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sexta-feira, 31 de julho de 2015

NASSIF "DESENHA" O ANTI-JORNALISMO DA FOLHA DE S. PAULO

O jornalismo espírita invade encontro de Dilma com governadores

http://jornalggn.com.br/noticia/o-jornalismo-espirita-invade-encontro-de-dilma-com-governadores

Eu, Luis Nassif, Audálio Dantas e Vanira Kunc.

No jornalismo existem as reportagens e as análises. As reportagens baseiam-se em fatos; as análises, em raciocínios.
Uma das formas de burlar o leitor é rechear um artigo com meras impressões pessoais - do gênero que os compêndios jornalísticos denominam de gossips – e atribuí-las a fontes, anônimas ou não. É diferente da análise propriamente dita, que exige raciocínio, levantamento de ângulos não percebidos pelo leitor.
O gossip tem sido fartamente utilizado para desqualificar qualquer ato de Dilma, uma declaração solta, uma proposta política. Em vez de se debruçar sobre as implicações da atitude, montam-se análises superficiais baseadas no achismo, mas atribuídas a fontes em off para ganhar alguma verossimilhança.
É o caso do encontro de ontem, de Dilma com 27 governadores.
Comparem a reportagem “Dilma manda a governadores recados que eles não queriam ouvir” (http://migre.me/qZcq4) da colunista Vera Magalhães, da Folha – que não estava no evento – com os relatos dos repórteres que assistiram o evento. Basicamente as reportagens do Estadão “Aos governadores Dilma diz que país tem condições de se recuperar” (http://migre.me/qZcrX)-, de O Globo – “Governadores defendem governabilidade e pedem retomada dos investimentos” (http://migre.me/qZcwe) e “Dilma diz a governadores  que o país passa por transição” (http://migre.me/qZcxW) - e da própria Folha – “Dilma pede a governadores ajuda para sair da crise” (http://migre.me/qZczE).
Do lado esquerdo, as afirmações contidas no artigo de Vera; no direito, informações dos repórteres que cobriram o encontro.
O jornalismo de suposição
O jornalismo dos fatos
Os dias que antecederam a reunião de Dilma Rousseff com os governadores foram cercados de certo desconforto por parte dos convidados.
Quais convidados? Nenhum é identificado.
Diante da crise econômica e política e da popularidade em franco derretimento da presidente, os chefes dos Executivos estaduais temiam ser chamados para dividir o fardo pesado que Dilma carrega desde que se reelegeu.
Quais chefes dos Executivos? Nenhum.
Diante da crise econômica e política e da popularidade em franco derretimento da presidente, os chefes dos Executivos estaduais temiam ser chamados para dividir o fardo pesado que Dilma carrega desde que se reelegeu.
Quem temia ser chamado para dividir o fardo?
Mais: os que foram reeleitos no ano passado guardavam ainda fresca na memória a experiência pós-junho de 2013, quando Dilma chamou os 27 governadores para assistirem ao famoso discurso dos "pactos" nacionais –eram cinco, no fim nenhum deles se concretizou.
Conversou com todos os governadores e selecionou a opinião dos que foram reeleitos? Dificilmente. Fonte espírita.
Os oposicionistas temiam cair na cilada de serem convidados a ajudar numa governabilidade que nem lhes interessa nem é sua responsabilidade. E os dos partidos aliados, que sentem no dia a dia a dificuldade de apoiar um governo impopular, também não queriam se tornar sócios nessa empreitada.
Nenhum oposicionista e nenhum aliado é mencionado. Fonte espírita.
Foi com essa (pouca) disposição que a maioria dos 27 viajou a Brasília. Some-se a isso as trapalhadas de cerimonial, que só distribuiu os convites poucos dias antes do encontro, com pauta genérica e sem deixar claro quem falaria ou não, e dá para se ter ideia do clima pré-encontro.
A troco de que reunião com a presidente precisa de pauta detalhada? Não explica.
Aí se parte para o encontro propriamente dito e os fatos teimam em discordar das suposições atribuídas a fontes em off. Mas a colunista não desiste.
Na parte televisionada do encontro, a presidente leu um papel sem olhar nos olhos dos convidados. Citou de forma ensaiada um ou outro dos presentes, para afetar alguma intimidade e consideração –o efeito foi nulo, o truque retórico é manjado e não funcionou com o pouco traquejo de Dilma para o improviso.
A rigor, nenhuma informação que contribua para entender o encontro.
Não explica como olhar nos olhos de 27 convidados. E não explica como soube se o tal truque retórico não funcionou, se não conversou com uma fonte sequer a quem supostamente se dirigiam os truques retóricos.
No mundo real, repórteres extraíram um bom conjunto de informações:
Estadão - Em seu discurso, a presidente indiretamente reconheceu que o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, na prática, exerce o cargo de Secretário das Relações Institucionais, responsável pela coordenação política e relação com os partidos e parlamentares. Foi ao informar que o ministro Padilha, logo depois, iria relatar aos presentes as propostas que estão no Congresso e poderão ter grande impacto financeiros nas contas públicas.
Neste momento, a presidente Dilma cobrou "responsabilidade de todos" no combate às chamadas pautas-bomba que estão para ser votadas. "Como algumas medidas afetam também os Estados, os governadores têm de ter clareza do que está em discussão", disse a presidente, ao defender a estabilidade fiscal e econômica do País. Dilma lembrou que algumas das medidas ela "assumiu e vetou", mas que outras "ainda estão em andamento" no Congresso. Por isso, precisava do apoio dos governadores, sugerindo que eles deveriam influenciar as suas bancadas para que não fossem aprovadas.
E, já no finzinho, mandou o recado que os governadores não queriam ouvir: precisa da ajuda deles para barrar a pauta-bomba no Congresso. Pior: insistiu que a crise é uma "travessia", sem assumir nenhuma responsabilidade pela instabilidade econômica, e repetiu várias vezes que ela atinge "to-dos'', assim mesmo escandido, os governos.
Folha -  Em uma fala de pouco mais de trinta minutos, Dilma elencou problemas econômicos que o Brasil enfrenta, segundo ela, desde agosto de 2014, como "o colapso no preço das commodities, a grande desvalorização da moeda, com impacto nos preços e na inflação". Mas afirmou que "isso não é desculpa para ninguém". (...) Dilma disse ainda que o governo federal "tem que arcar com a responsabilidade e assumir suas condições" mas, ao mesmo tempo, "algumas medidas afetam os Estados e, portanto, os governadores têm que ter clareza" da situação.
Equivaleu a dizer aos que se abalaram a Brasília: me ajudem a embalar Mateus porque não pari sozinha.
Acontece que os governadores pensam o contrário: a crise é do governo federal, que a criou e a agravou. Se Dilma quer ajuda para o ajuste fiscal, algo que muitos estão dispostos a ofertar, deveria pedir especificamente para isso e assumir a responsabilidade que lhe tange, sem tergiversar.

O Globo - Preocupados com a situação econômica, que impacta os estados, os governadores se dizem dispostos a colaborar e a discutir uma pauta de interesse nacional. Esperam que sejam consideradas sugestões já feitas para minimizar os efeitos da crise e a abordagem de questões federativas, como a criação do fundo de compensação para a reforma do ICMS, cujo objetivo é acabar com a guerra fiscal.
— Acho que esse pacto pode se efetivar com medidas concretas. Essas medidas (reivindicadas pelos estados) apontam para a melhoria do ambiente econômico, o que significa melhora na governabilidade — disse o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).
Estadão - "A União tem de liderar este processo e assumir todas as suas necessidades e condições, ao mesmo tempo, consideramos que, como algumas medidas afetam também os Estados, os governadores têm de ter clareza do que está em discussão."
Na parte aberta do encontro, no entanto, a presidente passou longe disso.
Folha - A presidente não deixou de lembrar que "assumiu" o desgaste de vetar algumas medidas de "grave impacto" nas contas públicas, como o reajuste do salário dos servidores do Judiciário, aprovado em junho pelo Senado, mas ressaltou que há outros projetos em pauta "que terão impacto sobre os Estados sem sombra de dúvida".
Resta saber se os políticos que faziam reparos ao modelo da reunião nos bastidores terão coragem de explicitar as críticas diante de Dilma, se for dada a palavra a todos. O mais provável é que também eles se atenham a observações genéricas.
O Globo - houve ampla discussão sobre a unificação do ICMS, com os governadores apresentando propostas conjuntas.
O Globo -  Após o encontro, o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), representante da Amazônia Legal, defendeu claramente a “manutenção do mandato” da presidente Dilma. Ele disse que os governadores trataram da crise política:
— Uma síntese do que foi tratado por nós foi a preocupação com a agenda política. A defesa clara e inequívoca da estabilidade institucional, da ordem democrática, do Estado de direito e contra qualquer tipo de interrupção das regras constitucionais vigentes. Portanto, a manutenção do mandato legítimo da presidente Dilma Rousseff que foi eleita para cumpri-lo — afirmou o governador maranhense, representando a Amazônia Legal.
Ricardo Coutinho (PSB-PB), que representava o Nordeste, falou da importância de evitar a instabilidade política:
— O país não pode permanecer, a partir de uma instabilidade política, gerando uma instabilidade econômica, porque o setor produtivo pensa duas, três, quatro vezes em investir sem saber como será o dia de amanhã. Então, para todos, é importante que se resgate a estabilidade, garantindo a governabilidade para quem foi eleito. Como nós governadores, a presidente Dilma foi eleita — declarou.
(...)  — Foi um momento importante de diálogo, mesmo porque há muito tempo a presidente não se reúne com os governadores. Nesse momento de crise política foi uma boa oportunidade para passar a limpo uma agenda propositiva para o país — disse o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Nesse caso, o encontro terá sido mais uma reunião longa, cansativa e inócua, como aquela de 2013 e tantas outras. Dilma sairá dela tão impopular e desgastada quanto entrou, os governadores voltarão para seus Estados sem recursos e perspectivas de investimentos e a pauta-bomba continuará à espreita quando o Congresso retomar os trabalhos na segunda-feira.
O Globo – Vamos trabalhar a pauta que foi apresentada, de estabilidade política, soluções para garantir o crescimento econômico e a garantia que possamos ter uma agenda federativa. Foi uma reunião madura, com bastante serenidade, com uma posição pensando no Brasil – afirmou Wellington Dias (PT), governador do Piauí.

PIG DIMINUI IMPORTÂNCIA DOS GOVERNADORES PELA LEI - SINAL DE QUE FOI IMPORTANTE...

27 governadores
dizem não ao impítim

Combater uma epidemia nacional de homicídios com esse Ministro da Justiça?
Foram eleitos pelo mesmo eleitor, as mesmas regras e o mesmo tribunal eleitoral (Foto: Ichiro Guerra/PR)


Houvesse o mais remoto risco de a Dilma ser impeachada pelo tresloucado e patético Aecím de Furnas e vinte e sete governadores não se deslocariam a Brasília para ficar trancados, por cinco horas, com uma Presidenta na forca. 

Já os governadores do Nordeste tinham dito ao patético: impítim, não !

Ciro e o Flavio Dino já tinham dito não vem que não tem !

O impítim, portanto, é uma aventura com que se entretêm o patético, o Cunha – até que seja devidamente vestido de uma tornozeleira eletrônica –, o Príncipe da Privataria e o PiG, enquanto vive(m).

Vamos ver o patético dar um Golpe de impítim e passar com as tropas do General Vaca Fardada pela Goiás de Marconi Perillo.

(Brasília, como se sabe, fica dentro do Estado governado pelo Perillo.)

Porque o Perillo é mais dilmista que toda a delcídica bancada do PT no Senado e do PMDB, franco e moreiral (revisor, não toque ! Ele entende !).

No encontro dos 27 governadores legalistas estavam o Alckmin, que não consegue construir um centímetro de metrô e provocou uma epidemia diarreia por causa do apagão da Sabesp; e o Beto Richa, que manteve a tradição tucana de bater em professor.

E estavam lá os dois, beijando a mão da Presidenta eleita pelos mesmos eleitores e no mesmo pleito que os escolheu  !

Vamos ver o TCU do Ministro Nardes (que escapou do desmoronamento de um castelo de areia), do Ministro Cedraz, pai do Tiaguinho, e da Ministra Ana Arraes, de boa memória, impeachar a Dilma pelas mesmas pedaladas que TODOS os governantes praticam.

Inclusive o falecido Eduardo Campos, um herói dos precatórios !

(Por falar nele: , quem é o dono do jatinho ?)

Os 27 governadores do TCU também vão querer ver o TCU das contas impeachar a Dilma – e depois as deles todos !

(Porque o Tiaguinho, advogado do Daniel Valente Dantas no STJ, é impossível ! Faz cada uma ! Pode até arrumar um impeachment do Alckmin, se vier ao caso !)

O encontro dos 27 governadores da Legalidade tratou de evitar a pauta-bomba do achacador (segundo o delator Julio Camargo) e do combate à epidemia de homicídios no país.

(De passagem, convém lembrar.

Combater homicídio é tarefa dos governadores.

Mas, por para funcionar uma política eficaz de Segurança Interna e combate ao Homicídio é tarefa do Ministério da Justiça, se, no Brasil, o Ministério tivesse um titular.

Se o Brasil tivesse um xerife da Lei e da Ordem !

Um Ministro que metesse medo em bandido – de colarinho branco ou preto.

Mas, a competência do atual ocupante é tão larga e impropria quanto os ternos que usa…

É o tal zé da Justiça que até hoje não descobriu quem vaza.

Ler aqui o artigo estupendo do Pedro Serrano sobre os malefícios do vazamento sistematizado e rotineiro, na Vara de Guantánamo.)

O PiG se debruça sobre os desdobramentos econômicos do encontro dos governadores da Legalidade com a Presidenta reeleita pelo povo.

É outra tentativa de trancar a Dilma no Palácio do Neolibelismo.

Transformar o “ajuste” na Questão Nacional.

E a Questão Nacional é mais embaixo: o Mangabeira a define muito melhor que todos esses colonistas provinciais e piguentos.


Paulo Henrique Amorim
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2015/07/31/27-governadores-dizem-nao-ao-impitim/

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

NO MEIO DOS TRABALHADORES, LULA DIZ QUE PESQUISAS NÃO VALEM NADA

LULA A PADILHA: JOGA NO
LIXO O GLOBOPE E A DATAFALHA

Pesquisa no Brasil virou casa de apostas​ (e o jn proclama o resultado- PHA)
O Presidente Lula e  o ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de São Paulo, 
Alexandre Padilha, estiveram na tarde desta terça-feira (5) na porta da fábrica da Ford em 
São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Enquanto Padilha se comprometeu a criar um Programa Nacional de Acesso ao 
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Paulista, Lula criticou as últimas pesquisas 
realizadas para o Governo do Estado.

“Eu acho que quando você vem aqui você v​ê​ que as pesquisas não significam 
absolutamente nada”, disse o Presidente.

“As pesquisas hoje funcionam como casa de apostas. Padilha, quando você sai daqui você 
vai ver que as pesquisas não valem de nada”, concluiu.


​O​utras frases do ​Nunca Dantes​:



“Ir na porta de uma fábrica em época de eleição sempre foi um motivo de muita 
alegria. Faço isso há décadas” 

“Essa peãozada ao longo da história tem sido motivo de orgulho” 

“Ao longo da história ela tem sido motivo de orgulho pra quem faz política como 
eu” 

“Se depender dessa peãozada você receberá o posto de governador de SP” 

“Você aguarde que agora começou o jogo” 

“A gente quer provar que é possível São Paulo ser melhor do que é. Ficam 
preocupados se vai faltar energia em Brasília enquanto aqui não tem água”

“A última empresa que entrou no Sistema Cantareira foi em 1982″

“Por vontade da companheira Dilma o Padilha largou o ministério para ser candidato 
a governador”



Aqui, declarações de Alexandre Padilha:


“Se a gente juntar o Corinthians meu e do Lula, juntar todos os times de São 
Paulo, não dá a militância do PT”

“Vocês trabalhadores poderão contar comigo quando eu for governador de 
São Paulo. Vamos criar o Pronatec paulista” 

“A campanha começa a partir dessa semana e amanhã às 5:30 estaremos em 
Diadema conversando com trabalhadores” 

“Ele (Alckmin) está vivendo em um mundo de propagandas do governo 
estadual, e a Sabesp é uma expressão de falta de sensibilidade”

“Ele talvez não esteja mais senti​n​do as dores do povo”

“Nós enfrentamos o PCC, quero ser governador para enfrentar o PCC, não como 
o governo atual, que não enfrenta o PCC”

” Vou achar estranho quando no PT estiver sobrando dinheiro para campanha”, 
disse. Em contrapartida, ele diz que está “resgatando o velho PT
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/08/05/lula-a-padilha-joga-
no-lixo-o-globope-e-a-datafalha/

PADILHA MOSTRA COMO ALCKMIN TRAIU COMPROMISSO COM SÃO PAULO

Padilha: “Alckmin rompeu o contrato com a sociedade de São Paulo”


Durante entrevista coletiva à imprensa, o candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha, da Coligação Para Mudar de Verdade (PT-PCdoB-PR) apontou falhas estruturais e afirmou que o governo do estado já aplica um racionamento de água na prática e que o compromisso assumido pela atual gestão há dez anos e que não saiu do papel.

Por Ana Flávia Marx


Ana Flávia Marx
Padilha: O PSDB está cansado em São PauloPadilha: O PSDB está cansado em São Paulo
O compromisso a que se referiu Padilha foi firmado na assinatura da Outorga do Sistema Cantareira, que daqui a cinco dias completa dez anos e que nada que foi prometido e planejado saiu do papel.

“É preciso ter transparência. A cada mês o governador Geraldo Alckmin fala uma coisa e a impressão que eu tenho é que assim que acabar a eleição, ele fará um pacote de maldades sobre o uso da água”, apontou Padilha.

Para o candidato, o principal problema é que existe um cansaço do PSDB que está há 20 anos no governo e não consegue enfrentar os problemas estruturantes. “O PSDB está cansado e é por isso que falta soluções inovadoras, transparência e diálogo com a sociedade”.

Há dez anos, o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) recomendou à gestão de Geraldo Alckmin que preparasse um plano de emergência para deter, na época, uma possível crise do abastecimento da água. A indicação consta na resolução 1213/2004 em que previa 12 meses para apresentar um plano de contingência e 30 meses para planejar medidas que reduzissem a dependência da Capital.

Alexandre Padilha negou qualquer intenção de fazer racionamento de água ou aplicar multa para os consumidores, caso se eleja governador.

“Sou contra a solução do padrão do governo Alckmin. Ele quer jogar na conta do cidadão a responsabilidade do contrato que ele rasgou”.

Programa "Água, dia e noite"

Padilha apresentou o programa “Água, dia e noite”, em que faz ao racionamento em que acontece na região metropolitana de São Paulo no período noturno e que contém as possíveis soluções para que, a curto, médio e longo prazo, o estado de São Paulo possa ter segurança hídrica.

O conjuntos das ações propostas pelo candidato foram orçadas em 5 bilhões de reais, valor menor que o lucro da Sabesp, empresa responsável pelo planejamento e abastecimento de água no estado.

Foram apresentadas propostas de interligação e transposição de bacias, captação água de outras regiões, ampliação da capacidade de tratamento e redução de perdas e desperdícios.

Padilha quer também combater o desperdício de uso da água na área urbana, criar incentivos para programa de reuso da água nas grandes cidades e indústrias e integrar políticas de habitação, saneamento e meio ambiente.


http://www.vermelho.org.br/sp/noticia/246802-39



terça-feira, 22 de julho de 2014

SÓ OS PERRELLA (DO HELICÓPTERO COM COCAÍNA) E AMIGOS PODEM USAR AEROPORTO DE AÉCIO!!!

segunda-feira, 21 de julho de 2014


O aeroporto de Aécio Neves: Choque de indigestão



 Aécio presenteou a família com um aeroporto; a conta, R$ 14 milhões, foi espetada no lombo do contribuinte
 Os equívocos em relação à Petrobras foram muitos. E taí. Hoje a empresa frequenta mais as páginas policiais [...] do que as páginas de economia. As palavras são do candidato tucano Aécio Neves em sabatina realizada na quarta (16), ao criticar o governo Dilma Rousseff.

Nada como um dia depois do outro. Graças ao repórter Lucas Ferraz, ficamos sabendo neste domingo (20) que, antes de deixar o cargo de governador, nosso impoluto Aécio presenteou a própria família com um aeroporto no interior de Minas Gerais, na cidade de Cláudio. Deu de presente é modo de dizer. A conta, R$ 14 milhões, foi espetada novamente no lombo do contribuinte. Tudo dinheiro público.

O Brasil conhece à exaustão obras e estradas construídas perto de propriedades de políticos, sempre sob o argumento de pretensos interesses rodoviários e sociais. Cinismo à parte, para não dar muito na vista, ao menos se permite a circulação de anônimos pelas rodovias.

No caso do aeroporto de Cláudio dispensaram-se maiores escrúpulos. Choque de gestão na veia. A pista é de uso praticamente privado da família Neves e seus apaniguados. Um diálogo esclarecedor: perguntado pelo repórter se alguém poderia usar o aeroporto, o chefe de gabinete da prefeitura local foi direto. O aeroporto é do Estado, mas fica no terreno dele. É Múcio que tem a chave. O dele e o Múcio citados referem-se a Múcio Tolentino, tio-avô de Aécio e ex-prefeito do município. Pela reportagem, descobre-se ainda que Aécio é figura frequente no lugar --a cidade abriga um de seus refúgios favoritos.

Pego no escândalo, o candidato embaraçou-se todo. Alega que a área do aeródromo particular foi desapropriada. O que, vamos e venhamos, já é discutível: no mínimo não pega bem um governador indenizar sua própria família para uma obra de utilidade social mais do que duvidosa.

Mas a coisa só piora: o processo de desapropriação está em litígio, ou seja, a propriedade permanece sob controle do clã Neves & Cia. Talvez uma ou outra aeronave de conhecidos, ou algum Perrella da vida, tenha acesso à pista. Fora isso, ignoram-se benefícios econômicos gerados pela empreitada ao povo mineiro. Questionado pela reportagem sobre quantas vezes esteve no estacionamento aéreo familiar e o motivo pelo qual uma obra custeada com dinheiro público tem uso privado, Aécio não respondeu. Ou melhor: o silêncio equivale a uma resposta. E a campanha mal começou.

Artigo do colunista da Folha -  Ricardo Mello
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/

MULTIDÃO COM PADILHA JAMAIS FOI REUNIDA PELA OPOSIÇÃO

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Ruas desmentem Datafolha: Padilha é o candidato das multidões.


Foi só fazer uma caminhada pelo centro de São Paulo para abrir a campanha de rua a governador, que Padilha, ao lado de Lula e do senador Suplicy, levou milhares de militantes e cidadãos às ruas.

Padilha é o candidato da Saúde, da educação, do emprego, da casa própria (e com água na torneira), da segurança pública, do metrô e trens ampliados e menos lotados, sem propinão tucano. Do desenvolvimento econômico e da prosperidade social.

Alckmin é o candidato da enrolação da Folha e do Datafolha, que "ajeitou" pelo menos 12 pontos para o Aécio parecer que "empataria" no segundo turno. Quantos pontos a mais o Datafolha arrumou para o Alckmin? Nem os tucanos acreditam no Datafolha. Todos sabem que Padilha terá pelo menos cerca 30% dos votos válidos no primeiro turno e é o mais sério candidato a disputar o segundo turno com Alckmin, e com chances de vencer.

domingo, 20 de julho de 2014

OS PAULISTAS PRECISAM SABER QUEM SÃO ALCKMIN E O PSDB

Alckmin não é imbatível!

Por Altamiro Borges

A pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (17) mostra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) com 54% das intenções de voto, o que lhe garantiria a reeleição já no primeiro turno. Seus dois principais concorrentes parecem não incomodar. Paulo Skaf, presidente licenciado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e postulante do PMDB, caiu de 21 para 16%; já o petista Alexandre Padilha manteve o mesmo índice da sondagem anterior – com 4% das intenções de voto. Diante desta fotografia do momento, alguns simpatizantes do tucanato já afirmam que o governador é imbatível. Recentemente, o jornalista Josias de Souza, da Folha, escreveu que o Geraldo Alckmin “tornou-se um candidato-teflon. Nada gruda!”.

Blindado pela mídia tucana, o governador realmente parece um teflon. Tanto que a avaliação positiva da sua gestão subiu de 41 para 46%. O resultado parece estranho. Afinal, São Paulo vive um período de enormes dificuldades. Há o risco de que mais de 8 milhões de moradores da região metropolitana fiquem sem água nas torneiras até o final do ano. Já na segurança pública, os índices de roubos e homicídios são elevados e assustadores. No quesito transporte, o Metrô dá sinais de esgotamento, sempre lotado e com falhas de manutenção quase diárias. A famosa locomotiva paulista, fator dinâmico da economia brasileira, emperrou na gestão tucana, que já dura quase duas décadas.

Além do choque de indigestão, crescem as denúncias do envolvimento de tucanos de alta plumagem em esquemas bilionários de corrupção. O escândalo do “cartel dos trens” – como a mídia amiga trata a relação promíscua entre poderosas multinacionais do setor de transporte e secretários dos cinco últimos governos do PSDB no estado – confirma a montagem de um antigo esquema de Caixa-2 de campanha, que também serviu para enricar alguns tucanos. Robson Marinho é um dos principais envolvidos, mas ele integra exatamente o Tribunal de Contas do Estado – é a raposa tomando conta do galinheiro. Pelo interior, vários tucaninhos também se chafurdam na lama da corrupção.

Estes e outros fatos gravíssimos tendem a arranhar a imagem de “teflon” – ou de “picolé de chuchu”, segundo o irreverente José Simão – de Geraldo Alckmin durante a campanha eleitoral. A partir de 19 de agosto, no programa de rádio e tevê – que felizmente ainda não é controlado pela mídia tucana – muitas verdades poderão ser ditas e repetidas. Caberá à oposição, em especial a Alexandre Padilha, uma postura corajosa de denúncia dos estragos causados pelo tucanato em São Paulo. A conversa fiada de alguns marqueteiros, de que a propaganda deve ser apenas propositiva, não se encaixa numa disputa tão difícil e que terá fortes reflexos, inclusive, na disputa presidencial.

Como disse Lula no comício de apoio a Alexandre Padilha na sexta-feira (18), é preciso desmascarar a desastrosa gestão do PSDB em São Paulo. “Nem água para beber os tucanos estão garantindo ao povo... Eu não sei quantos banhos por dia está tomando o governador, mas tenho certeza de que na periferia as pessoas não estão tomando banho para ter água pra lavar roupa ou lavar a louça”. Para o líder petista, é fundamental que a campanha desmonte a blindagem da mídia. “Eu fico imaginando se São Paulo fosse governado pelo PT, o que a imprensa já teria feito com esse governador”. A batalha está apenas começando e as pesquisas não devem abater o ânimo. Alckmin não é imbatível!

http://altamiroborges.blogspot.nl/2014/07/alckmin-nao-e-imbativel.html#more

sexta-feira, 23 de maio de 2014

GOVERNADOR TUCANO COBRE DILMA DE ELOGIOS!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

GRAVÍSSIMAS DENÚNCIAS DO "NOVOJORNAL" A AÉCIO NEVES

“Overdoses de Aécio” e a “Morte de Modelo”
geram retaliação
Matéria sobre a omissão na apuração das overdoses de Aécio e reabertura
do caso da morte da modelo une Polícia Civil e MPMG contra Novojornal

Era previsível a retaliação por parte de integrantes do MPMG e da Polícia Civil, que 
após a tramitação irregular de uma denúncia apócrifa, tenta envolver o Portal jorna-
lístico por defender o denunciante da Lista de Furnas e do Mensalão, Nilton Monteiro. 
Tudo ocorreu após a recusa pelo diretor responsável doNovojornal a um interlocu-
tor do Governo de Minas em retirar de pauta duas matérias envolvendo três ex-go-
vernadores, um ex-vice-governador de Minas e o presidente da CEMIG.
Sabe-se hoje que a retaliação contra o Portal jornalístico foi conduzida pelo Procu-
rador André Estevão Ubaldino Pereira, chefe do Centro de Apoio Operacional das 
Promotorias de Justiça de Combate ao Crime Organizado e de Investigação Crimi-
nal (CAO Crimo) e Coordenadorias Regionais de Combate às Organizações Crimino-
sas (CRCOCs), todos os órgãos ligados ao MPMG. 
A primeira matéria ainda não publicada narrará o que vem ocorrendo na Coordena-
doria de Combate e Repressão ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes, mais conhecida 
como Coordenadoria Antidrogas, que além de sua inércia em apurar, desapareceu 
com o procedimento instaurado em função das overdoses que quase levaram a óbi-
to Aécio Neves, quando o mesmo exercia o Governo de Minas Gerais.
 
É necessário destacar que tais overdoses ocorreram dentro do Palácio das Manga-
beiras, residência oficial do governador de Minas guarnecido pela Polícia Militar, 
24 horas por dia. Corporação Militar que cumpriu sua obrigação entregando através 
de seu serviço reservado um detalhado relato do ocorrido a Coordenadoria Anti-
drogas, inclusive, sobre a transferência de Aécio Neves em helicóptero operado 
pela Polícia Militar para o Hospital Mater Dei em Belo Horizonte.
 
A matéria do Novojornal não tem como destaque o fato de Aécio Neves ser um 
dependente químico, pois além de não ser novidade, trata-se de uma doença tra-
tável. O objetivo é demonstrar que em função de seu vício, houve a tomada do 
Poder por setores da área criminal do MPMG, assim como, ligada à defesa na jus-
tiça de grandes traficantes, culminando com a nomeação do ex-secretário de De-
fesa Social o advogado Mauricio Campos. 
 
Refém de seu vício, o ex-governador Aécio Neves viu-se envolvido, mesmo que 
para alguns involuntariamente, na defesa de um afrouxamento por parte das auto-
ridades públicas na repressão e combate ao tráfico de drogas, com a justificativa 
da introdução de uma política pública no Estado visando à descriminalização das 
drogas, mesmo antes da aprovação de leis neste sentido.
 
A matéria mostrará ainda que tal política pública visava manter uma Apartheid do 
vício. Enquanto para as classes sociais mais elevadas, onde o preço da droga che-
ga a ser três vezes maior, o consumo é considerado “recreativo”, nas classes me-
nos favorecidas, onde predomina a droga de baixo custo desta maneira com pe-
queno lucro, é tratado com prisão. Evidente que independente do mérito da lega-
lização ou não das drogas, o que será abordado é a necessidade de combate a 
quem fornece a droga, o traficante e as organizações criminosas a que pertencem. 
 
Mostraremos que nos últimos 10 anos não houve em Minas Gerais através da Coor-
denadoria de Combate e Repressão ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes, qualquer 
operação de destaque com a desarticulação de grandes quadrilhas e apreensão 
proporcional, fruto de um trabalho de inteligência que merecesse o mesmo cuida-
do obtido no combate a crimes fiscais. 
 
O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao Crime 
Organizado e de Investigação Criminal, foi transformado em um braço auxiliar e 
arrecadatório do Executivo através da Secretaria da Fazenda, que mesmo ao arre-
pio da Lei, forneceu e mantém os equipamentos de escuta telefônica e outras tec-
nologias utilizadas de maneira irregular, conforme denunciado por Novojornal na 
Fato reconhecido em relatório pelo CNMP- Conselho Nacional do Ministério Público.
 
A segunda matéria, esta já publicada, foi; “Juíza do “Mensalão Mineiro” manda in-
vestigar morte de modelo” diz respeito à morte da modelo Cristiane Aparecida 
Ferreira. Após sua publicação acompanhada dos documentos exibidos na reporta-
gem do “Mensalão Tucano” comprovando que modelo assassinada recebera 
R$ 1.800.000,00 de Walfrido dos Mares Guia, obrigou a Juíza Neide da Silva Mar-
tins e o Promotor João de Medeiro à abrirem nova linha de investigações para ana-
lisar nova vertente criminal. 
 
Depoimentos informam que Cristiane Aparecida Ferreira atuou transportando valo-
res milionários a serviço do esquema do “Mensalão Tucano”.
 
No entender de diversos criminalistas que se dedicam ao caso, a morte da modelo 
não foi um crime passional em relação ao seu namorado, Cristiane estaria jurada 
de morte por esposas de diversos figurões da sociedade mineira. Segundo um dos 
criminalistas que atua no caso, o assassinato da modelo realmente foi cometido por 
Reinaldo Pacífico, conforme sua condenação, porém, provas e evidências demons-
tram que houve um ou mais mandantes, porque Cristiane tornara-se “perigosa”, pa-
ra o esquema, pois além de conhecer toda operação mantinha relação amorosa 
com os principais operadores do esquema, desta forma, no entendimento destes 
criminalistas, a morte da modelo foi uma queima de arquivo. 
 
Como narrado anteriormente, diante das provas existentes nos autos, a Juíza da 
9ª Vara Criminal de Belo Horizonte determinou a abertura de um novo inquérito 
para apurar exclusivamente a participação de Cristiane no esquema conhecido co-
mo “Mensalão Tucano”. 
 
O processo tramita em Belo Horizonte por decisão do ministro Joaquim Barbosa. 
Segundo os criminalistas, comprovadamente Cristiane mantinha um caso amoroso 
com o atual presidente da Cemig Dijalma Moraes, com o ex-ministro e ex-vice-go-
vernador Walfrido dos Mares Guia e com o ex-governador Newton Cardoso e Ita-
mar Franco. 
 
“Com a abertura deste novo inquérito, quebra-se a resistência do Centro de Apoio 
Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao Crime Organizado e de In-
vestigação Criminal dirigido pelo Procurador Andre Estevão Ubaldino Pereira, que 
recusava reabrir o caso da morte da modelo”, conclui um dos criminalistas ouvidos 
por Novojornal
 
A matéria noticiava ainda que o inquérito que apurou o crime ocorrido no San Fran-
cisco Flat, um aparte hotel de luxo da capital mineira, teve várias de suas páginas 
arrancadas se transformando em ação penal com a condenação do despachante Rei-
naldo Pacifico, que até hoje continua solto sem qualquer explicação das diversas 
autoridades envolvidas. 
 
Infelizmente, fazer jornalismo em Minas Gerais onde o Estado foi capitulado pelo 
pior lado da classe política do Ministério Público e da Polícia Civil, tornou-se profis-
são de alto risco. A matéria relativa às overdoses de Aécio Neves será publicada 
simultaneamente com o lançamento de um livro que abordará seu comportamento 
desde que veio para Belo Horizonte em 1983 da Cidade do Rio de Janeiro até sua 
gestão frente o Governo de Minas Gerais.  
 
A reportagem do Novojornal procurou em Janeiro de 2013 o ex-governador e atual 
senador Aécio Neves e o Hospital Mater Dei por duas vezes e os mesmos recusaram-
se a comentar as internações ocorridas. O Procurador Andre Estevão Ubaldino Pe-
reira, chefe do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Comba-
te ao Crime Organizado e de Investigação Criminal (CAO Crimo), foi consultado so-
bre possíveis ocorrências de overdose do ex-governador e até o fechamento desta 
matéria nada respondeu. 
 
Documentos citados na matéria: