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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

VEM AÍ A SEMANA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO. PARTICIPE!

FNDC convoca todos para integrar Semana Nacional pela Democratização da Comunicação

Acontece entre 14 e 21 de outubro a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que convoca todas as entidades de luta a se integrarem ao evento com atividades próprias para ampliar a mobilização. A Contee mais uma vez reforça a importância da luta por uma mídia democrática e lembra que a participação dos professores em todo o País é fundamental.
O atual cenário político brasileiro, com o aumento da movimentação antipopular que busca quebrar a legalidade democrática, aliado à promoção, por parte dos governos, de medidas de austeridade que afetam as condições de vida da maioria da população, tornam a luta pelo direito à comunicação ainda mais importante se queremos alcançar um projeto justo e democrático para o desenvolvimento do país.
Vale lembrar que somente 11 famílias controlam os principais meios de comunicação no Brasil. Além disso, 25% dos senadores e 10% dos deputados são donos de concessões de rádio e televisão. O resultado dessa concentração é a restrição do conteúdo transmitido, que acaba expressando somente a vontade dos detentores das concessões de emissoras, deixando de lado os interesses da população.
Por conta desse cenário, é urgente que todos os militantes, ativistas, entidades e movimentos sociais se organizem e realizem atividades em todo o país ao longo da semana para chamar a atenção de todos sobre a importância do país ter um marco legal para as comunicações que contemple todas os setores da sociedade, com ênfase no apoio e coleta de assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática e cobrar do Poder Público medidas imediatas para avançar na garantia e promoção da liberdade de expressão.
Já há um calendário de atividades nacionais em construção com algumas datas já definidas. No dia 15/10 haverá o “Relançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular”. No dia seguinte (16/10), Ato Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em defesa do Direito à Comunicação, em São Paulo.
Está previsto para o domingo (18/10) diversas atividades populares em praças, parques, praias e outros locais públicos. O FNDC orienta que haja pelo menos uma dessas atividades em cada estado ou região, respeitando as possibilidades de data e de acordo com a capacidade organizativa. Informações pelo e-mailsecretaria@fndc.org.br.
Confirme presença e espalhe o evento pelas redes: Semana Nacional pela Democratização da Comunicação.

domingo, 5 de julho de 2015

O MESTRE E AMIGO LUIZ EGYPTO DEIXA O OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

Obrigado Luiz Egypto


Por Editorial em 30/06/2015 na edição 857
Esta edição marca a saída de Luiz Egypto como editor-chefe pela página web do Observatório da Imprensa.  Durante 16 anos, Luiz colocou todo seu conhecimento e experiência a serviço do projeto,  transformando a página do OI numa referência obrigatória em matéria de observação crítica da mídia. Sem ele, muito provavelmente nada disto teria sido possível. A marca da presença de Luiz, e da equipe que ele montou,  permanecerá  indelével  nos novos tempos que se abrem para o Observatório da Imprensa.
Boa parte desta equipe continuará participando da produção da página web e outros colaboradores se somam ao projeto com o objetivo de manter viva a preocupação do OI em promover a diversidade de percepções e de opiniões em nossa produção editorial.  Além disso, claro, Alberto Dines, fundador, inspirador e alma do Observatório da Imprensa, continuará a postos.
Faltando pouco para completar 20 anos de existência, estamos vivendo  as mudanças que o tempo e as inovações tecnológicas nos impõem.  Não somos os únicos, nem os primeiros e muito menos os últimos projetos jornalísticos a enfrentar este desafio.  As bases materiais e humanas que animaram a nossa proposta sofreram mudanças, algumas delas radicais, ao longo das ultimas duas décadas.
Conjunturalmente, fomos também atingidos nos meses mais recentes pela crise econômica que o país inteiro enfrenta. Vários parceiros tiveram de atrasar pagamentos ao OI, outros foram obrigados a desistir de antigos vínculos de cooperação.  Tudo isso levou a uma situação, que temos certeza que será momentânea, que afasta provisoriamente alguns colaboradores históricos do OI, que mantém suas portas permanentemente abertas a todos eles.
É , portanto,  inevitável que venhamos a entrar numa nova fase, com novos desafios onde dois deles ganham uma relevância especial:  como enfrentar o discurso do ódio e a radicalização política na leitura crítica da imprensa; e como buscar a sustentabilidade financeira num momento de crise do modelo tradicional de captação de recursos em organizações sem fins lucrativos.

domingo, 21 de dezembro de 2014

MAIS PESSOAS INFORMAM-SE PELA INTERNET, NO BRASIL

Estudo do Governo e IBOPE:
audiência na internet bomba !

O brasileiro gasta mais tempo na internet que na tevê para se informar​.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traummann, apresentou nessa sexta-feira (19) a Pesquisa Brasileira de Mídia – 2015. 

O estudo, encomendado pela SECOM, mostra que a televisão segue como a mídia mais utilizada pela população brasileira. O rádio segue em segundo lugar.

Mas, o destaque da pesquisa é o crescimento da internet, tanto em número de usuários, quanto em relação ao tempo que o brasileiro permanece conectado. 

De acordo com o levantamento, 42% já consideram a internet como o meio de comunicação mais utilizado.

O estudo mostra que quase metade dos brasileiros (48%) já utiliza a internet.

O número de pessoas que acessam todos os dias subiu de 26% para 37% em apenas um ano.

Além disso, o usuário da internet já fica, em média, 4h59 por dia conectado.

É a mídia em que as pessoas permanecem por mais tempo para se informar. Supera até a televisão, que é assistida em média por 4h31 diárias.

Os internautas acessam a rede, em sua grande maioria, em busca de informação. 67% buscam notícias, mesmo índice de quem acessa para diversão. Já 38% utilizam a internet como passatempo e 24% estudam e aprendem.

As regiões, a escolaridade e a idade dos pesquisados alteram os dados substancialmente. Entre os brasileiros com ensino médio, por exemplo, o número de usuários sobe para 72%, com uma permanência de 5h41, em média.

Os jovens também apresentam números diferentes. 65% dos brasileiros entre 16 e 25 anos acessam a internet diariamente e ficam conectados, em média, 5h51.

32% dos pesquisados utilizam a internet exclusivamente enquanto navegam.

Outro dado importante entre as faixas etárias é que os mesmos jovens assistem à TV uma hora a menos por semana que os mais velhos, acima de 65 anos.

Ou seja, a tendência é de queda na audiência na televisão e aumento na utilização da internet.

Os celulares já são utilizados por 66% dos pesquisados para o acesso à internet.

Os aparelhos telefônicos já competem com os computadores e notebooks, que têm a preferência de 71%.

As redes sociais são preponderantes para a utilização dos celulares. O Facebook é acessado por 83% dos internautas de celular, o WhatsApp tem 58% e o YouTube 17%.

Outras mídias

A televisão permanece como a mídia mais utilizada. 95% dos brasileiros assistem à TV. Destes, 73% veem diariamente. A média de utilização é de 4h31.

O horário nobre da tevê se deslocou para as 22h00, 23h00.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/12/19/estudo-do-governo-e-ibope-audiencia-na-internet-bomba/

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

PIG RECEBE BILHÕES DO GOVERNO QUE TENTA DERRUBAR

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

SÓ O GOVERNO NÃO VÊ QUE É PRECISO COMUNICAR-SE COM O POVO

Comunicação do Governo Federal é uma tragédia, por Augusto Diniz

No período eleitoral, como jornalista, recebia até dez e-mails/dia com iniciativas do Governo Federal e respostas da presidenta Dilma às acusações de opositores. Hoje, no máximo, vem um ou outro release de um ministério, com a lenga-lenga de sempre. Por que o governo não ressuscita a estratégia de comunicação da campanha?
A comunicação do governo é uma tragédia. Foca em responder as acusações pela mídia tradicional que trabalha para o outro lado e tem boas chances de distorcer os fatos na seção de uma espaço que seja à situação. Não faz sentido algum insistir nessa única ação.
Lembro-me bem quando Sarney foi quase derrubado da presidência do Senado, em 2009. Contratou uma tropa de assessores de imprensa, criou uma ação de comunicação contra a crise para responder às acusações e deu certo, a despeito do que estava sendo incriminado.
A Petrobras já foi melhor de comunicação no passado. Criou um blog para se antecipar a possíveis calúnias da grande imprensa. Usava-o a todo tempo. Funcionou e ganhou vários prêmios pela proposta criada – embora carregada de questionamentos no meio porque, por vezes, informava ao internauta o que havia passado a um veículo antes mesmo da matéria sair. Hoje, a empresa encontra-se absolutamente acuada – embora gaste um bom dinheiro mensalmente com assessorias de imprensa terceirizadas em todas as suas áreas.
O Governo Federal usa como porta-voz para responder às calúnias o desacreditado (até pelos seus colegas, que ele mesmo afirma receber “fogo amigo”) ministro José Eduardo Cardozo. É patético!
Também posicionar somente o presidente nacional do PT, Rui Falcão, para se pronunciar sobre as ações contra os incautos, é subestimar a importância da comunicação nessas horas. Os índices elevados de antipetismo não favorecem a réplica pelo partido.
Pior é que há semanas leio em blogs e sites progressistas alertas ao Governo Federal para essa imensa falha. No entanto, não há um sinal de que algo vá mudar.
A atividade dentro do governo chegou ao limite da inoperância. Pode-se alegar que estão esperando os ânimos serenarem na oposição, mas está claro que isso não vai acontecer.
É muita inércia em uma era marcada pelo comunicação estruturada. Daqui a pouco a mentira irá prevalecer.
Vivi 15 anos no mundo da comunicação corporativa (hoje trabalho do outro lado do balcão, como se diz na imprensa), dirigi assessorias e nunca presencie tanto desleixo com a comunicação em um governo, estando certo ou errado.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PSDB CONTINUA DESMONTANDO A TV CULTURA DE SP!

O fantasma das demissões na TV Cultura

Por Altamiro Borges

A situação da TV Cultura, comandada pelos tucanos paulistas há quase duas décadas, é cada dia mais grave. Em novembro, a emissora atrasou o pagamento dos funcionários terceirizados e das empresas prestadoras de serviços. Já na semana passada, ela cancelou a produção do programa diário “Mais Cultura”. Diante deste cenário sombrio, a jornalista Keila Jimenez, da Folha, alerta que “o fantasma das demissões voltou a rondar a TV Cultura”. O clima na emissora pública, segundo relatos de lideranças sindicais, é de medo!

O programa “Mais Cultura”, que era exibido de segunda a sexta-feira, foi extinto sem qualquer explicação. Ele será substituído pela animação infantil “Doug”. Segundo Keila Jimenez, “a produção do ‘Mais Cultura’ foi surpreendida com a notícia e já se fala internamente na rede que mais dois programas podem sair do ar até o final do ano. Os cerca de mil funcionários contratados na TV Cultura estão também preocupados com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário”. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem pressionado a direção da empresa.

Recentemente, a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, informou que terá uma redução de cerca de 21% de sua verba em 2015, segundo previsões do orçamento do governo de São Paulo. A verba da emissora em 2014 foi de R$ 218 milhões. Aos poucos, o PSDB destrói todo o patrimônio da TV Cultura, além de partidarizar descaradamente a sua programação “jornalística” – que se transformou num palanque dos tucanos mais hidrófobos. O governador Geraldo Alckmin já conta com a blindagem da mídia “privada” e menospreza a emissora pública!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/o-fantasma-das-demissoes-na-tv-cultura.html#more

domingo, 23 de novembro de 2014

GOVERNO CONTINUA PÉSSIMO EM COMUNICAÇÃO, E O PIG DEITA E ROLA

O estilo Dilma de escolher o novo ministério

Autor: Miguel do Rosário

O ministério pode ser novo, mas o estilo do governo continua o mesmo.
Comunicação zero.
Os novos nomes estão sendo vazados para a mídia à seco, sem que o governo dê uma palavrinha sobre os planos subjacentes às respectivas pastas.
Fazenda?
Joaquim Levy. Ponto final.
Não aparece um porta-voz (até porque não existe), nem secretário de imprensa (que também não existe), para dizer aos brasileiros que, independente do nome, o ministro vai seguir as diretrizes A ou B.
Agricultura?
Katia Abreu. Ponto final.
A informação vem seca e dura para engolirmos, sem que o governo tenha gentileza de vir à público explicar que a sua política de apoio à agricultura familiar vai continuar firme, ou mesmo se expandir, e que há planos para aprofundar a reforma agrária.
O anúncio de Katia Abreu na Agricultura tinha de vir acompanhado do nome do ministro para o Desenvolvimento Agrário, que é a pasta ocupada pelo representante da agricultura familiar, dos sem terra, e, geralmente, o maior defensor da reforma agrária dentro do governo.
Com isso, as acusações (justas) de conservadorismo, exacerbadas quando se lembram as posições tolamente antibolivarianas de Katia Abreu, seriam compensadas com elogios à ousadia nas áreas mais fundamentais para a esquerda que pensa a agricultura: o meio ambiente, as condições dos trabalhadores rurais e a questão fundiária.
O blog Diario do Centro do Mundo republicou, há pouco, trechos de um artigo de Katia Abreu para a Folha, sobre o bolivarianismo.
É um amontoado de exageros, e busca fazer festinha com o eleitorado de direita.
Mais uma razão para o governo entrar em ação, com um porta-voz explicando que o pensamento de Katia Abreu não reflete o pensamento do governo. E externar, então, o que o governo pensa sobre o tema.
Transparência, transparência, transparência.
Somente a transparência nos salvará.
Até nos EUA, pátria do direitismo, os dois principais partidos adotam extrema cautela para não ferir as suscetibilidades do eleitorado de esquerda, que é muito grande na terra do tio Sam.
Na última edição da New Yorker, um articulista lista os possíveis pré-candidatos dos Democratas que podem fazer frente à Hillary Clinton, considerada centrista demais, nas eleições presidenciais de 2018.
Outros nomes democratas ensaiam discursos mais progressistas, para seduzir um eleitorado desencantado com Obama.
O próprio Obama, ao lançar a medida que ajudará 5 milhões de ilegais, acena para a esquerda e sua imensa base social, com a qual deverá contar para enfrentar um congresso agora dominado por republicanos conservadores.
Ao mesmo tempo, o governo brasileiro poderia fazer política, ou seja, explicar a seus correligionários que o agronegócio não pode ser demonizado, e que o governo precisa de um nome forte do PMDB para aumentar a influência sobre a escolha do novo presidente da Câmara, e aprovar reformas democráticas.
Nas entrelinhas, ficaria subentendido que o governo já começou a lutar para derrubar Eduardo Cunha de uma possível presidência da Câmara.
Enfim, política se faz com ideias, com persuasão, com informação, e, sobretudo, com comunicação direta e constante entre o representante e o público.
É disso que Fabiano Santos falava, em entrevista à TV Brasil, quando dizia que “política transforma”.
O governo precisa entender que a escolha de ministros transmite uma mensagem à sociedade, inclusive na maneira como a informação é vazada.
Por isso mesmo, o processo de escolha dos novos ministros, que inclui as inevitáveis fofocas, tinha de vir acompanhado de entrevistas, depoimentos e esclarecimentos constantes por parte do governo.
Custa tanto assim contratar gente da área de comunicação e política?
Com todo o respeito aos ascensoristas e garçons, o Planalto não poderia mandar embora alguns servidores e ampliar a sua área de comunicação e política?
Não se trata de algo exatamente para beneficiar o governo, mas um gesto de respeito para com a população.
Recebi, há pouco, um longo email do presidente dos EUA, Obama, explicando a sua nova medida em apoio aos imigrantes ilegais.
Comunicação direta entre o presidente da república e o povo.
Dilma não pode fazer o mesmo?
Não pode mandar um email para todos os brasileiros, que se cadastrarem em algum site, explicando porque escolheu este ou aquele ministro, debelando assim as inevitáveis crises que surgirão, vide que será impossível agradar a todos?
Seria “bolivarianismo”?
Será que passaremos mais quatro anos abominando a comunicação do governo, que não existe?
É claro que, sem fazer nada, relegada à inércia total, a comunicação governamental só tende a se deteriorar, porque só se aprende fazendo.
Fazendo, errando, fazendo, acertando.
Comunicação é uma necessidade para uma governo democrático, e trata-se, repito, de um gesto de respeito para com o povo brasileiro, que não merece ouvir falar do governo apenas através da nossa mídia, cujos defeitos conhecemos muito bem.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=23205