Mostrando postagens com marcador metrô. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador metrô. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de setembro de 2015

ALCKMIN ATRASA DOIS ANOS DE METRÔ! CADÊ A PASSEATA?

Em dois anos, 7 linhas de trens têm entrega adiada em SP

Em São Paulo
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
  • Obras do canteiro da futura estação São Paulo - Morumbi estão paralisadas
    Obras do canteiro da futura estação São Paulo - Morumbi estão paralisadas
As duas obras em andamento da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e cinco das sete obras do metrô de São Paulo registram ao menos dois anos de atraso em relação às promessas originais de entrega do governo estadual. Duas dessas - a conclusão da linha 4-amarela e a construção da linha 18-bronze, o monotrilho que vai para o ABC - não têm previsão de retomada (ou início) das obras.
No caso da CPTM, além da linha 13-jade, há expectativa de entrega do prolongamento da linha 9-esmeralda até Varginha, no extremo sul da cidade.
Seriam duas estações: Mendes-Vila Natal e Varginha, ambas depois do atual terminal, a estação Grajaú. Prometidas para 2014, as obras só saem em 2016. O jornal "O Estado de S.Paulo" pediu para falar sobre o assunto com o atual secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, mas não obteve resposta.
No metrô, o caso da linha 4 é resultado de uma briga entre o Estado e o grupo espanhol Corsán, que saiu da empreitada afirmando que o Metrô não conseguia entregar projetos no prazo, entre outros fatores. O Metrô disse que a empresa não cumpria cronogramas.
Há ainda atraso na linha 5-lilás do Metrô, paralisada em 2012 por suspeita de ações de cartéis das construtoras, mas que também foi atrasada por causa da descoberta em seu trajeto de uma adutora perto da Estação Adolfo Pinheiro.
Além dela, há os monotrilhos das zona sul e leste, cujos atrasos não foram detalhados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/09/01/em-dois-anos-7-linhas-de-trens-tem-entrega-adiada.htm

sábado, 13 de dezembro de 2014

ESCÂNDALO TUCANO DESVIOU 418 MILHÕES, EM SÃO PAULO!!!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

VEJA COMO É POSSÍVEL DERROTAR ALCKMIN E ELEGER PADILHA

Emílio Lopez: Alckmin perde 31% do tempo de TV; 2º turno a caminho?

publicado em 26 de julho de 2014 às 12:59
Alckmin-Skaf-e-Padilha
por Emílio Lopez, especial para o Viomundo
Com base nas pesquisas das últimas semanas, muitos acham que o governador  Geraldo Alckmin (PSDB) será reeleito no primeiro turno.
O cenário eleitoral, porém, caminha para um provável segundo turno.
Estes fatores poderão contribuir para isso:
1) Pela primeira vez, o candidato do PSDB não terá o maior tempo de TV e rádio. Esse benefício ficará com a oposição.  Sem contar os demais candidatos,  Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT), juntos, terão metade do horário eleitoral.
A tabela abaixo compara o tempo de TV e rádio de 2010 com o de 2014.  Alckmin perdeu  31% tempo de TV que tinha em 2010, ou seja, 2 minutos a menos. O candidato do PT ficou estável, já que ganhou 6 segundos. O grande beneficiado foi Skaf: cresceu quase 4 minutos.
tempo de tv-002
Fonte: TRE/SP
2) No plano federal, o tempo de TV e rádio é outro problema para os tucanos. Dilma Rousseff terá 11 min23s, Aécio Neves, 4 min33s e Eduardo Campos, 1 min54 s.
Em relação à eleição de 2010, Dilma terá 47s a mais na TV, Aécio perderá 2min42s e Eduardo ganhará aproximadamente 30 segundos.
As perdas de tempo de TV no Brasil e no Estado de São Paulo não decidem a eleição, mas dificultarão os ataques de Alckmin aos adversários. E o contra ataque pode ser mortal. Se o tempo de Dilma for usado, por exemplo, para lembrar o propinoduto tucano pode ter um efeito importante para equilibrar a discussão da ética, assim como  na disputa paulista.
3) Outro aspecto pouco mencionado é a queda do voto cristalizado, espontâneo, em Alckmin. Segundo a última pesquisa Datafolha, esse voto caiu de 19% para 10%.  A pesquisa em que ele obteve 19%  foi feita no  momento em que ocorriam as inserções publicitárias do PSDB. A mais recente dá 15%. Um sinal que a eleição paulista está em aberto.
Roberto Toledo, articulista do Estadão,  no artigo Frankenstein eleitoral, chama a atenção para um dado interessante: metade dos eleitores petistas ainda vota em Alckmin, mas isso deve se reverter e pode empurrar a eleição para o segundo turno.
4) Outro aspecto importante é o voto em Lula. Representa mais de um quarto dos votos dos paulistas, o que pode, em tese, levar a eleição para segundo turno, já que provavelmente contribuirá para a subida de Padilha.
5) Ainda devemos levar em conta as candidaturas ao Senado. José Serra (PSDB) terá 2 min19 s de TV, Eduardo Suplicy, 2min5s, e Gilberto Kassab, 2min52s. Já para deputado federal os partidos com Skaf terão 6min10s, PT-PCdoB, 3min45s, e PSDB-DEM-PPS, 2min57s.
As pesquisas apontam praticamente empate entre Serra (33%) e Suplicy (29%). Kassab está com 7%, mas terá mais exposição. Provavelmente com maior exposição Kassab deverá subir e tirar votos de Serra, o que pode beneficiar Suplicy, especialmente agora que Marina Silva (Rede) declarou apoio à sua candidatura.
6) Além disso, a coligação de Alckmin perdeu 95 candidatos  a deputado estadual entre 2010 e 2014. Houve redução de 10% nas candidaturas do PSDB, 36%  nas do DEM e 70% do PPS. Mas, mesmo assim, Alckmin terá o apoio de 669 candidatos.
Skaf terá o apoio de 265 candidatos. Um crescimento de 30% frente a 2010, com destaque ao crescimento de 46% do PMDB.
Já Padilha terá apoio de 247 candidatos. Um crescimento de quase 31%, com destaque para o crescimento do PR (+229%), PC do B (+17%)  e PT (6%).
7) Não devemos esquecer também que, em 2010, não houve segundo turno por 50 mil votos e as manipulações das pesquisas ajudaram. Só faltando dois dias para a eleição o Datafolha apontou a possibilidade de segundo turno, quando outras pesquisas já haviam apontado esta possibilidade antes.
8) Outro fator que pode contribuir para a eleição ir para segundo turno são as brigas intestinas do PSDB.Aécio e Alckmin só estão unidos nas fotos, como mostra a jornalista Julia Dualibi. Isso sem falar de Serra, que só pensa nele.
Neste cenário, a campanha do PSDB paulista deverá sofrer um bombardeio oposicionista em dois pontos bem sensíveis: os casos de corrupção, notadamente no Metrô e CPTM, e no setor elétrico com o caso de Robson Marinho; e a falta de água, que poderá se agravar próximo ao auge do período eleitoral, especialmente no interior paulista.
Para complicar ainda mais a situação de Alckmin, a Siemens deverá entregar em agosto ao Ministério Público as provas contra o governo estadual em relação à corrupção no Metrô e na CPTM.
Por tudo isso é muito provável haver segundo turno nas eleições do maior estado da federação.
http://www.viomundo.com.br/politica/alckmin-perde-mais-de-30-tempo-de-tv-segundo-turno-em-sao-paulo.html

domingo, 20 de julho de 2014

OS PAULISTAS PRECISAM SABER QUEM SÃO ALCKMIN E O PSDB

Alckmin não é imbatível!

Por Altamiro Borges

A pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (17) mostra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) com 54% das intenções de voto, o que lhe garantiria a reeleição já no primeiro turno. Seus dois principais concorrentes parecem não incomodar. Paulo Skaf, presidente licenciado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e postulante do PMDB, caiu de 21 para 16%; já o petista Alexandre Padilha manteve o mesmo índice da sondagem anterior – com 4% das intenções de voto. Diante desta fotografia do momento, alguns simpatizantes do tucanato já afirmam que o governador é imbatível. Recentemente, o jornalista Josias de Souza, da Folha, escreveu que o Geraldo Alckmin “tornou-se um candidato-teflon. Nada gruda!”.

Blindado pela mídia tucana, o governador realmente parece um teflon. Tanto que a avaliação positiva da sua gestão subiu de 41 para 46%. O resultado parece estranho. Afinal, São Paulo vive um período de enormes dificuldades. Há o risco de que mais de 8 milhões de moradores da região metropolitana fiquem sem água nas torneiras até o final do ano. Já na segurança pública, os índices de roubos e homicídios são elevados e assustadores. No quesito transporte, o Metrô dá sinais de esgotamento, sempre lotado e com falhas de manutenção quase diárias. A famosa locomotiva paulista, fator dinâmico da economia brasileira, emperrou na gestão tucana, que já dura quase duas décadas.

Além do choque de indigestão, crescem as denúncias do envolvimento de tucanos de alta plumagem em esquemas bilionários de corrupção. O escândalo do “cartel dos trens” – como a mídia amiga trata a relação promíscua entre poderosas multinacionais do setor de transporte e secretários dos cinco últimos governos do PSDB no estado – confirma a montagem de um antigo esquema de Caixa-2 de campanha, que também serviu para enricar alguns tucanos. Robson Marinho é um dos principais envolvidos, mas ele integra exatamente o Tribunal de Contas do Estado – é a raposa tomando conta do galinheiro. Pelo interior, vários tucaninhos também se chafurdam na lama da corrupção.

Estes e outros fatos gravíssimos tendem a arranhar a imagem de “teflon” – ou de “picolé de chuchu”, segundo o irreverente José Simão – de Geraldo Alckmin durante a campanha eleitoral. A partir de 19 de agosto, no programa de rádio e tevê – que felizmente ainda não é controlado pela mídia tucana – muitas verdades poderão ser ditas e repetidas. Caberá à oposição, em especial a Alexandre Padilha, uma postura corajosa de denúncia dos estragos causados pelo tucanato em São Paulo. A conversa fiada de alguns marqueteiros, de que a propaganda deve ser apenas propositiva, não se encaixa numa disputa tão difícil e que terá fortes reflexos, inclusive, na disputa presidencial.

Como disse Lula no comício de apoio a Alexandre Padilha na sexta-feira (18), é preciso desmascarar a desastrosa gestão do PSDB em São Paulo. “Nem água para beber os tucanos estão garantindo ao povo... Eu não sei quantos banhos por dia está tomando o governador, mas tenho certeza de que na periferia as pessoas não estão tomando banho para ter água pra lavar roupa ou lavar a louça”. Para o líder petista, é fundamental que a campanha desmonte a blindagem da mídia. “Eu fico imaginando se São Paulo fosse governado pelo PT, o que a imprensa já teria feito com esse governador”. A batalha está apenas começando e as pesquisas não devem abater o ânimo. Alckmin não é imbatível!

http://altamiroborges.blogspot.nl/2014/07/alckmin-nao-e-imbativel.html#more

sexta-feira, 13 de junho de 2014

QUEM VAIOU DILMA AGIU COMO GADO, OBEDECENDO A MÍDIA CORRUPTA

quarta-feira, 11 de junho de 2014

FOLHA (!) DESMENTE SETE ANOS DE MENTIRAS SOBRE GASTOS NA COPA!

Quando se cai na real, a conversa sobre a Copa é outra

23 de maio de 2014 | 08:55 Autor: Fernando Brito
graficocopa
Com anos de atraso, a Folha publica hoje um levantamento feito pelos repórteres Gustavo Patu, Dimmi Amora e Filipe Coutinho que, como e diz nas conversas informais, “baixa a bola” dos “gastos absurdos com a Copa do Mundo”.
É o que dá ter raros momentos de jornalismo correto na mídia brasileira, porque não é nenhum “furo”, mas apenas a compilação de dados que são e sempre foram públicos.
A começar pela abertura do texto escrito pelos três:
Mesmo mais altos hoje do que o previsto inicialmente, os investimentos para a Copa representam parcela diminuta dos orçamentos públicos.
Alvos frequentes das manifestações de rua, os gastos e os empréstimos do governo federal, dos Estados e das prefeituras com a Copa somam R$ 25,8 bilhões, segundo as previsões oficiais.
O valor equivale a, por exemplo, 9% das despesas públicas anuais em educação, de R$ 280 bilhões.
Em outras palavras, é o suficiente para custear aproximadamente um mês de gastos públicos com a área.
E eles próprios se encarregam de dizer que nem sequer é assim, porque estes gastos diluíram-se pelos últimos sete anos e, sobretudo, porque uma parte ( a maior parcela, 32%) é feita com financiamentos de bancos públicos (quase toda do BNDES) e vai retornar.
Adiante falarei dela.
Bem, do gráfico publicado, conclui-se que o Governo Federal gastou R$ 5,8 bi diretamente com a Copa: R$ 2,7 bi na modernização e ampliação dos aeroportos, R$ 1,9 em segurança pública – quase tudo equipando, a fundo perdido, as polícias estaduais -, R$ 600 mil em portos, R$ 400 mil em telecomunicações  e R$ 200 milhões em gastos diversos.
Aeroportos e portos, além de serem serviços públicos essenciais ao desenvolvimento econômico, geram receitas de tarifas e concessões.
Nenhum tostão, como você vê, em estádios.
Do dinheiro dos estádios, um total de R$ 8 bilhões, perto da metade veio de financiamentos federais, através do BNDES, de duas formas: debêntures e empréstimos.
Debêntures são “letras” financeiras e, no caso do estádio, seus tomadores pagam 6,2%% de juros mais a inflação do período.
No caso dos empréstimos, os tomadores, além de oferecer garantias, têm de pagar  TJLP (taxa de juros de longo prazo), que de 2009 para cá variou entre 6,25% e 5%, mais  1,4% (taxa  BNDES + intermediação financeira), mais risco de crédito (até 4,18%), além da taxa que o o tomador pagará a o banco operar o crédito. No total, portanto, pagam juros muito semelhantes (em geral um pouco maiores, em alguns momentos frações de centésimo menores) que a taxa de juros com que o Governo capta dinheiro no mercado.
Isso quer dizer que não houve empréstimo subsidiado pelo Governo Federal?
Sim, houve,  maiores. E continuam existindo, independente de Copa.
São os recursos para obras de mobilidade urbana que, só nos empreendimentos ligados à Copa, receberam  R$ 4,4 bilhões.
Como é isso: o BNDES financia contrando TJLP + 2% no caso de o empréstimo ser tomado por Estados e Municípios ou por TJLP + 1% + risco de crédito de até 4,18% no caso do financiamento ser feito por empresa privada.
Convenhamos que  é uma forma muito mais adequada de o banco usar seus recursos em favor da população do que, como fez em 2002, aplicar R$ 281 milhões (R$ 1 bilhão, hoje, corrigidos pela taxa Selic) na Net, então propriedade dos Marinho (a família mais rica do Brasil), que estava enforcada de dívidas.
No caso dos Estados e Municípios, a grande maioria, boa parte dos gastos vem  das contrapartidas locais para obras de mobilidade (R$ 2,4 bi, ou 41%) e os restantes R$ 3,3 bilhões em gastos diretamente com obras dos estádios e com as do seu entorno (ruas, praças, pátios, passarelas).
Os números insuspeitos publicados pela Folha vêm na mesma linha daquilo que ontem se comentou aqui.
Tirando os gastos imprevistos de três governos estaduais (Sérgio Cabral , com o Maracanã, Agnelo Queiroz, com o Mané Garrinha e Aécio Neves-Anastasia como Mineirão, que começou as obras ainda na gestão do atual candidato do PSDB à Presidência), os outros dois estádios que custaram muito mais do que o inicialmente previsto, o Beira-Rio e o Itaquerão, foram  tocados pela iniciativa privada.
Há uma hidrofobia de direita implantada na mídia e em parte da classe média que eclipsa qualquer capacidade de exame racional dos fatos.
Se eu fosse um obtuso irracional, que não reconhecesse o direito de uma categoria profissional essencialíssima , como a dos professores, poderia dizer que se gastou muito mais que aquele “um mês”  de Educação que a Copa custou com as greves e paralisações (em geral, justas) do magistério.
E isso seria uma apelação, porque eu estaria colocando nos direitos dos professores a “culpa” das nossas históricas carências no setor.
Colocar na Copa a “culpa” pelos problemas da educação, da saúde, da assistência social, da habitação é, igualmente, uma estupidez.
Que só tem um fundamento, embora a maioria dos que fazem isso não o percebam: as eleições.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=17602

segunda-feira, 9 de junho de 2014

MÍDIA E OPOSIÇÃO USAM A BADERNA CONTRA DILMA E PADILHA

2k8msgow46 9gbf119t42 file Copa é pretexto, tudo é política e objetivo é eleição
Engana-se quem pensar que as greves selvagens, os protestos violentos e a baderna em geral vão parar depois da Copa. Toda a questão é política e o principal objetivo é impedir a reeleição da presidente Dilma Rousseff. De um ano para cá, desde as tais "jornadas de junho", interesses variados se uniram para mostrar que a situação fugiu do controle nas ruas e nos fundamentos econômicos, provocando o caos nas grandes cidades, criando um clima de medo e revolta na população.
Se você repete todo dia que tudo vai mal e, depois, vai fazer uma pesquisa perguntando como estão as coisas, claro que a maioria vai dizer que as coisas vão mal. Se você só mostra problemas no governo federal e omite ou minimiza os desmandos na administração estadual, a maioria vai dizer que a presidente vai mal e o governador está muito bem.
Desta vez, o Partido da Mídia está muito mais organizado do que nas eleições anteriores, preparou-se para o tudo ou nada, unido como nunca no Instituto Millenium, e já começa a colher os frutos, como mostram as últimas pesquisas que ela própria promove.
São as tais profecias que se auto realizam e não deveriam surpreender ninguém os últimos números divulgados pelo Datafolha, mostrando a queda de Dilma em direção ao piso de popularidade de junho do ano passado, no auge das manifestações, enquanto os índices do governador Geraldo Alckmin se mantém impávidos rumo à reeleição. A culpa de tudo, como se lê no noticiário e ouve nas ruas, é do governo federal.
Claro que nada disso teria o mesmo resultado negativo para a situação e positivo para a oposição se a economia estivesse indo bem. Aí juntou a fome com a vontade de comer: deixando todos os flancos abertos na economia, sem mostrar nenhuma capacidade de reação, o governo Dilma é como aqueles times que recuam para garantir o resultado e pedem para tomar um gol. Acabam tomando.
Não é que a mídia tenha recuperado seu velho poder, mas parece óbvio que agora as condições concretas lhe são muito mais favoráveis para acabar com a hegemonia petista. Os gastos desnecessários ou superfaturados com a organização da Copa serviram apenas de pretexto para as turmas do passe livre, dos sem-teto revolucionários ou dos chantagistas sindicais, que agora resolveram reivindicar tudo de uma vez, colocando o governo contra a parede.
Depende, é claro, de qual governo estamos falando. Se a greve é dos motoristas que abandonam os ônibus atravessados no meio das ruas, um problema municipal, a Polícia Militar fica só assistindo, sem importunar ninguém. Mas se a greve é dos metroviários, um problema estadual, a mesma polícia tem ordens para baixar o cacete e acabar com os piquetes nas estações.
Este é o jogo e só não vê quem não quer ou tem algum interesse no resultado.
 http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2014/06/07/copa-e-pretexto-tudo-e-politica-e-objetivo-e-eleicao/

domingo, 25 de maio de 2014

TUCANOS PAULISTAS APAVORADOS, ROBSON MARINHO PODE ENTREGAR A QUADRILHA

Tucano Marinho, elo do propinoduto, está na mira em SP

publicada quinta-feira, 22/05/2014 às 11:29 e atualizada sábado, 24/05/2014 às 20:17
Da Liderança do PT na Alesp
Os deputados do PT na Assembleia Legislativa querem convocar o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Robson Riedel Marinho, para prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa sobre denúncias de favorecimento à multinacional francesa Alstom.
O líder da Bancada, João Paulo Rillo, e os deputados Alencar Santana, Geraldo Cruz, Zico Prado, Isac Reis e Luiz Moura  são autores de requerimentos de convocação apresentados nesta quarta-feira (21/5) nas comissões de Infraestrutura e de Fiscalização e Controle.
Os deputados pedem que Marinho preste esclarecimentos sobre propinas pagas pela empresa Alstom “a empresas de consultoria ligadas ao atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo” para obter vantagens em contratos com o setor elétrico.
Alvo também de inquérito do Ministério Público de São Paulo para apurar as operações da empresa Rumo Certo, que pertence a Marinho, o conselheiro vem sendo investigado pelo MP-SP desde 2008 num processo de improbidade administrativa, quando teve cerca de US$ 1 milhão bloqueado numa conta na Suíça. O conselheiro foi secretário da Casa Civil do governador Mário Covas, que o indicou para o TCE.
De acordo com as investigações, ele é suspeito de ter recebido propinas pagas pela Alstom no fechamento do aditivo de um contrato de fornecimento de estações de energia ao Metrô e à CPTM. O contrato foi assinado pela Alstom/Cegelec, em 1998, com a Eletropaulo/EPTE, então controladas pelo governo paulista.
“É indispensável aprofundar o debate sobre estas graves acusações envolvendo o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado”, destaca João Paulo Rillo. A convocação de Marinho deverá ser deliberada na próxima reunião das comissões.
Afastamento de conselheiro
Em março, a bancada petista protocolou junto à Procuradoria Geral de Justiça pedido de afastamento cautelar de Robson Marinho, de suas funções, enquanto perdurarem as investigações de participação no esquema de favorecimento e recebimento de propina.
No documento protocolado no MP é ressaltada, ainda, a necessidade que a reputação ilibada é conduta a ser observada no exercício das atribuições do cargo de conselheiro.
Robson Marinho foi coordenador da campanha que elegeu Mário Covas governador de São Paulo (1995-2001). Foi chefe da Casa Civil de 1995 a abril de 1997 e foi nomeado por Mário Covas, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em 1997, onde permanece até hoje.
http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/robson-marinho-elo-da-corrente-do-propinoduto-esta-na-mira.html

sábado, 24 de maio de 2014

PIG INVENTOU FALA DE LULA SOBRE METRÔ, E QUEBROU A CARA

Ibope e Datafolha refletem musculatura eleitoral de Lula


Por certo foi uma ducha de água fria na oposição e na mídia a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (22) pela Folha de São Paulo, que, entre outras revelações importantes, mostrou que a maioria dos brasileiros concorda com Lula quando ele diz que é “babaquice” construir estações de metrô dentro de estádios de futebol só para atender a turistas.
A mídia distorceu a fala de Lula com manchetes que induziam a crer que ele teria dito que o povo não merece tal conforto. Justo Lula, quem, quando foram reclamar para ele que o povo estava comprando muito carro e aumentando congestionamentos, sugeriu que prefeitos alargassem as ruas pois a inclusão no mercado de consumo chegara para ficar.
Segundo a pesquisa, 50% concordam que é mesmo babaquice inventar estações de metrô dentro de estádios só para atender a turistas e 47% discordam. A concordância majoritária se deve ao fato de que depois que os turistas fossem embora os estádios de futebol com estações de metrô dentro se tornariam praticamente inúteis, sobretudo porque há lugares mais propícios para construí-las, como em hospitais, aeroportos etc.
Aliás, se todos os pesquisados tivessem ouvido a fala de Lula provavelmente o índice de concordância seria maior, porque não chegou à população o verdadeiro sentido de suas palavras, distorcido pelas manchetes. Mas como a maioria só lê manchetes, nunca as matérias a que remetem, há gente achando que vale a pena construir estações de metrô dentro de estádios para turistas usarem durante a Copa.
Ironicamente, apesar da manchete distorcendo os fatos, matéria do portal G1 publicada na internet poucas horas depois da fala de Lula no dia 16 já mostrava o que ele de fato dissera. Abaixo, trecho da matéria.
Além disso, a pesquisa Datafolha mostra que a maioria esmagadora (63%) repudia protestos contra a Copa, ainda que o país esteja dividido entre os que apoiam ou não a realização do evento no país.
Mas a melhor notícia para os petistas é a pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial recém-divulgada, que mostra que Dilma não apenas parou de cair nas pesquisas como também ganhou pontos – se as eleições fossem hoje, ela seria reeleita em primeiro turno com 40% dos votos, contra 37% de seus adversários somados.
Há boatos, inclusive, de que a pesquisa Vox Populi a ser divulgada nos próximos dias mostrará Dilma com intenções de votos ainda maiores – 43%
Mas ficando com os números que já se tem, eles são muito bons para os petistas. Sobretudo porque mostram a força eleitoral do ex-presidente, o que deve ter surpreendido os que chegaram a orgasmos políticos com a manchete vergonhosa da Folha sobre a fala dele.
Nesse aspecto, vale assistir ao uso igualmente vergonhoso de uma tevê pública pelos tucanos para tentarem extrair dividendos políticos do episódio da “babaquice”. A matéria abaixo foi veiculada na TV Cultura e trata o episódio com uma parcialidade literalmente ilegal e que poderia até ser objeto de questionamento junto ao TSE.


É ou não escandalosa a dobradinha entre a tevê pública e Aécio Neves? Imagine, leitor, se a TV Brasil fizesse uma coisas dessas a favor de Dilma, por exemplo exibindo a fala de Aécio Neves sobre medidas amargas que afirma que irá impor ao país se for eleito e, em seguida, colocando a presidente para comentar…
Alguns dirão que o que as pesquisas Ibope e Datafolha revelam era previsível devido à propaganda do PT na televisão. É possível que tenha havido alguma influência, mas o forte apoio à frase de Lula sobre a “babaquice” de quererem construir estações de metrô dentro de estádios de futebol sugere que a volta do ex-presidente ao cenário político reavivou algo no coração da sociedade.
A partir do mês passado, Lula converteu-se em um furacão. Em poucas semanas, disse tudo que deveria ter sido dito ao longo dos últimos três anos – e não foi. A mídia e a oposição, acreditando-se mais forte do que são e imaginando Lula menos forte do que é, desdenharam da volta dele ao cenário político. E quebraram a cara.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/05/ibope-e-datafolha-refletem-musculatura-eleitoral-de-lula/