaz de produzir.

O perigo, naturalmente, seria um novo golpe. Mas como a democracia parece bastante sólida, até por conta da existência, hoje, de uma base social muito mais consciente do que nos anos 60, a briga de poder entre os estamentos pode, no máximo, produzir arbítrios judiciais, como no caso do mensalão.

Mas não golpes de Estado.

*****

Leio que o PT irá processar Aécio Neves pela frase proferida.

Ora, não basta!

A resposta tem de ser, sobretudo, política.

Aécio Neves tem de pagar politicamente por sua irresponsabilidade.

A mídia não cobra nada de Aécio Neves.

O tucano e a mídia tentam justificar a derrota depreciando a campanha de Dilma. Dizem que foi mentirosa, suja, etc.

Mentirosa, suja e bandida foi a campanha dele, de Aécio Neves!

A pistolagem midiática bandida toda se uniu em prol do PSDB!

Se Aécio quer continuar a campanha, então vamos continuar.

Vamos lembrar que ele nomeou o próprio pai para a Cemig, que sua irmã cuidou das verbas para a mídia de Minas Gerais, incluindo aí a própria rádio da família, que foram construídos aeroportos, com recursos públicos, para uso particular.

Que ele empregou a parentalha toda no governo!

Que há podres em Claudio, relacionados a trafico de drogas, homicídios, ossadas humanas, que dão para encher vários aeroportos clandestinos!

E muitas outras coisas cabeludas que levantamos durante a campanha. Tudo sempre acompanhado de provas.

Quem se fia apenas em fonte anônima e delação de bandido é a Veja e a mídia corporativa.

Dilma venceu com apoio de uma grande base popular orgânica, que se mobilizou com muita força, sobretudo no segundo turno.

A Petrobrás acaba de criar uma diretoria especializada em combater a corrupção.

Como eu havia previsto, a estatal será modelo também nesse quesito.

Para isso, foi preciso um conjunto de circunstâncias.

O PSDB vendeu metade da Petrobrás na bolsa de Nova York, afundou a P-36 e aprovou leis que flexibilizavam a vigilância dos processos de licitação.

Mesmo com tudo isso, jamais acusaríamos os milhões de eleitores de Aécio Neves de “cúmplices”, como fez um dos âncoras da Globo, Alexandre Garcia.

Nem chamaríamos o PSDB de organização criminosa.

No entanto, podemos afirmar, como diz o título do post, que Dilma venceu uma organização criminosa: esse grupo social nojento que mistura marchadeiros da intervenção militar, udenistas histéricos, zumbis da mídia, colunistas racistas, âncoras da ditadura, fundamentalistas hipócritas, e uma mídia golpista cevada à sombra do regime militar.

As organizações criminosas que vivem da corrupção temem o PT, é claro.

Porque o PT não tem, como o PSDB, o poder de abafar escândalos.

O PT não teve força para impedir que houvesse corrupção na Petrobrás, e isso foi um erro do partido que ele está pagando, e caro; mas também não tem força para impedir a investigação contra a própria base aliada, e esta é uma fraqueza que convêm à nossa democracia.

É uma ironia típica de uma democracia. O ódio político que setores do Ministério Público, do Judiciário, da mídia, e da própria Polícia Federal, desenvolveram contra o PT, acaba se voltando em favor da democracia, ao aprofundarem investigações que, havendo outro partido no poder, jamais seriam aprofundadas.

O risco é a repetição do que ocorreu na Ação Penal 470. Que este ódio se transforme em arbítrio, que direitos de defesa sejam violados e que alguns réus sejam condenados sem provas.

Isso não interessa à democracia, em absoluto.

Pode ser o empreiteiro mais rico e mais cafajeste do país. Pode ser o político mais crápula. Sem provas, não se deve jamais condená-lo apenas porque a mídia quer, ou para vender ao povo que “agora os ricos e poderosos também vão para a cadeia”.

Na história mundial das ditaduras, sempre foi comum ver ricos e poderosos indo para a cadeia. Bastava não ser amigo do ditador da vez. No caso do Brasil hoje, basta não ser amigo dos tiranetes que controlam a mídia e o judiciário.

Sim, porque eles não incomodam, jamais, os amiguinhos da mídia.

A prova disso é que as mesmas empreiteiras flagradas agora pagando propina a diretores da Petrobrás também estavam envolvidas no buraco do metrô. As mesmas! Os mesmos executivos!

Não houve prisão de ninguém. Não houve delação premiada. Não houve nada.

E sete pessoas morreram!

A mesma coisa no afundamento da plataforma P-36, a maior do mundo, da Petrobrás.

Onze pessoas morreram. Não houve investigação decente, prisão, delação premiada. Nada!

Por que? Porque não atingia o PT.

*****

Aécio Neves está cada vez mais embriagado por sua derrota.

O chamego dos ricos e da mídia à sua pessoa está lhe fazendo perder a prudência necessária para exercer a atividade política.

Ao invés de se preparar para ser um nome forte para 2018, Aécio continua apostando num terceiro turno agora, imposto pela força da mídia e dos tiozinhos nervosos que marcham na Paulista.

Isso é feio, candidato.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/dilma-venceu-uma-organizacao-criminosa.html#more

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

EM APARECIDA, AECINHO APANHOU ATÉ DA LUCIANA GENRO!!!

Luciana Genro atropela Aécio na CNBB

Por Altamiro Borges

A gaúcha Luciana Genro tornou-se candidata do PSOL no bojo de uma crise interna do seu partido, a partir da inesperada desistência do senador Randolfe Rodrigues. As pesquisas sinalizam que ela não deverá ultrapassar muito a votação do falecido Plínio de Arruda Sampaio, que obteve 0,87% dos votos nas eleições de 2010. Nesta situação, a ex-deputada encontra-se mais a vontade para desfechar os seus ataques. Foi isto que ocorreu no debate organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com os presidenciáveis, que varou a madrugada de quarta-feira (17). Luciana Genro protagonizou as melhores cenas do programa, nocauteando o cambaleante Aécio Neves. O tucano apanhou um bocado!

Após três blocos bem enfadonhos, em função das regras rígidas impostas pela direção da TV Aparecida, o debate pegou fogo. Ironizando, a CNBB virou um inferno. Após o Aécio Neves posar de paladino da ética, atacando a Petrobras, a candidata do PSOL disparou: “O senhor fala como se no governo do PSDB nunca tivesse havido corrupção. Na realidade, nós sabemos que o PSDB foi precursor do mensalão, com seu correligionário e conterrâneo Eduardo Azeredo. O PT deu continuidade a essa prática de aparelhamento do Estado, que o PSDB já havia implementado durante o governo Fernando Henrique... Também foi público e notório o processo de corrupção que ocorreu durante a compra da [emenda] da reeleição. E a corrupção nas empresas públicas que foram privatizadas, num processo que ficou conhecido como privataria tucana”.

Luciana Genro, que tenta se apresentar como expressão da pureza, ainda concluiu: “Então, o senhor, Aécio, falando do PT, é como o sujo falando do mal lavado. Porque o senhor é de um partido que promove a corrupção. As empreiteiras que fizeram o escândalo de corrupção da Petrobras são as mesmas que financiam a sua campanha, a da Marina e a da Dilma”. Meio desnorteado, o tucano até tentou reagir. Acusou a ex-petista de “voltar às suas origens, atuando como linha auxiliar do PT”. O troco foi bem no fígado do cambaleante: “Com todo o respeito, linha auxiliar é uma ova… O senhor não tem resposta para debater comigo a corrupção, até porque foi protagonista de um dos últimos escândalos”.

“O senhor é tão fanático pela corrupção que consegue usar dinheiro público para construir um aeroporto beneficiando exclusivamente a sua família. É realmente escandaloso o que o PSDB faz no Brasil”, concluiu Luciana Genro, num golpe fatal que reduziu Aécio Neves a pó. O debate na CNBB nem precisava mais prosseguir. Dilma Rousseff e Marina Silva, as duas candidatas que lideram as pesquisas, pouco se expuseram e ainda assistiram ao massacre do tucano. Ao final, o cambaleante ainda choramingou: “Política é isso: aquele que se propõe a governar o Brasil tem que ouvir impropérios. E aqueles que são irrelevantes fazem acusações absolutamente irresponsáveis e levianas”. Coitado. Aécio Neves foi atropelado e sem direito a bafômetro!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/luciana-genro-atropela-aecio-na-cnbb.html#more

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

JORNALISTA DA FOLHA (!!!) COMPARA JUSTIÇA PARA O PT E PARA O PSDB

Articulista da Folha cobra mensalão tucano e sugere que PT não encobriu corrupção

Jornal GGN - Em artigo publicado na Folha de S. Paulo nesta segunda (8), o articulista Ricardo Melo disse que apesar de Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) usarem as delações envolvendo a Petrobras contra a reeleição de Dilma Rousseff (PT), o caso atinge, direta ou indiretamente, figuras ligadas a seus respectivos partidos. Após isso, Melo ainda lembrou que o "pai" de todos os mensalões, o mineiro, do PSDB, ainda não teve julgamento e ninguém está cobrando. Ele ainda destacou as ações do PT nos últimos anos para fortalecer a Polícia Federal e sugeriu que o partido não interveio em processos contra seus filiados.
Por Ricardo Melo, na Folha
Sem prejuízo de investigações rigorosas, denúncias como a do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa devem ser vistas com cuidado. Primeiro, faltam provas cabais das acusações. As reportagens aludem a depoimentos que teriam sido dados, papéis que o país desconhece ou gravações do tipo daquela invocada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes que nunca apareceram.
Na opinião pública, denúncias de baciada como a de Costa costumam produzir um efeito de soma zero. Só para relembrar: a atual celeuma em torno da Petrobras começou com o caso da compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA.
Bem, como se viu, a compra foi chancelada por um conselho de administração do qual faziam parte, além da petista e hoje presidente Dilma Rousseff, gente como Fábio Barbosa, ex-banqueiro e hoje um dos vários presidentes da editora Abril; Jorge Gerdau, empresário graúdo do ramo da siderurgia; e Cláudio Haddad, fundador do grupo Garantia. Complicado, não?
Na área propriamente política, a salada aumenta. Segundo revelações anteriores e as agora atribuídas a Costa, a farra na Petrobras envolvia Eduardo Campos (PSB, hoje Marina Silva), parlamentares, governadores e ministros de PMDB, PT e PP e, é bom lembrar, políticos que apoiam o tucano Aécio Neves.
Um dos mais expostos desde o início é o "golden baby" Luiz Argôlo, deputado do Partido Solidariedade. Para quem esqueceu, a legenda é aliada do PSDB. Isso para não falar que, entre outras alianças, o mesmo PSDB faz dobradinha nas eleições para governador de São Paulo com o PSB de Campos e Marina.
Ou seja, poucos se salvam da lambança. E nem se tocou ainda na ferida do lado corruptor. Quem são as empreiteiras, as construtoras e os empresários envolvidos no suposto esquema denunciado por Costa? Aguarda-se ansiosamente a revelação (e a punição) de todos.
Por isso soam como ideias fora de lugar declarações do candidato tucano Aécio Neves, ao dizer que estamos diante "das mais graves denúncias da história recente". O candidato, como é notório, adora um aeroporto. Tenta, agora, reviver o clima de República do Galeão.
Além das circunstâncias diferentes, faltam a ele a bagagem intelectual e a oratória de um Carlos Lacerda, que migrou para a direita e morreu no relento da política. Mesmo assim, Aécio ousou: "Está aí o mensalão 2: é o governo do PT patrocinando o assalto às nossas empresas públicas para a manutenção de seu projeto de poder."
E o mensalão 1.0, nascido em Minas, pai tucano de todos os mensalões reais ou imaginários, onde é que fica? O tucano Eduardo Azeredo e seus companheiros fazem de tudo para alongar o processo até as calendas para prescrever condenações. Já o dito mensalão do PT acabou tal qual mula sem cabeça.
Para o Supremo Tribunal Federal de Joaquim Barbosa, havia um chefe de quadrilha, que, como foi decidido depois, não tinha quadrilha a dirigir. Fora o desejo deliberado do então presidente do STF de ignorar provas (o inquérito 2.747) que colocavam em xeque a acusação de uso de dinheiro público.
Tem-se, então, o seguinte: ao que tudo indica, a Petrobras precisa ser desinfetada, mas os insetos têm origem variada. Outro dado: durante o governo FHC, a Polícia Federal realizou 48 operações contra corrupção; já no governo Lula, houve mais de 1.270, resultando em mais de 1.500 presos.
Recentemente, o PT afastou um deputado envolvido com o doleiro Alberto Youssef, impediu a candidatura de um outro acusado de ligações com o grupo criminoso PCC, cortou na própria carne na investigação da roubalheira de impostos em São Paulo e assistiu à prisão de importantes militantes na Papuda.
Lembre-se que Youssef foi um dos grandes operadores do escândalo da privatização das teles no governo tucano, conforme nos refresca a memória o prefácio da reedição do livro "O Brasil Privatizado", do jornalista Aloysio Biondi (Geração Editorial). Obra que, aliás, ajuda a entender que a diferença não está na permanência da corrupção. Mas na disposição de combatê-la.
http://jornalggn.com.br/noticia/articulista-da-folha-cobra-mensalao-tucano-e-sugere-que-pt-nao-encobriu-corrupcao

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

VEJA ACUSA MAS NÃO MOSTRA A MÍNIMA PROVA

Conversa Afiada republica do Facebook do Leandro Fortes: ​


Dei-me ao trabalho de macular minha manhã de domingo e ler a matéria da Veja sobre a tal 

delação premiada de Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras.

Como era de se esperar, o texto não tem nem uma mísera prova e está jogado naquele 

apagão de fontes que, desde 2003, caracteriza o jornalismo denunciativo de boa parte 
da mídia nacional. 

A matéria elenca números e nomes sem que nenhum documento seja apresentado ao leitor, 

de forma a dar ao infeliz assinante uma mínima chance de acreditar naquilo que está 
escrito. Nada. Nem uma fotocópia do cabeçalho do inquérito da Polícia Federal. 

O autor do texto, então, deve ter lançado mão de duas opções, ambas temerárias no 

ofício do jornalismo:

1) Teve a orelha emprenhada por uma fonte da PF – agente ou delegado – e decidiu publicar 

a matéria mesmo sem ter nenhuma prova de nada. Dada as circunstâncias da Veja e a 
maneira como seus repórteres ascendem dentro da revista, esse tipo de irresponsabilidade 
tanto é admirado quanto estimulado;

2) Inventou tudo, baseado em deduções, informações fragmentadas, desejos, ilusões e 

ordens do patrão.

No texto, uma longa e entediante sucessão de clichês morais, descobre-se lá pelas 

tantas que os depoimentos estão sendo gravados em vídeo e criptografados, para, assim, 
se evitar vazamentos.

Logo, é bem capaz que Veja, outra vez, faça esse tipo de denúncia sem que precise – nem 

se sinta pressionada a – jamais provar o que publicou. Exatamente como o grampo sem 
áudio entre o ministro Gilmar Mendes e o ex-mosqueteiro da ética Demóstenes Torres.

Novamente, o Frank​en​stein jornalístico montado pela Veja visa, única e exclusivamente, 

atingir o PT às vésperas das eleições, a tal “bala de prata” que, desde as eleições de 2002, 
acaba sempre saindo pela culatra da velha e rabugenta mídia brasileira. 

O esqueminha de repercussão, aliás, continua o mesmo: sai na Veja, escorre para o Jornal 

Nacional e segue pela rede de esgoto dos jornalões diretamente para as penas alugadas de 
uma triste tropa de colunistas. 

Embrulhado o pacote, os suspeitos de sempre da oposição se revezam em manifestações 

indignadas e em pedidos de CPI. 

Uma ópera bufa que se repete como um disco arranhado.

Mas é o que restou à combalida Editora Abril, depois que a candidatura de Aécio Neves 

morreu junto com Eduardo Campos naquele trágico desastre de avião.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/09/07/a-veja-para-iniciantes-so-ze-nao-sabia/

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

UM AVIÃO SEM-DONO NA CAMPANHA DE MARINA: IMPUGNAÇÃO JÁ!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

AMIGO DE GILMAR MENDES RIDICULARIZA A INCOMPETÊNCIA DE JOAQUIM BARBOSA

O prato frio da vingança de Gilmar Mendes?

6 de agosto de 2014 | 10:12 Autor: Fernando Brito

Se alguém não sabe  quem é Marcio Chaer, editor do site Consultor Jurídico, transcrevo abaixo a descrição que faz dele o jornalista Rubem Valente, da Folha, autor do livro “Operação Banqueiro”:
Chaer tem ou teve como clientes de suas empresas alguns dos principais escritórios de advocacia do país, muitos dos quais receberam recursos da companhia telefônica Brasil Telecom na época em que ela era comandada por pessoas indicadas pelo grupo Opportunity. Márcio Chaer é amigo íntimo do ministro do Supremo Gilmar Mendes, devidamente referido em meu livro.
Dito isso, ficamos livres para pensar que o artigo publicado por Marcio Chaer, ontem, insinuando de maneira nada indireta que o ex-Ministro Joaquim Barbosa é, em matéria de conhecimento jurídico, algo próximo do nada, possa ter uma espécie de identidade de avaliação de Gilmar Mendes, pelo intenso convívio de ambos,   mesmo que não  uma “coautoria espiritual”.
Diz de Joaquim o amigo de Gilmar:
(…)cada voto era um suplício. Até a leitura da decisão, preparada pela assessoria, a coisa ia bem. Mas quando chegava a hora dos costumeiros questionamentos dos demais ministros ao relator, complicava. Atônito, sem respostas, ele se punha a reler o voto — que não contemplava a informação solicitada. Uma nova pergunta se seguia de nova leitura do voto.
Até que um ou outro colega mais paciente, ou menos cruel, passou a vir em seu socorro. “Vossa Excelência, então, quanto à preliminar suscitada, acolhe os embargos, certo?” Ao que Joaquim murmurava algo em sentido positivo. Outro completava: “Quanto ao mérito, o relator considera prejudicado o pedido, é isso?”. Com uma variação ou outra, os votos iam sendo acochambrados até se dar formato a uma decisão inteligível ou minimamente satisfatória.
Chaer descreve que, numa roda de ministros,  alguém comentou, jocosamente:
“Olha o que ouvi agora: sugeriram ao Joaquim mostrar sua contribuição técnica no Supremo”. E todos caíram na risada.”
Não tenho, é claro, elementos para julgar com tanta severidade as luzes jurídicas de Barbosa e muito menos duvido que Chaer, que frequenta aqueles tapetes há anos, possa de fato não estar distante do juízo que fazem dele os demais ministros.
Mas há, no texto, duas coisas gravíssimas.
A primeira é a afirmação de que a Ação Penal 470 foi o tablado em que Joaquim Barbosa fez sua exibição de poder ante seus próprios pares, criando um clima em que divergir dele seria ser conduzido ao “matadouro” diante da mídia e da opinião pública por ela insuflada.
“As poucas vozes que ousaram “chutar a santa” canonizada pela opinião pública, sedenta de vingança contra a comunidade política em geral e contra o PT em particular, enfrentaram o risco aventado por Nelson Rodrigues e as vaias da plateia.”
Boa razão para a frase do Ministro Luiz Roberto Barroso, logo em suas primeiras manifestações no STF:
“Não estou almejando ser manchete favorável. Sou um juiz constitucional, me pauto pelo que acho certo ou correto. O que vai sair no jornal no dia seguinte, não me preocupa”. “Eu cumpro o meu dever. Se a decisão for contra a opinião pública é porque este é o papel de uma Corte constitucional”
Mas, para os demais, uma vergonha em acompanhar situações que só recebiam a desabrida defesa de quem, por razões políticas, simpatizava com os atropelos de Joaquim Barbosa, como o próprio Ministro Gilmar Mendes e o “ministro” Merval Pereira.
O segundo fato grave está bem lá em cima, antes de iniciar-se o artigo: a data.
Dias após a aposentadoria de Joaquim Barbosa, torna-se meramente vingança covarde fazer aquilo  que seria, antes,  um ato de informar a população e a comunidade jurídica de algo da maior gravidade – um ministro ser incapaz tecnicamente na avaliação de seus próprios colegas e estar usando uma ação penal como instrumento de sua afirmação em um tribunal que o desprezava.
Assim é que Joaquim Barbosa tornou-se, ele próprio, alvo das vilanias que praticou e até de seus próprios arroubos, como aquele em que perguntou a Gilmar Mendes se estava falando “com os seus capangas lá do Mato Grosso”.
Não, não estava.
Até porque os capangas do Mato Grosso, mesmo pacientes em suas tocaias, usam outras armas e não têm tanta paciência para esperar.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=19801

domingo, 20 de julho de 2014

MENSALEIROS DO PSDB ESCAPAM DA JUSTIÇA, E RIEM DA SUA CARA...

MENSALÃO TUCANO: 
TUDO SOLTO !

Presidente Barbosa, e a legitimidade da Satiagraha ?
Como se sabe, o Presidente Barbosa vai embora – se é que vai mesmo … – e não botou 
para julgar o RE 680967, que legitima a Operação Satiagraha.

Ele falou grosso com o milionário Genoino e fino com o pobrezinho do Daniel Dantas.

Com os petistas, o Presidente Barbosa embrulhou tudo numa mesma denuncia e botou 
eles todos na cadeia – só se salvou o Gushiken, que foi devidamente executado pelo PiG, 
antes.

E o PiG jamais os chamou de “mensaleiros”…

Agora, como demonstra o Miro Borges, os mensaleiros tucanos estão livres como 
siriema no cerrado:

O “MENSALÃO TUCANO” ESTÁ MORRENDO



Por Altamiro Borges

Aos poucos, todos os envolvidos no escândalo do “mensalão tucano” – que a mídia 
insiste em chamar de “mensalão mineiro” – vão escapando de qualquer 
possibilidade de punição. Diferente dos fuzilados no midiático julgamento 
do “mensalão do PT”, nenhum deles deve ir para a cadeia. Nesta semana, o 
senador Clésio Andrade (PMDB-MG), outro réu no caso, renunciou ao seu 
mandato como artifício para abortar a conclusão do seu julgamento, em lenta 
tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele alegou motivos de 
saúde, mas até a Folha denunciou, em editorial na quinta-feira (17), a 
“nova manobra tucana”. Caberia perguntar por que o jornal nunca deu 
manchete ou apurou seriamente este escândalo.

O diário da famiglia Frias – ativo porta-voz do tucanato – até lembra que 
“Clésio repetiu a estratégia adotada pelo ex-deputado Eduardo Azeredo 
(PSDB-MG), que abdicou de seu mandato em fevereiro. Abandonando a 
função, eles deixam de figurar na lista das autoridades que, segundo 
a Constituição, devem ser julgadas pelo STF. O objetivo é transferir 
o processo para a primeira instância da Justiça, onde o amplo repertório 
de recursos permite que a análise do caso se estenda. Faz parte desse cálculo 
a expectativa de eventual prescrição dos crimes”. Em outras palavras, os 
envolvidos no milionário esquema de Caixa-2 do PSDB de Minas Gerais vão 
escapando de qualquer punição.  

O empresário do ramo de transporte Clésio Andrade foi vice-governador de 2003 
a 2006, na gestão de Aécio Neves. Na época, ele era filiado ao PFL – atual DEM. 
Antes de chegar ao governo, ele se tornou sócio da agência de publicidade de 
Marcos Valério. “Essa associação tornou-se peça central da engrenagem do 
mensalão tucano, que, segundo a Procuradoria-Geral da República, 
envolveu empréstimos fraudulentos, lavagem de dinheiro e desvio de verbas 
estatais com vistas a financiar a campanha de Eduardo Azeredo ao governo 
de Minas, em 1998”, explica a Folha. O jornal apenas deixou de informar 
que o esquema também bancou as campanhas de Aécio Neves e FHC, segundo 
confissão de Eduardo Azeredo.

O mensalão tucano é considerado o precursor do mensalão petista, a partir 
da engrenagem montada pelas agências de publicidade de Marcos Valério. 
Até hoje nada foi apurado com rigor. O Poder Judiciário, conhecido por seus 
vínculos com o tucanato, posterga o julgamento do caso. Já a mídia privada – 
aqui conhecida como PiG (*), PHA – blinda os tucanos envolvidos. Eles não 
aparecem nas manchetes dos jornalões, não merecem as críticas ácidas dos 
colunistas da tevê e nem são alvos da caçada implacável do tal “jornalismo 
investigativo” – sempre tão seletivo nas suas pautas. Graças a estas 
cumplicidades, todos os envolvidos no “mensalão tucano” ficam impunes. 
Clésio Andrada era o único réu do caso que ainda tinha o processo tramitando 
no STF. 
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/07/19/mensalao-tucano-tudo-solto/