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domingo, 19 de julho de 2015

ABSURDO! LULA JANTOU COM EMPRESÁRIOS E SINDICALISTAS!

Polícia de Cardozo flagra Lula em jantar suspeito

Policias Federais da Lava Jato, subordinados ao Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, lançaram suspeitas sobre um convite de jantar, na casa de Emilio Odebrecht, com a participação do ex-presidente Lula.
Em furo de reportagem, o Estadão traz, em primeira mão, a relevante informação de que "Relatório da PF revela jantar ‘a pedido’ de Lula na casa de Odebrecht".
Do jantar participaram ex-Ministros, empresários e sindicalistas. O jornal ligou para advogados de Lula pedindo satisfações sobre o jantar. Não recebeu uma resposta satisfatória. Sequer houve a confirmação da relevante suspeita de que, durante o jantar, um dos convivas arrotou na mesa.
Chefe dos policiais, o Ministro José Eduardo Cardozo não foi procurado para comentar a "denúncia". Mas, se procurado fosse, diria que é "republicano" e, portanto, não pode impedir que seus subordinados divulguem a importante denúncia de que em um dia qualquer, Lula jantou na casa de um Odebrecht e que um conviva supostamente arrotou. 
A reportagem escondeu a revelação de que Lula foi flagrado comendo durante o jantar. Com base nessa informação, o procurador Valtan pretende ingressar com uma nova denúncia, acusando Lula de ter recebido vantagens indevidas, da comida servida no banquete.
A perícia está tentando levantar o tipo de comida que foi servida, assim como a marca do vinho. É possível que, a partir da revelação do cardápio, abram-se novas frentes de investigação na Lava Jato.
A Polícia do MInistro Cardozo pensa em pedir a cooperação internacional de maitres franceses, para decifrar o enigma da comida servida.
Foto levantada pela perícia técnica flagrou Lula imerso em indagações na frente de um caju. Procurado pela reportagem, o advogado de Lula negou que tivessem servido cajus de sobremesa, abrindo mais suspeitas nos investigadores sobre o teor do jantar.

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/relatorio-da-pf-revela-jantar-a-pedido-de-lula-na-casa-de-odebrecht/
http://jornalggn.com.br/noticia/policia-de-cardozo-flagra-lula-em-jantar-suspeito

sábado, 12 de abril de 2014

É DEMAIS: ESTADÃO ACREDITOU EM GOLFINHOS DE FUZIL!!!

'Golfinhos assassinos' da Ucrânia estão à solta

13 de março de 2013 | 10h 14

O Estado de S.Paulo
Três golfinhos treinados pelas forças especiais da Ucrânia para desarmar minas e assassinar mergulhadores inimigos fugiram da base naval de Sebastopol. Em suas missões, os amáveis cetáceos carregam facas e armas de fogo - não está claro se os "fugitivos" estavam com o armamento. Os golfinhos teriam saído a procura de pares para acasalar.

CORREÇÃO:notícia sobre golfinhos na Ucrânia era falsa

14 de março de 2013 | 16h 17

Diferentemente do que foi publicado na edição de 13/03/2013 da coluna Websfera, na nota “Golfinhos assassinos estão à solta na Ucrânia”, com base em uma notícia da agência russa Ria Novosti, os animais não escaparam de um aquário do Exército ucraniano. Segundo o Ministério da Defesa do país, os golfinhos não fugiram, nem são “assassinos”.  A agência admitiu ter divulgado a notícia com base em boatos repercutidos pela imprensa ucraniana.  

sábado, 29 de janeiro de 2011

COMO MATAVA A DITADURA BRASILEIRA

O jornalista e militante Celso Lungaretti, com quem me encontrei poucas vezes e troquei alguma correspondência, tem um blog muito dinâmico e corajoso: naufrago-da-utopia.blogspot. Recomendo que visitem e conheçam o material, inclusive seus depoimentos sobre seu amigo Geraldo Vandré, com dados pouco conhecidos.

Aqui reproduzo um de seus posts mais recentes, sobre a violência da repressão durante a ditadura militar. Quem é daquele tempo vai lembrar-se; quem não viveu a triste época, precisa conhecer bem, e lutar para que nunca se repita.



ASSIM MATAVA A DITADURA

De vez em quando O Estado de S. Paulo faz verdadeiro jornalismo, honrando suas tradições centenárias.

É o caso do ótimo trabalho investigativo desenvolvido por Marcelo Godoy, A tortura e a morte, pela voz dos porões, cuja leitura integral recomendo enfaticamente.

Como o texto é longo, vou reproduzir aqui o mais chocante, qual seja a sistemática de assassinatos introduzida pela ditadura militar nos estertores da luta armada (os intertítulos e a edição -- corte de trechos dispensáveis -- são meus):
"Pela primeira vez uma dezena de agentes do Destacamento de Operações de Informações (DOI) de São Paulo decidiu falar. Diretamente envolvidos nas operações contra a guerrilha urbana, eles trabalharam na mais secreta das seções do órgão: a Investigação. (...) O que eles relatam aqui ao Estado são detalhes de como funcionou a estrutura que possibilitou a prisão, a tortura e a morte de dois casais de militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN), um dos grupos de esquerda que pegaram em armas contra o regime militar.

São dois casos exemplares, que representaram o fim de uma era e o início de outra no DOI. Ninguém mais que estivesse marcado para morrer teria a execução justificada com a encenação de um tiroteio: o segredo e o desaparecimento se tornariam regras....

A "ERA USTRA": EXECUTAVAM OS RESISTENTES E DAVAM-NOS COMO MORTOS EM TIROTEIO
Filha do então tenente-coronel do Exército João Luiz de Moraes, Sônia [Maria Moraes Angel Jones] fora casada com o líder do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) Stuart Edgar Angel Jones.

[Antônio Carlos Bicalho] Lana, seu companheiro, era (...) era um dos últimos cabeças da ALN ainda vivos.

"Eles estavam em um ônibus, que parou num posto de venda de passagens, perto do Canal 1, em Santos", conta o agente Alemão. Lana desceu e foi comprar os bilhetes para São Paulo - Sônia ficou no ônibus. Enrolada em uma toalha, ele carregava uma pistola.

Antes de ele chegar ao guichê, um homem baixo, de cabelos castanhos, aproximou-se a passos largos e se atirou em cima de Lana.
Em segundos, outros cinco homens armados se atracaram com o guerrilheiro enquanto dois passageiros se levantaram e detiveram Sônia. Quatro dias depois, a morte do casal foi noticiada pelos jornais. O comunicado do Exército dizia que haviam resistido à prisão, na zona sul de São Paulo, sendo alvejados num tiroteio.
O guerrilheiro recebeu uma coronhada, assim como [o capitão do Exército Ênio Pimentel da Silveira, vulgo Doutor] Ney, ferido acidentalmente por um subordinado. No ônibus, dois agentes prenderam Sônia. Lana subiu a Serra do Mar no Corcel do Doutor Ney. Ele e Sônia foram levados a um dos centros clandestinos de detenção da Investigação: o Sìtio, no Cipó, na zona sul - o outro era a Boate, em Itapevi, na Grande São Paulo. "O Ney queria os cabeças. Ele não matou o Bruno (Lana) porque queria informação (...)", disse um oficial. O destino de Bruno, no entanto, estava selado. Ele ia morrer. Sua companheira também não ficaria viva.

No Sítio e na Boate, os presos ficavam acorrentados em argolas presas às paredes. O acesso a eles era restrito até para integrantes da Investigação.

Antes de executar o casal com tiros no tórax, cabeça e no ouvido, era preciso justificar as mortes. O teatro simulando a perseguição e o tiroteio foram encenados na zona sul. Uma tenente da PM fez o papel de Sônia e um agente, o de Lana.

...[o tenente-coronel Aldir Santos Maciel, que dois meses depois passaria a chefiar o DOI/SP] reafirmou a versão de que o casal morreu em tiroteio, "o último na rua que houve em São Paulo". De fato, em seu comando no DOI (1974-1976), não houve mais teatro. O método acabou com a saída de [Carlos Alberto Brilhante] Ustra [o comandante no período 1970-1974). A partir de então, todos desapareceram, sem explicações.

A "ERA MACIEL": EXECUTAVAM OS RESISTENTES EM SEGREDO E SUMIAM COM SEUS CORPOS
Foi o que ocorreu com o segundo casal dessa história: Wilson Silva e Ana Rosa Kucinski. Os agentes contam que, sob o comando de Maciel, eles foram presos em São Paulo, em 22 de abril de 1974, e levados ao Rio. "O casal foi morto no Rio", disse o agente Fábio. Lá, em Petrópolis, havia outra prisão clandestina.

As prisões ocorreriam (...) quando Wilson desceu de um Fusca, no Anhangabaú, no centro [de São Paulo]. Olhou para os lados e, ia atravessar a Avenida 23 de Maio, quando foi agarrado por Zé. Mais adiante, outros agentes detiveram Ana Rosa. O casal foi entregue ao Doutor Ney.
Wilson Silva e Ana Rosa Kucinski
Wilson se tornou o último chefe da ALN em São Paulo a morrer.
Oficialmente, o casal nunca foi detido. Seu sumiço foi o prenúncio do que ia ocorrer com metade do Comitê Central do PCB.

Vários líderes do Partidão morreram na Boate. Corpos esquartejados foram amarrados a mourões e lançados de madrugada num rio. "Era perto de Avaré", disse um oficial. "O Marival é um traidor, mas não mentiu (Marival foi o primeiro a falar da Boate, em 1992; nas buscas feitas num rio em Avaré, os bombeiros só acharam pedaços de concreto)", contou Zé. O método só acabaria com nova troca do comando. Maciel e o general Ednardo D?Ávila Melo, chefe do 2º Exército, foram substituídos após a morte do operário Manoel Fiel Filho, nas dependências do DOI de São Paulo, em 1976."