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sábado, 15 de agosto de 2015

A FASCISTA NÃO SE OFERECE A OUTRA FACE: BATEU, LEVOU!

Instituto Lula pede explicações a Danilo Gentili 

perante a Justiça

13/08/2015 21:51 

O Instituto Lula protocolou, nesta quinta-feira (13), um pedido de interpelação judicial contra o apresentador de TV Danilo Gentili. Em seu perfil pessoal no Twitter, o pretenso comediante ironizou o ataque a bomba sofrido pelo Instituto no fim de julho ao afirmar que o atentado teria sido “forjado” para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se “fizesse de vítima”.

Gentili concluiu sua fala grosseira com a afirmação de que o resultado do ataque teria sido que as pessoas lamentarem o fato de a bomba não ter atingido o ex-presidente. Há duas semanas, a Polícia Civil investiga o atentado, ainda sem resultados.
A interpelação judicial é um procedimento anterior à ação judicial, com o objetivo de oferecer a Gentili a oportunidade de explicar suas palavras, provar suas afirmações ou se retratar. Os advogados do Instituto apresentaram seis perguntas que gostariam de ver respondidas por ele:
A conta @DaniloGentili pertence ao suposto humorista?
O comentário publicado nesse perfil é de autoria de Gentili?
Mais alguém participou da elaboração desse comentário?
Gentili tem algum elemento de prova de que o atentado ao Instituto teria sido forjado? Se sim, qual?
Qual foi a intenção de dizer que o atentado foi forjado?
Gentili confirma o comentário ou gostaria de se retratar?
A partir da resposta do apresentador serão avaliadas as possibilidades de processo cível ou criminal contra Gentili.
http://www.institutolula.org/instituto-lula-pede-explicacoes-a-danilo-gentili-perante-a-justica

POLÍCIA FEDERAL COMEÇA A INVESTIGAR TERRORISMO CONTA LULA

sábado, 8 de agosto de 2015

MIL PESSOAS JOGAM FLORES NO INSTITUTO LULA, CONTRA O TERROR



Contra bomba, flores no Instituto Lula. E segurança reforçada

Ministros, prefeitos, vereadores, ativistas sociais e dirigentes sindicais estiveram no instituto para um "abraço" em repúdio ao atentado do último dia 30. "Não mexam com ele", afirmam manifestantes
por Vitor Nuzzi, da RBA 
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RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA
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Cerca de mil pessoas promoveram um abraço simbólico ao Instituto Lula para prestar solidariedade
São Paulo – Movimentos sociais, partidos, centrais sindicais, ministros, prefeitos, vereadores e deputados foram hoje (7) à sede do Instituto Lula, no Ipiranga, zona sul de São Paulo, para um "abraço" em repúdio ao atentado ocorrido na noite de 30 de julho, quando uma bomba foi arremessada em direção ao prédio. Militantes distribuíram flores brancas e vermelhas – uma delas foi parar no buraco provocado pelo artefato. "Não mexam com ele" foi a mensagem mais repetida, além das várias manifestações contra a violência.
Estavam lá três ministros (Aloizio Mercadante, Jaques Wagner e Edinho Silva), os presidentes nacionais do PT, Rui Falcão, e do PCdoB, Renato Rabelo, os prefeitos Luiz Marinho (São Bernardo do Campo) e Carlos Grana (Santo André), além do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Outros partidos estavam representados, como o PDT e o PCO. Um cartaz com a imagem de Leonel Brizola foi posta no portão, forrado com mensagens de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que segundo o instituto teve sua segurança pessoal reforçada.
Lula chegou pouco antes das 13h, ao lado de sua mulher, Marisa Letícia Lula da Silva, e passou por uma espécie de "corredor polonês" para conseguir entrar no instituto, escoltado pelo presidente da entidade, Paulo Okamotto. Foi recebido também por Clara Ant, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi, diretores do instituto. Pouco depois, ele foi algumas vezes à janela, acima da garagem atingida pela bomba, e lançou flores aos manifestantes.
Não houve exatamente um "abraço". Parte das centenas de manifestantes se posicionou diante do instituto com faixas e bandeiras, gritando palavras de ordem e soltando fumaça vermelha. Muitos assinaram mensagens em uma cartolina. Alguns levaram cravos vermelhos. Pouco antes do meio-dia, horário marcado para o início do ato, uma caixa de som tocava o Hino da Independência. Foram feitas cópias de uma charge da cartunista Laerte, comparando o atentado e o episódio da bolinha de papel jogada em direção ao então candidato José Serra (PSDB), na eleição de 2010, e ironizando a repercussão na mídia. Durante alguns minutos, a rua onde fica o Instituto Lula ficou completamente interditada. Havia carros da Polícia Militar no local, mas não foram registrados incidentes.

Fascismo, golpismo

Para Lindbergh, grupos fascistas estão se organizando pelo país, com o silêncio da oposição. "Não vi o Aécio Neves (presidente do PSDB e senador) falando sobre isso", afirmou o senador.
O presidente do Instituto Lula informou que se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para discutir o caso e o andamento das investigações. Okamotto acrescentou que a entidade quer um investigação paralela por parte da Polícia Federal.
Rui Falcão chamou de golpismo a manifestação de setores da oposição por novas eleições. "Tivemos uma eleição, a presidente foi eleita, não há nenhum motivo para isso. Todas essas coisas são insinuações com caráter antidemocrático", declarou. "Demoramos tanto para chegar na democracia, e agora alguns oportunistas, que só pensam em projetos pessoais, tentam interromper o processo democrático. Eleição, agora só em 2018."
O ministro das Comunicações, Edinho Silva, disse que o vice-presidente da República, Michel Temer, não deixará a coordenação política, como se especulou. "O Temer não vai sair, o Temer e fundamental para o governo. Fundamental", declarou Edinho, que ao lado de Mercadante e de Rui Falcão participou de reunião com Lula.
O secretário municipal de Relações Institucionais de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha, lembrou que houve recentemente outros dois atentados contra o PT, em Jundiaí, no interior, e no diretório do centro de São Paulo. "É importante encontrar os responsáveis para estancar a violência. Um homem protegido pelo Exército, pela Polícia Federal, não pode passar por isso", acrescentou, referindo-se à Lula. O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o ex-senador Eduardo Suplicy, também foi ao ato, juntamente com secretário-adjunto, Rogério Sottili.
"A crise política está em um patamar que é insustentável para o país", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT), Rafael Marques. "A ameaça que isto (apontando para a porta danificada pela bomba) significa é muito pesada. E não é isolado, Precisa ter resposta", disse o dirigente, para quem políticos com "interesses mesquinhos" alimentam uma disputa do "quanto pior, melhor".
"O nosso recado é: vamos pensar na sociedade brasileira, nos mais pobres, nos que trabalham e fazem o país andar para a frente. Alguns estão armando um cenário insuflado com uma série de artificialismos", criticou, acrescentando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, neste momento, não demonstra um papel de estadista. "Está pondo gasolina no processo."
Ele destacou a reunião da próxima quinta-feira (13), quando a presidenta Dilma Rousseff receberá representantes dos movimentos sociais. "Queremos fazer uma mobilização pela diálogo e pelo entendimento."
Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, a situação política só deverá ficar menos tensa quando houver indícios de melhoras na economia. Quando isso acontecer, acrescentou, quem passará a ser hostilizado serão os que apostam no "quanto pior, melhor". "Chegará a vez deles. Não vão conseguir contaminar o Brasil todo com essa odiosa hostilidade." Também estavam lá o presidente da CTB, Adilson Araújo, e o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, e dirigentes e militantes de entidade como Central de Movimentos Populares (CMP) e União Nacional dos Estudantes (UNE).
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/08/contra-bomba-flores-no-instituto-lula-e-seguranca-reforcada-4906.html

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

HOJE É DIA DE S. PAULO ABRAÇAR O INSTITUTO LULA, CONTRA O TERRORISMO!

Abraçar o instituto Lula nesta 6ª feira é obrigação de todo democrata

bomba capa

Chegou o momento de todos os brasileiros que acreditam em nossa jovem democracia – e que estão dispostos a defende-la – apoiarem, como puderem, uma iniciativa do PT, do movimento sindical e dos movimentos sociais.
Esses entes organizaram manifestações contra a intolerância e em repúdio ao atentado a bomba contra a sede do Instituto Lula, ocorrido na noite de quinta-feira 30.
Nesta sexta-feira, ao meio dia, ocorrerá a primeira de uma série de manifestações contra os ataques a petistas. Será ao meio-dia desta sexta-feira (7 de agosto) em frente ao Instituto Lula, no bairro paulistano do Ipiranga.
A ideia é fazer um abraço simbólico ao prédio do Instituto.
A gestão desses atos é de uma frente plural formada por movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos, entidades religiosas, intelectuais, jornalistas etc. Essa frente intitula-se #TodosPelaDemocracia.
CUT, CTB, CSB, CMP, Consulta Popular, FLM, UMM e os partidos políticos PT, PCdo B, PCO e PDT integram a frente.
A iniciativa reveste-se de rara importância diante de sua causa. O atentado a bomba contra o Instituto Lula, na noite de 30 de julho último, introduziu, em definitivo, o componente da violência na crise política que o país atravessa.
O ato de repúdio ao recente ataque a bomba ao Instituto Lula não será ato partidário ou, tampouco, de apoio a políticos. Repudiar a inserção da violência na política em um país que padeceu por vinte anos por conta justamente dessa mistura explosiva, é o mínimo que se espera de um cidadão responsável.
Muitos se perguntam o que podem fazer para ajudar a combater a ascensão do fascismo em nosso país. Eis a chance. Se você é de São Paulo ou adjacências, se tiver condição de estar na capital paulista ao meio dia desta 6ª feira e de ir ao abraço ao Instituto Lula, não deixe de fazê-lo.
A chance de defender a democracia com um ato simples como o de comparecer a um ato público, é imperdível. Fará você sentir-se útil ao seu pais, ao futuro de seus filhos e netos, ameaçados pelos delírios de ódio, violência e intolerância de um tipo de gente que massacrou este povo durante uma ditadura de vinte anos.
Além disso, esse ato marca o início de uma reação concreta ao avanço do fascismo. No dia 16 de agosto, também em São Paulo, os golpistas farão novo ato pela ruptura democrática em consonância com aquele odioso atentado a bomba. Nesse dia, haverá novo abraço ao Instituto Lula.
Não se duvida da possibilidade de grupos fascistas terem ideias violentas em relação ao Instituto Lula no dia em que tais grupos pretendem dominar a cidade. Até, inclusive, estimulados pela leniência com que as autoridades estão tratando um claro ataque político literalmente violento.
Se tiveram essa ideia, encontrarão uma couraça.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse que “jogar uma bomba caseira na sede do Instituto Lula é uma atitude que não condiz com a cultura de tolerância e de respeito à diversidade do povo brasileiro”. O PT, por meio de nota, classificou o atentado como “intolerável”.
Para o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, o atentado “É uma violência inútil, de perdedores. De quem não tem a responsabilidade com a democracia. De gente que não suporta os avanços sociais dos governos Lula e Dilma. O Brasil só perde com isso”.
Também enviaram mensagens de apoio e solidariedade ao Instituto, entre outros, o ex-presidente espanhol Felipe González; Neil Watkins, da Fundação Bill e Melinda Gates; o Partido Democrático da Itália e o Podemos, da Espanha; Enrique Garcia, presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF); a Confederação Israelita do Brasil e a Federação Israelita do Estado de São Paulo, entre outros.
Outros políticos e personalidades brasileiras também manifestaram repúdio ao atentado, entre eles o ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner; o governador do Piauí, Wellington Dias; o diretor-geral da FAO, José Graziano; o cientista e pesquisador Miguel Nicolelis; a empresária Eleonora Rosset e o jornalista e escritor Fernando Morais.
“A partir de agora, nós, dirigentes, vamos construir, em nossas bases, essa grande mobilização em defesa do Brasil, dos empregos e dos avanços sociais. E tudo isso se traduz, também, na defesa do presidente Lula”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
Para o dirigente, o atentado é “inadmissível”. E acrescentou: “É um tipo de atitude que aconteceu poucas vezes na história do nosso País e repudiamos fortemente. É um comportamento de gente pequena, atormentada, pessoas que, com certeza, não deram um centésimo da contribuição que o presidente Lula deu ao Brasil e ao mundo”.
Na terça-feira (3), prefeitos da região do ABC paulista, reunidos no Consórcio Intermunicipal, também aprovaram nota de protesto contra o ataque a bomba.
“O que aconteceu com o Instituto Lula foi um ataque fascista e de extrema-direita. Querem criar uma instabilidade no País quando atacam o presidente Lula”, disse o deputado estadual Teonílio Barba (PT). “A intolerância ultrapassou todos os limites. Cada dia se amplia o ódio no país”, acrescentou o deputado estadual Luiz Turco (PT).
“Terrorista.” Foi assim que o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), chamou o ataque contra o Instituto Lula. “Se houvesse uma pessoa perto de onde jogaram a bomba, sofreria ferimentos gravíssimos”, protestou o prefeito.
O atentado contra a sede do Instituto Lula foi o mais recente de uma série de ataques contra militantes e dirigentes petistas que começaram ainda na campanha eleitoral do ano passado.
Em geral, os atentados – entre os quais assassinato de militante do PT em Curitiba, no Paraná – tiveram pouca ou nenhuma cobertura da chamada grande imprensa.
Após a reeleição da presidente Dilma, esses mesmos setores mantiveram os ataques e articulações para, primeiro, barrar a posse de seu novo mandato e, depois, impedir que seu governo tivesse um mínimo de estabilidade.
Em manifestações contra Dilma e o PT, já em 2015, os ataques voltaram. Além de violências físicas, ex-ministros de Dilma, como Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Padilha (Saúde), foram vítimas de agressões verbais em locais públicos.
A 17ª. Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, aprovou moção de repúdio contra o atentado, assinada por delegados e delegadas do encontro.
“Repudiamos o atentado sofrido pelo Instituto Lula no último dia 30 de julho, quando uma bomba foi lançada em suas dependências. Este ano, muito além da tentativa de atingir este instituto, configura-se na materialização da atual difusão do ódio de classe pelos órgãos da grande mídia e pelas redes sociais”, diz o documento.
Todas essas são medidas de reação, medidas de defesa da democracia. Estão sendo empreendidas. Há pessoas dispostas a enfrentar o ataque à democracia. A cada um de nós cabe sair da lamentação e tomar uma atitude ou nos omitir.
Não há quem não tenha ciência da grave crise política que se abate sobre o país e sobre os riscos que ela representa a cada brasileiro, seja na economia ou em seu direito à liberdade de expressão e pensamento. Que cada um escolha o que quer para sua vida.
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/08/abracar-o-instituto-lula-nesta-6a-feira-e-obrigacao-de-todo-democrata/

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

VAMOS TODOS ABRAÇAR LULA, CONTRA O TERRORISMO DA DIREITA!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

FRAQUEZA DO GOVERNO FORTALECE OS TERRORISTAS DA DIREITA

Como um governo fraco se enfraquece mais pela incapacidade de ser forte


 Fernando Brito

É impressionante a incapacidade de reação do Governo brasileiro aos atropelos à democracia que estamos assistindo.
Em país algum do mundo, atirar uma bomba –  não importa se caseira ou não – contra o escritório de um ex-presidente da República provocaria apenas umas “tuitadas” de solidariedade.
Pense o querido leitor se não estaria, minutos depois, no local, uma turma do FBI se a bomba tivesse sido arremessada, nos Estados Unidos, contra o Centro Carter ou a Fundação Clinton?
Aqui, porém, temos um Ministro da Justiça (perdão!) que apenas gaguejou que “pode ser” que haja motivação política.
E a Presidenta da República diz que “”jogar uma bomba caseira na sede do Instituto Lula é uma atitude que não condiz com a cultura de tolerância e de respeito à diversidade do povo brasileiro”.
Com todo o respeito, Presidenta, é muito mais que isso.
É crime.
Como pretender que a população se indigne com isso se os governantes, que tem o dever, o poder e os meios para responsabilizar quem fez isso se mostram incapazes de se indignar e agir?
Quem tem mais de 50 anos lembra das bombas “caseiras” que começaram a explodir em modestas bancas de jornais, depois no gabinete de um vereador do MDB no Rio, depois na Ordem dos Advogados do Brasil e, afinal, no colo dos próprios criminosos, no Riocentro?
Volta e meia cito o trecho dos Lusíadas que ouvi de Brizola tantas vezes: “Que, vindo o Castelhano devastando/As terras sem defesa, esteve perto/De destruir-se o Reino totalmente/Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.”
O Governo brasileiro, eleito por um partido e uma liderança política, parece ter vergonha de usar a força da democracia contra os selvagens.
Porque atirar bombas é ato de selvageria, de banditismo, ação criminosa que não apenas “não condiz” com a cultura de tolerância do Brasil, mas é uma violação a ser punida, de imediato e sem reservas, para que não se reproduza.
Como o Governo não o faz, os imbecis do golpismo já se aventuram a dizer que a bomba fez “um buraquinho ridículo” na porta de metal do Instituto Lula.
Não é ridículo atirar bombas.
Ridículo é ter medo delas.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=28659

DEFESA APONTA TERRORISMO - "E DAÍ?", DIRIA CARDOZO...

BOMBA ATINGE TODOS OS DEMOCRATAS



Amig@s,
desde sexta feira (31/8/15) estou tentando encontrar palavras para transmitir meu sentimento com relação ao que está ocorrendo ultimamente no nosso Brasil e particularmente depois que uma bomba foi arremessada ao local do Instituto Lula do qual sou diretora com muito orgulho e onde trabalhei anos a fio antes mesmo de participar do governo federal nos dois mandatos de Lula.
Para mim, uma bomba atirada contra a sede do Instituto Lula (ou de qualquer outra instituição) é um ataque à democracia. Para mim, que fui criada por dois sobreviventes do nazismo e me formei politicamente na tradição trotskista, o ataque à democracia é indubitavelmente um ataque à humanidade, à liberdade.
Penso que se o desrespeito às pessoas (autoridades ou não), se o deboche dos seres humanos, se a zombaria do direito e dos direitos, se linchamentos e estupros, não despertam em nós preocupação e não nos levam à ação política, talvez estejamos vivendo um momento extremamente perigoso.
Muitos apontam nesses atos e atitudes um comportamento fascista. Provavelmente se trate mais de manifestações de brutalidade e ignorância do que de fascismo propriamente dito. Mas certamente o alastramento desses comportamentos pode sim levar ao enaltecimento e à consolidação de um rumo fascista.
Não faltou na Alemanha quem não se importasse com o ato de empurrar os comunistas para a ilegalidade em 1933 e com a chamada "solução final" em 1941/42 estruturada para exterminar o povo judeu. Não faltou também, na União Soviética quem achasse que era normal condenar, prender e inclusive matar, os dissidentes para supostamente garantir a revolução socialista.
Aos que nalguns órgãos de imprensa tentaram minimizar o episódio da bomba no Instituto Lula por se tratar de uma bomba caseira, observo que não faltam dispositivos caseiros com potencial letal e rememoro a tragédia provocada pelo “simples” envelope dirigido à OAB que matou a Sra. Lyda em 1980
Não paro de pensar, cada vez que revejo as imagens, o que teria sido se alguém estivesse passando por lá no momento da explosão.
Por fim, reproduzo aqui o relevante alerta de Jânio de Freitas na Folha de hoje (02/8/15): "É bem possível que a bomba de agora seja vista, depois, como um ponto inicial.” E conclui gravemente com a frase: “Nem sugiro de quê”.
Clara Ant
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/191352/Clara-Ant-bomba-%C3%A9-um-ataque-%C3%A0-democracia.htm

sábado, 1 de agosto de 2015

ALÔ POLÍCIA DO ALCKMIN - "BADERNEIRO" NÃO FABRICA BOMBA!!!

Ataque a Lula: Secretaria de Segurança de SP divulga hipótese irresponsável



bomba capa

As imagens das câmeras de segurança do Instituto Lula contam uma história bem diferente da que está ensaiando a Secretária tucana de Segurança de São Paulo, com sua preocupante hipótese sobre a natureza do ataque à entidade.
A Secretaria paulista diz que já determinou a abertura de investigação e a realização de perícia pela Polícia Civil, mas apresentou uma “suspeita inicial”: não se trata de um crime político, mas de “ação de baderneiros”.
Ora, ora… Mas de onde é que a Secretaria tucana tirou essa hipótese? Certamente não foi do vídeo que o instituto Lula divulgou, pois este conta uma história bem diferente. Sugiro ao leitor que assista, abaixo, mesmo que já tenha assistido antes.
Assistiu, leitor? Pode-se tirar algumas conclusões do vídeo. Um sedan escuro para em frente ao portão da entidade. De dentro do veículo é arremessado um artefato inflamável que estoura, danificando o portão da garagem. Soube-se, depois, que continha pregos dentro, que se espalharam por toda parte.
Quando se fala em “baderneiros” imagina-se um grupelho de garotos bêbados vagando pela rua e destruindo as coisas pelo caminho. O que se vê no vídeo divulgado é que um veículo com luzes de sinalização apagadas para e atira um artefato explosivo elaborado, cuja montagem tomou tempo e dinheiro dos que o confeccionaram.
Repito: de onde é que a Secretaria de Segurança de SP tirou essa história de “baderneiros”?
Repare na imagem do veículo agressor dobrando a esquina da rua em que fica o Instituto.
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Segundo testemunhas, o estrondo foi tão forte que foi ouvido dentro do Hospital São Camilo, vizinho do instituto. “Estava de plantão dentro da UTI e o hospital tremeu todo. Daí entrou uma pessoa falando que jogaram uma bomba aqui. Era por volta das 22h20″, afirmou o médico Adauto, que não quis revelar seu sobrenome à imprensa.
Ou seja, é bem mais do que uma “bomba de efeito moral” ou um “rojão”, como gente suspeita já está divulgando na internet.
O mais impressionante é que o Instituto Lula é quase vizinho de um Batalhão da Polícia Militar e, apesar de o estrondo da explosão ter alarmado o hospital ao lado, não incomodou os policiais.
Nesta sexta, poucas horas após o atentado a bomba, por volta das 9 horas da manhã, o Instituto Lula foi alvo de uma manifestação que provocava e xingava os que lá chegavam.
Tudo isso somado, a Secretaria de Segurança Pública, com base em nada, sem explicar nada, afirma que não foi um ataque político, mas, tão-somente, “ação de baderneiros”.
O que se pode depreender disso é que se o Ministério da Justiça não agir com firmeza para que a Polícia Federal entre no caso, esse terceiro ataque a bomba ao PT neste ano terá o mesmo destino dos dois primeiros: o ostracismo.

Leia, abaixo, nota do PT sobre o ataque ao Instituto Lula

“O Diretório Estadual do PT-SP repudia veementemente o ataque ao Instituto Lula, com artefato explosivo, ocorrido na noite desta quinta-feira (30).
Este não é um caso isolado. Apenas neste ano, dois Diretórios do Partido dos Trabalhadores também sofreram ataques. No dia 26 de março, uma bomba caseira atingiu o Diretório Zonal do PT no centro de São Paulo, e no dia 16 de março, dez dias antes, o Diretório Municipal de Jundiaí também foi atacado por vândalos com coquetel molotov.
Os atos refletem a escalada da intolerância e do ódio que alguns setores da sociedade e da mídia têm amplificado nos últimos meses. O ataque ocorrido contra o Instituto Lula e contra os Diretórios do PT é uma agressão à nossa democracia.
O Diretório Estadual do PT-SP repudia e não aceita atos de violência e intolerância ao Instituto Lula e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos”
São Paulo, 31 de Julho de 2015.
Emidio de Souza
Presidente Estadual do PT-SP”
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/07/ataque-a-lula-secretaria-de-seguranca-de-sp-divulga-hipotese-irresponsavel/