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terça-feira, 23 de setembro de 2014

FAMÍLIA DE EDUARDO CAMPOS NEGA APOIO À AVENTUREIRA MARINA

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

MARINA E AÉCIO VIVEM O VERDADEIRO "CAOS AÉREO"...

Avião e aeroporto geram “caos aéreo” a Marina e Aécio

Não deixa de ser irônico que se possa usar uma metáfora “aérea” para descrever o enrosco em que os dois principais candidatos de oposição a presidente da República se meteram. Um enrosco que pode lhes custar a derrota para Dilma Rousseff.
A ironia, por óbvio, reside em que o setor aeroportuário foi, durante anos, um dos principais cavalos-de-batalha da oposição a Lula e a Dilma. Devido à forte inclusão social nos governos petistas, a “nova classe média” chegou a aeroportos pensados exclusivamente para a elite e causou superlotação que a mídia apelidou de “caos aéreo”.
A Copa do Mundo de 2014 resolveu o problema. Hoje, o país tem aeroportos capazes de atender a uma demanda vitaminada pela distribuição de renda da era petista, ainda que a elite e a mídia se recusem a reconhecer os méritos da nova malha aeroportuária.
Ironicamente, porém, Aécio Neves e Marina Silva podem ser derrotados, respectivamente, por um aeroporto e um avião. Está ficando claro ao país que o moralismo com que esses dois atacam os governos petistas dos últimos 12 anos não passa da mais deslavada hipocrisia.
A candidatura de Aécio Neves foi praticamente inviabilizada por um fato que ele achou que passaria batido: ter usado dinheiro público para construir um aeroporto dentro de fazenda de sua família que ele frequenta o tempo todo.
Aécio tentou fazer o país de trouxa ao negar o que só cego não enxerga: o seu escandalosamente evidente interesse pessoal na execução da obra milionária.
Mídia e aliados de Aécio disseram que as pesquisas não registraram prejuízo eleitoral para ele por conta desse episódio, mas a rápida desintegração de sua candidatura que pesquisas internas dos partidos (inclusive do PSDB) vêm revelando, comprova esse prejuízo.
Aécio pode até não ter perdido votos – a crer nas pesquisas e, sobretudo, em suas “margens de erro” –, mas parou de ganhar. Estancou. Por conta disso, foi o principal prejudicado pela morte de Eduardo Campos.
O fato é que, à exceção da direita mais radical, todos estão vendo o pretenso novo “príncipe da República” se esboroar contra o solo.
Eis que surge Marina, herdeira política da “santificação” instantânea que a morte concede no Brasil. Contudo, passados alguns dias a justificada gritaria dos que perderam seus imóveis com a queda do avião de Campos começa a fazer as pessoas acordarem.
Chega a ser estupefaciente que, passados mais de dez dias, não se tenha chegado ao dono de um avião que o político morto usava de modo tão intenso. O jogo de empurra vai deixando claros os interesses obscuros que financiavam Campos e que continuarão financiando Marina.
As suspeitas de ilegalidade no uso da aeronave ainda não chegaram ao eleitorado, mas já estão sob escrutínio da Polícia Federal e da Justiça Eleitoral. A cada dia se entende cada vez menos a origem daquele avião e que tipo de acordos o colocaram à disposição de Campos.
Mesmo que os adversários de Marina não tenham coragem de explorar o escândalo que vai nascendo – e, no que diz respeito ao PSDB, seus blogueiros e colunistas amestrados já exploram o caso –, a Justiça Eleitoral dificilmente vai se contentar com explicações vagas.

De quem é o avião que Campos usava como seu? Quem pagou? Quanto foi pago? Foi declarado à Justiça Eleitoral?
Marina, segundo já admite a mídia, pode ter a candidatura impugnada por esse caso.
Mesmo que a Justiça Eleitoral não tenha coragem de chegar a tanto, as obscuras contas de campanha do PSB já revelam que Marina não tem as diferenças que apregoa em relação a outros políticos.
Tanto Marina quanto Aécio são daqueles políticos que quanto mais forem conhecidos, pior para eles.
No caso de Marina, até mesmo o tal “mercado” já começa a perceber que um seu governo seria fraco por falta de base política sólida. Ela teria que bater às portas do PSDB e do PMDB ou deste e do PT.
Estadão, Época e Reinaldo Azevedo saíram na frente na pancadaria contra Marina. Ou seja, o PSDB saiu na frente contra Marina – até por ela prejudicar mais os tucanos, ao menos no momento.
O PT parece menos preocupado com Marina do que com o bombardeio da mídia.
No terceiro programa de Dilma no horário eleitoral, o PT alternou a estratégia de acusar a mídia com a estratégia que esta chama de “nós contra eles”, ou seja, mostrar como o povão passou a desfrutar do que antes era exclusividade da elite, como acesso a universidades, a casa própria, a aeroportos.
Lula, no horário eleitoral, é uma bomba atômica. Deve ser um dos políticos que menos perdeu com as manifestações de junho do ano passado, apesar de Dilma ter sido quem mais perdeu. O chamamento à reflexão que o ex-presidente tem feito dificilmente deixará de produzir efeitos eleitorais.
A vantagem de Dilma é a de que ela não precisa melhorar muito as suas intenções de voto. Se ganhar meia dúzia de pontos nas pesquisas pode até liquidar a fatura no primeiro turno. Já Marina e Aécio precisam de muito mais.
Ameaçados por um avião e um aeroporto, Mariana e Aécio podem ter perdido o voo que conduziria um deles à Presidência da República. Mais ironia do que isso, impossível.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/08/aviao-e-aeroporto-geram-caos-aereo-a-marina-e-aecio/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O SORRISO CÍNICO DE MARINA, A VIÚVA DE BOCA-DE-URNA

quinta-feira, 24 de julho de 2014

VÍTIMAS DO VÔO MH17 SÃO IDENTIFICADOS E ENTREGUES ÀS FAMÍLIAS, NA HOLANDA (FOTOS)

 O chefe da equipe de peritos que identifica os corpos trazidos para uma base militar em Endhoven, explica que estão sendo usados desde tatuagens e sinais particulares até análises de DNA.
 As imagens do translado dos restos mortais já identificados, de Eindehoven para serem entregues às famílias, ocorre no mais absoluto silêncio. Ouve-se apenas o ruído dos carros pretos e do vento.
 Bandeiras de toda a Europa hasteadas a meio-pau, em luto pelas vítimas da tragédia com o vôo da Maylasia Airlines.



domingo, 8 de junho de 2014

SENSACIONALISMO ALIMENTA MEDO E CRUELDADE DA CLASSE MÉDIA

A violência na classe média, 

item diário da agenda da imprensa

Escrito por: Carlos Castilho
Fonte: Observatório da Imprensa
O caso do porteiro esquartejado em São Paulo parece ser o candidato fácil ao título de 
crime monopolizador das atenções de jornais e telejornais da primeira semana de 
junho, seguindo fielmente a tristemente célebre regra do “se sangrar vira manchete” 
(adaptação da frase inglesa “if it bleeds, it leads”). Nem mesmo o frenesi pré-Copa foi 
capaz de tirar das primeiras páginas o crime protagonizado por um publicitário paulista.
Este é apenas o mais recente de uma série de assassinatos que ganharam projeção 
nacional graças à preocupação da imprensa em explorar delitos que envolvem 
famílias da classe média. Os crimes na classe C e D não despertam mais a mesa 
curiosidade dada a sua monótona frequência e motivos quase sempre ligados à 
precária situação econômica das vítimas e criminosos.
Antes do caso do porteiro morto por um morador do prédio onde trabalhava, 
assistimos durante mais de uma semana aos detalhes sórdidos do assassinato 
do menino Bernardo, de 8 anos, no Rio Grande do Sul. Retrocedendo mais no 
tempo encontraremos uma lista consistente de crimes em família, fato que leva 
a uma perturbadora dúvida: está aumentando a frequência de assassinatos na 
classe média brasileira, ou é a imprensa que está exagerando depois de descobrir 
um novo filão para atrair a atenção do público?
As estatísticas policiais podem oferecer elementos para atestar a veracidade ou 
não da primeira parte da pergunta, mas a observação crítica da imprensa mostra 
que a segunda parte é, pelo menos, parcialmente verdadeira. É óbvio que os 
jornais e telejornais não são os responsáveis pelos delitos cometidos entre 
pessoas da classe média, mas o fato de terem transformado dramas 
intrafamiliares em item de agenda noticiosa pode facilmente ser associado a
 uma preocupação com o faturamento.
A monotonia da cobertura jornalística sobre corrupção pública e privada, a 
crescente impopularidade e desinteresse pelo noticiário político, a sucessão 
de manifestações de protesto e o registro impotente dos assaltos, roubos e 
sequestros levaram a imprensa a buscar novos temas para reconquistar o 
interesse de um público cada vez mais viciado em redes sociais e no voyeurismo 
virtual.
A classe média urbana, antes protegida por uma cumplicidade da imprensa em 
relação aos seus conflitos domésticos, passou agora a principal protagonista de 
reportagens investigativas nas quais o voyeurismo e a solidariedade passional 
são os principais ingredientes da nova receita jornalística. Os segredos da vida 
privada tornam-se públicos e tema de intermináveis debates na imprensa sempre 
que coincidam com tragédias impactantes.
Por outro lado, em especial na TV, há um discreto incentivo à manifestação 
da ira comunitária e à cobrança de justiça a qualquer custo. Como jornais, 
revistas e televisão deixam de lado a investigação jornalística para privilegiar 
informações dadas por policiais, advogados, especialistas e magistrados, 
acabamos perdidos num mar de jargões, opiniões disfarçadas de verdades
silêncios cúmplices e dados distorcidos. Resultado: não conseguimos entender 
o que aconteceu, ficamos a espera de respostas, até que um novo crime 
monopolize as manchetes e, consequentemente, a nossa atenção.
A exploração comercial da violência nas famílias de classe média mostra tanto 
o estado de nervos de um segmento da sociedade até agora relativamente 
imune ao sensacionalismo,, como também o fato de a imprensa não conseguir 
romper a dependência das vendas como fator dominante da determinação 
da agenda de reportagens. Todos os crimes famosos dos últimos meses 
não produziram resultados conclusivos e permanece uma névoa de dúvidas 
sobre suas causas, implicados e consequências.
A classe média é o segmento mais dinâmico no contexto social 
contemporâneo do país. Todas as transformações verificadas desde que 
começou a política de distribuição de renda geram questões de enorme 
interesse público por conta das tensões e contradições que provocam. Mas 
a imprensa parece não ter se dado conta dos fenômenos sociais em curso 
e foca apenas no pior lado da ascensão da classe média, o seu descontrole 
emocional.
A mídia não deve deixar de cobrir os crimes, mas precisa situar o seu 
trabalho investigativo e documental num contexto de busca de soluções 
coletivas. Não adianta execrar assassinos e nem muito menos destruir 
reputações, se isto é promovido às custas do passionalismo e da 
curiosidade mórbida. A prisão não é o único e nem o mais eficiente 
desestímulo à banalização da violência na classe média. Saber por que 
e como o dinheiro, a busca de status, a conquista do poder e a competição 
desenfreada contaminaram as relações sociais é também uma missão 
da imprensa, porque afinal ela existe para servir ao cidadão e à sociedade.

http://fndc.org.br/clipping/a-violencia-na-classe-media-item-diario-da-agenda
-da-imprensa-936969/

quarta-feira, 4 de junho de 2014

"DEFENSORES" DA PETROBRÁS NÃO QUEREM INVESTIGAR O MAIOR ACIDENTE DA HISTÓRIA!!!


Na mesma votação que convocou uma série de autoridades dos governos petistas de Lula e Dilma, os integrantes da CPI mista aprovaram, em bloco, pedidos de acesso a documentos que envolvem o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. A decisão ocorreu após um "cochilo" dos oposicionistas.
Durante os debates, o deputado de oposição Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu a exclusão de votação de quatro requerimentos que pediam cópia de relatórios e demais documentos referentes ao acidente da plataforma P-36, que afundou em março de 2001 durante o governo de FHC, e dos processos que tramitam no Superior Tribunal de Justiça que envolvem a troca de ativos entre a Petrobras e a companhia ibero-americana Repsol YPF, referente à refinaria de Bahia Blanca, no mesmo ano. Eles foram numerados como 440, 447, 525 e 528.
No plano de trabalho proposto pelos relatores das CPIs mista e exclusiva do Senado, respectivamente, o deputado Marco Maia (PT-RS) e o senador José Pimentel (PT-CE), citam que a tragédia do afundamento da P-36 tirou a vida de 11 trabalhadores e gerou um custo para a estatal de US$ 2,2 bilhões. Dizem ainda que a operação da refinaria de Bahia Blanca pode ter causado um prejuízo de US$ 2,5 bilhões à Petrobrás.
O relator concordou com o pedido do deputado do DEM e determinou a exclusão, na votação em bloco, de quatro requerimentos que envolviam tais operações, apresentadas pelos deputados Sandro Mabel (PMDB-GO) e Sibá Machado (PT-AC). Ocorre que não foi retirado da lista de votação em bloco o requerimento de número 520, também apresentado por Mabel, que pedia à Agência Nacional de Petróleo (ANP) cópia de relatórios e demais documentos relativos ao acidente na P-36. Ou seja, esse pedido foi aprovado sem que os oposicionistas percebessem. O caso da Repsol, porém, ficará de fora da investigação.
A informação sobre o "cochilo" da oposição foi confirmada reservadamente por uma parlamentar da base do governo e a manutenção do requerimento sobre a P-36 confirmada pela reportagem do Broadcast Político com a secretaria do Senado que auxilia a CPI mista. A oposição conseguiu barrar a inclusão de requerimentos para ouvir o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo David Zylbersztajn, ex-genro de FHC que atuou no órgão durante a gestão do tucano. Por um acordo com a base, os pedidos que envolviam fatos anteriores a 2004 foram excluídos.

http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1596533-cpmi-podera-receber-documento-ligado-ao-governo-fhc