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terça-feira, 1 de setembro de 2015

ALCKMIN ATRASA DOIS ANOS DE METRÔ! CADÊ A PASSEATA?

Em dois anos, 7 linhas de trens têm entrega adiada em SP

Em São Paulo
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
  • Obras do canteiro da futura estação São Paulo - Morumbi estão paralisadas
    Obras do canteiro da futura estação São Paulo - Morumbi estão paralisadas
As duas obras em andamento da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e cinco das sete obras do metrô de São Paulo registram ao menos dois anos de atraso em relação às promessas originais de entrega do governo estadual. Duas dessas - a conclusão da linha 4-amarela e a construção da linha 18-bronze, o monotrilho que vai para o ABC - não têm previsão de retomada (ou início) das obras.
No caso da CPTM, além da linha 13-jade, há expectativa de entrega do prolongamento da linha 9-esmeralda até Varginha, no extremo sul da cidade.
Seriam duas estações: Mendes-Vila Natal e Varginha, ambas depois do atual terminal, a estação Grajaú. Prometidas para 2014, as obras só saem em 2016. O jornal "O Estado de S.Paulo" pediu para falar sobre o assunto com o atual secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, mas não obteve resposta.
No metrô, o caso da linha 4 é resultado de uma briga entre o Estado e o grupo espanhol Corsán, que saiu da empreitada afirmando que o Metrô não conseguia entregar projetos no prazo, entre outros fatores. O Metrô disse que a empresa não cumpria cronogramas.
Há ainda atraso na linha 5-lilás do Metrô, paralisada em 2012 por suspeita de ações de cartéis das construtoras, mas que também foi atrasada por causa da descoberta em seu trajeto de uma adutora perto da Estação Adolfo Pinheiro.
Além dela, há os monotrilhos das zona sul e leste, cujos atrasos não foram detalhados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/09/01/em-dois-anos-7-linhas-de-trens-tem-entrega-adiada.htm

sexta-feira, 31 de julho de 2015

NASSIF "DESENHA" O ANTI-JORNALISMO DA FOLHA DE S. PAULO

O jornalismo espírita invade encontro de Dilma com governadores

http://jornalggn.com.br/noticia/o-jornalismo-espirita-invade-encontro-de-dilma-com-governadores

Eu, Luis Nassif, Audálio Dantas e Vanira Kunc.

No jornalismo existem as reportagens e as análises. As reportagens baseiam-se em fatos; as análises, em raciocínios.
Uma das formas de burlar o leitor é rechear um artigo com meras impressões pessoais - do gênero que os compêndios jornalísticos denominam de gossips – e atribuí-las a fontes, anônimas ou não. É diferente da análise propriamente dita, que exige raciocínio, levantamento de ângulos não percebidos pelo leitor.
O gossip tem sido fartamente utilizado para desqualificar qualquer ato de Dilma, uma declaração solta, uma proposta política. Em vez de se debruçar sobre as implicações da atitude, montam-se análises superficiais baseadas no achismo, mas atribuídas a fontes em off para ganhar alguma verossimilhança.
É o caso do encontro de ontem, de Dilma com 27 governadores.
Comparem a reportagem “Dilma manda a governadores recados que eles não queriam ouvir” (http://migre.me/qZcq4) da colunista Vera Magalhães, da Folha – que não estava no evento – com os relatos dos repórteres que assistiram o evento. Basicamente as reportagens do Estadão “Aos governadores Dilma diz que país tem condições de se recuperar” (http://migre.me/qZcrX)-, de O Globo – “Governadores defendem governabilidade e pedem retomada dos investimentos” (http://migre.me/qZcwe) e “Dilma diz a governadores  que o país passa por transição” (http://migre.me/qZcxW) - e da própria Folha – “Dilma pede a governadores ajuda para sair da crise” (http://migre.me/qZczE).
Do lado esquerdo, as afirmações contidas no artigo de Vera; no direito, informações dos repórteres que cobriram o encontro.
O jornalismo de suposição
O jornalismo dos fatos
Os dias que antecederam a reunião de Dilma Rousseff com os governadores foram cercados de certo desconforto por parte dos convidados.
Quais convidados? Nenhum é identificado.
Diante da crise econômica e política e da popularidade em franco derretimento da presidente, os chefes dos Executivos estaduais temiam ser chamados para dividir o fardo pesado que Dilma carrega desde que se reelegeu.
Quais chefes dos Executivos? Nenhum.
Diante da crise econômica e política e da popularidade em franco derretimento da presidente, os chefes dos Executivos estaduais temiam ser chamados para dividir o fardo pesado que Dilma carrega desde que se reelegeu.
Quem temia ser chamado para dividir o fardo?
Mais: os que foram reeleitos no ano passado guardavam ainda fresca na memória a experiência pós-junho de 2013, quando Dilma chamou os 27 governadores para assistirem ao famoso discurso dos "pactos" nacionais –eram cinco, no fim nenhum deles se concretizou.
Conversou com todos os governadores e selecionou a opinião dos que foram reeleitos? Dificilmente. Fonte espírita.
Os oposicionistas temiam cair na cilada de serem convidados a ajudar numa governabilidade que nem lhes interessa nem é sua responsabilidade. E os dos partidos aliados, que sentem no dia a dia a dificuldade de apoiar um governo impopular, também não queriam se tornar sócios nessa empreitada.
Nenhum oposicionista e nenhum aliado é mencionado. Fonte espírita.
Foi com essa (pouca) disposição que a maioria dos 27 viajou a Brasília. Some-se a isso as trapalhadas de cerimonial, que só distribuiu os convites poucos dias antes do encontro, com pauta genérica e sem deixar claro quem falaria ou não, e dá para se ter ideia do clima pré-encontro.
A troco de que reunião com a presidente precisa de pauta detalhada? Não explica.
Aí se parte para o encontro propriamente dito e os fatos teimam em discordar das suposições atribuídas a fontes em off. Mas a colunista não desiste.
Na parte televisionada do encontro, a presidente leu um papel sem olhar nos olhos dos convidados. Citou de forma ensaiada um ou outro dos presentes, para afetar alguma intimidade e consideração –o efeito foi nulo, o truque retórico é manjado e não funcionou com o pouco traquejo de Dilma para o improviso.
A rigor, nenhuma informação que contribua para entender o encontro.
Não explica como olhar nos olhos de 27 convidados. E não explica como soube se o tal truque retórico não funcionou, se não conversou com uma fonte sequer a quem supostamente se dirigiam os truques retóricos.
No mundo real, repórteres extraíram um bom conjunto de informações:
Estadão - Em seu discurso, a presidente indiretamente reconheceu que o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, na prática, exerce o cargo de Secretário das Relações Institucionais, responsável pela coordenação política e relação com os partidos e parlamentares. Foi ao informar que o ministro Padilha, logo depois, iria relatar aos presentes as propostas que estão no Congresso e poderão ter grande impacto financeiros nas contas públicas.
Neste momento, a presidente Dilma cobrou "responsabilidade de todos" no combate às chamadas pautas-bomba que estão para ser votadas. "Como algumas medidas afetam também os Estados, os governadores têm de ter clareza do que está em discussão", disse a presidente, ao defender a estabilidade fiscal e econômica do País. Dilma lembrou que algumas das medidas ela "assumiu e vetou", mas que outras "ainda estão em andamento" no Congresso. Por isso, precisava do apoio dos governadores, sugerindo que eles deveriam influenciar as suas bancadas para que não fossem aprovadas.
E, já no finzinho, mandou o recado que os governadores não queriam ouvir: precisa da ajuda deles para barrar a pauta-bomba no Congresso. Pior: insistiu que a crise é uma "travessia", sem assumir nenhuma responsabilidade pela instabilidade econômica, e repetiu várias vezes que ela atinge "to-dos'', assim mesmo escandido, os governos.
Folha -  Em uma fala de pouco mais de trinta minutos, Dilma elencou problemas econômicos que o Brasil enfrenta, segundo ela, desde agosto de 2014, como "o colapso no preço das commodities, a grande desvalorização da moeda, com impacto nos preços e na inflação". Mas afirmou que "isso não é desculpa para ninguém". (...) Dilma disse ainda que o governo federal "tem que arcar com a responsabilidade e assumir suas condições" mas, ao mesmo tempo, "algumas medidas afetam os Estados e, portanto, os governadores têm que ter clareza" da situação.
Equivaleu a dizer aos que se abalaram a Brasília: me ajudem a embalar Mateus porque não pari sozinha.
Acontece que os governadores pensam o contrário: a crise é do governo federal, que a criou e a agravou. Se Dilma quer ajuda para o ajuste fiscal, algo que muitos estão dispostos a ofertar, deveria pedir especificamente para isso e assumir a responsabilidade que lhe tange, sem tergiversar.

O Globo - Preocupados com a situação econômica, que impacta os estados, os governadores se dizem dispostos a colaborar e a discutir uma pauta de interesse nacional. Esperam que sejam consideradas sugestões já feitas para minimizar os efeitos da crise e a abordagem de questões federativas, como a criação do fundo de compensação para a reforma do ICMS, cujo objetivo é acabar com a guerra fiscal.
— Acho que esse pacto pode se efetivar com medidas concretas. Essas medidas (reivindicadas pelos estados) apontam para a melhoria do ambiente econômico, o que significa melhora na governabilidade — disse o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).
Estadão - "A União tem de liderar este processo e assumir todas as suas necessidades e condições, ao mesmo tempo, consideramos que, como algumas medidas afetam também os Estados, os governadores têm de ter clareza do que está em discussão."
Na parte aberta do encontro, no entanto, a presidente passou longe disso.
Folha - A presidente não deixou de lembrar que "assumiu" o desgaste de vetar algumas medidas de "grave impacto" nas contas públicas, como o reajuste do salário dos servidores do Judiciário, aprovado em junho pelo Senado, mas ressaltou que há outros projetos em pauta "que terão impacto sobre os Estados sem sombra de dúvida".
Resta saber se os políticos que faziam reparos ao modelo da reunião nos bastidores terão coragem de explicitar as críticas diante de Dilma, se for dada a palavra a todos. O mais provável é que também eles se atenham a observações genéricas.
O Globo - houve ampla discussão sobre a unificação do ICMS, com os governadores apresentando propostas conjuntas.
O Globo -  Após o encontro, o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), representante da Amazônia Legal, defendeu claramente a “manutenção do mandato” da presidente Dilma. Ele disse que os governadores trataram da crise política:
— Uma síntese do que foi tratado por nós foi a preocupação com a agenda política. A defesa clara e inequívoca da estabilidade institucional, da ordem democrática, do Estado de direito e contra qualquer tipo de interrupção das regras constitucionais vigentes. Portanto, a manutenção do mandato legítimo da presidente Dilma Rousseff que foi eleita para cumpri-lo — afirmou o governador maranhense, representando a Amazônia Legal.
Ricardo Coutinho (PSB-PB), que representava o Nordeste, falou da importância de evitar a instabilidade política:
— O país não pode permanecer, a partir de uma instabilidade política, gerando uma instabilidade econômica, porque o setor produtivo pensa duas, três, quatro vezes em investir sem saber como será o dia de amanhã. Então, para todos, é importante que se resgate a estabilidade, garantindo a governabilidade para quem foi eleito. Como nós governadores, a presidente Dilma foi eleita — declarou.
(...)  — Foi um momento importante de diálogo, mesmo porque há muito tempo a presidente não se reúne com os governadores. Nesse momento de crise política foi uma boa oportunidade para passar a limpo uma agenda propositiva para o país — disse o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Nesse caso, o encontro terá sido mais uma reunião longa, cansativa e inócua, como aquela de 2013 e tantas outras. Dilma sairá dela tão impopular e desgastada quanto entrou, os governadores voltarão para seus Estados sem recursos e perspectivas de investimentos e a pauta-bomba continuará à espreita quando o Congresso retomar os trabalhos na segunda-feira.
O Globo – Vamos trabalhar a pauta que foi apresentada, de estabilidade política, soluções para garantir o crescimento econômico e a garantia que possamos ter uma agenda federativa. Foi uma reunião madura, com bastante serenidade, com uma posição pensando no Brasil – afirmou Wellington Dias (PT), governador do Piauí.

PIG DIMINUI IMPORTÂNCIA DOS GOVERNADORES PELA LEI - SINAL DE QUE FOI IMPORTANTE...

27 governadores
dizem não ao impítim

Combater uma epidemia nacional de homicídios com esse Ministro da Justiça?
Foram eleitos pelo mesmo eleitor, as mesmas regras e o mesmo tribunal eleitoral (Foto: Ichiro Guerra/PR)


Houvesse o mais remoto risco de a Dilma ser impeachada pelo tresloucado e patético Aecím de Furnas e vinte e sete governadores não se deslocariam a Brasília para ficar trancados, por cinco horas, com uma Presidenta na forca. 

Já os governadores do Nordeste tinham dito ao patético: impítim, não !

Ciro e o Flavio Dino já tinham dito não vem que não tem !

O impítim, portanto, é uma aventura com que se entretêm o patético, o Cunha – até que seja devidamente vestido de uma tornozeleira eletrônica –, o Príncipe da Privataria e o PiG, enquanto vive(m).

Vamos ver o patético dar um Golpe de impítim e passar com as tropas do General Vaca Fardada pela Goiás de Marconi Perillo.

(Brasília, como se sabe, fica dentro do Estado governado pelo Perillo.)

Porque o Perillo é mais dilmista que toda a delcídica bancada do PT no Senado e do PMDB, franco e moreiral (revisor, não toque ! Ele entende !).

No encontro dos 27 governadores legalistas estavam o Alckmin, que não consegue construir um centímetro de metrô e provocou uma epidemia diarreia por causa do apagão da Sabesp; e o Beto Richa, que manteve a tradição tucana de bater em professor.

E estavam lá os dois, beijando a mão da Presidenta eleita pelos mesmos eleitores e no mesmo pleito que os escolheu  !

Vamos ver o TCU do Ministro Nardes (que escapou do desmoronamento de um castelo de areia), do Ministro Cedraz, pai do Tiaguinho, e da Ministra Ana Arraes, de boa memória, impeachar a Dilma pelas mesmas pedaladas que TODOS os governantes praticam.

Inclusive o falecido Eduardo Campos, um herói dos precatórios !

(Por falar nele: , quem é o dono do jatinho ?)

Os 27 governadores do TCU também vão querer ver o TCU das contas impeachar a Dilma – e depois as deles todos !

(Porque o Tiaguinho, advogado do Daniel Valente Dantas no STJ, é impossível ! Faz cada uma ! Pode até arrumar um impeachment do Alckmin, se vier ao caso !)

O encontro dos 27 governadores da Legalidade tratou de evitar a pauta-bomba do achacador (segundo o delator Julio Camargo) e do combate à epidemia de homicídios no país.

(De passagem, convém lembrar.

Combater homicídio é tarefa dos governadores.

Mas, por para funcionar uma política eficaz de Segurança Interna e combate ao Homicídio é tarefa do Ministério da Justiça, se, no Brasil, o Ministério tivesse um titular.

Se o Brasil tivesse um xerife da Lei e da Ordem !

Um Ministro que metesse medo em bandido – de colarinho branco ou preto.

Mas, a competência do atual ocupante é tão larga e impropria quanto os ternos que usa…

É o tal zé da Justiça que até hoje não descobriu quem vaza.

Ler aqui o artigo estupendo do Pedro Serrano sobre os malefícios do vazamento sistematizado e rotineiro, na Vara de Guantánamo.)

O PiG se debruça sobre os desdobramentos econômicos do encontro dos governadores da Legalidade com a Presidenta reeleita pelo povo.

É outra tentativa de trancar a Dilma no Palácio do Neolibelismo.

Transformar o “ajuste” na Questão Nacional.

E a Questão Nacional é mais embaixo: o Mangabeira a define muito melhor que todos esses colonistas provinciais e piguentos.


Paulo Henrique Amorim
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2015/07/31/27-governadores-dizem-nao-ao-impitim/

ENCONTRO COM GOVERNADORES FOI PONTO PARA DILMA

Escrevo antes de começar a aguardada reunião da presidente Dilma Rousseff com todos os governadores, marcada para as 16 horas desta quinta-feira, no Palácio do Planalto.
A grana acabou e a arrecadação de todos está caindo. Em resumo, este é o ponto em comum entre o governo federal e os estaduais neste momento.
O que podemos esperar deste encontro, além da foto oficial com todos juntos e sorridentes, que certamente tem um peso político próprio?
Os governadores vão pedir mais recursos a Dilma, o que a presidente não tem como atender, por conta do ajuste fiscal. Dilma vai pedir apoio político a eles para barrar as "pautas bomba" na Câmara prometidas por Eduardo Cunha, como o aumento de 70% para os servidores do Judiciário, parcelado nos próximos quatro anos, que custaria R$ 25 bilhões aos já combalidos cofres federais.
Fala-se em "pacto federativo" e "agenda positiva", mas é difícil descobrir como isso será possível, já que os governadores não têm controle sobre suas bancadas para impedir a aprovação de projetos que aumentem os gastos públicos, com impacto também nos Estados, muito menos a instalação de novas CPIs.
Entre os acordos possíveis, está a criação de fundos de compensação para a reforma do ICMS, que prevê a unificação das alíquotas em 4%, para evitar a guerra fiscal. Outra demanda dos governadores é a sanção do projeto de lei que permite a Estados e municípios o uso como receita de parcela dos depósitos judiciais.
Domingo, 26/07, estive com os amigos Audálio Dantas e Ricardo Kotscho, na festa de aniversário do primeiro.
Limitar as discussões a questões financeiras, fiscais e administrativas, passando ao largo das polêmicas políticas, como a votação das contas do governo pelo TCU em agosto, é uma forma de evitar atritos com os governadores de oposição, mas não contribuirá em grande coisa para o estancamento da crise.
Em política, as ações simbólicas por vezes valem mais do que os resultados. Desta forma, o simples fato de conseguir promover esta reunião com todos os chefes dos executivos estaduais, contrariando os líderes da oposição, num momento delicado do seu governo, pode servir para a presidente Dilma retomar o folego e a iniciativa da pauta política, dominada no primeiro semestre pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Afinal, agosto vem aí, e é preciso reforçar a defesa para enfrentar os obuses colocados no horizonte. Todo cuidado é pouco nesta hora.
http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2015/07/30/estados-querem-grana-e-dilma-pede-apoio-politico/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A DIFÍCIL SITUAÇÃO DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO

Não é fácil não ser professor no estado de São Paulo

Esse problema há anos vem se arrastando, sem que o governo consiga equacionar e muito menos solucionar a questão
Por Bia Pardi

Todo final de ano a secretaria da Educação do Estado de São Paulo se vê diante de um problema crônico que interfere na organização das unidades escolares. Trata-se da falta de professores, tragédia anunciada com antecipação ao processo de escolha de aulas pelos profissionais. Esse problema há anos vem se arrastando, sem que o governo consiga equacionar e muito menos solucionar a questão.

Ainda que o número de efetivos cresça, não tem suprido a necessidade da rede. São 251.906 o total de professores e, destes, 55,31% são efetivos, 22,76% são temporários e 21,93% são estáveis. Embora não tenham passado por concurso, tornaram-se estáveis por legislação constitucional.

Os temporários estão espalhados pelo Estado todo num total de 57.329. São 28 mil no interior, 29 mil na Grande São Paulo e 10.700 na capital. Esses números representam mais de 20% de carência de professores, o que provoca uma instabilidade geral no início das aulas.

Vários são os motivos que geram essa situação como, por exemplo, o número de concursados que foram chamados a se efetivar e a resposta de apenas 1.500 que assumiram as aulas. Ou, nesse ano, a chamada para 56 mil profissionais, dos quais somente 29 mil responderam afirmativamente. Resta anunciar duas condições altamente desestimuladoras ao exercício do magistério: a longa maratona dos concursos e as péssimas condições de trabalho e salário a que são submetidos os docentes da rede pública estadual da Educação Básica.


*Bia Pardi é assessora de Educação da Liderança do PT na Assembleia Legislativa de SP

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

JORNAIS CONTRARIAM SUAS PRÓPRIAS PESQUISAS

Quem quer a ditadura?



Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Coincidência ou não, dois dos principais jornais de circulação nacional trataram, nos últimos dias, de consultar os brasileiros sobre suas posições em relação ao regime democrático. Aparentemente, a motivação da pauta é a sucessão de manifestações que quase toda semana fecham a Avenida Paulista, pedindo o impeachment da presidente reeleita em outubro ou um golpe militar.

No domingo (7/12), o Estado de S. Paulo publicou pesquisa do Ibope revelando que a satisfação com a democracia subiu 13 pontos em 2014. Nesta segunda-feira (8), a Folha de S. Paulo divulga pesquisa Datafolha segundo a qual o índice de aprovação da democracia é o mais alto desde 1989.

Segundo a interpretação da pesquisa Ibope, apesar de um grande número de brasileiros ter dúvidas sobre a vantagem de viver em uma democracia, aumentou a porcentagem daqueles que defendem o regime de liberdade política em qualquer circunstância. Analistas consultados pelo Estado de S. Paulo acreditam que as dúvidas em relação ao regime democrático são alimentadas pela avaliação negativa dos partidos políticos e do Congresso Nacional e pela percepção de aumento da corrupção. Portanto, há uma relação direta entre o modo como a imprensa noticia e comenta os escândalos envolvendo políticos e partidos e o número de brasileiros que perdem a confiança na democracia, como já se afirmou neste Observatório.

Curiosamente, a maior concentração de cidadãos que prefere a ditadura ou acha que em algumas circunstâncias uma ditadura é melhor que a democracia está no Sudeste, onde a maioria dos eleitores optou pelo candidato derrotado na eleição presidencial de 2014. O perfil típico do antidemocrata brasileiro é o jovem com escolaridade e renda médias que vive em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Especialistas citados pelo jornal creditam esse fenômeno ao fato de que os jovens tendem a emitir opiniões mais polarizadas, mas isso não explica por que o recorte dos antidemocratas é principalmente geográfico, uma vez que os jovens do Nordeste são mais favoráveis à democracia.

Convém lembrar que os antidemocratas se concentram nas regiões onde é maior a influência da imprensa hegemônica.

Aprovação em alta

A pesquisa Datafolha, interessante por relacionar a defesa da democracia diretamente à disputa eleitoral acirrada, não mereceu da Folha de S. Paulo o mesmo cuidado. O jornal paulista desprezou seu próprio instituto: embora tenha destacado o tema na primeira página, dedica ao estudo apenas um quarto de página, com um resumo dos dados gerais, sem especificar as nuances regionais ou por faixa de renda.

Ainda assim, esse quadro genérico permite observar que os brasileiros mais instruídos têm uma convicção mais sólida sobre a importância da democracia, com 80% afirmando que um regime de liberdade política é sempre a melhor forma de governo. Entre os menos escolarizados, que fizeram apenas o ensino fundamental, 57% têm a mesma opinião e 19% dizem que tanto faz uma democracia ou uma ditadura.

Também é interessante observar que, no domingo (7), a Folha havia publicado outra pesquisa na qual se perguntava aos consultados sobre o que achavam das responsabilidades da presidente Dilma Rousseff no escândalo da Petrobras. Segundo a Folha, nada menos do que 68% responderam positivamente, ou seja, uma maioria significativa entende que a presidente tem responsabilidade no caso.

Mas a edição distorce os números. A manchete do jornal diz o seguinte: “Brasileiro responsabiliza Dilma por caso Petrobras”. No entanto, a reportagem interna especifica que 48% concordam em que a presidente tem “muita responsabilidade” e 25% acreditam que ela tem “alguma responsabilidade” no escândalo. Paralelamente, 46% acham que o atual governo foi o que mais investigou casos de corrupção, no período da redemocratização, e 40% entendem que foi no governo de Dilma Rousseff que houve mais punição a corruptos.
A mesma pesquisa mostra que o noticiário sobre o pagamento de propinas na Petrobras não afetou a credibilidade da presidente: ela continua com as altas taxas de aprovação reveladas no dia 21 de outubro, antes da eleição em segundo turno: sua gestão é considerada ótima ou boa por 42% dos entrevistados. Além disso, ela conta com 50% de expectativas positivas quanto ao seu segundo mandato, apesar do grande esforço da mídia tradicional em baixar o nível de otimismo dos brasileiros.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/quem-quer-ditadura.html#more

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DIVISÃO DO BRASIL É ENTRE VENCEDORES E PERDEDORES

TESE DA DIVISÃO É CHANTAGEM CONTRA GOVERNO

domingo, 26 de outubro de 2014

DILMA VENCE EM TODAS AS PESQUISAS