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sábado, 26 de setembro de 2015

DÓLAR COM FHC VALIA 7 REAIS, E NINGUÉM PEDIU IMPEACHMENT!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

PREVISÕES NÃO SÃO DE AGRAVAMENTO DA CRISE ECONÔMICA

Por que o Brasil vai superar a crise



MIGUEL DO ROSÁRIO
Miguel do Rosário é blogueiro há mais de dez anos. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, cidade onde ainda amarra seu cavalo

A notinha publicada no Portal Brasil traz dados do Boletim Focus, que por sua vez recolhe previsões do próprio mercado, ou seja, de agentes da iniciativa privada.
Segundo o Focus, a balança comercial de 2015 deverá ficar positiva em US$ 8 bilhões. Em 2014, havíamos fechado com déficit de US$ 4 bilhões (o primeiro em muitos anos).
Ainda segundo a iniciativa privada, os investimentos estrangeiros diretos (que são destinados à produção, não à especulação financeira) devem fechar 2015 em US$ 65 bilhões, um dos níveis mais altos de todo o planeta. Em 2014, eles também foram altos, em US$ 62,5 bilhões.
Os números falam por si, e respondem porque o Brasil vai superar a crise.
***
Balança comercial terá saldo positivo de US$ 8 bi em 2015
Previsão é que dólar fique em R$ 3,50 ao final deste ano; investimentos estrangeiros diretos atingirão US$ 65 bilhões
por Portal Brasil, em 31/08/2015 - 17h04
O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (31) que, de acordo com analistas do mercado financeiro, a balança comercial brasileira (exportações menos importações) terá saldo positivo de US$ 8 bilhões, em 2015.
Os dados constam do boletim Focus do BC, que registra semanalmente pesquisa em instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Sobre o dólar, a previsão é que o valor da moeda americana estará em aproximadamente R$ 3,50 ao final deste ano
Ainda de acordo com os analistas, os investimentos estrangeiros diretos atingirão US$ 65 bilhões neste ano. No ano passado, esses mesmos investimentos diretos atingiram US$ 62,5 bilhões, segundo o BC.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/migueldorosario/195260/Por-que-o-Brasil-vai-superar-a-crise.htm

segunda-feira, 6 de julho de 2015

OLAVETES AGRIDEM O MINISTRO DA FAZENDA. CADÊ A POLÍCIA?!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

POVO, "MERCADO" E ATÉ PSDB ABANDONAM O AÉCIO GOLPISTA

Marco Damiani _247 – Debaixo do vão livre do Masp, no sábado 29, os cerca de 200 manifestantes que pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff junto à  meia dúzia de  remanescentes que defenderam, em sábados anteriores, a volta dos militares ao poder, não reuniram volume suficiente para sair em passeata. Ficaram confinados ali mesmo, numa reunião bem menor do que as últimas. Esvaziado, mostrou ser o ato em que, finalmente, a campanha eleitoral terminou.
Não é esta mensagem, porém, que o candidato mais bem sucedido da oposição está procurando passar para o seu público. Ao frisar, na semana passada, que o impeachment é "uma das sanções" previstas para defeitos em prestações de contas de campanha e, neste final de semana, chamar o PT de "organização criminosa", Aécio Neves mostrou, para muitos, que ainda não está disposto a descer tão cedo do palanque.
O problema para ele é que sua linha de ataque vai perdendo força à medida em que surgem fatos objetivos em direção oposta.
Na economia, o senador mineiro não assimilou a escolha do considerado ortodoxo Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. Com o anúncio da presença de Levy no governo, os mercados reagiram positivamente. A Bolsa de Valores evoluiu, o dólar andou na normalidade e as agências de classificação de risco reagiram favoravelmente. Um cenário de fuga de investimentos está se dissipando para dar lugar ao do ajuste que o próprio Aécio queria em campanha.
Ele considera a adoção de diretrizes com base no tripé macroeconômica como uma espécie de apropriação indébita por Dilma. Em lugar de avistar uma ponte de diálogo no fato de Levy ter trocado ideias com Armínio Fraga durante a campanha, Aécio viu na situação passada e no desfecho um ato de espionagem. "É como se um diretor da CIA se tornasse um chefe da KGB", comparou. Daí a chamar o PT de "organização criminosa" foi um passo.
Na Justiça, ministros do Tribunal Superior Eleitoral emitiram sinais de que as contas da presidente serão aprovadas, ainda que com ressalvas, a não ser em caso "de uma fratura exposta". Com a participação de técnicos do BC e da Receita Federal, a análise que está sendo feita pelo ministro Gilmar Mendes, no STF, tende a ter mais força técnica do que política. Desse modo, barrar a prestação de contas do PT para a campanha presidencial não deverá ser tão simples como dar uma canetada isolada. Mesmo que isso ocorra, recursos caberão ao mesmo Supremo. Sem pressão das ruas, como se viu no sábado 29, o caminho para o impeachment se mostra bem estreito para ser uma opção para quem quer que seja.
FHC TOMOU LINHA BURRA - A radicalização de Aécio poderia nem ser vista como um problema, mas solução, caso viesse acompanhada de apoio. Ao menos de uma cúpula, já que o da rua nunca existiu. Mas também não é isso o que ocorre à volta da belicosidade do presidente do PSDB. Sem uma massa que possa mobilizar, Aécio também começa a construir, mesmo ocupando a chefia do partido, um certo isolamento frente aos principais líderes da agremiação. Ele parece ter se deixado empolgar pelo discurso de quem não tem nada a perder do ex-presidente Fernando Henrique. FHC disse ter "vergonha" da corrupção na Petrobras, mas horas depois se revelou que foi na gestão dele no Palácio do Planalto que se terminou com a exigência de licitações e concorrências para a assinatura de contratos com a estatal. A linha de FHC se mostrou burra, à medida em que o flagrou na cena da origem da permissividade que gerou oportunidade para fraudes bilionárias.
Têm ficado muito mais observando do que atuando para o conflito o senador José Serra, sempre um nome forte entre os tucanos, e os governador Geraldo Alckmin e Marconi Perilllo. Perillo, em discurso no qual procurou ser gentil com Aécio, de quem é amigo, ensinou:
- Governo não faz oposição a governo, libertando a senha para que toda uma ala do PSDB no Congresso passasse a seguir mais pela linha moderada do que a do extremo
A entonação de FHC não levou, porém, Aécio à vitória este ano. O candidato que ainda reclama da qualidade do resultado não conseguiu vencer em Minas Gerais, nem no primeiro nem no segundo turno, depois de ter sido oito anos governador e feito o sucessor por mais quatro. Na campanha eleitoral, denúncias que poderiam ser consideradas leves foram transformadas pela própria campanha tucana em grandes crises, até agora mal resolvidas. É o caso do aeroporto do município de Cláudio, do qual o candidato do PSDB não soube se desvencilhar. Ele construiu uma pista de pouso na fazenda de um tio, mas passou a dar explicações tão confusas para o assunto que terminou perdendo eleitoralmente.
Nos bastidores da política nacional, velhas raposas tem dificuldade para assimilar a estratégia do ex-candidato.
- Ele está se comportando como a linha de frente da nova UDN, mas a origem política dele é PSD de seu avô Tancredo Neves, conta um líder político fluminense que trabalhou para Aécio em seu Estado.
- Essa postura extremamente moralista pode é  saudável, mas não sei se combina com ele tanto assim.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/162348/Radicalismo-isola--A%C3%A9cio-nas-ruas-e-no-PSDB.htm

E O PIG AINDA NÃO ENGOLIU SUA DERROTA...

Meio sem querer, querendo



Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Como na famosa peça de Luigi Pirandello, a imprensa brasileira passou o final de semana no papel do diretor de teatro que é abordado por seis personagens em busca de protagonismo. Relegados a segundo plano na disputa por manchetes, políticos e outros fornecedores de declarações perderam espaço para os indicadores da atividade econômica que romperam a tendência de recessão técnica, para os perfis do futuro ministro da Fazenda e até para o obituário do comediante mexicano Roberto Bolaños.

Não deve ser fácil a vida dos personagens da política em busca de um autor. Na falta de ações concretas em seu campo de atuação, precisam permanentemente de um suporte na mídia para não caírem no anonimato.

Como no teatro, esses personagens precisam provar que suas vidas fazem sentido, que não são apenas fruto da invenção de alguém – no caso, do editor – e que aquilo que têm para dizer pode revolucionar a própria realidade. No entanto, só conseguem existir numa realidade relativa. “A verdade, só até certo ponto”, como afirma Pirandello.

Chega a causar constrangimento essa relação de dependência que se cria com o jornalismo declaratório, na qual a versão da história que será registrada pela imprensa depende mais do viés que as redações preferem dar aos fatos do que ao papel que cada um representa nos eventos de interesse público. Em tantos anos dessa convivência viciada, eles se especializaram em produzir frases para serem aproveitadas entre os muitos pares de aspas que congestionam a linguagem jornalística.

Acontece que, eventualmente, o espaço fica curto para incluir tantas vozes. Num final de semana em que se decide o destino de importantes clubes no campeonato nacional, quando o comércio promove sua festa de consumo e quando é preciso interpretar os sinais do mercado diante da escolha da nova equipe econômica do governo, soam patéticas as vozes de políticos que ainda tentam ecoar o resultado da eleição presidencial encerrada mais de um mês antes.

Ainda que um punhado de inconformados tenha voltado a caminhar pela Avenida Paulista pedindo um terceiro turno, o Brasil segue adiante.

Assim é (se lhe parece)

Esse contexto produz um fenômeno interessante, ainda que embaraçoso para seus protagonistas: quem sai às ruas em passeata, levando cartazes com o número do candidato derrotado nas eleições, está rejeitando o resultado democrático das urnas. No entanto, seus discursos e seus slogans falam em defesa da democracia. Por outro lado, o candidato derrotado em cujo nome falam os manifestantes declara aos jornais que seu programa de governo está sendo adotado pela candidata vencedora.

Em torno dessa aparente contradição, a imprensa arma o discurso segundo o qual a escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda representa uma guinada na política econômica adotada no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Os textos que desenham o perfil de Levy misturam um pouco de realidade com o desejo explícito das redações, ou seja, apanham a biografia do futuro ministro, que já serviu a governos do PSDB, do PT e do PMDB, e determinam que ele vai dar uma guinada em direção ao mercado.

Acontece, como diria Pirandello, que a verdade nunca se apresenta em sua forma completa, e o público tanto pode aceitar um esboço dela quanto sua conformação acabada, embora, nessa versão final, pouco tenha restado de verdadeiro. Assim é (se lhe parece), diria o autor italiano em outra obra. Porém, ele está sempre a dizer a mesma coisa, ou seja, que damos à realidade uma versão que se conforme com nossa fantasia.

Os analfabetos políticos que desfilaram na Avenida Paulista no domingo (30/11), e que pediam explicitamente a volta da ditadura, foram segregados da passeata principal pela Polícia Militar. Mas não se pode dissimular o fato de que compartilham a matriz ideológica daqueles que não se conformam com a derrota nas urnas. Pedindo o golpe ou defendendo o impeachment da presidente reeleita, são duas faces da mesma moeda reacionária.

A mídia tradicional, de certa forma, se alinha nessa fileira de insensatos, ao tentar impor a versão segundo a qual o PSDB foi derrotado mas sua proposta de política econômica vai triunfar pelas mãos de Joaquim Levy. Trata-se de uma tentativa de enviesar a realidade.

Como diria o comediante mexicano, “sem querer, querendo” a imprensa tenta ganhar no discurso uma eleição que perdeu no voto.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

NOVO MINISTRO DA FAZENDA GARANTE GASTOS SOCIAIS