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terça-feira, 27 de outubro de 2015

APESAR DO MASSACRE DA MÍDIA, LULA VENCE EM 2018!

IBOPE: Lula vence em 2018

publicado 27/10/2015
Por isso o Moro precisa abatê-lo!
lula 23% para 2018
Imagem publicada no Twitter do Turquim5
Saiu no DCM:


Ibope: 23% votariam com certeza em Lula em 2018 contra 15% em Aécio

Do estadão:

(…)

Com o impeachment de Dilma Rousseff cada dia menos iminente, o foco da disputa política volta a ser 2018. Pesquisa inédita do Ibope mostra por que o fantasma de um terceiro mandato do ex-presidente continua assombrando a oposição.

(…)

Entre 17 e 21 de outubro, o Ibope pesquisou o potencial de voto de alguns dos principais personagens políticos que podem vir a disputar a sucessão de Dilma daqui a três anos. Quando falta tanto tempo assim para a eleição, esse tipo de sondagem é mais significativo do que medir a simples intenção de voto – porque mostra não apenas a presença de cada nome na memória do eleitor, mas também sua força e limites, além do seu desconhecimento.

Pergunta-se, sobre cada um dos potenciais candidatos, qual frase mais bem descreve o que o eleitor pensa a respeito daquele nome: se votaria nele com certeza para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Há quem não responda.

Além de Lula, foram testados os nomes de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra (todos do PSDB), de Marina Silva (Rede) e de Ciro Gomes (PDT). Um mesmo eleitor pode dizer que votaria com certeza em mais de um candidato ou que não votaria em nenhum deles. Por isso, as taxas não somam 100%. As questões entraram na pesquisa mensal do Ibope e foram bancadas pelo instituto.

Eis as principais conclusões:

1) Os que dizem que não votariam de jeito nenhum em Lula pularam de 33% em maio de 2014 para 55% agora. É a maior rejeição entre todos os nomes testados.

(…)

2) Cresceu menos, mas também cresceu a taxa dos que não votariam de jeito nenhum em Aécio (de 42% para 47% em um ano), em Marina (de 31% para surpreendentes 50% em um ano), e em Serra (de 47% para 54% em dois anos). Não há comparativo, mas a rejeição a Alckmin e a Ciro é igualmente alta: 52% para ambos.

3) O crescimento generalizado da rejeição mostra que o desgaste de Lula, embora maior do que o dos demais, não está sendo capitalizado por ninguém. Ao contrário, uma fatia crescente do eleitorado demonstra desprezo por todos os políticos, inclusive por aqueles que, como Marina, pretendem simbolizar renovação. (…)

4) (…) A taxa de eleitores que dizem que votariam com certeza em Lula ainda é maior do que a de todos os seus rivais: 23% (era 33% em maio de 2014). Em segundo lugar aparece Aécio com 15%, seguido de perto por Marina, com 11%. Serra tem 8%, Alckmin tem 7% e Ciro, 4%. A despeito do desgaste, o petista ainda tem o maior poder de mobilização entre todas as lideranças avaliadas.

(…)

E no Tijolaço, sobre a sórdida manipulação pigal:


Para implantar a ditadura, faça a democracia parecer uma imundície

O mais impressionante na pesquisa Ibope que circulou hoje, embora no noticiário as chamadas se voltem para os 55% que não votariam em Lula “de jeito nenhum” é que o mesmo conceito, em percentual semelhante, com diferença insignificante, se aplica a José Serra ( 54%),  Geraldo Alckmin (52%), Ciro Gomes (52%),  Marina Silva ( 50%) e Aécio Neves (47%).

É obvio que a rejeição a Lula, se é que é esta, é resultado de uma campanha de insultos, acusações e ataques que já completou até aniversário, sem falhar um dia sequer. Mas, margem de erro para cá, para lá ou “ajudinhas”, o fato é que metade da população foi levada a rejeitar todos os políticos de maior expressão do país.

E não é por razões ideológicas, o que explicaria rejeições consideradas altas, na faixa do 30-35%, normais em qualquer época.

Duas instituições têm papel importante nesta nesta generalização da política: a imprensa e o Ministério Público.

Semearam e regaram, diariamente, o “ninguém presta”.

O MP, esmerando-se em fuçar à procurar de irregularidades, seja das grandes, seja das miudezas, sempre com a preocupação em rebrilhar como “a esperança da Nação”, ungidos em semideuses porque passaram em um concurso público e, meritocratas, são melhores que qualquer um.

Sob o aplauso da mídia a que alimentam com a violação dos seus deveres funcionais de prudência e sigilo, transformaram ladrões delatores em oráculos da verdade e quem é citado por eles é que tem de provar inocência, isso quando adianta prová-la.

Não é apenas em grandes casos, rumorosos, nem com a ajuda do juiz Sérgio Moro e seu siderado desejo de ser o “Mãos Limpas” tupiniquim.

Chegamos ao cúmulo de verem ser movidas ações, até, contra eleitores que doaram quantias irrisórias ( 15, 30, 50, 100 reais) a candidatos, algo que só poderia ser saudado como legítimo e cívico e é apontado como crime.

Como escreveu hoje Nilson Lage, no Facebook, é efeito do “denuncismo, promoção do ódio, jornalismo de calúnia e imprensa de merda” que está nos levando ao paroxismo:

– Estamos perto do que se vayan todos, que tomou conta da Argentina depois da queda de (Fernando) De la Rúa e da semana em que o país teve três presidentes da República e nenhuma moeda.

Essa é a obra dos fanáticos, que se iniciou – sob a tolerância geral, aliás –  há pouco mais de dois anos, quando se saudou a marcha dos “sem partido, sem bandeira”, de um padrão Fifa (que logo se mostraria, ironicamente, campeão em corrupção) e de uma folclórica carnavalização das manifestações políticas.

Hoje, os arreganhos fascistas que assistimos, com grupelhos provocando e agredindo atos, debates e até velórios, não são, evidente, apenas fruto disso, mas de interesses de muita gente engravatada e de bons modos.

Mas o método, este sim, é filhote do “pode tudo” que se começou a entender como legítimo quando se tratava de falar de “os políticos”, todos num saco só.

Pensando assim, não só eles ficam todos mais parecidos na mediocridade, pois se desacredita do voto, como ficamos mais perto de uma ditadura, pois se desacredita da política.
http://www.conversaafiada.com.br/politica/ibope-lula-vence-em-2018

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

BEMVINDO SIQUEIRA DÁ LIÇÃO DE ÉTICA A HUMORISTA PRINCIPIANTE

O brilhante ator e humorista Bemvindo Siqueira, com sua lucidez implacável, dá uma lição de ética ao criador do perfil "Dilma Bolada" que, por razões aparentemente financeiras, anunciou seu "rompimento" com a Presidenta Dilma Roussef. É nas horas difíceis que se conhece o caráter das pessoas. Neste caso, a falta de...



Pequena Carta à "Dilma Bolada" ou Jeferson Monteiro




Quando o humor perde a graça e cai na falta dela: a des/graça.

Pequeno Jeferson, não precisa se dar tanto valor. Nenhum de nós temos este valor todo que você se atribui. Se a gente quer romper com a Presidenta não precisa tornar isto público.  Publicar o rompimento e fazer disto matéria de mídia é apenas ego, puta vaidade de ego. Você, eu, somos nada, ou muito pouco. Não temos este valor que você pensa ter. Daqui há meses ninguém sequer vai s e lembrar de você, e ela continuará Presidenta.  Dar uma de menino emburrado ou magoado é bobice, amadorismo, primarismo político, a  menos que esteja querendo pedir perdão à Direita com este gesto público.

Seu comportamento é vaidoso, pequeno burguês e bobo. Demonstra como político e como humorista um amadorismo exemplar. Está magoado com a “amiga”? Tenha dignidade: saia de baixo. Saia de cena sem piar. Afaste-se. Se não mais a apoia, cale-se, porque se a condena está fazendo o jogo dos seus inimigos mais fortes: a Direita. Não se esqueça que ainda ontem comias da mão dela. A ingratidão fica registrada.

Querendo seu ego de reizinho ou não, ela ainda é a Presidenta democraticamente eleita pelo povo, e você de bastidores da política é leigo, como eu,  apenas um cometa que riscou o céu no momento que a estrela brilhava. Você e eu.

Também não curto a Dilma desde o primeira  dia do primeiro mandato dela quando ela foi almoçar com a Folha e deu uma banana para nós internautas. Da ingratidão dela também não me esqueço, mas a política e o Brasil são maiores. E ela ainda é o que há de melhor neste momento nos Poderes da República.

Agora que você enterrou a meteórica “Dilma Bolada” você está livre pra outro papel, quem sabe até de Marina Embolada, ou Marta Enrolada, mas não morda  a mão que lhe afagou.
Saia em silêncio. Neste momento você só tem importância para você mesmo, e para que eu me compadeça.(Compaixão: participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor).

Um velho amigo me dizia que às vezes  a gente tem um ato de um minuto de heroísmo e depois a vida inteira pra se arrepender.


Um abraço do veterano humorista, criador, cidadão, e militante que repete aqui o verso de Thiago de Mello: “Faz escuro mas eu canto...”
http://humordobemvindo.blogspot.com.br/2015/09/pequena-carta-dilma-bolada-ou-jeferson.html

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

VITÓRIA FOI CONTRA GIGANTESCO ESQUEMA DE TERROR E DE INTERESSES

A LIÇÃO DE DILMA EM VITÓRIA HISTÓRICA

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CAFAJESTE, AÉCIO FESTEJA MAL-ESTAR DE DILMA!!!

A abjeção do diálogo Aécio-Marina sobre 

a queda de pressão de Dilma

17 de outubro de 2014 | 00:24 Autor: Fernando Brito
aeciotel
Quando você acha que se chegou ao fundo do poço em matéria de caráter, sempre há um pouco mais a descer.
Vejam a transcrição do diálogo Aécio Neves Marina Silva flagrado pela Folha de S. Paulo, ao final do debate do SBT, presenciado pelas ótimas repórteres Cátia Seabra e Lígia Mesquita, da Folha, comemorando a queda de pressão de Dilma Rousseff.
Ele desceu muito.
Mas Aécio desceu mais.
Leia:

‘Deu o desespero. Viu que ela passou mal?’, diz Aécio a Marina Silva

Cátia Seabra e Lígia Mesquita
Candidata derrotada, a ex-ministra Marina Silva (PSB) telefonou para o tucano Aécio Neves logo depois do debate realizado nesta quinta-feira (16) pelo SBT. Na conversa, Marina questionou o grau de truculência da disputa.
“Ela [Dilma] optou por esse caminho”, justificou Aécio, acrescentando:
“Deu o desespero. Viu que ela passou mal no final?”, perguntou Aécio.
Marina citou o fato de Dilma ter explorado no debate o caso do bafômetro: o tucano admitiu ter se recusado a fazer o teste durante uma blitz no Rio de Janeiro.
“Eu erro. Todo mundo erra”, alegou Aécio. “Vou defender minha honra até o final”, completou ele.
Os dois combinaram de se encontrar sexta-feira.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=22181

terça-feira, 14 de outubro de 2014

FILIADOS AO PSB (40), AGORA VOTARÃO EM DILMA, 13

Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro

        A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.
        Ao aliar-se acriticamente à candidatura Aécio Neves, o bloco que hoje controla o partido, porém,  renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores – entre os quais me incluo – e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática.
        Esse caminhar tortuoso contradiz a oposição que o Partido sustentou ao longo do período de políticas neoliberais e desconhece sua própria contribuição nos últimos anos, quando, sob os governos Lula dirigiu de forma renovadora a política de ciência e tecnologia do Brasil e, na administração Dilma Rousseff, ocupou o Ministério da Integração Nacional.
        Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB. A sociedade brasileira, ampla e multifacetada, não cabe nestas duas agremiações. Por isso mesmo e, coerentemente, votei, na companhia honrosa de Luiza Erundina, Lídice da Mata, Antonio Carlos Valadares, Glauber Braga, Joilson Cardoso, Kátia Born e Bruno da Mata, a favor da liberação dos militantes. O Senador Capiberibe votou em Dilma Rousseff.
        Como honrar o legado do PSB optando pelo polo mais atrasado? Em momento crucial para o futuro do país, o debate interno do PSB restringiu-se à disputa rastaquera dos que buscam sinecuras e recompensas nos desvãos do Estado. Nas ante-salas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano. A tragédia do PT e de outros partidos a caminho da descaracterização ideológica não serviu de lição: nenhuma agremiação política pode prescindir da primazia do debate programático sério e aprofundado. Quem não aprende com a História condena-se a errar seguidamente.
        Estamos em face de uma das fontes da crise brasileira: a visão pobre, míope, curta, dos processos históricos, visão na qual o acessório toma a vez do principal, o episódico substitui o estrutural, as miragens tomam o lugar da realidade. Diante da floresta, o medíocre contempla uma ou outra árvore. Perde a noção do rumo histórico.
        Ao menosprezar seu próprio trajeto, ao ignorar as lições de seus fundadores – entre eles João Mangabeira, Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes –, o PSB renunciou à posição que lhe cabia na construção do socialismo do século XXI, o socialismo democrático, optando pela covarde rendição ao statu quo. Renunciou à luta pelas reformas que podem conduzir a sociedade a um patamar condizente com suas legítimas aspirações.
        Qual o papel de um partido socialista no Brasil de hoje? Não será o de promover a conciliação com o capital em detrimento do trabalho; não será o de aceitar a pobreza e a exploração do homem pelo homem como fenômeno natural e irrecorrível; não será o de desaparelhar o Estado em favor do grande capital, nem renunciar à soberania e subordinar-se ao capital financeiro que construiu a crise de 2008 e construirá tantas outras quantas sejam necessárias à expansão do seu domínio, movendo mesmo guerras odientas para atender aos insaciáveis interesses monopolísticos.
        O papel de um partido socialista no Brasil de hoje é o de impulsionar a redistribuição da riqueza, alargando as políticas sociais e promovendo a reforma agrária em larga escala; é o de proteger o patrimônio natural e cultural; é o de combater todas as formas de atentado à dignidade humana; é o de extinguir as desigualdades espaciais do desenvolvimento; é o de alargar as chances para uma juventude prenhe de aspirações; é o de garantir a segurança do cidadão, em particular aquele em situação de risco; é o de assegurar, através de tecnologias avançadas, a defesa militar contra a ganância estrangeira; é o de promover a aproximação com nossos vizinhos latino-americanos e africanos; é o de prover as possibilidades de escolher soberanamente suas parcerias internacionais. É o de aprofundar a democracia.
        Como presidente do PSB, procurei manter-me equidistante das disputas, embora minha opção fosse publicamente conhecida. Assumi a Presidência do Partido no grave momento que se sucedeu à tragédia que nos levou Eduardo Campos; conduzi o Partido durante a honrada campanha de Marina Silva. Anunciados os números do primeiro turno, ouvi, como magistrado, todas as correntes e dirigi até o final a reunião da Comissão Executiva que escolheu o suicídio político-ideológico.
        Recebi com bons modos a visita do candidato escolhido pela nova maioria. Cumprido o papel a que as circunstâncias me constrangeram, sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática. Sem declinar das nossas diferenças, que nos colocaram em campanhas distintas no primeiro turno, o apoio a Dilma representa mais avanços e menos retrocessos, ou seja, é, nas atuais circunstâncias, a que mais contribui na direção do resgate de dívidas históricas com seu próprio povo, como também de sua inserção tão autônoma quanto possível no cenário global.
        Denunciámos a estreiteza do maniqueísmo PT-PSBD, oferecemos nossa alternativa e fomos derrotados: prevaleceu a dicotomia, e diante dela cumpre optar. E a opção é clara para quem se mantém fiel aos princípios e à trajetória do PSB.
        O Brasil não pode retroagir.
        Convido todos, dentro e fora do PSB, a atuar comigo em defesa da sociedade brasileira, para integrar esse histórico movimento em defesa de um país desenvolvido, democrático e soberano.
        Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.
        Roberto Amaral

DILMA NÃO DEIXA NADA SEM RESPOSTA

Dilma: não dou sinal ao
mercado. Isso é coisa do outro

“Onde estão os envolvidos em escândalos como o Sivam e a Pasta Rosa ? Estão todos soltos !”
A Presidenta Dilma Rousseff fez duros comentários sobre a Operação Lava-jato ao comparar as investigações feitas nos governos do PT com as do PSDB, período em que Fernando Henrique Cardoso presidiu o país. “(As denúncias) Não são um ponto fora da curva. É que antes não se investigava. Quem não investiga, não acha”, declarou a candidata à reeleição em coletiva no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (13).

“Onde estão todos aqueles envolvidos em escândalos anteriores como Sivam e o da Pasta Rosa?  Estão todos soltos”, continuou Dilma para quem a Lava-jato “tem que ser aberta, pois tudo deverá ser investigado”.

No inicio do mandato do turcano, denúncias de corrupção e tráfico de influências em um contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) chegaram a derrubar um ministro e dois assessores presidenciais. Logo depois, a Procuradoria-Geral da República arquivou  os processos da chamada “pasta rosa”. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. 

Confrontada com a intenção de Aécio Neves (PSDB) de acabar com a reeleição, Dilma enfatizou: “Quem propõe o fim da reeleição foi quem criou, em um processo que não houve investigação. Hoje, estão todos soltos. Quero saber que negociação é esta que está por trás da proposta. É uma negociação dos tucanos? Essa é uma proposta que deve vir à mesa de forma clara. Não existe uma proposta teórica sobre reeleição. Tem que ter uma proposta muito concreta. Ninguém consegue fazer um governo efetivo em quatro anos.”

A presidenta participou na tarde de hoje de um ato de mobilização pela reforma política, bandeira do partido após as manifestações de junho de 2013. “Concordo com o fim do financiamento empresarial de campanha, o financiamento deve ser de pessoas físicas. É muito relevante o fim das coligações proporcionais. O mais relevante é o fato que não é possível reforma política sem apoio popular”, defendeu a petista para completar: “Considero que a reforma política é a condição para um efetivo combate à corrupção”.

“Não posso me posicionar sobre uma Assembleia Constituinte porque represento uma coligação, tenho que consultá-la. O centro pra mim é um plebiscito. Quem tem que votar é o povo brasileiro”, ponderou Dilma.

Questionada sobre a declaração de Marina Silva (PSB), que comparou Aécio Neves a Lula, quando o Presidente assinou a Carta aos Brasileiros, Dilma opinou: “A comparação  é infeliz, seja pela trajetória, seja pelo que realizaram. O que Lula fez pelo Brasil foi crescer, empregar. O que Aécio fez foi deixar uma dívida monstruosa no Estado. Lula fez uma revolução. Aécio deixou um estado endividado, sem investir 7 bilhões na saúde e R$ 8 bilhões na educação”, disse.

Dilma também foi perguntada sobre uma carta, que ela enviou a Fernando Henrique Cardoso, em 2011. “Eu mandei mesmo uma carta ao Fernando Henrique Cardoso. A estabilização da moeda é um ganho, mas não significou estabilização da economia. Estabilizar a moeda não é estabilizar a economia. Eles quebraram o país três vezes. Ele deixou o país com desemprego elevado. Vamos separar os cumprimentos, não foi pelo mandato geral dele. Eu não concordo em proibir escolas públicas federais. Os tucanos proibiram”, esclareceu a Presidenta.

Por fim, Dilma afirmou que não divulgará sua equipe econômica do segundo mandato e comentou a atual conjuntura no setor. “Eu não tenho que dar sinal para o mercado, como fez o Aécio, eu tenho que dar sinal para o povo. Nós teremos uma política duríssima contra a inflação, como já tivemos e vamos ter ainda mais. Não tem mágica a fazer. Querer que a gente tenha como impedir que haja flutuação de preços está descartado”, encerrou.


A seguir, outras frases da Presidenta:



Eu concordo com financiamento público de campanha

Não haverá reforma política sem o povo pressionando

Tenho interesse em receber manifestação das diferentes entidades

O Lula tentou três eu tentei uma (vez passar a reforma). É difícil porque essa é uma estão q divide. Só quem pode decidir isso é o povo.

Em parte, o que garante que o brasileiro possa colocar carne, ovo, leite na mesa é que nós criamos empregos

Eles sempre desempregaram. No meu governo foram criados 5 milhões de empregos

É importante lembrar como era antes: a fila dobrava o quarteirão por uma vaga de emprego

Antes de Lula passou por um momento em que as crianças não tinham o que comer

A campanha em questão era composta pelo PSB e pela Rede. O PSB não apóia totalmente uma ou outra. O Coutinho está com a gente

A eleição é algo democrático. Todo mundo tem direito de escolher quem vai apoiar

Todos os debates são importantes para dar uma métrica e esclarecer o eleito

Só tem um jeito de saber quem teve mais apoio, é no dia 26 de outubro

Eu não tenho nenhuma manifestação sobre pesquisa. Não é papel de presidente da república se manifestar sobre isso

Acho que pesquisa é importante. Mas todo mundo que conhece estatística sabe que varia

Eu já cumprimentei o Evo Morales e vou falar com ele amanhã. Ele é um grande presidente

tem muita demagogia em eleição. A imprensa é muito compreensiva com a crise de abastecimento de água de SP

Havendo seca, afeta o preço dos alimentos aqui, nos EUA, em todos os lugares. É temporário. E não tem mágica
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/10/13/dilma-nao-dou-sinal-ao-mercado-isso-e-coisa-do-outro/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

MARINA APÓIA AÉCIO MAS NÃO LEVA MAIORIA DO SEU PARTIDO-PROVISÓRIO

LIDERANÇAS DO PSB 

APOIAM DILMA 

POR TODO O BRASIL


Por: Equipe Dilma Rousseff -  - Atualizado em 10/10/2014 - 17h09

Lideranças do PSB, por todo o Brasil, mobilizam-se para distanciar-se da candidatura de Aécio Neves. A deputada federal Luiza Erundina (PSB), que foi coordenadora da campanha de Marina no primeiro turno, deixou clara a insatisfação com algumas declarações de seu partido, oriundas da crise que, segunda ela, divide a legenda. "É vexatório declarar voto para uma candidatura conservadora", afirmou.

Por isso, muitas outras lideranças do partido concordam com ela e, por todo o Brasil, fazem questão de expressar seu apoio à candidatura de Dilma. Nesta sexta (10), foi a vez do PSB da Bahia anunciar seu apoio conjunto a Dilma. O mesmo já tinha acontecido com o PSB do Rio de Janeiro. Roberto Amaral, presidente nacional do PSB, declarou: “Eu sou fundador do PSB. Tenho 74 anos. Minha identidade ideológica é com a esquerda. Não tenho mais como mudar”.

O presidente do PSB no Amapá, senador João Capiberibe, contrariou a executiva nacional e votou a favor da aliança com Dilma. Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que disputa o segundo turno no Estado, também fez questão de subir ao palanque de Dilma e apoiar a reeleição da presidenta.
Marília Arraes, prima de Eduardo Campos e vereadora pelo PSB em Recife, também está com Dilma neste segundo turno. Em um post no Facebook, ela relembrou o histórico de esquerda e de lutas sociais do seu partido e do seu avô, o ex-governador Miguel Arraes. Clique AQUI para ler.

Aliás, dez dos 13 governadores escolhidos pelo povo em primeiro turno também estão com Dilma. Assista aqui ao vídeo de apoio gravado por eles.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"PESQUISADOR" QUE FEZ DESAPARECER MILHÕES DE VOTOS DA DILMA GANHA EMPREGO DO PSDB!

Diretor do Instituto Paraná é nomeado para estatal tucana

Data: quarta-feira, 8 de outubro de 2014 | Horário: 19:55

Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisas, que acaba de divulgar uma pesquisa para o segundo turno dessas eleições, colocando Aécio Neves com 54% dos votos válidos, contra 46% de Dilma, já está nomeado para integrar o novo governo de Beto Richa.

A informação vazou para o blog do Esmael, há algumas semanas.

Imaginem se fosse o contrário? Se o Vox Populi divulgasse uma pesquisa mostrando a liderança isolada de Dilma poucos dias depois de vazar a informação de que ele seria nomeado para a diretoria de uma estatal do PT?

Hidalgo deverá dirigir a Celepar, companhia de TI do estado do Paraná.

A pesquisa cheira a uma grande farsa, porque dá vantagem a Aécio inclusive entre os mais pobres.

Depois do fiasco das pesquisas nas eleições do primeiro turno, os institutos agora abandonaram todos os escrúpulos no segundo. Em especial este de Hidalgo, novo empregado de Beto Richa.

Veja porque a pesquisa do Instituto Paraná parece fraude.

No primeiro turno, foram registrados 104 milhões de votos válidos.

Dilma obteve 43 milhões de votos. Aécio, 34,9 milhões. 25,8 milhões de votos foram dados a outros candidatos, sobretudo Marina. O Instituto diz que Dilma tem 46% dos votos válidos. Isso corresponderia, então, a 47 milhões de votos.

Ou seja, Dilma teria herdado apenas 4 milhões de votos dos outros.

E Aécio, teria herdado… 21,27 milhões.

É muita cara de pau.

Tem mais.

O instituto dá 55% para Dilma no Nordeste. Isso corresponderia a 16 milhões de votos, num total de 29 milhões de votos válidos na região.

Ora, Dilma teve 17,45 milhões de votos no Nordeste no primeiro turno. Quer dizer que ela, além de não herdar nenhum votinho de Marina, ainda perderia mais de 1 milhão de votos?

Aécio, por sua vez, de uma hora para outra, se tornaria um campeão do Nordeste?

Conta outra! 
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terça-feira, 7 de outubro de 2014

MARINA TROCA "NOVA POLÍTICA" POR OFERTA DE CARGO DO AÉCIO

MARINA ENTRE AÉCIO E CHICO MENDES

chico mendes13
Caso confirme apoio a tucano, Marina romperá biografia honrosa, dando razão a quem diz que suas decisões políticas tem motivação pessoal 
Caso venha a confirmar os sinais de que procura um atalho para se engajar na campanha de Aécio Neves, a candidata Marina Silva estará dando razão aos adversários que sempre disseram que sua “nova política” nada mais foi do que um rótulo de ocasião para praticar a “velha política” com outro nome.
Ao se posicionar em apoio ao PSDB, legenda cujos compromissos abertamente conservadores não podem ser colocados em dúvida, Marina também ajudará a alimentar a visão de que seus atuais movimentos políticos têm origem em motivações pessoais, que podem até explicar decisões que dizem respeito a vida de cada um, mas não são saudáveis como critério para deliberações que dizem respeito aos interesses da maioria da população brasileira.
Será, em primeiro lugar, um golpe definitivo em sua biografia de liderança popular. Até agora, Marina Silva se situava no terreno de quem procurava um outro caminho para alcançar as mesmas metas. Rejeitava a antiga ordem — como fez desde menina — e também criticava o governo que faz tentativas inegáveis para modificá-la, como o PT, que ajudou a fundar e onde fez sua vida política depois de deixar os quadros do Partido Revolucionário Comunista.
A adesão a Aécio implica em mudança de identidade e perda de referência. Marina Silva pode até se transformar num troféu eleitoral no palanque do PSDB. Mas nunca mais terá autoridade para apontar um caminho próprio. Sua credibilidade será questionada. Em apenas seis anos Marina esteve no PT, no PV, na Rede, do PSB e agora fará campanha pelos tucanos?
É sabido que Marina tem trilhado contradições ao longo de sua existência. A companhia de Neca Setubal não fez bem a sua história de luta, até porque a herdeira do Itaú nunca se comportou com simples ajudante de campannha, vamos combinar. Os tuítes de Silas Malafaia ajudaram a produzir outra ruína de 2014.
O apoio a Aécio será a travessia de uma fronteira — aquela que separa o interesses dos pobres e dos ricos, de quem trabalha e de quem vive do trabalho alheio, dos seringueiros e dos fazendeiros e pecuaristas que derrubam florestas e mataram Chico Mendes e Wilson Pinheiro. Sei que é forte falar assim. Parece dramático e trágico.  Mas é esta a realidade.
É difícil, a partir daquilo que Marina diz e prega, encontrar qualquer vestígio de “nova política” nas proposições de Aécio Neves.
Falando do ponto principal, que envolve a crítica de Marina ao sistema político brasileiro, tão severa que ela chegou a ser identificada com os protestos de junho de 2013 — entre os candidatos a presidente, era a única que os analistas colocavam nessa situação.
As ideias de Aécio para renovar o modo de se fazer política se resumem a iniciativas tão superficiais que seria exagero considerar até como cosméticas.
Para começar ninguém acha que vai mudar a política brasileira alterando o sistema de votação, que pode até tornar-se menos democrático e menos representativo na passagem do proporcional com o distrital. É só estudar o que acontece em outros países para saber disso.
É bom não se iludir com os benefícios do fim da reeleição, novidade que o PSDB introduziu na política brasileira há apenas 17 anos — num país que, após 107 anos de república, já tivera tempo de criar todas as suas mazelas que se conhece hoje, vamos combinar. O mais engraçado neste debate é que a reeleição foi aprovada quando o atual candidato do PSDB era um dos caciques da Câmara e o tesoureiro tucano Sergio Motta organizava a caixinha para compra de votos entre centenas de parlamentares.
Aécio, que hoje fala em aboliar a reeleição, é um dos pais dela. Era líder do partido do governo, na época e depois assumiu a presidência da Câmara. Sabe quando nasceu o mensalão PSDB-MG? Em 1998. Gozado, não?
O fundamental é que Aécio Neves e o PSDB são adversários irredutíveis da mais democrática proposta de mudança em nosso sistema político — proibir contribuições financeiras de empresas para campanhas eleitorais. Esta é a mudança que importa fazer.
Isso porque  a contribuição das empresas é o caminho preferencial para os interesses privados alugarem os poderes de Estado pelas costas do eleitor, criando uma republica com cidadãos que valem 1 voto e outros que valem 1 milhão de reais.
Verdadeira sala das máquinas da corrupção política em toda parte –inclusive nos Estados Unidos — o sistema de contribuições  está no centro das pequenas e das grandes denúncias de corrupção política do país.
Pegue um caso, qualquer um. O dinheiro privado está lá, a espreita: no caixa 2, na conta na Suíça, onde for. Na Petrobras e no metrô paulista. Em qualquer governo, sempre. Lamentavelmente. Veja que Aécio adora denunciar a corrupção. Mas não quer impedir que o dinheiro das empresas continue alimentando decisões políticas. Vamos rir que é gozado, você não acha?
Em 7 de setembro, 7,7 milhões de cidadãos apoiaram um abaixo assinado pela reforma política, organizado por dezenas de entidades, aquelas que sempre aparecem na hora em que se movem interesses do povo — organizações populares, centrais sindicatos, a CNBB, e várias associações comprometidas com a democracia. A proibição do financiamento de empresas  se encontra no centro do abaixo assinado.
Um projeto semelhante de mudança se encontra no STF. Sabe por que foi paralisado? Por decisão do ministro Gilmar Mendesa, indicado por Fernando Henrique Cardoso para a mais alta corte. São estes os aliados da “nova política” de Marina?
Outro ponto envolve o ensino integral. É preciso fazer um minuto de silêncio em homenagem a Leonel Brizola toda vez que se toca nesse assunto. Combatido covardemente em vida, mas sem deixar de responder com coragem a todos os ataques recebidos, Brizola enfrentou os aliados e os pais dos aliados de para implantar os CIEPS, que eram estabelecimentos que permitiram o ensino integral para o brasileiro pobre. Não se achava, na época, que era importante melhorar a educação do povo mas empregava-se o mesmo argumento que os assessores econômicos de Aécio apresentam para criticar as políticas sociais do governo Dilma: dizem que geram excesso de despesas — ponto fundamental para quem faz  da geração de um superávit primário nas contas públicas a principal prioridade da política economica. Não se iludam: cortar despesas e implantar ensino integral de verdade não funciona nem em palanque.
A sustentabilidade é um ponto essencial na biografia política de Marina, o que torna ainda mais difícil entender sua possível adesão ao candidato do PSDB. Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, no governo Fernando Henrique o desmatamento atingiu uma média de 18 000 km2 por ano. No governo Lula, que incluiu os cinco anos de Marina no ministério, a média caiu bastante, batendo em 15 000 km2. E se encontrava num ponto tão reduzido, no fim do segundo mandato de Lula, que caiu para 5,200 km2 no governo Dilma. Sabe-se que houve uma alta em 2014 — os desmatamentos são irregulares como a maioria das atividades humanas — mas ainda assim o nível foi consideravelmente reduzido.
Há poucas semanas, o desempenho do Brasil em 2013 em programas de sustentabilidade foi considerado um sucesso e um exemplo. Num documento assinado por 27 governos — entre eles França, Estados Unidos, Alemanha –, quatro dezenas de ONGs e mais de 60 empresas, a “Declaração de Nova York sobre Florestas,” pode-se ler uma afirmação que desmente o cardápio habitual de críticas ao país nessa matéria: “pelo tamanho das emissões evitadas, (o Brasil) pode muito ser o maior caso de sucesso até hoje, globalmente, em qualquer setor.” Se é difícil de acreditar, leia de novo: “maior caso de sucesso até hoje, globalmente.”
Para quem está preocupado, de fato, com questões objetivas, até um documento feito por países estrangeiros, sem participação de representantes do governo brasileiro, ajuda a mostrar o que há de verdade e o que é mistificação nos programas de sustentabilidade do governo brasileiro. É em nome disso que Marina vai apoiar Aécio?

(Este texto já estava publicado quando o jornalista Kennedy Alencar divulgou a notícia de que Aécio ofereceu o Ministério das Relações Exteriores para Marina Silva. É uma oferta ruim para a Marina e para o país.
A passagem de Marina pelo Ministério do Meio Ambiente, onde ela se encontrava a frente de uma área que conhece com alguma intimidade, foi marcada por conflitos desnecessários, que levaram a sua saída em 2008. Kennedy diz que Aécio pretende entregar o Itamaraty para Marina para que ela crie uma “diplomacia verde,” expressão enganosa, na ecologia e na diplomacia. Basta meditar um minuto sobre a “Declaração de Nova York sobre Florestas” para reconhecer que o governo brasileiro já pratica uma política ambiental aplaudida pelo planeta, o  “maior caso de sucesso até hoje, globalmente.”
Se as informações de Kennedy Alencar estão corretas, a “diplomacia verde” se destina a servir de cobertura ideológica para um giro diplomático, devolvendo o Brasil para o circuito de aliados tradicionais, a começar pelos Estados Unidos e demais nações desenvolvidas, interessadas em manter o país no sistema de “integração subordinada” aos mercados globais).