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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CLASSE MÉDIA LUTA PARA PROTEGER O 1% DOS MUITO RICOS


Metade da riqueza mundial está nas mãos de 1% da população, diz estudo

Do UOL, em São Paulo


A desigualdade econômica está aumentando, com metade da riqueza do planeta nas mãos de 1% da população. Isso é o que aponta estudo do banco Credit Suisse.
Segundo o estudo, a desigualdade aumentou continuamente desde 2008. Agora, a porção mais abastada é dona de 50% da riqueza mundial. Em 2014, o índice era de 48,2%. 
Segundo o Credit Suisse, o estudo leva em conta dados da riqueza de 4,8 bilhões de pessoas, a população adulta de mais de 200 países, sem incluir crianças.

É preciso R$ 2,9 milhões para estar no 1%

Para entrar na metade mais rica da população mundial, uma pessoa deve ter US$ 3.210 (R$ 12,4 mil). Com US$ 68,8 mil (R$ 266,2 mil), chega aos 10% mais endinheirados. Para estar no 1%, é preciso mais de US$ 759,9 mil (R$ 2,9 milhões). Segundo o estudo, a riqueza é o conjunto de posses, incluindo dinheiro, imóveis e ações, mas descontando as dívidas.
Cerca de 3,4 bilhões de pessoas, pouco mais de 70% da população adulta mundial, têm menos do que US$ 10 mil (R$ 38,7 mil). Um quinto da população, cerca de 1 bilhão de pessoas, tem entre US$ 10 mil e US$ 100 mil (R$ 387 mil). O restante, 383 milhões de adultos, ou 8% da população, têm mais de US$ 100 mil.
O estudo também apontou que o total da riqueza global caiu para US$ 250 trilhões, depois de atingir US$ 263 trilhões em 2014. 
Além disso, pela primeira vez, a classe média chinesa é maior do que a americana. São 109 milhões de chineses nessa situação, contra 92 milhões de americanos.Ampliar


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http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/10/13/metade-da-riqueza-mundial-esta-nas-maos-de-1-da-populacao-diz-estudo.htm

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

VEJA COMO É FÁCIL ENRIQUECER FUNDANDO UMA IGREJA (em inglês)

Este apresentador de TV nos Estados Unidos descreve a fortuna de alguns dos mais notórios pastores da "prosperidade"naquele país, que servem de modelo aos que agem no Brasil. Por meio de doações, constroem enormes fortunas, como este que pede dinheiro para comprar um jatinho de 65 milhões de dólares, ou o outro que tem sua enorme mansão isenta de impostos porque ela pertence à sua "igreja".
Depois de enviar mais de 300 dólares em envelopes para outro "pastor", o apresentador resolve fundar sua própria igreja - e o faz, porque a lei exige quase nada. Ele convoca seu auditório a manifestar sua Fé contra as "igrejas fraudulentas", estabele o estúduo como "local de adoração" e começa a pedir dinheiro. Tudo feito de maneira legal!
Um dos pastores mostrados já esteve no Brasil a convite do Malafaia. O know-how americano é usado aqui para explorar a fé de pessoas ingênuas e, muitas vezes, desesperadas. Algumas dela,s além de doarem tudo que têm, param de fazer tratamentos médicos e acabam morrendo, como um caso aqui mostrado.
Uma denúncia bem-humorada desta praga que vitima milhões de pessoas pelo mundo, inclusive milhões aqui no Brasil. Tudo dentro da lei, por incrível que pareça!

sábado, 1 de agosto de 2015

ELITE DE 0,3% POSSUI UM QUARTO DA RENDA NO BRASIL!

71 mil brasileiros concentram 22% de toda riqueza; veja dados da Receita

Esta elite representa 0,3% dos declarantes do imposto de renda em 2013.
Nº refere-se a pessoas com renda mensal superior a 160 salários mínimos.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo
Que o Brasil é um país desigual estamos cansados de ouvir. Dados das declarações de imposto de renda divulgados neste mês pela Receita Federal ajudam a conhecer melhor a distribuição de renda e riqueza no país e mostram que menos de 1% dos contribuintes concentram cerca de 30% de toda a riqueza declarada em bens e ativos financeiros.

Esta pequena elite - que corresponde a 0,3% dos declarantes de IR - concentrou, em 2013, 14% da renda total e 21,7% da riqueza, totalizando rendimentos de R$ 298 bilhões e patrimônio de R$ 1,2 trilhão. Isso equivale a uma renda média individual anual de R$ 4,17 milhões e uma riqueza média de R$ 17 milhões por pessoa.
 
De 2012 para 2013, o número de brasileiros com renda mensal superior a 160 salários mínimos (maior faixa da pirâmide social pelos critérios da Receita) caiu de 73.743 para 71.440.
Se adicionarmos a este grupo aqueles com renda mensal acima de 80 salários mínimos, chega-se a 208.158 brasileiros (0,8% dos contribuintes), que respondem sozinhos por 30%  da riqueza total declarada à Receita.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/08/71-mil-brasileiros-concentram-22-de-toda-riqueza-veja-dados-da-receita.html

terça-feira, 5 de novembro de 2013

VEJA A FORTUNA DE GENOÍNO. OU CALE-SE PARA SEMPRE!

Genoíno, meu vizinho


por Paulo Jonas de Lima Piva

Vila Indiana, Butantã, São Paulo, bem atrás da USP. Morei lá nos anos de 2001 e 2002, num quartinho alugado, de estudante, numa construção muito estranha, sem acabamento, feita às pressas. Eram quartos feitos um em cima do outro, para os lados, escadas apertadas em redemoinho, levando para um fundo que parecia não ter fim. Alguns quartos tinham banheiro dentro e eram minúsculos, outros eram espaçosos, mas sem banheiro. As portas e janelas eram de lata. A sensação era que tudo aquilo iria desmoronar a qualquer instante. Certamente, aquele labirinto jamais passou pelos olhos de um engenheiro ou pelo crivo de um fiscal da prefeitura. Havia uma cozinha coletiva que mais parecia um porão. Úmida e com cheiro de mofo, gordura e gás, havia lá muito a se fazer, e os pedreiros que trabalhavam naquele porão com fogão e geladeira não pareciam conhecer nada de alicerces. Na verdade, o local parecia mais um canteiro de obras irregular e perigoso, feito para enriquecer alguém rapidamente à custa dos alunos da USP que lá moravam, jovens de toda parte, calouros, mestrandos, doutorandos do Brasil e do mundo. 

Eu morava bem no alto daquela mistura de torre de Pisa, de Babel e puxadinho mal-feito, num quarto espaçoso, logo, sem banheiro dentro. A pia ficava numa sacada com vista para a parte de baixo do bairro e para o quintal de uma personalidade bastante respeitada na época: o então candidato ao governo de São Paulo pelo PT, José Genoíno. Da minha sacada, com a boca cheia de pasta de dente, eu via toda manhã os fundos da Vila Indiana e o quintal da casa de um dos políticos mais respeitados daquele momento, um sobrado simples com garagem. Por cinco ou seis vezes pude ver daquele mirante Genoíno no seu quintal ou na sua garagem, sempre muito rápido e discretamente. Em algumas delas consegui cumprimentá-lo lá de cima.

Genoíno ainda mora lá, naquele simples sobrado de classe média baixa, naquele bairro de classe média para baixo, depois de todo o sórdido e covarde espetáculo promovido pela máfia midiática no caso do "mensalão", que linchou publicamente a sua reputação de político honesto e comprometido com as causas populares. Em nada sua única propriedade corresponde à versão da oligarquia midiática brasileira de que o mais famoso crime de caixa dois para financiamento de campanha política fora o "maior escândalo de corrupção da história do país". Genoíno, o cara mais injustiçado da política brasileira, não mora numa mansão no Morumbi, não é vizinho de José Serra (peça chave da privataria tucana impune) ou do Maluf (estrela de vários escândalos), não tem apartamento em Higienópolis, no condomínio de Fernando Henrique (o príncipe da privataria tucana e da compra de votos para a reeleição de 1998), tampouco conta na Suíça. Mesmo assim, ao que tudo indica, ele terá de pagar uma multa à Justiça de Joaquim Barbosa sem ter nenhum recurso para pagá-la, a não ser com o dinheiro da venda do sobrado da Vila Indiana onde ainda mora, seu único teto. Mesmo com a venda do único patrimônio que ainda tem lhe faltará dinheiro para tal. Em suma, Genoíno foi sim guerrilheiro, preso político da ditadura militar, militante torturado, homem de partido que se sacrificou por um projeto, o qual, felizmente, se realizou e está sendo realizado: eleger Lula presidente e tirar milhões da miséria.