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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

LEMBRE-SE QUE A MÍDIA É GOLPISTA DESDE 1954. INFORME-SE! (FINAL)

Última parte do excelente artigo de Beto Almeida, publicado no sítio "Carta Maior". Leia as partes I e II, e conheça mais sobre a mídia oposicionista (e golpista) que temos no Brasil:

O oposicionismo impresso e a urgência da democratização informativa

Economia em derrocada ou a derrocada informativa?


Ainda no terreno da desconstrução das políticas econômicas brasileira, o oposicionismo impresso,  justificado  e naturalizado por Bucci,  entoa o mantra do “descontrole inflacionário”, quando os números informam que, durante os três primeiros anos do governo FHC, a inflação registrava 12,7 por cento (e recebia a benção deste mesmo jornalismo de “inflação sob controle”);  nos três primeiros anos do Governo Lula, a inflação marcou 9 por cento, e agora, nos três primeiros anos do governo Dilma, sob pressão da crise mundial, a inflação cravou 6,8 por cento, portanto, descendente, nunca descontrolada. Por que, então, seriam fictícias  as bases do discurso que critica o esforço notável deste jornalismo oposicionista. Quem é mesmo que estaria sendo fanatizante? Não seria o oposicionismo impresso, que  busca desconstruir a inflação de tendência declinante, a expansão do mercado do consumo, a redução da mortalidade infantil, a valorização do salário e do mercado de trabalho formal,  o Bolsa Família redutor da miséria, vendo nele apenas um suposto causador de obesidade?

É muito reveladora a atuação do oposicionismo impresso em relação à Petrobrás, a segunda maior empresa das Américas e alvo predileto dos que sonham diariamente com sua privatização. No final de 2002, a Petrobrás tinha um valor de mercado de 15 bilhões de dólares, o que a colocava na 121ª posição. Mas, durante o governo Lula a estatal subiu 118 posições, registrando um crescimento de 192 bilhões de dólares. Ainda assim, apesar de toda esta valorização, há uma espécie de pessimismo noticioso que vê como decadente uma empresa que hoje é a segunda maior empresa de capital aberto das Américas, perdendo apenas para a Exxon, que avança em desenvolvimento tecnológico e que contribui para nacionalização de equipamentos, com fortes impactos na retomada da indústria naval e na expansão do mercado de trabalho. Onde estaria, então, a derrocada econômica?

A urgência da democratização da comunicação

E todo este esforço por legitimar um oposicionismo editorial que afasta-se dos princípios básicos do jornalismo e, tal como em situações de crise e tensão, como em 1954 e em 1964,  se dá sem qualquer possibilidade de contraponto  por parte das forças que apoiam o governo. É possível imaginar os níveis de histeria que o jornalismo oposicionista atingiria se, tal como na Inglaterra, na Argentina, no Equador, no Uruguai, na Bolívia e Venezuela, houvesse aqui uma ação para uma regulamentação democrática da mídia? Hoje, mesmo direcionando regiamente volumosa publicidade para o jornalismo oposicionista  -  calcula-se que apenas a maior rede de TV teria recebido, em 10 anos, cifra acima de 5 bilhões de reais de publicidade federal   -  e mesmo sem esboçar iniciativas mais determinadas para regulamentar plenamente o capitulo da Comunicação Social na Constituição Federal,  visando fortalecimento da mídia pública, a pluralidade, a diversidade e a regionalização   -  caminhos que tinham que ser priorizados   -  os apoiadores do governo vêm sendo acusados disso e daquilo e condenados por qualquer crítica que façam àquele jornalismo que registra, tal como a inflação, diminuição em número de leitores, de credibilidade, além do que  muitos jornais fecharam e  a audiência dos jornais televisivos também se reduz. 

Influências do jornalismo delinquencial de Mudoch?

Imagine se o governo e as forças que o apoiam priorizassem, de verdade, uma política de democratização da comunicação. Chávez, chegou ao cúmulo de ser acusado de distribuir água contaminada à população de Caracas!  Evo Morales, apresentado como narco-presidente. Cristina Kirchner, pintada ditatora-populista por apoiar e assumir uma lei de iniciativa popular, aprovada no Congresso,  que desconcentra e desmonopoliza a comunicação, por implantar TV digital pública, por fortalecer e criar veículos públicos e universitários e  por expandir os mecanismos de financiamento do belo cinema argentino atual. Aqui, Dilma, mesmo tendo paralisado a implantação das teses da Confecon, foi pintada como terrorista em sua ficha falsificada publicada na capa do oposicionismo impresso, defendido por Bucci. Afinal, é de se estranhar a tentativa de naturalizar um oposicionismo impresso que chegou às raias de assumir o jornalismo delinquencial do magnata Murdoch, na Inglaterra, e aqui, partiu para métodos como o de induzir repórteres à prática de falsidade ideológica e a penetrar de modo ilegal em hotéis,, instalando câmeras e microfones em apartamento onde estava hospedado o ex-ministro José Dirceu. Isso vai muito mais além do que jornalismo oposicionista, não?

O que se debate e se exige, democraticamente, é que este oposicionismo impresso faça jornalismo. Exercendo o natural direito de liberdade de expressão que, atualmente, só as grandes empresas jornalísticas possuem, com evidente ausência de pluralidade e diversidade. É justo reivindicar que faça jornalismo, por exemplo, investigando jornalisticamente por que, nas três auditorias realizadas pelo Banco do Brasil,  não se encontraram  irregularidades nas operações realizadas com o fundo Visanet, que é privado, mas, mesmo assim, os documentos nelas examinados foram totalmente desconsiderados pelo Ministro Joaquim Barbosa, durante o  julgamento do chamado Mensalão? Talvez, porque o seu exame, revelaria que a tese do uso do dinheiro público do Banco do Brasil, nunca provada, pudesse ser, finalmente, desmontada em toda a sua extensão, comprovando-se como falsa, fictícia.

 Por tudo isto, fica patente a urgência da democratização da comunicação no Brasil, a necessidade de revisão dos critérios de distribuição das verbas publicitárias, o debate sobre o inadiável nascimento de um jornal cooperativo popular nacional, a implantação de fundos públicos para o exercício da pluralidade e da diversidade, com o fortalecimento das tevês comunitárias, universitárias distribuídas por todas as regiões do país, em sinal aberto digital, tal como está sendo implantado na Argentina. Sem isto, a democracia no Brasil será sempre incompleta, insuficiente, sujeita à ação desestabilizadora. Mesmo assim, estamos avançando.


(*) Beto Almeida é membro do Diretório da Telesur
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/O-oposicionismo-impresso-e-a-urgencia-da-democratizacao-informativa/12/30024

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CRIMES DE IMPRENSA DÃO CADEIA...NA INGLATERRA


Cadeia para Murdoch. E para o Civita?

Por Altamiro Borges

A situação de Rupert Murdoch, dono do maior império midiático do planeta, está cada vez mais complicada. Em audiência na Câmara dos Comuns, em Londres, nesta terça-feira, o ex-conselheiro-chefe de assuntos jurídicos da News International, Tom Crone, garantiu que o fundador do grupo e seu filho, James Murdoch, sabiam dos grampos ilegais praticados pelo jornal The News of the Word.

Mentiras e jogo de cena

Em julho passado, também em audiência no parlamento e sob juramento, Murdoch negou que soubesse das escutas e dos subornos. O arrogante barão da mídia tentou se passar por vítima; chorou e lamentou os atos mafiosos do seu jornal. Tudo não passou de jogo de cena. Agora, a Câmara dos Comuns não descarta chamá-lo para nova audiência e alguns deputados já falam até em pedir sua prisão.

O depoimento de Tom Crone foi devastador. Ele disse que informou a James Murdoch, presidente do grupo, sobre a existência de um e-mail, intitulado “Para Naville”, que aconselhava a prática de escutas ilegais. Nesta mensagem havia a transcrição de uma informação obtida ilegalmente sobre Gordon Taylor, diretor de uma federação de futebol. James e o pai foram informados sobre o ato criminoso.

Polícia e audiência na Câmara dos Comuns

Na mesma reunião em que Murdoch foi informado sobre o e-mail, ele teria autorizado o pagamento de cerca de 480 mil euros como indenização pelas escutas ilegais. Quando a mensagem circulou, em abril de 2008, o então correspondente da família real do The News of the World, Clive Goodman, já havia sido preso por ter grampeado telefones para obter informações exclusivas.

Em entrevista à BBC de Londres, o presidente do Comitê de Cultura da Câmara dos Comuns, John Whittingdale, disse que deve chamar Rupert Murdoch novamente para depor. Por sua vez, a Polícia Metropolitana segue investigando as escutas ilegais praticadas pelo jornal, que fechou as suas portas no dia 10 de julho em decorrência do escândalo após 168 anos de história.

Ação criminosa da revista Veja

Já no Brasil, a famiglia Civita, cópia rastaqüera do império Murdoch, segue a vida tranquilamente. O repórter Gustavo Ribeiro, da Veja, tentou invadir o quarto usado pelo ex-ministro José Dirceu no Hotel Naoum, em Brasília. Barrado pela camareira Jôse Maia Medeiros, o “jornalista” fugiu sem pagar as diárias. O crime foi lavrado num boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia de Brasília.

Além da tentativa de invasão, a revista Veja também teria instalado câmeras de filmagem no corredor do andar utilizado por Dirceu, o que caracteriza outro crime gravíssimo. Com base nestas práticas criminosas, a publicação da famiglia Civita publicou “reporcagem” sobre “O poderoso chefão”, com críticas ao ex-ministro. Já na edição desta semana, a revista Veja se fingiu de morta. A coisa fedeu!

Apesar dos crimes, os donos da Veja não foram chamados para depor no Congresso Nacional. O Ministério da Justiça continua calado. O repórter Gustavo Ribeiro, conhecido por suas práticas antiéticas e direitistas, segue impávido. E a famiglia Civita ainda aciona os seus “calunistas” hidrófobos para criticar qualquer tentativa de regulação da mídia no Brasil. Haja impunidade!
http://altamiroborges.blogspot.com/

domingo, 4 de setembro de 2011

SE MURDOCH FOI PUNIDO, POR QUE A VEJA NÃO É?


Brasil de Fato: Se for crime, puna-se a Veja!

Bom seria se, seguindo o exemplo vindo do Reino Unido, o país aproveitasse para reexaminar o papel e regulamentação da mídia, visando fortalecer nossa democracia
Editorial do  Brasil de Fato
Há poucos meses ficou provado que o tabloide News of the World, de propriedade do australiano Rupert Murdoch, um magnata das comunicações, há anos promovia escutas telefônicas ilegais de pessoas influentes na política britânica. Por causa da prática criminosa o seu proprietário teve que fechar o tabloide, prestar esclarecimentos no parlamento e viu alguns diretores e jornalistas da empresa serem presos. O pedido de desculpas do magnata e todo seu poderio econômico e político foram insuficientes para evitar sua condenação na opinião pública. O escândalo, com repercussão mundial, fez com que a população continuasse exigindo a punição dos responsáveis pelo crime e que o país promova um reexame amplo do papel e da regulamentação da mídia no Reino Unido.
Nessa semana, aqui no Brasil, a revista Veja, da Editora Abril, está nas bancas com uma matéria de capa acusando o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, como sendo o poderoso chefão, dentro do PT e que conspira no governo Dilma. O conteúdo da reportagem não vai além do estilo panfletário e completamente dissociado da verdade, como costumeiramente a Veja trata todas as organizações que divergem da concepção político-ideológico da família Civita, proprietária da revista. A reportagem não tem um fiapo de informação, é só opinião, como afirma o jornalista Paulo Henrique Amorim. Não merece credibilidade uma vez que, como é sabido, a Veja mente.
Mas a forma como a reportagem foi construída merece sim a atenção da opinião pública brasileira. Como está registrado em Boletim de Ocorrência (BO) numa delegacia de polícia da Capital Federal, o repórter da revista tentou invadir o quarto do hotel onde Dirceu se hospeda.
Talvez agora a Veja saiba a diferença entre as ações de invadir e de ocupar. Tudo indica, ainda em investigações preliminares, que para ilustrar o que chama de reportagem, o jornalista instalou ilegalmente uma câmera para obter imagens dos hospedes e freqüentadores do hotel. Não há limites ao escárnio com que a semanal dos Civita trata o Estado de Direito. O sentimento de completa impunidade lhe permite praticar um jornalismo que confabula com a ilegalidade.
A mídia em geral, em colusão com a prática criminosa da revista, não dedicou uma linha para informar a opinião pública do fato ocorrido. Uma abismal diferença de quando houve a quebra do sigilo da declaração de imposto de renda de um político tucano. Essa é a liberdade de imprensa defendida pelos proprietários dos meios de comunicação. Liberdade para filtrar os acontecimentos, amplificando ou escondendo os fatos, de acordo com seus interesses próprios.
A ficha corrida da Veja é tão extensa quanto de longa data. Um grupo empresarial que cresceu sob a sombra protetora da ditadura militar, tanto aqui quanto na Argentina. Que não hesita em atacar a honra das pessoas, da forma mais vil, para atingir seus objetivos, como fez com o delegado da Policia Federal Paulo Lacerda, responsabilizado, nas páginas da revista, por ter grampeado os celulares do então presidente do STF Gilmar Mendes, e alguns parlamentares. Em momento algum apareceu o áudio dessa gravação ou qualquer outra prova de que havia ocorrido o grampo. Lacerda perdeu seu cargo na Policia Federal, a revista e seus capangas– usando palavras de um inflamado discurso do Ministro do STF Barbosa – da mentira montada permanecem completamente impunes.
O próprio presidente Lula foi vítima do exercício da mentira nas páginas da publicação do Grupo Abril. Ora o acusaram de ter vínculos econômicos com as Farcs, grupo revolucionário da Colômbia, ora de ter contas secretas em paraísos fiscais. Novamente, nada foi provado e repetiu-se a impunidade.
Até quando a população brasileira vai ser desrespeitada por essa forma de fazer jornalismo da família Civita? Quantas vezes ainda veremos essa revista abrir sua caixa de maldades, durante um processo eleitoral, às sextas-feiras, para abastecer o Jornal Nacional da Rede Globo e tentar influir determinantemente no resultado eleitoral, sem que as autoridades tomem quaisquer providências? A palavra está com quem tem o dever de apurar e, se comprovado, punir as práticas criminosas, inclusive as da mídia.
Bom seria se, seguindo o exemplo vindo do Reino Unido, o país aproveitasse para reexaminar o papel e regulamentação da mídia, visando fortalecer nossa democracia. Daquele país, em artigo de Martin Wolf publicado no Financial Times, vêm indicativos da necessidade de rever as leis de privacidade e difamação; regulamentação da imprensa; concentração da propriedade por veículos e sobre diferentes mídias; papel da mídia pública; financiamento público da mídia em geral e da produção de notícias em particular. Já seria um começo a ser seguido pelo nosso país. Se a distância ou a língua britânica servem de empecilho junto às autoridades, por que não seguir o exemplo da vizinha Argentina com sua Ley de Medios? Com a palavra o Ministro das Comunicações. Mas antes, com palavra o Ministro da Justiça, no caso da tentativa de invasão de um quarto de hotel na Capital Federal.


sábado, 3 de setembro de 2011

É PRECISO PUNIR OS CRIMES DA VEJA


José Dirceu: Silêncio ensurdecedor de Veja


publicado em 2 de setembro de 2011 às 13:15 na Direito à comunicaçãoNotícias
A revista Veja publicou, nesta semana, matéria de capa na qual se utilizou de recursos ilegais para obter informações: primeiro, houve tentativa de invasão de domicílio e crime de falsidade ideológica; depois, violação de privacidade.
Abalos à própria credibilidade e verdadeiros atentados à atividade jornalística, os atos de Veja constituem caso de polícia e grande preocupação quanto ao respeito aos direitos fundamentais do Estado Democrático de Direito.
Com métodos absurdos e distantes do que é jornalismo, Veja incumbiu um de seus “repórteres” a tentar entrar no meu quarto de hotel, fingindo ser o dele e pedindo a uma camareira para abri-lo. Ela se recusou, informou a direção e o hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência.
O mesmo “repórter” tentou, posteriormente, se passar por um assessor da Prefeitura de Varginha e disse que precisava deixar em meu quarto “documentos relevantes”. Foi descoberto novamente.
Mas a revista decidiu publicar a farsa e —pasmem!— veiculou imagens dos corredores do hotel, de uma câmera oculta plantada no andar em que me hospedei.
A espionagem de Veja ultrapassa todos os limites e constitui um atentado à democracia —lembra os tempos de ditadura. Viola o princípio constitucional da intimidade, não apenas minha e das pessoas com quem me encontrei —deputados, senadores, governadores e ministros de Estado—, mas de todos os demais hóspedes.
Infringe ainda nosso Código Penal. Colide com princípios básicos da democracia, como o direito de qualquer cidadão de se reunir. Quando esses direitos fundamentais são ameaçados dessa forma e prevalece o silêncio, toda a sociedade está em risco.
Confrontada com os fatos, Veja se comportou como se tais práticas fossem legais e desejáveis do ponto de vista jornalístico. Mas não são, como ressaltaram vários sites e blogs —Terra, UOL, Brasil 247, Vermelho e Sul21—, denunciando o caráter criminoso dos atos praticados pela revista, além das inúmeras manifestações de apoio que recebi.
As emissoras Record e SBT noticiaram o episódio. Procurada para opinar, Veja se recusou a expor suas razões.
Há pouco mais de um mês, o mundo se surpreendia com a revelação de que o tabloide britânico News of The World se utilizou diversas vezes de expedientes ilegais para obter informações sobre personalidades e altas autoridades políticas. Lá, o News of The World fechou as portas e vários de seus dirigentes estão sob investigação.
Aqui, o caso está nas mãos da Polícia Federal e da Polícia Civil do Distrito Federal e não podemos deixá-lo cair no esquecimento, é preciso haver punições.
As práticas tão distantes de um verdadeiro jornalismo investigativo deveriam incomodar a todos os que trabalham por uma atividade jornalística séria e comprometida com a busca da isenção. Com seu silêncio ensurdecedor, Veja mantém as vestes de polícia política que usou para me espionar na matéria-farsa que produziu.
Definitivamente, a ação da Veja revela uma perspectiva preocupante. Como bem pontuou Alberto Dines, em artigo no Observatório da Imprensa sobre o caso, “a matéria recoloca o jornalismo político brasileiro na Era da Pedra Lascada”.
Será essa a ponta do iceberg de um jornalismo de delitos, tal qual o News of The World? Se queremos evitar esse enredo policial, com marcas dos períodos de exceção, é preciso cobrar a quebra desse silêncio ensurdecedor.
Fonte: Blog do José Dirceu

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A MENTIRA DA VEJA VIROU ESCÂNDALO NACIONAL!


Imagens da Veja não são do hotel. Aumenta o detrito na maré baixa

    Publicado em 29/08/2011
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O amigo navegante Luis Claudio envia notícia do Brasil 247:

Imagens divulgadas por Veja não foram feitas por câmeras do Hotel Naoum
“Essa possibilidade já está descartada”, diz gerente-geral Rogério Tonatto


Evam Sena_247 em Brasília – O Hotel Naoum já descarta que as imagens divulgadas por Veja do ex-ministro José Dirceu e políticos nos corredores do estabelecimento tenham sido capturadas pelas câmeras internas e vazadas por algum funcionário. A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou perícia para saber se as fotos foram resultado de grampo de imagem feito pela revista ou por terceiros.


“A possibilidade de as imagens terem saído de nossas câmeras está descartada. Está muito evidente que não foram captadas por nós. As imagens divulgadas são bem diferentes do nosso padrão”, disse ao Brasil247, o gerente-geral do Hotel Naoum, Rogério Tonatto.


Ele afirma que o enquadramento das imagens publicadas é diferente das capturadas pelas câmeras internas e que as imagens do hotel são coloridas, ao contrário das divulgadas.


Segundo Tonatto, o circuito interno não conseguiu capturar imagens de instalação de grampo. “Não estamos conseguindo enxergar isso”, disse. Ainda de acordo com ele, a Polícia Civil trabalha na busca de provas de instalação de uma câmera no corredor. O hotel vai esperar a perícia para decidir se aciona a Polícia Federal.


Reportagem da Veja deste fim de semana mostra o ex-ministro José Dirceu, senadores, deputados, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e o ministro de Desenvolvimento Econômico, Fernando Pimentel, nos corredores do Hotel Naoum, em momentos diferentes. Dias antes da publicação, José afirmou por meio de seu blog que o repórter Gustavo Ribeiro tentou invadir seu quarto no hotel, depois de ficar dias hospedado em uma suíte ao lado da do petista.


Na reportagem, Veja afirma que Dirceu ainda é ativo nas articulações do PT e o acusa de conspirar contra o governo da presidente Dilma Rousseff. A revista nega que o repórter tenha tentado invadir o quarto do ex-ministro.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

VEJA INSTALOU CÂMERA ESPIÃ NO HOTEL DE BRASÍLIA: ESTILO MURDOCH!


Imagens da Veja não são do hotel. Aumenta o detrito na maré baixa

    Publicado em 29/08/2011
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O amigo navegante Luis Claudio envia notícia do Brasil 247:

Imagens divulgadas por Veja não foram feitas por câmeras do Hotel Naoum
“Essa possibilidade já está descartada”, diz gerente-geral Rogério Tonatto


Evam Sena_247 em Brasília – O Hotel Naoum já descarta que as imagens divulgadas por Veja do ex-ministro José Dirceu e políticos nos corredores do estabelecimento tenham sido capturadas pelas câmeras internas e vazadas por algum funcionário. A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou perícia para saber se as fotos foram resultado de grampo de imagem feito pela revista ou por terceiros.


“A possibilidade de as imagens terem saído de nossas câmeras está descartada. Está muito evidente que não foram captadas por nós. As imagens divulgadas são bem diferentes do nosso padrão”, disse ao Brasil247, o gerente-geral do Hotel Naoum, Rogério Tonatto.


Ele afirma que o enquadramento das imagens publicadas é diferente das capturadas pelas câmeras internas e que as imagens do hotel são coloridas, ao contrário das divulgadas.


Segundo Tonatto, o circuito interno não conseguiu capturar imagens de instalação de grampo. “Não estamos conseguindo enxergar isso”, disse. Ainda de acordo com ele, a Polícia Civil trabalha na busca de provas de instalação de uma câmera no corredor. O hotel vai esperar a perícia para decidir se aciona a Polícia Federal.


Reportagem da Veja deste fim de semana mostra o ex-ministro José Dirceu, senadores, deputados, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e o ministro de Desenvolvimento Econômico, Fernando Pimentel, nos corredores do Hotel Naoum, em momentos diferentes. Dias antes da publicação, José afirmou por meio de seu blog que o repórter Gustavo Ribeiro tentou invadir seu quarto no hotel, depois de ficar dias hospedado em uma suíte ao lado da do petista.


Na reportagem, Veja afirma que Dirceu ainda é ativo nas articulações do PT e o acusa de conspirar contra o governo da presidente Dilma Rousseff. A revista nega que o repórter tenha tentado invadir o quarto do ex-ministro.



INVASÃO DA VEJA, SEGUNDO EDUARDO GUIMARÃES


Caso Veja/Dirceu revelará em que país você vive

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Estou em Curitiba a trabalho, envolto em reuniões durante o dia e em intermináveis jantares de negócios à noite, de maneira que serei curto e grosso ao dizer um fato que peço que anote em sua agenda mental, leitor, caso queira saber em que país tem vivido.
A melhor coisa que poderia ter acontecido ao Brasil foi a Veja ousar tanto quanto ousou em seus delírios de poder. Pouco mais há o que dizer em relação a esse caso, apesar de a “grande” imprensa ter sonegado seus prestimosos serviços à Nação.
Isso porque a “pequena” imprensa deu conta do recado fazendo uma cobertura célere e objetiva do caso tanto em blogs como em sites, com análises claras e fundamentadas e até matérias informativas dignas de qualquer grande veículo.
Já na manhã de domingo (28), por exemplo, o site Brasil 247 saía com uma entrevista com Rogério Tonatto, gerente do hotel Naoum, onde ocorreram eventos dignos de folhetim de suspense. À tardinha, o site Viomundopublica nova entrevista do mesmo Tonatto.
Ficamos bem servidos de imprensa, os que temos internet e interesse pelo jogo do poder. Mas e o imenso “resto” da sociedade?
Bem, mas a questão não é essa. O que quero dizer muito rápida e claramente a você, caríssimo leitor, é que esse caso veio a calhar em um momento em que o governo Dilma já manifestava oficiosamente a intenção de engavetar qualquer projeto de regulação da mídia.
Com esse ato delirante de ousadia da Veja, um ato de crença absoluta na impunidade, na premissa inaceitável de que a “grande imprensa” está acima da lei e dos demais cidadãos, agora saberemos, de uma vez por todas, em que tipo de país vivemos.
A revista e seu repórter têm contra si acusações gravíssimas, clara e insofismavelmente inscritas no Código Penal e que contam com provas documentais, testemunhais e, se bobear, até uma confissão assinada publicada nos seus blogs de esgoto…
Se o que a Veja ousou não gerar os desdobramentos que enumero a seguir, portanto, esqueça. Voltemos à prancheta porque este país estará fadado à perda de mais esta janela de oportunidade. Eis o que tem que ocorrer:
1 – A Justiça tem que condenar a Veja. E não só penal e pecuniariamente, mas também a se retratar e a dar espaço equivalente às suas vítimas. E rápido, pois provas não faltam.
2 – O governo Dilma Rousseff tem que enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que imponha regras a esse prostíbulo nojento que é a Comunicação no Brasil.