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domingo, 26 de julho de 2015

HERÓI DA DIREITA, O CORRUPTO CUNHA QUER CENSURAR A INTERNET!

Cunha quer usar CPI para quebrar sigilo de Dilma Bolada

cunha
Quando você achava que a nossa direita cunho-midiática tinha atingido o ápice do ridículo, eis que ela bate um novo recorde.
Eduardo Cunha interveio na CPI dos Crimes Cibernéticos e nomeou uma tucana para a cúpula da comissão.
Segundo a Folha, o foco das investigações agora será a "guerrilha petista" na internet; informa ainda que a "CPI quer quebrar o sigilo" da Dilma Bolada.
A grande mídia inteira é contra o PT.
A grande mídia age como máfia, mentindo descaradamente sobre tudo e todos, patrocinando descaradamente tentativas de golpe, assassinando reputações, destruindo empresas.
Aécio Neves tem longo histórico de agressões à liberdade de expressão em Minas.
A NSA espionou a Petrobrás, a presidente da República, e sabe-se lá o seu papel na construção de crises políticas que enfraquecem a nossa soberania, nossas empresas estratégicas, e abrem espaço para entrada de norte-americanas.
E aí Cunha, com mil acusações de corrupção contra si, quer abrir CPI para investigar meia dúzia de militantes pé de chinelo do twitter, e quebrar o sigilo de um garoto do subúrbio do Rio de Janeiro...
Que ditadura petista fulera, hein?
http://www.ocafezinho.com/2015/07/24/cunha-quer-usar-cpi-para-quebrar-sigilo-de-dilma-bolada/#more-30282

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ALTAMIRO BORGES DEBATERÁ MÍDIA, EM TAUBATÉ

O jornalista e blogueiro Altamiro Borges, o Miro, estará em Taubaté no próximo dia 24, às 19:00 hs., para debater a Democratização da Mídia, um dos temas mais importantes da atualidade brasileira. A entrada é franca, e todos os taubateanos estão convidados para esse papo. Os jovens, especialmente, devem comparecer para conhecer melhor um assunto fundamental para quem usa e navega pelas redes sociais.
Vejam e compartilhem à vontade o meme produzido pela amiga Bia Macedo: . 





Miro Borges preside o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, e tem viajado por todo o País para levar informações atualizadas sobre a discussão que se faz em torno da Democratização da Mídia. Na foto abaixo, estávamos no primeiro aniversário do Barão: 


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DEMOCRATIZAR A MÍDIA É PROMESSA DE DILMA AOS BLOGUEIROS

DILMA É REELEITA COM PROMESSAS DE REGULAR COMUNICAÇÃO E UNIVERSALIZAR BANDA LARGA

LIGADO .

A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, neste domingo (26), com 51,63% (54.501.118) dos votos, contra 48,36% (51.041.155) de Aécio Neves (PSDB). Dentre os compromissos assumidos por ela em sua campanha, estão o debate pela “regulação econômica” dos meios de comunicação, a universalização da banda larga e a regulamentação do Marco Civil da Internet – o candidato tucano Aécio Neves não havia tocado nos temas ao longo da disputa eleitoral.
Dilma aproveitou encontro com blogueiros progressistas, no dia 26 setembro, para posicionar-se sobre a regulação da mídia – na campanha eleitoral, a importância do tema ficou escancarada, já que a própria presidente classificou o comportamento de alguns meios como ‘criminoso’ e promotores de ‘terrorismo eleitoral’.
No bate-papo com os blogueiros, Dilma avaliou que o país está maduro o bastante para discutir o assunto. A regulação econômica defendida por ela prevê limitar a concentração da propriedade dos meios de comunicação no país, conforme assinala a Constituição, no artigo 220. Atualmente, seis famílias controlam 90% do mercado.
“Isso já foi feito em outros países democráticos”, salientou Dilma. “No Brasil, tenta-se confundir a regulação econômica com controle de conteúdo e uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra”.
A presidente reeleita ainda comprometeu-se a regulamentar outros pontos constitucionais relacionados à comunicação, como a promoção da cultura nacional e regional e o estímulo à produção independente (leia mais).
Na avaliação dos movimentos sociais que atuam na luta pela democratização da mídia, o tom da então presidenciável foi animador. O período de governos iniciado por Lula, em 2003, não enfrentou o desafio de regular o setor e, pela primeira vez, o governo posicionou-se de forma assertiva sobre o tema.
Banda larga para todos
“Em quatro anos, 90% do país terá Internet de qualidade e a preços acessíveis”, assegurou Dilma em sabatina feita pela campanha Banda Larga é um Direito Seu, no dia 9 de setembro. Provocada a expor seus projetos e ideias para os campos da banda larga e da cultura digital, a presidente assumiu o compromisso de “suar a camisa” para expandir o serviço por meio de um regime misto, com investimento público e protagonismo do Estado.
Ela destacou que a tecnologia adotada será a fibra ótica e estabeleceu como grande desafio a penetração em rincões do país nos quais terão de ser adotadas outras formas de levar banda larga sem causar impacto ambiental. “É por essa razão que, no período de quatro anos, no máximo 10 ou 15% do território nacional ainda não terá acesso à Internet de alta velocidade”, justificou.
De acordo com ela, as empresas de telecomunicações – líderes dos rankings de reclamação por parte dos consumidores brasileiros – terão de respeitar a velocidade mínima (a velocidade média sugerida por ela foi de 25 mega), capacidade e prazos definidos.
Dilma defende um Projeto de Lei específico para o tema, enquanto os representantes da campanha Banda Larga é um Direito Seu avaliam que um decreto presidencial é a melhor forma de dar agilidade ao processo (leia mais).
Marco Civil da Internet e cultura digital
O destino do Marco Civil da Internet, sancionado no dia 23 de abril de 2014, mas ainda carente de regulamentações específicas, era outro temor dos movimentos sociais, já que Aécio Neves mantem posições contrárias aos avanços conquistados com o Projeto de Lei (para especialistas, um dos mais avançados do planeta em termos de legislação para Internet).
A posição de Dilma é de tratar o tema como prioridade e defender o princípio de neutralidade da rede, que garante a não-discriminação dos pacotes de dados e informações que transitam na Internet por parte dos proprietários de sua infraestrutura. “Não há outra forma de evitar a burla senão fiscalizando e punindo”, disse Dilma à campanha Banda Larga é um Direito Seu.
“Para se proteger, um país precisaria produzir sua própria tecnologia, seu próprio computador, sua própria criptografia. É um processo que a gente precisa construir”, defendeu a presidente. A proposta sugerida pela campanha Banda Larga é um Direito Seu, de financiamento público para o desenvolvimento de software livre através de editais e linhas de incentivo, agradou Dilma, que também falou em fomentar uma indústria criativa nacional e reabilitar os Pontos de Cultura.
http://baraodeitarare.org.br/index.php?option=com_

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

BLOGUEIROS PROTESTAM CONTRA CENSURA DE AÉCIO NAS REDES SOCIAIS

Barão denuncia candidato tucano como inimigo da liberdade de expressão

publicado em 14 de outubro de 2014 às 19:33
aecionever
Em sua trajetória na política, Aécio Neves tem atuado ostensivamente como censor. São incontáveis os casos de intervenção direta do tucano nos veículos de comunicação e nas redes sociais para impedir a publicação de notícias negativas a seu respeito ou sobre o seu governo.
A censura praticada por Aécio Neves assume várias formas: a ligação direta para os donos dos veículos de comunicação, perseguição a jornalistas e comunicadores sociais e ações judiciais para impedir publicações e retirar conteúdos da internet.
Aécio e o PSDB são autores de duas ações para retirada de conteúdo na internet. Uma delas quer retirar da rede mundial de computadores todos os links (levantamento aponta que são mais de 20 mil conteúdos) que fizerem menção ao desvio de verbas praticado pelo tucano no governo de Minas Gerais. A outra –  que corre em segredo de Justiça! – pede que sejam tomadas providências contra perfis e comunidades na internet que relacionam Aécio ao consumo de drogas.
Durante a campanha eleitoral, Aécio Neves entrou com um processo contra o Twitter exigindo que os registros cadastrais e eletrônicos de 66 usuários da rede social lhe fossem entregues, entre os quais de blogueiros, jornalistas e ativistas digitais. Também foi amplamente divulgada a invasão do apartamento da jornalista Rebeca Mafra, pela polícia do Rio de Janeiro, por solicitação de Aécio Neves, que citou a jornalista por crime contra a honra.
Estes são apenas alguns exemplos da faceta autoritária do candidato Aécio Neves. Um político que não consegue conviver com a liberdade de expressão não terá nenhum compromisso com a sua promoção. Ao contrário, suas ações no Senado Federal mostram inclinações opostas, como ficou explícito durante a votação do Marco Civil da Internet, aliás, uma lei que em parte surgiu para responder a tentativa do senador tucano, Eduardo Azeredo, de instituir o AI 5 Digital e transformar a internet num ambiente de controle e sem liberdade.
Neste momento crucial para o avanço da democracia no Brasil, o Barão de Itararé reitera seu compromisso com a liberdade de expressão, um direito que pressupõe que todas e todos os cidadãos possam manifestar livremente suas opiniões. Tal direito só pode ser garantido se o Estado criar mecanismos que impeçam a existência de monopólios privados atuando na comunicação. E, infelizmente, o Brasil é um exemplo de como a ausência destes mecanismos traz danos irreparáveis à democracia.
Reconhecemos, ainda, que poucos passos foram dados nos últimos anos para enfrentar a necessária regulação democrática dos meios de comunicação, e assim promover mais pluralidade e diversidade na mídia brasileira, combatendo o monopólio privado da mídia que atua, no país, como partido de oposição.
Neste sentido, afirmamos que é imprescindível aumentar a mobilização da sociedade para lutar por um novo marco legal para as comunicações, ampliando a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para uma Mídia Democrática e exigir que um novo governo da presidenta Dilma Rousseff assuma o compromisso, já sinalizado pela candidata, de fazer a regulação econômica da mídia.
O Brasil não pode andar para trás.
Contra a censura, em defesa da Liberdade de Expressão!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/barao-de-itarare-denuncia-aecio-neves-como-inimigo-numero-um-da-liberdade-de-expressao.html

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

DILMA É ENTREVISTADA HOJE POR BLOGUEIROS INDEPENDENTES

Dilma concede amanhã sua primeira entrevista a blogueiros

Por Renato Rovaisetembro 25, 2014 19:27
A presidenta Dilma Roussef vai conceder  amanhã, às 15h, no Palácio do Planalto, sua primeira entrevista a blogueiros. Estarão presentes oito blogues da chamada blogosfera progressista, popularmente conhecida como suja. Apelido gentilmente concedido pelo ex-candidato a presidência da República, José Serra, em 2010, no auge daquela campanha eleitoral.
A entrevista foi solicitada há dois meses pelo Barão de Itararé e pela Altercom. Na semana passada, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) retornou informando que a presidenta havia concordado em realizá-la e a data foi acertada.
Vão participar da coletiva Altamiro Borges (Blog do Miro), Conceição Oliveira (Blog da Maria Frô), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Conceição Lemes (Viomundo), Miguel do Rosário (Cafezinho), Paulo Moreira Leite (247), Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo) e Renato Rovai, este que vos escreve, representando a Revista Fórum.
É a primeira vez que um presidente da República concede entrevista a blogueiros no período  do processo eleitoral. O presidente Lula foi o primeiro a ser sabatinado pela blogosfera, mas isso aconteceu após a eleição de Dilma.
Este blogueiro já está pensando em algumas perguntas, mas gostaria muito de receber sugestões. Fique à vontade para depositá-las na caixa de comentários.
E amanhã antes e depois do encontro, vamos realizar pela Revista Fórum uma cobertura diferente. Fique atento.
http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/09/25/dilma-concede-amanha-sua-primeira-entrevista-blogueiros/

domingo, 8 de junho de 2014

RS COMEÇA A DEMOCRATIZAR VERBAS PARA A MÍDIA. AS 7 FAMIGLIAS TREMEM!

Latifundiários da mídia, tremei!

Escrito por: Bruno Marinoni
Fonte: Intervozes/Carta Capital

Em terras gaúchas, o governo do estado passou a reservar 

20% das verbas publicitárias para as mídias locais, regionais 

e comunitárias. Um começo do que pode se tornar uma 

política pública nacional.

O Rio Grande do Sul sancionou uma nova lei que reserva 20% das verbas 
publicitárias do Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado para as chamadas 
mídias locais, regionais e comunitárias. A medida redistribui a aplicação do 
dinheiro público, antes direcionada, prioritariamente, ao oligopólio midiático.
Se a lei já valesse no ano de 2013, por exemplo, no qual foram gastos cerca de 
R$ 52 milhões com propaganda oficial pelo Executivo Estadual do Rio Grande 
do Sul, teríamos R$ 10,4 milhões fomentando o desenvolvimento de pequenas 
iniciativas em terras gaúchas. Embora a proposta não vá além dos limites do 
que poderíamos considerar um misto contraditório de “intervencionismo” com 
“liberalismo clássico” (o Estado alimentando a fé de que o fomento da 
concorrência é a solução para os nossos males), a desconcentração do poder 
privado é uma ação importante em um setor que, ao longo de toda sua história, 
foi dominado pelo oligopólio empresarial e pela exploração comercial.
Os grandes grupos de comunicação no país funcionam como verdadeiros 
centros de gravidade que parasitam os recursos públicos. Os governos, 
interessados em autopromoção, injetam dinheiro nas empresas de mídia que 
concentram as maiores audiências, o maior número de leitores, etc. Assim 
conseguem mais visibilidade para os seus feitos e colhem os frutos nos períodos 
eleitorais. O oligopólio se fortalece e aumenta sua capacidade de concentrar 
público e atrair dinheiro do Estado. Está dado o círculo vicioso.
É preciso vontade política e dispositivos legais que façam com que a propaganda 
oficial se transforme numa política pública de fomento da pluralidade e da 
diversidade. A comunicação social, para a maioria dos nossos governos, é 
pensada como um instrumento de autopromoção, e não um direito que precisa 
ser garantido a todos e todas. Como resultado, tem-se o giro de uma 
engrenagem que concentra o poder econômico e ideológico-cultural nas mãos 
dos mesmos donos da mídia e o poder político nas mãos das mesmas elites 
regionais e nacionais. A população, em geral, é alijada desse sistema.
O passo dado pelo Rio Grande do Sul é pequeno, mas importante no sentido 
de democratizar a comunicação e fazer dela um direito garantido. É preciso 
vincular essa medida a critérios que garantam maior participação da população 
na formulação das políticas públicas e maior diversidade na distribuição dos 
meios de comunicação e dos recursos.
Em outros estados do país e no Congresso Nacional propostas parecidas 
estão tramitando. Vale a pena buscar saber mais e apoiar essas iniciativas 
para que o impacto abra uma brecha que nos permita imprimir uma dinâmica 
diferente na história da comunicação do país, até hoje, restrita ao âmbito 
particular dos interesses das elites político-econômicas.

http://fndc.org.br/clipping/latifundiarios-da-midia-tremei-936972/

quinta-feira, 5 de junho de 2014

REVISTA FÓRUM DESAFIA "ISTOÉ" A MOSTRAR QUANTO GANHOU DE AÉCIO E DO PSDB

Calúnia tem acento

Por Renato Rovai em 03/06/2014 na edição 801
A revista IstoÉ desta semana traz uma suposta reportagem associando a revista Fórum a um bunker petista financiado pela prefeitura de Guarulhos para caluniar e difamar o senador Aécio Neves. A matéria pode ser lida aqui. Começa com um erro crasso de português no título. O jornalismo da revista escreveu “calunia”. Assim mesmo, sem acento. Talvez num ato falho, já que a matéria assinada por Josie Jeronimo e Raul Montenegro é de ponta a ponta caluniosa e difamatória. Uma peça feita sob medida e com dois objetivos claros.
O primeiro, intimidar os anunciantes da Fórum porque a enxerga como uma ameaça. IstoÉ não é hoje nem uma sombra do que foi no passado. Trata-se de uma revista em decadência que, segundo o Alexa, um dos sites que mensura audiência na internet, está simplesmente 12 mil posições atrás da Fórum no ranking global. Ou seja, já faz tempo que IstoÉ não tem prestígio, mas agora também não tem leitores. E por isso mesmo não deveria ter anúncios, mas eles ainda pululam em suas páginas, como o do Banco do Brasil, que joga dinheiro fora ao ter um banner patrocinando, por exemplo, a matéria que atacou a Fórum. Ou seja, com essa matéria, a IstoÉ se associa a O Globo que ligou para todos os nossos anunciantes fazendo perguntas intimidatórias há pouco mais de um mês. O segundo objetivo é criar uma peça jornalística que leve o Ministério Público a investigar as relações da Fórum com a prefeitura de Guarulhos.
Em relação ao primeiro objetivo, como editor e responsável pela publicação, não poderei ajudar o time do Alzugaray. Eles vão ter de se virar sozinhos. Continuaremos fazendo jornalismo relevante e respeitado e por este motivo nossa audiência tende a continuar crescendo. E isso provavelmente nos levará a cada dia a ter mais leitores do que IstoÉ, que certo dia já foi a segunda maior revista do Brasil. Aliás, a única informação correta da matéria da IstoÉ é a de que a Fórum tem aproximadamente 300 mil page views ao dia. É isso mesmo, são de 5 a 6 milhões de page views e mais de 2 milhões de leitores por mês. Algo que Isto É vai ter que comer muita arroz e feijão para ter.
Em relação ao segundo objetivo da família Alzugaray, serei generoso. Na segunda-feira, o departamento jurídico da Fórum vai ser acionado para ir ao Ministério Público, localizar se de fato há algum promotor nos investigando e, se houver, vamos entregar a ele o contrato de inserção publicitária com a Prefeitura de Guarulhos. O promotor não terá o trabalho de nos intimar. Mas vamos fazer mais. Fórum desafia publicamente IstoÉ a mostrar todos os contratos que a revista tem e teve nos últimos 11 anos com o governo de Minas Gerais (tempos de gestão tucana) e nós apresentaremos todos os contratos que Fórum teve nos últimos 14 anos (tempo de gestão petista) na prefeitura de Guarulhos. Simples assim.
IstoÉnão procurou ninguém da Fórum
Na matéria assinada por Josie Jeronimo e Raul Montenegro há o seguinte trecho: “ISTOÉ entrou em contato com o blogueiro (Eduardo Guimarães), com a revista “Fórum” e com a prefeitura questionando o montante pago em publicidade, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição”. Não posso responder pela Prefeitura nem por Eduardo Guimarães, mas Fórum não foi procurada pelos repórteres. Seria interessante que em nome da credibilidade que imagino eles devem querer resguardar, que apresentem provas de que me ligaram, enviaram e-mail ou que tentaram me acessar, por exemplo, pelo Facebook.
A revista também diz que Fórum ”replicou a opinião de um blogueiro que insinua envolvimento do senador do PSDB com entorpecentes”. O artigo que IstoÉ faz menção é este de Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo (DCM). Não há nele nenhuma insinuação ao uso de drogas por Aécio Neves. Quem insinuou isso foi boa parte do Mineirão no jogo Brasil e Argentina, em 2008. E talvez também por isso a jornalista Letícia Duarte, do Zero Hora, tenha tratado do tema numa entrevista coletiva. O artigo de Kiko só faz uma reflexão sobre a oportunidade de se tratar deste tipo de assunto. E diz que perguntas como essa já foram feitas a Obama que as teria respondido de forma civilizada.
Não tem essa de quanto é…
Aécio já resolveu todos os problemas que tinha com a mídia tradicional e sabe que nada mais que lhe atinja será publicado nos jornalões. Mas ele também sabe que não terá espaço para fazer acordo de qualquer espécie com publicações como a revista Fórum. E por isso vai tentar nos calar inflando reportagens caluniosas e difamatórias como a da Isto É e ao mesmo tempo judicializando tudo que estiver ao seu alcance. Aviso ao senador, vai ter trabalho.
Fórum nasceu em 2001, antes de Lula se eleger presidente da República. E viveu duríssimos momentos em sua existência. Mas nem por isso deixou de fazer o jornalismo que acredita e julga necessário. E não será a prática coronelista de quem gosta de uma imprensa sabuja e aos seus pés, como é quase que totalidade da mídia mineira, que vai nos intimidar. Fórum e nem o seu editor tem medo de Aécio Neves. Ao mesmo tempo ele não será atacado (como nunca foi) de forma leviana em nosso veículo. Será criticado pelas suas posições políticas. E pelas ideias e práticas políticas que consideramos um atraso para o país. Entre estas práticas, e esta reportagem da IstoÉ já deixa claro, é a da intimidação a veículos de imprensa que não lhe batem continência. Senador, não nos conhecemos pessoalmente, mas provavelmente na cobertura desta eleição venhamos a nos trombar. Serei respeitoso como sou com todos aqueles que entrevisto. Mas é bom que o senhor saiba que a Fórum não faz jornalismo na base das negociatas. Até por isso ninguém trata a nossa revista no mercado pelo sugestivo apelido de Quanto é. Com a Fórum, senador, o buraco é mais em cima.
***
Renato Rovai é jornalista

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed801_calunia_tem_acento

quarta-feira, 4 de junho de 2014

DIREITONA FAZ BAIXARIAS SEM LIMITES, E ACUSA O OUTRO LADO

O tamanho de Aécio Neves

Ainda que estejam tentando criminalizar críticas de cidadãos ao PSDB e aos seus expoentes na política, esse é um direito democrático do qual abrir mão significa consentir com uma legítima ditadura, na qual um partido político – que, inclusive, governa o país – pode ser execrado, acusado de tudo e mais um pouco, muitas vezes sendo caluniado, e outro partido, de oposição ao primeiro, trata como “crime” qualquer crítica que receber.
A política comporta jogo sujo desde sempre. Na era da internet, há quem use e abuse do anonimato para difamar, ameaçar, enfim, fustigar de todas as formas os adversários políticos. Alguns casos são realmente criminosos.
Um exemplo de atuação do “submundo” da grande imprensa contra políticos é a ficha policial falsa da hoje presidente Dilma Rousseff, publicada em 2009 no alto da primeira página do maior jornal do país, a Folha de São Paulo. Segundo o próprio jornal, essa suposta ficha policial lhe chegou por e-mail e, sem checagem alguma de sua veracidade, foi publicada com o maior destaque possível contra a então ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula.
Periciada, a ficha se mostrou falsa como uma nota de 3 reais. Dilma Rousseff, então possível candidata a presidente da República no ano seguinte, abriu mão de tomar medidas judiciais não só contra quem fez a falsificação, mas contra quem a divulgou com grande estardalhaço.
No mesmo ano, o mesmo jornal publica o que chamou de “análise” sobre o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O texto foi escrito por César Benjamin, ex-candidato a vice-presidente na chapa da senadora pelo PSOL Heloisa Helena, candidata a presidente na eleição de 2006. Naquele texto, o autor acusou o homem que governava o Brasil de ter tentado estuprar um colega de cela enquanto permaneceu preso no DOPs, em 1971.
Lula e Dilma, para resumir, sofreram, ao longo dos últimos 12 anos, inúmeros ataques do “submundo” da grande imprensa e do da internet. Na eleição de 2010, por exemplo, foi criado um site que “acusava” a então candidata Dilma de ser “homossexual” e, para “comprovar” a “acusação”, chegou a postar foto da “amante” dela.
Na internet, o que se vê contra Lula, Dilma e o PT é estarrecedor. Não é preciso nem pesquisar para saber que o que se diz aqui é verdade. Nunca, porém, houve uma ação do partido ou do ex-presidente ou da atual presidente para caçar essas pessoas que atuam dessa forma, inclusive contra aquelas pessoas que fazem isso de dentro de órgãos públicos.
Na última terça-feira, o Diretor da Sucursal da Revista ISTOÉ em Brasília, Paulo Moreira Leite, divulgou em seu blog, hospedado no portal da revista, a opinião de que “A caçada a blogueiros simpáticos às conquistas criadas no país depois da posse de Lula, em 2003, iniciada com a investigação sobre um suposto ‘bunker’ do PT na prefeitura de Guarulhos, deve ser visto como aquilo que é. Uma tentativa autoritária de silenciar vozes que divergem do monopólio político da mídia”.
Essa “caçada” aos críticos a que Moreira Leite se refere foi desencadeada pelo PSDB e seu pré-candidato a presidente da República, Aécio Neves, e conta com apoio de grandes meios de comunicação.
Nenhum desses blogueiros que o PSDB pôs a grande mídia para “caçar” fez nada parecido com o que fizeram com Lula ou Dilma ao longo dos últimos anos. Nunca se inventou nada, aqui ou em outros blogs críticos do PSDB, contra o partido ou seus candidatos. Sobretudo do ponto de vista pessoal. Tratam-se de críticas políticas e administrativas.
Claro que, como há pessoas que usam o anonimato na internet para difamar e caluniar Dilma, Lula e o PT, há correspondentes que fazem o mesmo contra o PSDB e seus expoentes. Contudo, esse expediente é usado valendo-se do anonimato, de pessoas que atacam sem se expor, sem assumir pessoalmente o que dizem.
Este blog recebe ataques desse tipo de gente aos montes. Abaixo, um dos exemplos de ataques que um contingente de anônimos já fez contra esta página e seu autor.
Esse ataque, por ter sido o pior que este Blog já recebeu, foi divulgado aqui no post O monstro da caixa de comentários.
Porém, o que se sabe é que esse tipo de ataque não tem maior força. Ninguém são dá importância a esse tipo de coisa, ou mesmo a acusações sem provas feitas por anônimos. Esse tipo de ação busca apenas desgastar o alvo emocionalmente. E, em geral, é perpetrado por gente extremamente ignorante, que obtém o resultado inverso ao pretendido.
Dilma ou Lula jamais se deram ao trabalho de caçar pessoas que usam o anonimato para cometer crimes virtuais. A estatura dessas duas pessoas públicas tem uma dimensão que lhes permite ignorar ataques parecidos, praticados inclusive por grandes jornais como a Folha de São Paulo, nos exemplos supracitados.
A caçada a blogueiros comentada por Paulo Moreira Leite, antes de tudo revela a estatura do homem que pretende disputar com Dilma – e, indiretamente, com Lula – a Presidência da República. Com suas dezenas de advogados, com seus meios de comunicação “parceiros” e com autoridades “amigas”, Aécio Neves mostra que não está à altura dos dois petistas com os quais disputará a sucessão presidencial.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/06/o-tamanho-de-aecio-neves/

segunda-feira, 19 de maio de 2014

RODRIGO VIANNNA: GLOBO TEM QUE SER FATIADA, COMO FOI O CLARÍN, NA ARGENTINA


Lula avisa a Globo: acabou a brincadeira; regulação da velha mídia vem aí!

publicada sexta-feira, 16/05/2014 
A Globo precisa ser partida em vários pedaços – como a Argentina fez com o grupo Clarin. “E não me venham falar que isso é censura” – disse Lula. O movimento de blogueiros colheu uma enorme vitória. Ajudou a pautar esse debate, agora encampado pelo ex-presidente.
Sob os olhares de Ênio Barroso e Conceição Lemes, Lula avisa: a brincadeira acabou
por Rodrigo Vianna
O debate de abertura ainda não tinha acabado, quando um burburinho começou a se ouvir pelos corredores. E não era Stanley quem se aproximava. Mas Lula. O ex-presidente e a regulação da mídia no Brasil são dois fantasmas, que provocam calafrios na velha imprensa dos Civita, Frias e Marinhos. Então, podem se preparar: os calafrios vão aumentar. Os locutores gagos da CBN vão ficar ainda mais gagos.
O auditório estava lotado: mais de trezentos blogueiros e ativistas digitais de todo o Brasil. Três dezenas de jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos da velha mídia já se aglomeravam no fundo do salão. Na mesa, o jornalista espanhol Pascual Serrano demolia o surrado conceito de “liberdade de imprensa” que os donos da mídia usam para brecar qualquer regulação.
“Só um setor da sociedade pode utilizar a chamada liberdade de imprensa. É um direito apenas para o empresariado”, disse Serrano, um dos convidados internacionais do Quarto Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais.
O norte-americano Andrés Conteris, do site Democracy Now, disse que os blogs – no mundo todo – cumprem um papel decisivo: “ir aos locais onde está apenas o silêncio”.
O professor brasileiro Venício Lima, da UnB, falou sobre a regulação necessária. Não na Venezuela, nem em Cuba. Mas na Inglaterra. A regulação foi um imperativo, depois da barbárie imposta pelos jornais do multimilionário Murdoch.

Rodrigo Vianna, Luiz Carlos Azenha e eu.

Venício também analisou a lei aprovada na Argentina: a chamada “Ley de Medios” não trata do conteúdo. Não impõe qualquer censura. “É uma lei antimonopólio, que regula o mercado”, explicou Venício.
Quando o professor terminava sua fala, o burburinho aumentou. Era Lula que chegava. Inspirado, bem-humorado, dirigiu-se primeiro ao grupo de jornalistas que trabalham para a velha mídia: “a imprensa me trata sempre muito bem; só que quando faço críticas à imprensa, dizem que é um ataque, e quando a imprensa me ataca eles dizem que são apenas críticas”.
Lula trouxe a Comunicação para o centro do debate. Lembrou os ataques violentos desferidos pela velha mídia contra os blogueiros que o entrevistaram recentemente: “eu não sabia que vocês chamavam tanta atenção da imprensa”, disse o ex-presidente. “Fiquei meio deprê com a violência que os meios utilizaram para atacar quem estava naquela entrevista”.
Lula contestou também a imprensa pela tentativa de criar um clima de pessimismo na economia. “A inflação está controlada há 11 anos; mas pra controlar a inflação eles querem provocar desemprego. É isso que os tucanos querem. Nós não queremos”.
Atacou ainda a elite brasileira, que não aceita os programas de inclusão social, não aceita negros e pobres nas universidades. “Nós cansamos de ser apenas pedreiros, nós queremos ser engenheiros”, falou Lula.
O ex-presidente atacou o clima de “antipolítica” insuflado pela mídia. “Quando se tenta negar a política, o que vem depois é muito pior”; e lembrou de Hitler e Mussolini. “A tentativa é de desmoralizar não a Política, mas as instituições.”
Lula defendeu uma Constituinte exclusiva para a Reforma Política. “Esse Congresso não fará a Reforma Política que o Brasil precisa”. E defendeu também a Regulação da Mídia. Mandou o recado, com todas as letras: “Daqui pra frente, em cada ato que eu for, toda vez que eu abrir a boca, vou lembrar a questão da regulação da mídia”.
Lula estava em grande forma. Mas o mais importante foi a sinalização. Ele tinha sido o primeiro presidente a dar entrevista a blogueiros dentro do Palácio (2010). Há menos de um mês, deu outra entrevista aos blogs – deixando os mervais e os comentaristas gagos da CBN bastante irritados.
Agora, Lula deu o sinal para o PT: a disputa política não se fará sem encarar de frente a batalha da Comunicação.
A mídia vai acusar o golpe. Será que vão continuar brincando de “Volta, Lula”? Se Lula voltar, vem aí – com ele – a regulação da velha mídia no Brasil. A Globo precisa ser partida em vários pedaços – como a Argentina fez com o grupo Clarin. “E não me venham falar que isso é censura” – disse Lula.
O movimento de blogueiros colheu uma enorme vitória. Ajudou a pautar esse debate, agora encampado pelo maior líder popular brasileiro.
E Lula nem precisa voltar. Ele pautou a Regulação da mídia. Dilma não poderá mais escapar do tema. A fase dos omeletes com Ana Maria Braga está encerrada.
Lula sabe que não há escolha. O PT fugiu desse debate durante muitos anos. Mas o debate veio até o PT.
Sentado, na primeira fila, enquanto Lula falava aosblogueiros, estava o prefeito Fernando Haddad. Assim como Dilma, Haddad parece não ter percebido que essa era uma batalha absolutamente necessária. Depois de eleito com apoio das redes sociais e de amplos movimentos digitais, Haddad mandou dizer que o tema da Comunicação não era prioridade. Nomeou um jornalista convencional para cuidar da Comunicação. A política da Prefeitura de São Paulo é ligar para Folha e Estadão e pedir espaço pra responder aos ataques.
Haddad, sem Comunicação, está com a popularidade em baixa. Tem se queixado. Lula disse claramente ao prefeito que “é preciso entender melhor esse meio chamado internet”. Aplausos intensos tomaram o plenário.
Mais adiante, Lula voltou ao tema, dirigindo-se de novo ao prefeito paulistano. Alguém, no fundo do auditório gritou: “Haddad, você precisa fazer sua propaganda”. E Lula respondeu: “Não é propaganda. É enfrentar o debate”.
Enfrentar o debate. O recado estava dado. Haddad apenas ouviu. Não se sabe até que ponto compreendeu o que o ex-presidente quis dizer.
O PT passou doze anos legitimando o grande inimigo. Ministros petistas (?) foram às páginas amarelas da “Veja”. Líderes petistas disputam espaço nas colunas de jornais – que são a ponta de lança da oposição tucana.
Lula entendeu que é preciso tratar a velha mídia como o inimigo a ser derrotado.
Foi essa mídia velha que levou Vargas ao suicídio em 54. O povão trabalhista sabia quem era o inimigo. Por isso, a massa enfurecida queimou “O Globo” e o jornal de Carlos Lacerda em 54.
Não é mais preciso queimar a Globo. Basta aprovar uma lei democrática para a Comunicação. Pra isso, é preciso travar esse debate. O povão lulista também sabe reconhecer o inimigo mais perigoso.
Lula entrou na briga. Pra valer.
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domingo, 18 de maio de 2014

LULA NÃO TEM MEDO DE PROTESTOS, O PT NASCEU DELES