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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

VEJA COMO É FÁCIL ENRIQUECER FUNDANDO UMA IGREJA (em inglês)

Este apresentador de TV nos Estados Unidos descreve a fortuna de alguns dos mais notórios pastores da "prosperidade"naquele país, que servem de modelo aos que agem no Brasil. Por meio de doações, constroem enormes fortunas, como este que pede dinheiro para comprar um jatinho de 65 milhões de dólares, ou o outro que tem sua enorme mansão isenta de impostos porque ela pertence à sua "igreja".
Depois de enviar mais de 300 dólares em envelopes para outro "pastor", o apresentador resolve fundar sua própria igreja - e o faz, porque a lei exige quase nada. Ele convoca seu auditório a manifestar sua Fé contra as "igrejas fraudulentas", estabele o estúduo como "local de adoração" e começa a pedir dinheiro. Tudo feito de maneira legal!
Um dos pastores mostrados já esteve no Brasil a convite do Malafaia. O know-how americano é usado aqui para explorar a fé de pessoas ingênuas e, muitas vezes, desesperadas. Algumas dela,s além de doarem tudo que têm, param de fazer tratamentos médicos e acabam morrendo, como um caso aqui mostrado.
Uma denúncia bem-humorada desta praga que vitima milhões de pessoas pelo mundo, inclusive milhões aqui no Brasil. Tudo dentro da lei, por incrível que pareça!

sábado, 11 de julho de 2015

PAPA CONDENA A MÍDIA CONCENTRADA EM POUCAS MÃOS: PORRADA NO PIG!

Na Bolívia, papa critica concentração dos meios de comunicação

Enviado por Cláudio Montezuma
Do blog Amigos do Presidente Lula
O Papa Francisco fez um discurso histórico na Bolívia durante o II Encontro dos Movimento Populares. Em uma passagem, passou um recado que, na prática, "excomunga" a Globo:
"A concentração monopolista dos meios de comunicação social que pretende impor padrões alienantes de consumo e certa uniformidade cultural é outra das formas que adapta o novo colonialismo. É o colonialismo ideológico. Lembramos que "impor padrões" é uma forma de ditadura."
Em outros trechos o Papa continuou batendo duramente no capitalismo neoliberal defendido pela Globo, Aécio, Bolsonaro, FHC, Malafaia, Eduardo Cunha, Itaú, etc.

Adivinha se Jornal Nacional mostrou estes principais trechos do discurso? Que nada. Censurou quase tudo o que o Papa falou, só mostrando "abobrinhas". Não mostrou nenhuma crítica ao capitalismo neoliberal, nem mostrou a pregação pela distribuição de renda e das riquezas.

Ao censurar, o Jornal Nacional confirmou o papel alienador da Globo. 


http://jornalggn.com.br/noticia/na-bolivia-papa-critica-concentracao-dos-meios-de-comunicacao

terça-feira, 7 de julho de 2015

CATÓLICOS TAMBÉM TÊM O SEU MALAFAIA (O DA ROLA...)

Quem é e para que serve o padre Paulo Ricardo, o Malafaia da Igreja Católica. Por Kiko Nogueira



O religioso e seu ídolo Olavo de Carvalho (à esq.) mostram como enfrentar os comunas
O religioso e seu ídolo Olavo de Carvalho (à esq.) mostram como enfrentar os comunas

O padre Paulo Ricardo é a resposta da Igreja Católica ao pastor Silas Malafaia.
Calvo, sempre de batina, a cara do Salaminho da dupla com Mortadelo, menos histérico e mais culto que Malafaia — o que não quer dizer muita coisa, convenhamos –, PR daria orgulho a Torquemada pelo reacionarismo e pela pregação paranoica anticomunista e antipetista a que submete seu rebanho.
PR é da Arquidiocese de Cuiabá, onde trabalha (“trabalha”) como vigário judicial. No caprichado site oficial com seu nome, lê-se que nasceu em Recife em novembro de 1967. Aos 11, mudou-se para o Mato Grosso.
Foi ordenado sacerdote em 1992 pelo papa João Paulo II. Lecionou em lugares como as Faculdades de Filosofia e de Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco e o Instituto Regional de Teologia. Escreveu alguns livros e apresenta um programa na Rede Canção Nova de Televisão.
Virou mesmo uma subcelebridade na internet. Vídeos com sermões detonando qualquer coisa de esquerda têm uma ótima audiência. Um deles, 500 mil visualizações. Outro, mais de 100 mil. São dezenas. São filmados em sua igreja. (Quem paga esse vídeos? Quem paga o site?)
Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ministra cursos e palestras em todo o Brasil, pelos quais embolsa uma grana. Alguns tratam de questões religiosas. “Demonologia”, “Tríduo Pascal”, “Introdução ao Direito Canônico” e por aí afora.
Está transfixado pela “ideologia de gênero”, um câncer para o planeta, mas gosta mesmo é de falar de “marxismo cultural”. Padre PR tem uma obsessão olaviana com isso. “Somos um país com cada vez mais ignorantes, graças à esquerda e ao marxismo cultural. Gramsci, se vivo, estaria completamente realizado”, diz.
“As nossas universidades todas estão infiltradas de gramscismo. Para ensinar português, o que você faz? Não ensina mais gramática. Você vai e dá um texto para o aluno de um tema social. Os nossos alunos chegam à universidade analfabetos porque, ao invés de aprender português, aprendem marxismo”.
Suas ovelhas ouvem uma cantilena distópica conservadora de cortar os pulsos. Após a reeleição de Dilma, ele produziu um desabafo dividido em alguns pontos:
  1. O PT não é um partido comum! Ele não pode ser subestimado.
  2. Precisamos conhecer o nosso adversário para não cairmos em suas manobras e alertarmos os nossos!
  3. ATENÇÃO: O PT quer que católicos, cristãos e pessoas de bem espalhem o discurso do ódio.
  4. O PT quer justificativas para rotularem católicos, cristãos, famílias conservadoras de nazistas, preconceituosas, racistas etc! Não caia nessa.
  5. O PT deseja implantar gradualmente o mesmo sistema de Cuba com particularidades para o Brasil. O PT trabalha para o fim da democracia.
  6. No 13º Congresso do PCdoB Dilma declara irmandade com este partido que radicalmente já rompeu com a União Soviética e China por os considerarem comunistas “light”!
  7. ATENÇÃO: Esse regime socialista se dará como uma farsa de democracia! Será uma democracia falsa em que não haverá liberdade intelectual, religiosa, econômica etc! Tudo será mascarado!

O papa é absolutamente ausente da vida do padre. A agenda de Francisco pelos pobres e seu combate à desigualdade são solenemente ignorados. A luta do padre Paulo Ricardo é para ficar famoso na web destruindo o demônio vermelho e denunciando o que chama de “imbecilização” do Brasil.
No mundo em que ele vive, aproximadamente no século XIII, já teria excomungado e queimado na fogueira Bergoglio, aquele velhote comunista argentino safado. PR é um lembrete importante de que os nossos evangélicos de estimação não detêm o monopólio do arquiconservadorismo do Senhor.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/conheca-o-padre-paulo-ricardo-o-silas-malafaia-da-igreja-catolica/

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

AECINHO VIU A COISA FICAR FEIA NO DEBATE: VIOLÊNCIA CONTRA MULHER?

Dilma acua Aécio no debate da Band

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Vou falar de impressões apenas – sem pesquisas qualitativas, sem nenhuma pretensão de esgotar o assunto. No primeiro bloco do debate da Band, Aécio estava mais solto. Mas Dilma cresceu na hora do confronto mano a mano. Especialmente, no segundo e no terceiro blocos.

Foi um debate tenso demais, com o país dividido como nunca. Isso talvez explique o meio sorriso que escapava da boca do candidato tucano desde os primeiros minutos. Poderia ser um sorriso para disfarçar o nervosismo. Mas conferia a Aécio Neves um certo ar de arrogância, de deboche – que não cai bem para quem almeja a presidência da República.

Dilma, por outro lado, mostrava a conhecida falta de fluência. Ela não é uma oradora. Nunca foi. Em alguns momentos, se atrapalhou para completar frases. Mas não é isso que a fará ganhar ou perder a eleição. Se assim fosse, Pedro Simon seria o presidente da República.

A minha colega Christina Lemos (sem paixões e com objetividade) talvez tenha definido bem a questão, no twitter: “Aécio, mais fluente, como sempre, mas sem resultados para apresentar.”

Sim, porque “fluência” não é o principal num debate televisivo. O principal é a capacidade de pautar temas. E de produzir motes que permaneçam nos dias seguintes. Nesse ponto, Dilma parece ter sido mais efetiva.

Em minha modesta opinião, duas coisas ficam desse debate…

1- No segundo bloco, o candidato do PSDB queria saber da corrupção da Petrobras, e mantinha ainda o tal sorriso irônico no rosto, quando Dilma – de forma aguda e surpreendente – trucou e perguntou sobre o aeroporto da cidade de Cláudio-MG (aquele, construído com dinheiro público dentro da fazenda de um tio do ex-governador tucano).

O sorriso de Aécio se desmanchou. Isso fica para o espectador. Aécio não chegou a ser nocauteado, mas pareceu zonzo durante alguns segundos. Isso foi visível no vídeo.

2- No mesmo bloco, a pergunta de Dilma sobre violência contra a mulher tinha endereço certo. E também tirou Aécio do prumo. O candidato do PSDB foi acusado publicamente – pelo jornalista Juca Kfouri (leia aqui) – de ter batido na namorada numa festança no Rio. Aécio jamais processou Juca por isso. De novo, Dilma fez a pergunta, e Aécio se desmanchou. Nesse caso, nem fechou o rosto, parecia ainda mais aturdido, temendo um golpe final.

Dilma não avançou o sinal. Poderia ter perguntado: “o senhor já acompanhou, em sua família, algum caso de agressão contra a mulher?” Não foi tão longe.

Mas a campanha de Dilma provavelmente sabe que a pergunta seria suficiente para pautar esse tema – “agressão contra a mulher” – na internet.

Essas duas perguntas foram o ponto alto do debate. As duas significaram golpes duríssimos contra o candidato que se apresenta como “novo” e “mudança”. Talvez uma parte do Brasil se pergunte: que mudança pode comandar um homem acusado de fatos tão graves?

Dilma – como já fizera em 2010 no debate da Band, com as denúncias sobre Paulo Preto e o enfrentamento da questão do aborto – pode ter pautado de novo o segundo turno de 2014.

Mandou dois recados certeiros:

- Aécio não tem moral pra falar em corrupção – vamos enfrentá-lo nesse quesito;

- os telhados de vidro do tucano não permitem que ele paute essa campanha com “moral e bons costumes”.

Claro que tucanos mais ferrenhos podem ter achado que Aécio (o “fluente”) foi o grande vitorioso. Mas o que Aécio deixou ao fim do debate? Ele que fala em “propostas” e “futuro”, o que propôs? Basicamente, a continuidade dos programas implantados por Dilma/Lula.

Uma análise honesta – ainda que pouco simpática ao tucano – deve reconhecer que ele não saiu do debate maior do que entrou. Por outro lado, não foi uma derrota completa.

Mas há uma diferença importante: a turma de Aécio começou a semana encomendando o paletó pra festa de posse. Os tucanos subiram no salto. Aécio chegou a falar em “meu ministro da Fazenda”. Dele se esperava um golpe final para garantir a vitória.

Dilma, ao contrário, foi para o debate com parte de sua militância preocupada, na dúvida sobre a capacidade de enfrentar a onda midiática e ganhar a eleição.

A candidata do PT mostrou força, incendiou a sua turma e injetou ânimo para a reta final dessa duríssima campanha.

Para azar de Aécio, o desastrado Pastor Malafaia (apoiador do tucano) fazia graça no twitter no fim da noite: “Já esta saindo uma ordem de prisão a caminho da Band contra Aécio por espancamento a mulher” (numa referência a suposta superioridade do tucano no debate).

Malafaia não deveria falar de corda em casa de enforcado. Aécio agradece se esse tema “violência contra a mulher” for rapidamente esquecido.

Não será, ao que parece…
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/10/dilma-acua-aecio-no-debate-da-band.html

terça-feira, 7 de outubro de 2014

MARINA TROCA "NOVA POLÍTICA" POR OFERTA DE CARGO DO AÉCIO

MARINA ENTRE AÉCIO E CHICO MENDES

chico mendes13
Caso confirme apoio a tucano, Marina romperá biografia honrosa, dando razão a quem diz que suas decisões políticas tem motivação pessoal 
Caso venha a confirmar os sinais de que procura um atalho para se engajar na campanha de Aécio Neves, a candidata Marina Silva estará dando razão aos adversários que sempre disseram que sua “nova política” nada mais foi do que um rótulo de ocasião para praticar a “velha política” com outro nome.
Ao se posicionar em apoio ao PSDB, legenda cujos compromissos abertamente conservadores não podem ser colocados em dúvida, Marina também ajudará a alimentar a visão de que seus atuais movimentos políticos têm origem em motivações pessoais, que podem até explicar decisões que dizem respeito a vida de cada um, mas não são saudáveis como critério para deliberações que dizem respeito aos interesses da maioria da população brasileira.
Será, em primeiro lugar, um golpe definitivo em sua biografia de liderança popular. Até agora, Marina Silva se situava no terreno de quem procurava um outro caminho para alcançar as mesmas metas. Rejeitava a antiga ordem — como fez desde menina — e também criticava o governo que faz tentativas inegáveis para modificá-la, como o PT, que ajudou a fundar e onde fez sua vida política depois de deixar os quadros do Partido Revolucionário Comunista.
A adesão a Aécio implica em mudança de identidade e perda de referência. Marina Silva pode até se transformar num troféu eleitoral no palanque do PSDB. Mas nunca mais terá autoridade para apontar um caminho próprio. Sua credibilidade será questionada. Em apenas seis anos Marina esteve no PT, no PV, na Rede, do PSB e agora fará campanha pelos tucanos?
É sabido que Marina tem trilhado contradições ao longo de sua existência. A companhia de Neca Setubal não fez bem a sua história de luta, até porque a herdeira do Itaú nunca se comportou com simples ajudante de campannha, vamos combinar. Os tuítes de Silas Malafaia ajudaram a produzir outra ruína de 2014.
O apoio a Aécio será a travessia de uma fronteira — aquela que separa o interesses dos pobres e dos ricos, de quem trabalha e de quem vive do trabalho alheio, dos seringueiros e dos fazendeiros e pecuaristas que derrubam florestas e mataram Chico Mendes e Wilson Pinheiro. Sei que é forte falar assim. Parece dramático e trágico.  Mas é esta a realidade.
É difícil, a partir daquilo que Marina diz e prega, encontrar qualquer vestígio de “nova política” nas proposições de Aécio Neves.
Falando do ponto principal, que envolve a crítica de Marina ao sistema político brasileiro, tão severa que ela chegou a ser identificada com os protestos de junho de 2013 — entre os candidatos a presidente, era a única que os analistas colocavam nessa situação.
As ideias de Aécio para renovar o modo de se fazer política se resumem a iniciativas tão superficiais que seria exagero considerar até como cosméticas.
Para começar ninguém acha que vai mudar a política brasileira alterando o sistema de votação, que pode até tornar-se menos democrático e menos representativo na passagem do proporcional com o distrital. É só estudar o que acontece em outros países para saber disso.
É bom não se iludir com os benefícios do fim da reeleição, novidade que o PSDB introduziu na política brasileira há apenas 17 anos — num país que, após 107 anos de república, já tivera tempo de criar todas as suas mazelas que se conhece hoje, vamos combinar. O mais engraçado neste debate é que a reeleição foi aprovada quando o atual candidato do PSDB era um dos caciques da Câmara e o tesoureiro tucano Sergio Motta organizava a caixinha para compra de votos entre centenas de parlamentares.
Aécio, que hoje fala em aboliar a reeleição, é um dos pais dela. Era líder do partido do governo, na época e depois assumiu a presidência da Câmara. Sabe quando nasceu o mensalão PSDB-MG? Em 1998. Gozado, não?
O fundamental é que Aécio Neves e o PSDB são adversários irredutíveis da mais democrática proposta de mudança em nosso sistema político — proibir contribuições financeiras de empresas para campanhas eleitorais. Esta é a mudança que importa fazer.
Isso porque  a contribuição das empresas é o caminho preferencial para os interesses privados alugarem os poderes de Estado pelas costas do eleitor, criando uma republica com cidadãos que valem 1 voto e outros que valem 1 milhão de reais.
Verdadeira sala das máquinas da corrupção política em toda parte –inclusive nos Estados Unidos — o sistema de contribuições  está no centro das pequenas e das grandes denúncias de corrupção política do país.
Pegue um caso, qualquer um. O dinheiro privado está lá, a espreita: no caixa 2, na conta na Suíça, onde for. Na Petrobras e no metrô paulista. Em qualquer governo, sempre. Lamentavelmente. Veja que Aécio adora denunciar a corrupção. Mas não quer impedir que o dinheiro das empresas continue alimentando decisões políticas. Vamos rir que é gozado, você não acha?
Em 7 de setembro, 7,7 milhões de cidadãos apoiaram um abaixo assinado pela reforma política, organizado por dezenas de entidades, aquelas que sempre aparecem na hora em que se movem interesses do povo — organizações populares, centrais sindicatos, a CNBB, e várias associações comprometidas com a democracia. A proibição do financiamento de empresas  se encontra no centro do abaixo assinado.
Um projeto semelhante de mudança se encontra no STF. Sabe por que foi paralisado? Por decisão do ministro Gilmar Mendesa, indicado por Fernando Henrique Cardoso para a mais alta corte. São estes os aliados da “nova política” de Marina?
Outro ponto envolve o ensino integral. É preciso fazer um minuto de silêncio em homenagem a Leonel Brizola toda vez que se toca nesse assunto. Combatido covardemente em vida, mas sem deixar de responder com coragem a todos os ataques recebidos, Brizola enfrentou os aliados e os pais dos aliados de para implantar os CIEPS, que eram estabelecimentos que permitiram o ensino integral para o brasileiro pobre. Não se achava, na época, que era importante melhorar a educação do povo mas empregava-se o mesmo argumento que os assessores econômicos de Aécio apresentam para criticar as políticas sociais do governo Dilma: dizem que geram excesso de despesas — ponto fundamental para quem faz  da geração de um superávit primário nas contas públicas a principal prioridade da política economica. Não se iludam: cortar despesas e implantar ensino integral de verdade não funciona nem em palanque.
A sustentabilidade é um ponto essencial na biografia política de Marina, o que torna ainda mais difícil entender sua possível adesão ao candidato do PSDB. Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, no governo Fernando Henrique o desmatamento atingiu uma média de 18 000 km2 por ano. No governo Lula, que incluiu os cinco anos de Marina no ministério, a média caiu bastante, batendo em 15 000 km2. E se encontrava num ponto tão reduzido, no fim do segundo mandato de Lula, que caiu para 5,200 km2 no governo Dilma. Sabe-se que houve uma alta em 2014 — os desmatamentos são irregulares como a maioria das atividades humanas — mas ainda assim o nível foi consideravelmente reduzido.
Há poucas semanas, o desempenho do Brasil em 2013 em programas de sustentabilidade foi considerado um sucesso e um exemplo. Num documento assinado por 27 governos — entre eles França, Estados Unidos, Alemanha –, quatro dezenas de ONGs e mais de 60 empresas, a “Declaração de Nova York sobre Florestas,” pode-se ler uma afirmação que desmente o cardápio habitual de críticas ao país nessa matéria: “pelo tamanho das emissões evitadas, (o Brasil) pode muito ser o maior caso de sucesso até hoje, globalmente, em qualquer setor.” Se é difícil de acreditar, leia de novo: “maior caso de sucesso até hoje, globalmente.”
Para quem está preocupado, de fato, com questões objetivas, até um documento feito por países estrangeiros, sem participação de representantes do governo brasileiro, ajuda a mostrar o que há de verdade e o que é mistificação nos programas de sustentabilidade do governo brasileiro. É em nome disso que Marina vai apoiar Aécio?

(Este texto já estava publicado quando o jornalista Kennedy Alencar divulgou a notícia de que Aécio ofereceu o Ministério das Relações Exteriores para Marina Silva. É uma oferta ruim para a Marina e para o país.
A passagem de Marina pelo Ministério do Meio Ambiente, onde ela se encontrava a frente de uma área que conhece com alguma intimidade, foi marcada por conflitos desnecessários, que levaram a sua saída em 2008. Kennedy diz que Aécio pretende entregar o Itamaraty para Marina para que ela crie uma “diplomacia verde,” expressão enganosa, na ecologia e na diplomacia. Basta meditar um minuto sobre a “Declaração de Nova York sobre Florestas” para reconhecer que o governo brasileiro já pratica uma política ambiental aplaudida pelo planeta, o  “maior caso de sucesso até hoje, globalmente.”
Se as informações de Kennedy Alencar estão corretas, a “diplomacia verde” se destina a servir de cobertura ideológica para um giro diplomático, devolvendo o Brasil para o circuito de aliados tradicionais, a começar pelos Estados Unidos e demais nações desenvolvidas, interessadas em manter o país no sistema de “integração subordinada” aos mercados globais).

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

CATÓLICOS VÃO VOTAR EM MALAFAIA PARA MINISTRO?

Malafaia será ministro de Marina?

Por Altamiro Borges

O pastor Silas Malafaia está deslumbrado com Marina Silva e até já declarou seu voto na candidata no segundo turno. Depois da sua histeria nas redes sociais, que fez o PSB recuar nas suas posições em defesa dos direitos dos homossexuais, o líder da igreja Assembleia de Deus postou nesta terça-feira (1) em sua conta no Twitter: “O ativismo gay retira o apoio a Marina. Maravilha! No 1º turno vou votar no Everaldo. No 2º, voto em Marina”. Antes, também na internet, ele já havia festejado a atitude oportunista da ex-senadora, que alegou um “erro de digitação” no capítulo do seu programa sobre o tema. Diante de tanto encantamento, fica a pergunta: Silas Malafaia será ministro num possível governo Marina?

A pergunta não é mera provocação. Os dois dogmáticos evangélicos comungam das mesmas posições fundamentalistas não somente na questão do casamento homossexual ou da adoção de crianças por casais homoafetivos, mas também no tema do direito ao aborto. Eles também se unem na oposição raivosa à presidenta Dilma. Em seu Twitter, Silas Malafaia não esconde o seu ódio: “Dilma apoia a criminalização da homofobia. Vamos combinar: Os gays votam em Dilma. O restante em Everaldo, Aécio e Marina”.

Dada à fragilidade política de Marina Silva, que não conta com o apoio dos partidos ou dos principais movimentos sociais do país – e gera dúvidas até mesmo no PSB, no qual pegou uma carona –, a sua campanha tem feito o esforço para agregar as forças mais distintas e antagônicas do país. Ela já tem o apoio explícito dos banqueiros – inclusive com o protagonismo de Neca Setubal, herdeira do Itaú, no seu comando – e já até sinalizou para os barões do agronegócio. A própria candidata afirma, num gesto tipicamente messiânico, que pretende “governar com os melhores”. Neste cenário surrealista da chamada “nova política”, talvez Marina Silva avalie que Silas Malafaia também se enquadra entre “os melhores”.

Em tempo: No debate do SBT, nesta segunda-feira (1), chamou a atenção que Marina Silva evitou o confronto com o pastor Everaldo (PSC), que faz parte do mesmo time fascistóide de Silas Malafaia. O próprio jornal Valor registrou a curiosa situação, em reportagem assinada pelos jornalistas César Felício, Luciano Máximo e Carmen Munari. “Ambos os candidatos disputam o voto evangélico. Marina usou o seu tempo para expor a importância de se investir em saneamento como forma de melhorar os indicadores de saúde da população. Everaldo não comentou as propostas de Marina sobre a área para mencionar sua preocupação com a deterioração da segurança pública”. Tudo na maior cordialidade! 

Será que o pastor Everaldo também será chamado para o futuro ministério de Marina Silva?

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/malafaia-sera-ministro-de-marina.html

terça-feira, 2 de setembro de 2014

ROVAI: DILMA MOSTROU INCOERÊNCIAS DA MARINA DO ITAÚ

Debate Uol e SBT: Dilma surpreende, Marina se enrola e Aécio vira nanico


Por Renato Rovaisetembro 1, 2014 20:07

Dilma foi a sorteada para ser a primeira a fazer as perguntas nos dois blocos entre candidatos. Em ambos, escolheu Marina Silva. A estratégia de Dilma foi a de explorar as contradições e inconsistências da candidata do PSB e do seu programa de governo. Na primeira pergunta, Dilma levantou uma série de propostas de Marina e apresentou o quanto isso custaria, perguntando de onde ela tiraria o dinheiro já que não pretende continuar o Pré-Sal. Marina se atrapalhou na resposta e disse que cortaria os gastos públicos para poder fazer o que promete. Mas não explicou como seriam esses cortes e nem onde seriam realizados.
Na segunda oportunidade que pôde fazer pergunta, Dilma também foi de Marina. E foi direto ao ponto do Pré-Sal. Disse que das 242 páginas do seu programa, Marina havia dedicado apenas uma linha a essa questão. Marina de novo não deu uma resposta direta. Tergiversou como pôde, mas depois disse que irá continuar a exploração, mas também olhando para o futuro e para outras fontes energéticas. Dilma lhe disse que aquilo que ela menosprezava valia 1 trilhão de reais. E Marina de novo não foi direta na resposta.
Aécio ficou boa parte do tempo olhando as duas debaterem. E também observando Eduardo Jorge e Levy Fidelix, cada um ao seu jeito, darem seus shows. Quando tinha a palavra, Aécio tocava de lado e de forma burocrática. Como se já houvesse desistido da candidatura e cumprisse apenas um papel ao qual não podia mais recusar.
Mesmo quando teve a chance de confrontar Dilma Roussef, saiu-se mal. Tomou duas coelhadas da candidata do PT, que partiu para cima no seu jeito Mônica de ser.  Dilma disse que Aécio devia ter memória fraca por não se lembrar dos investimentos do governo federal em Minas Gerais.
Outro momento interessante foi quando Luciana Genro perguntou a Marina se ela era a segunda via do PSDB. Marina quando confrontada faz caretas e começa a resposta irritada. Não foi diferente dessa vez. Ao invés de ser direta e dizer que não, voltou no tempo e começou a elogiar os governos anteriores, tentando dizer que não era radical como a candidata do PSOL, algo absolutamente desnecessário. Na réplica, Luciana deu lhe um truco. A psolista afirmou que não dava para conciliar o tempo todo e que Marina não iria governar para o povo, porque fazia acordo com banqueiros, usineiros e se submetia às pressões do Malafaia. E aí, Marina mordeu a isca e voltou a culpar o revisor pelo volta atrás nas questões LGBT.
Marina não foi bem neste debate. Teve um desempenho bem inferior ao anterior. Inclusive porque seus adversários começaram não só a explorar suas contradições, como também a chamar a atenção para o fato de que ela não responde nada de forma objetiva. Entenderam que o jeito Marina de discursar pode ser bom para um debate ou dois. Mas que se bem explorado pode se tornar uma arma contra a candidata.
Por outro lado, Dilma saiu um pouco da camisa de força do marketing e foi mais Dilma. Isso fez com que melhorasse sua performance. E mesmo dando suas costumeiras gaguejadas, teve o melhor desempenho entre os três principais candidatos. Até porque, Aécio virou um engravatadinho sem graça no meio da disputa franca das candidatas mulheres.
Aliás, não se pode negar isso nem a Marina nem a Dilma. Ambas não estão fugindo do confronto direto. E isso tem deixado os debates dessa eleição presidencial muito mais interessantes.

http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/09/01/debate-uol-e-sbt-dilma-surpreende-marina-se-enrola-e-aecio-vira-nanico/

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

DEPOIS DA EMOÇÃO PELA TRAGÉDIA, O POVO COMEÇA A CONHECER A TRAÍRA MARINA

ACABOU O VELORIOMICIO.
BLÁBLÁ É O QUE É: 

FALSA-TUCANA

FHC já enterrou o Aécio. Já, já enterra a Bláblá. (O Cerra e o Alckmin sabem …)
O debate no SBT revelou uma Dilma mais segura, mais afirmativa.

E foi pra cima da Bláblárina.

Fez  primeira pergunta: de onde a Blabla ia tirar dinheiro para realizar tantos programas que custam 
R$ 140 bilhões.

Ainda mais que no extenso e sempre revisto programa dela há uma única e solitária linha referente 
ao pré-sal.

Da mesma forma, o candidato Arrocho Neves não se refere ao pré-sal.

Agora, como com os gays, a Blabla recua.

E diz que vai fazer do pré-sal o que a Dima e o Lula já fizeram: destinar os royalties à Educação e 
à Saúde.

Dilma tem razão quando diz que Blablá e seus ideólogos satanizam o petróleo.

Dilma demonstrou que não há incompatibilidade entre explorar o pré-sal e produzir energia eólica.

Aliás, o Brasil se prepara para ser o segundo maior produtor de energia eólica do mundo.  

Blablá rasgou a fantasia e mostrou o que é: clone de tucano, genérico de tucano, fã do Fernando 
Henrique !

Dilma lembrou que não existe “escolher os bons”: tem que ter lado !

E a Bláblá tem lado: a Direita.

Ela quer dar autonomia ao Banco Central da Neca Setúbal e remontar o tripé – clique aqui para ler 
sobre os idiotas do tripé.

(Sobre os tucanos: Arrocho Neves tem agora a dimensão de um nanico. Luciana Genro e Eduardo 
Jorge são muito mais presidenciáveis do que ele.)

(Dilma chegou a nocautear Aécio num debate à parte sobre os investimentos federais em Minas …)

No pronunciamento final, Bla’blá retomou a tecla da não-politica – sendo ela a Nova Esperança, 
“a luz”, como diz o Caetano.

Ainda há tempo para desmontar a barraca do veloriomício.

Pouco a pouco, a Bláblárina se mostra sem consistência: quanto mais fundo se vai no pensamento 
dela, mais se encontra, inteiro, sólido, o neolibelismo tucano.

FHC já enterrou o Arrocho.

Vai enterrar a Bláblá !

A Dilma terá tempo de mostrar o que fez e o que fará.
Ao lado do Lula, com mais Lula e mais política.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/09/01/acabou-o-veloriomicio-blabla-e-o-
que-e-falsa-tucana/

MARINA QUER UMA "DITADURA DAS MASSAS"?