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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

VEJA COMO É FÁCIL ENRIQUECER FUNDANDO UMA IGREJA (em inglês)

Este apresentador de TV nos Estados Unidos descreve a fortuna de alguns dos mais notórios pastores da "prosperidade"naquele país, que servem de modelo aos que agem no Brasil. Por meio de doações, constroem enormes fortunas, como este que pede dinheiro para comprar um jatinho de 65 milhões de dólares, ou o outro que tem sua enorme mansão isenta de impostos porque ela pertence à sua "igreja".
Depois de enviar mais de 300 dólares em envelopes para outro "pastor", o apresentador resolve fundar sua própria igreja - e o faz, porque a lei exige quase nada. Ele convoca seu auditório a manifestar sua Fé contra as "igrejas fraudulentas", estabele o estúduo como "local de adoração" e começa a pedir dinheiro. Tudo feito de maneira legal!
Um dos pastores mostrados já esteve no Brasil a convite do Malafaia. O know-how americano é usado aqui para explorar a fé de pessoas ingênuas e, muitas vezes, desesperadas. Algumas dela,s além de doarem tudo que têm, param de fazer tratamentos médicos e acabam morrendo, como um caso aqui mostrado.
Uma denúncia bem-humorada desta praga que vitima milhões de pessoas pelo mundo, inclusive milhões aqui no Brasil. Tudo dentro da lei, por incrível que pareça!

sábado, 22 de agosto de 2015

IGREJAS LAVAM DINHEIRO CRIMINOSO, TUDO EM NOME DA FÉ

O caso Cunha e Assembleia de Deus: a igreja lava mais branco. 

Por Joaquim de Carvalho




Money-Laundering


O uso de igrejas como canal de lavagem de dinheiro não é propriamente uma novidade. Mas, com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o depósito de R$ 250 mil numa conta da Assembleia de Deus, a lavagem de dinheiro alcançou uma igreja tradicional, fundada no Brasil há mais de cem anos.
“É impossível auditar as doações dos fiéis. E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado”, diz o desembargador Fausto de Sanctis, aquele da operação Satiagraha, um dos maiores especialistas brasileiros estudos sobre lavagem de dinheiro.
O desembargador De Sanctis lançou este ano nos Estados Unidos uma obra sobre o tema: “Churches, Temples, and Financial Crimes”  – A Judicial Perspective of the Abuse of Faith (Igrejas, Templos e Crimes financeiros – Uma perspectiva judicial do abuso de fé).
A obra ainda não foi traduzida para o português, mas trata das investigações policiais realizadas no Brasil, entre elas a da Universal do Reino de Deus, a Igreja Mundial do Poder de Deus e a Renascer em Cristo, igrejas grandes, mas com menos de 40 anos de história.
O dono de uma grande incorporadora de Santana, Zona Norte de São Paulo, contou-me que há alguns anos vendeu uma cobertura para o líder da Igreja Deus É Amor e teve muito trabalho, não para receber, porque o pastor pagou em dinheiro vivo, mas para passar a escritura no nome dele.
“Ele não queria de jeito nenhum. Passaram-se alguns anos até que eu disse: pastor, não dá mais”, contou o empresário. Só assim a cobertura saiu do nome da incorporadora e foi para o do pastor David Miranda, falecido recentemente.
O poder das igrejas tem levado a disputas ferrenhas, no caso daquelas que promovem algum tipo de processo eleitoral para escolher sua direção.
Um pastor com direito a voto numa grande igreja evangélica me disse que, quando havia eleição, evitava beber água no local de votação, com medo de que algum adversário tivesse colocado sonífero.
Na igreja de Eduardo Cunha, este problema não existe mais. Manuel Ferreira, líder nacional da Assembleia de Deus – Ministério Madureira, mudou o estatuto há alguns anos e transformou a presidência num cargo vitalício.
Assim, ele e os filhos — Abner, que comanda a igreja no Rio de Janeiro, e Samuel Ferreira, o chefe em São Paulo –, só deixarão o posto depois de mortos e serão sucedidos pelos filhos.
A vitaliciedade e hereditariedade não impedem que os Ferreira participem ativamente da atividade democrática externa. Um missionário da igreja, Samuel Aragão, gravou um vídeo em que diz que o apoio nas eleições é em troca de cargos no governo e de outras vantagens.
Em 2012, na eleição para vereador, Samuel Ferreira dividiu São Paulo em regiões e as entregou a candidatos de vários partidos, nem todos evangélicos. Em 2014, a igreja fez campanha para alguns deputados federais. No Rio de Janeiro, um deles era Eduardo Cunha.
Samuel Ferreira se apresenta com roupas de grifes e, em seus deslocamentos pelo Brasil, utiliza avião particular, nada de voos comerciais. Há 10 anos, Ferreira era o responsável pela igreja em Campinas.
Ganhou poder, ao ser escolhido para governar a igreja no Estado, e perdeu peso, com uma redução no estômago que eliminou metade dos seus quase 150 quilos. Em Campinas, quem manda agora é o filho, nomeado pastor, apesar de bastante jovem.
Com mais de cem anos de história, a Assembleia de Deus comandada pela família Ferreira é uma dissidência da Assembleia de Deus original, chamada Missão.
Nesta Assembleia de Deus, existe eleição, mas desde 1988 ninguém bate o pastor José Wellington. Dois filhos de José Wellington estão na política. A filha é deputada estadual em São Paulo e o filho, deputado federal.
“O que as lideranças das igrejas querem é o poder, e nenhuma aliança na Assembleia de Deus é feita de graça”, contou-me ex-deputado federal eleito muitas vezes com o apoio das igrejas evangélicas.
A promiscuidade das igrejas com o poder não é exclusiva do universo evangélico. Nessa história, se feito um exame de DNA, a paternidade será encontrada na Igreja Católica – até porque é muito mais antiga –, citada no livro do desembargador Fausto de Sanctis sobre lavagem de dinheiro por causa do escândalo do banco do Vaticano.
O papa Francisco fez lá uma limpa recentemente. Mas essa limpeza vai durar até quando?  Num ambiente religioso, a fé pode não mover montanhas, mas é usada para comprar todo tipo de riquezas.
Serve também para vender o voto do eleitor, e agora, como indica o depósito da propina na conta da Assembleia de Deus, negociar o poder de lavar mais branco.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-caso-cunha-e-assembleia-de-deus-a-igreja-lava-mais-branco-por-joaquim-de-carvalho/

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

CNBB CRITICOU PARCIALIDADE POLÍTICA DO JUDICIÁRIO

CNBB critica ‘politização da Justiça’ e ausência do ‘princípio da imparcialidade’

Postado em 11 de julho de 2015 


Da ansa:
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criticou a agenda “hostil aos direitos humanos” do Legislativo, a politização do Judiciário com base na Lava Jato e o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. A avaliação está na última análise de conjuntura da entidade, datada dia 30 de junho.
O objetivo do documento, segundo a CNBB, é oferecer a bispos e assessores a “possibilidade de dialogar sobre o momento atual e sua incidência na missão específica da entidade”. Além dos temas nacionais, a entidade trata da reforma política no Chile e do escândalo da Fifa.
No capítulo sobre o Legislativo, a CNBB aponta uma aceleração da agenda política que deixa o Executivo na defensiva, permitindo a propagação da “tese de que se vive quase um ‘parlamentarismo no Brasil'”, e pautas voltadas a “interesses econômicos”, a maioria “refratária à garantia de direitos”.
(…)
No documento, a CNBB também diz que há um crescimento da “politização da Justiça”, com uma “atuação seletiva” de membros do Judiciário que fazem uma “abstração do princípio fundamental da imparcialidade”.
Sem mencionar a operação Lava Jato, que investiga esquema de desvios e propina envolvendo a Petrobras, empreiteiras e partidos políticos, a Confederação diz que o caminho “coloca em risco o ordenamento constitucional do país”. “Estabelece-se assim um rito sumário de condenação, agravando os direitos fundamentais da pessoa humana, seja ela quem for”, destaca o documento. “Não se faz justiça com açodamento de decisões ou com uma lentidão que possa significar impunidade.”
Na opinião da entidade, há ruptura de princípios jurídicos fundamentais, como a presunção de inocência e o devido processo legal, e uso da delação premiada como objeto de “pressão sobre acusados e de ‘premiação’ em dinheiro sobre o que poderá ser retomado de recursos públicos”. “Tais práticas, realizadas com os holofotes da grande mídia brasileira, transformam réus confessos em heróis”, afirma o texto.
A CNBB vê a política econômica do segundo mandato de Dilma Rousseff, mais ortodoxa, como “boa para o capital, ruim para o trabalho”.
(…)
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/cnbb-critica-politizacao-da-justica-e-ausencia-do-principio-da-imparcialidade/

quinta-feira, 16 de julho de 2015

MESTRE BOSI EXPLICA PALAVRAS DO PAPA AO PHA E A TODOS NÓS

Bosi e o Papa:
a economia do lucro mata !

O Papa retoma os princípios básicos da Teologia da Libertação.
Para o professor Bosi, os movimentos sociais oxigenam a Democracia


Conversa Afiada entrevistou por e-mail o professor Alfredo Bosi sobre o pronunciamento do Papa aos Movimentos Sociais na Bolívia e a Encíclica Laudato Si’.

Bosi é um dos maiores pensadores e ensaístas brasileiros.

Conversa Afiada se orgulha de entrevistá-lo.


PHA – A mensagem de Francisco I aos Movimentos Populares, na Bolívia,  inova o pensamento social da Igreja em relação à Rerum Novarum e a Pacem in Terris ?

- Quando ele fala em

“esterco do diabo”;

“reina ambição desenfreada do dinheiro”;

“o capitalismo é uma ditadura sutil”;

“o novo colonialismo”;

“o poder anônimo do ídolo do dinheiro”

é uma condenação frontal, inequívoca ao capitalismo que se pratica hoje, no Brasil e nos Estados Unidos, ou, como li de um padre americano, “uma critica ao capitalismo sem freios”, sem condená-lo na essência ?


Bosi -  As expressões do papa Francisco não deixam margem a dúvidas Trata-se de uma condenação formal a todo tipo de economia centrada exclusivamente no lucro e não na pessoa humana. Essa economia “mata” – é o verbo usado pelo papa – e tem um nome conhecido. Chama-se capitalismo, hoje globalizado. O papa não está, a rigor, inovando: apenas retoma a frase incisiva de Cristo: “Não se pode servir a dois senhores: ou servir a Deus ou servir às riquezas” (Mateus, 6, 24). As versões mais antigas do Novo Testamento, gregas e latinas, assim como a de Lutero e a inglesa do King James, não dizem “riquezas”, mas “Mammon”, uma divindade arcaica, pré-cristã, que personificava o apego idolátrico ao dinheiro. Nas versões modernas, inclusive na da Bíblia de Jerusalém, preferiu-se falar em “riquezas”, ou diretamente a “dinheiro”. Os leitores estranhariam a referência a Mammon. Mas, a rigor, “esterco do diabo” é bem expressivo, e a própria psicanálise freudiana sempre associou a paixão pelo dinheiro à regressão ao estágio anal…

Não sei quem é esse “padre americano”, que vestiu a carapuça. O fato é que as encíclicas de João 23 e Paulo VI estão voltadas para o uso social da propriedade, que inclui a reforma agrária, o direito à habitação e ao emprego, Terra, Teto, Trabalho.  Recomendo a crentes e céticos, isto é, a todos os homens e mulheres de boa vontade, que leiam a encíclica de Paulo VI, Sobre o desenvolvimento dos povos,  ”Populorum Progressio”, lançada em 1967.  O texto já condena o colonialismo financeiro e a ingerência indevida dos países ricos nas políticas internas dos povos em desenvolvimento. Quem inspirou e praticamente redigiu essa encíclica foi o dominicano Pe. Lebret, fundador do movimento “Economia e Humanismo”, grande amigo do Brasil onde influiu no nascente catolicismo de esquerda dos anos 50 e 60.



PHA – O Papa Francisco I é um teólogo da libertação ?
Bosi – Francisco não é um teólogo profissional. Mas a sua doutrina social retoma os princípios básicos da Teologia da Libertação, que agora pode reviver sem receio de trancas institucionais. 


PHA – Quando ele diz que “os movimentos sociais” são “poetas sociais: criadores de trabalho, construtores de casas, produtores de alimentos, sobretudo para os descartados pelo mercado global” – e considera que eles tem um “papel essencial” na tarefa de “pôr a economia ao serviço do povo” – isso pode ser interpretado como um reconhecimento de que esses movimentos são instrumentos de renovação mais poderosos que os partidos políticos ?
Bosi – Quanto à ênfase nos movimentos sociais e populares, evidente no discurso do papa, significa uma saudável desconfiança em relação à grande maioria dos partidos políticos que se converteram em toda parte em entidades burocráticas voltadas sobretudo para se manterem no poder ou para alcançar o mesmo poder a todo e qualquer custo. Os movimentos sociais populares oxigenam a democracia e a tornam mais participativa. 

PHA – Por que ele se refere a uma “Patria Grande”, ao tratar da América Hispânica ?
Bosi – Pátria Grande é uma expressão usada para unir moralmente os povos latino-americanos  em torno de características e problemas comuns aos países da América do Sul e Central. Como sacerdote argentino e portanto latino-americano, o papa Francisco não pode deixar de ser sensível às dificuldades sofridas por esses povos que, embora já livres do colonialismo ibérico, não ficaram de todo livres dos colonialismos contemporâneos. É uma palavra  de solidariedade que deveria estender-se a todos os povos do planeta, aspiração que já estava explícita na encíclica Pacem in Terris, de João 23, que em 1963 advertia os estados contra o armamentismo e os males da Guerra Fria, que, infelizmente, ainda nos infelicitam. 


PHA – Sobre a Encíclica Laudate Si’: é próprio concluir que os ricos são os que poluem e os pobres as maiores vitimas da poluição? Não é uma simplificação, que, por exemplo, omite a responsabilidade da classe média na destruição do meio ambiente – com esse “consumismo descartável” – e, ao mesmo tempo, os efeitos dessa destruição sobre a classe média ?
Bosi – A encíclica Laudato si’ , cujo título repete o primeiro verso da belíssima oração de São Francisco, tem uma destinação planetária. É sabido que todas as nações poluem a Terra, umas mais intensamente, como os Estados Unidos e a China, outras menos em virtude de sua menor capacidade de emitir CO2.  Por isso, todos somos responsáveis. Por isso, papa Francisco fala em defesa da nossa “casa comum”. As classes médias, no seu anseio de imitar as classes altas, são, ao mesmo tempo, culpadas e vítimas do consumismo, um dos alvos constantes do discurso do papa. 


PHA – A Mãe Terra de Francisco de Assis tem salvação ?
Bosi – Não tenho competência para prever se a nossa Mãe Terra, tão amada por Francisco de Assis, terá salvação ou já esteja condenada à destruição. De todo modo, o papa nos pede insistentemente que façamos o nosso dever de defendê-la, cumprindo as decisões das várias conferências ecológicas mundiais, que tantas vezes ficaram apenas no papel. 


Em tempo: a oração Laudato si’, de São Francisco de Assis:

Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
a ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
A ti só, Altíssimo, se hão-de prestar
e nenhum homem é digno de te nomear.
Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
especialmente o meu senhor irmão Sol,
o qual faz o dia e por ele nos alumias.
E ele é belo e radiante, com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas:
no céu as acendeste, claras, e preciosas e belas.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Vento
e pelo Ar, e Nuvens, e Sereno, e todo o tempo,
por quem dás às tuas criaturas o sustento.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água,
que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Fogo,
pelo qual alumias a noite:
e ele é belo, e jucundo, e robusto e forte.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e governa, e produz variados frutos,
com flores coloridas, e verduras.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que as suportam em paz,
pois por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal,
à qual nenhum homem vivente pode escapar:
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.
Louvai e bendizei a meu Senhor, e dai-lhe graças
e servi-o com grande humildade…
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2015/07/16/bosi-e-o-papa-a-economia-do-lucro-mata/

sábado, 11 de julho de 2015

PAPA CONDENA A MÍDIA CONCENTRADA EM POUCAS MÃOS: PORRADA NO PIG!

Na Bolívia, papa critica concentração dos meios de comunicação

Enviado por Cláudio Montezuma
Do blog Amigos do Presidente Lula
O Papa Francisco fez um discurso histórico na Bolívia durante o II Encontro dos Movimento Populares. Em uma passagem, passou um recado que, na prática, "excomunga" a Globo:
"A concentração monopolista dos meios de comunicação social que pretende impor padrões alienantes de consumo e certa uniformidade cultural é outra das formas que adapta o novo colonialismo. É o colonialismo ideológico. Lembramos que "impor padrões" é uma forma de ditadura."
Em outros trechos o Papa continuou batendo duramente no capitalismo neoliberal defendido pela Globo, Aécio, Bolsonaro, FHC, Malafaia, Eduardo Cunha, Itaú, etc.

Adivinha se Jornal Nacional mostrou estes principais trechos do discurso? Que nada. Censurou quase tudo o que o Papa falou, só mostrando "abobrinhas". Não mostrou nenhuma crítica ao capitalismo neoliberal, nem mostrou a pregação pela distribuição de renda e das riquezas.

Ao censurar, o Jornal Nacional confirmou o papel alienador da Globo. 


http://jornalggn.com.br/noticia/na-bolivia-papa-critica-concentracao-dos-meios-de-comunicacao

ASSINE CONTRA O ÓDIO NAS REDES: TRÊS ÚLTIMOS DIAS!

296 pessoas de todos os recantos do Brasil assinaram esta Petição (texto integral abaixo).
Receberemos mais adesões até este domingo, 12 de Julho de 2015, e na segunda-feira o documento será enviado sob protcolo para a Presidência da República, Ministério da Justiça, Ministério das Comunicações e Polícia Federal.
Participe, comente, e não deixe de convidar seus amigos virtuais e pessoais.
Cada um é muito importante nesta ação democrática!



PUNIÇÃO PARA AMEAÇAS NAS REDES SOCIAS

Para: Presidenta Dilma Rousseff, Ministro da Justiça, diretor-geral da Polícia Federal

Sucedem-se as ameaças de morte contra cidadãos que defendem causas e opiniões democráticas. Há dias a vítima foi o apresentador de TV e ator Jô Soares; agora o escritor e jornalista Fernando Morais.
Agressões as mais chulas, acompanhadas de calúnais, são lançadas diuturnamente nas redes sociais por potenciais terroristas. Na grande maioria dos casos os autores podem ser identificados como "alunos" ou simpatizantes do extremista Olavo de Carvalho, jornalista que, radicado fora do Brasil, orienta pessoas incautas e recalcadas a atacarem verbal e fisicamente os que não concordam com elas. Não poupam a Igreja Católica, a imprensa, os intelectuais, as mulheres, os homossexuais, os índios, os imigrantes, os partidos políticos, os militares, a OAB, e quaisquer instituiçoes.
Os signatários, respeitosamente, EXIGEM das autoridades reponsáveis, no mais alto nível, que sejam tomadas as providência legais de imediato. Não podemos esperar que corra o sangue d einocentes nas mãos de fanáticos político-religiosos, cujo ódio os assemelha a perigosos grupos terroristas internacionais.
A lei manda que sejam sejam identificados e presos, à disposição da Justiça. Basta de silêncio dos brasileiros honestos e democratas, diante do avanço de grupelhos fascistas que cometem crimes valendo-se das liberdades que vivemos no Brasil. Democracia não é baderna, muito menos nela prevalece a lei de quem grita mais alto.
Na expectativa de providência IMEDIATAS, firmamo-nos, cidadãos brasileiros e defensores da Democracia e da Paz social.

CRUCIFIXO DA BOLIVIA AO PAPA FOI FEITO POR JESUÍTA COMO FRANCISCO

Pe. Lombardi explica origem de cruz entregue ao Papa por Evo

2015-07-09 Rádio Vaticana
La Paz (RV) - O Diretor da Sala da Imprensa da Santa Sé e da Rádio Vaticano, Padre Federico Lombardi, confirmou que a cruz entregue ao Papa pelo presidente Evo Moráles foi criada pelo padre jesuíta espanhol Luis Espinal Camps - assassinado por paramilitares durante a ditadura na Bolívia, em 1980, a quem Francisco rezou em memória no local da morte.
Pe. Lombardi disse que a cruz não deve ser encarada como uma ideologia e sim “como um sinal de diálogo muito aberto com todos para a liberação e o progresso da Bolívia”, na época da ditadura.
“Não era um símbolo conhecido, nem mesmo entre os jesuítas. Porém, vem de Padre Espinal, isso é certo”, acrescentou Pe. Lombardi.
“O Papa Francisco não conhecia a obra, acredito”, finalizou Padre Lombardi. (RB)
(from Vatican Radio)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

O PAPA CRITICA CAPITALISMO EM SANTA CRUZ, CORAÇÃO DOS COXINHAS DA BOLÍVIA!


Em discurso anticapitalista, Francisco prega "mudança de estruturas"




No discurso mais político em pouco mais de dois anos de pontificado, o papa Francisco defendeu nesta quinta-feira (9) uma "mudança de estruturas" mundial, chamou o capitalismo de "ditadura sutil" e exortou os movimentos sociais a realizar "três grandes tarefas" na economia, na união entre os povos e na preservação do ambiente.
"Reconhecemos que este sistema impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza?", perguntou o papa a algumas centenas de representantes de movimentos sociais de vários países, entre os quais o MST, sem-teto, indígenas e quilombolas brasileiros,durante o 2º Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).
"Se é assim, insisto, digamos sem medo: queremos uma mudança, uma mudança real, uma mudança de estruturas. Este sistema já não se aguenta, os camponeses, trabalhadores, as comunidades e os povos tampouco o aguentam. E tampouco o aguenta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia são Francisco", completou o papa no encontro, realizado no auditório da Expocruz (feira agropecuária de Santa Cruz).
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/07/1653938-em-discurso-anticapitalista-francisco-prega-mudanca-de-estruturas.shtml

NA BOLÍVIA, PAPA DEFENDE JUSTIÇA SOCIAL E CRITICA GANÂNCIA

Desnorteada com o discurso do Papa na Bolívia, mídia foca em crucifixo

publicado em 10 de julho de 2015 às 00:13
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As fotos escolhidas pelos editores para ilustrar a entrega do crucifixo, ao contrário da que aparece acima, buscam mostrar o papa Francisco supostamente contrariado.
Da Redação
O Papa Francisco fez um discurso anticapitalista ontem na Bolívia, referindo-se ao sistema econômico como “ditadura sutil”.
Foi no Segundo Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra.
“A distribuição justa dos frutos da terra e do trabalho humano não é mera filantropia. É um dever moral”, afirmou.
Também disse que a concentração da mídia é instrumento de “colonialismo ideológico”, pois “a concentração monopólica dos meios de comunicação social pretende impor pautas alienantes de consumo e certa uniformidade cultural”.
O papa pregou “mudança de estruturas” e disse que mesmo entre a elite econômica que se beneficia do sistema “muitos esperam uma mudança que os libere dessa tristeza individualista que os escraviza”.
Para João Pedro Stélide, líder do Movimento dos Sem Terra, que estava presente, o discurso do papa foi “irretocável”, ao atacar a busca do lucro sem considerações sociais e ecológicas como um dos grandes problemas da atualidade.
O colunismo brasileiro preferiu focar no presente inusitado que o presidente da Bolívia, Evo Morales, deu a Francisco: um Cristo crucificado em foice e martelo.
Na Folha, Igor Gielow chamou de “aberração” sem explicar a origem do presente.
É a reprodução de uma escultura do sacerdote espanhol Luis Espinal, que tinha ligação com movimentos sociais bolivianos e foi assassinado por paramilitares em 1980.
Fez parte da programação do papa em solo boliviano uma homenagem a Espinal, que era jesuíta como o atual pontífice.
O governo boliviano desmentiu oficialmente boatos disseminados pelas redes sociais segundo os quais o Papa teria manifestado desconforto ao receber o presente.
Francisco, segundo difundido por parte da mídia boliviana, teria dito “não se faz isso” ao receber o presente, quando o áudio deixa claro que ele afirma “não sabia disso” ao ouvir a explicação de Evo Morales sobre a escultura.
Em outras palavras, a direita midiática boliviana pirou com o progressismo de Francisco e, por extensão, a brasileira.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/desnorteada-com-o-discurso-do-papa-na-bolivia-midia-foca-em-crucifixo.html

quinta-feira, 9 de julho de 2015

NA BOLÍVIA, PAPA ELOGIA GOVERNO DE EVO MORALES

Papa Francisco destaca esforços da Bolívia para integrar minorias









O papa Francisco, que chegou hoje à Bolívia, elogiou a beleza do país e destacou os esforços dos governantes para integrarem todas as minorias nas diferentes áreas.
O pontífice falava no aeroporto de El alto, depois de ter sido recebido pelo Presidente boliviano, Evo Morales.
Francisco mostrou-se "alegre" por ter chegado a um país "que diz de si próprio ser pacifista, e que promove a cultura da paz e o direito à paz", noticia a Efe.
O papa, que cumpre a segunda etapa desta sua viagem, depois de ter visitado o Equador, afirmou que a Bolívia está "a dar passos importantes para incluir amplos setores na vida económica, social e política do país".
Francisco referiu o facto de a Bolívia ter "uma Constituição que reconhece os direitos dos indivíduos, das minorias, do meio ambiente e umas instituições sensíveis a estas realidades".
O papa assinalou que, todavia, "é necessário um espírito de colaboração cívica, de diálogo e participação dos indivíduos e dos atores sociais em questões que interessam a todos".

terça-feira, 7 de julho de 2015

CATÓLICOS TAMBÉM TÊM O SEU MALAFAIA (O DA ROLA...)

Quem é e para que serve o padre Paulo Ricardo, o Malafaia da Igreja Católica. Por Kiko Nogueira



O religioso e seu ídolo Olavo de Carvalho (à esq.) mostram como enfrentar os comunas
O religioso e seu ídolo Olavo de Carvalho (à esq.) mostram como enfrentar os comunas

O padre Paulo Ricardo é a resposta da Igreja Católica ao pastor Silas Malafaia.
Calvo, sempre de batina, a cara do Salaminho da dupla com Mortadelo, menos histérico e mais culto que Malafaia — o que não quer dizer muita coisa, convenhamos –, PR daria orgulho a Torquemada pelo reacionarismo e pela pregação paranoica anticomunista e antipetista a que submete seu rebanho.
PR é da Arquidiocese de Cuiabá, onde trabalha (“trabalha”) como vigário judicial. No caprichado site oficial com seu nome, lê-se que nasceu em Recife em novembro de 1967. Aos 11, mudou-se para o Mato Grosso.
Foi ordenado sacerdote em 1992 pelo papa João Paulo II. Lecionou em lugares como as Faculdades de Filosofia e de Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco e o Instituto Regional de Teologia. Escreveu alguns livros e apresenta um programa na Rede Canção Nova de Televisão.
Virou mesmo uma subcelebridade na internet. Vídeos com sermões detonando qualquer coisa de esquerda têm uma ótima audiência. Um deles, 500 mil visualizações. Outro, mais de 100 mil. São dezenas. São filmados em sua igreja. (Quem paga esse vídeos? Quem paga o site?)
Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ministra cursos e palestras em todo o Brasil, pelos quais embolsa uma grana. Alguns tratam de questões religiosas. “Demonologia”, “Tríduo Pascal”, “Introdução ao Direito Canônico” e por aí afora.
Está transfixado pela “ideologia de gênero”, um câncer para o planeta, mas gosta mesmo é de falar de “marxismo cultural”. Padre PR tem uma obsessão olaviana com isso. “Somos um país com cada vez mais ignorantes, graças à esquerda e ao marxismo cultural. Gramsci, se vivo, estaria completamente realizado”, diz.
“As nossas universidades todas estão infiltradas de gramscismo. Para ensinar português, o que você faz? Não ensina mais gramática. Você vai e dá um texto para o aluno de um tema social. Os nossos alunos chegam à universidade analfabetos porque, ao invés de aprender português, aprendem marxismo”.
Suas ovelhas ouvem uma cantilena distópica conservadora de cortar os pulsos. Após a reeleição de Dilma, ele produziu um desabafo dividido em alguns pontos:
  1. O PT não é um partido comum! Ele não pode ser subestimado.
  2. Precisamos conhecer o nosso adversário para não cairmos em suas manobras e alertarmos os nossos!
  3. ATENÇÃO: O PT quer que católicos, cristãos e pessoas de bem espalhem o discurso do ódio.
  4. O PT quer justificativas para rotularem católicos, cristãos, famílias conservadoras de nazistas, preconceituosas, racistas etc! Não caia nessa.
  5. O PT deseja implantar gradualmente o mesmo sistema de Cuba com particularidades para o Brasil. O PT trabalha para o fim da democracia.
  6. No 13º Congresso do PCdoB Dilma declara irmandade com este partido que radicalmente já rompeu com a União Soviética e China por os considerarem comunistas “light”!
  7. ATENÇÃO: Esse regime socialista se dará como uma farsa de democracia! Será uma democracia falsa em que não haverá liberdade intelectual, religiosa, econômica etc! Tudo será mascarado!

O papa é absolutamente ausente da vida do padre. A agenda de Francisco pelos pobres e seu combate à desigualdade são solenemente ignorados. A luta do padre Paulo Ricardo é para ficar famoso na web destruindo o demônio vermelho e denunciando o que chama de “imbecilização” do Brasil.
No mundo em que ele vive, aproximadamente no século XIII, já teria excomungado e queimado na fogueira Bergoglio, aquele velhote comunista argentino safado. PR é um lembrete importante de que os nossos evangélicos de estimação não detêm o monopólio do arquiconservadorismo do Senhor.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/conheca-o-padre-paulo-ricardo-o-silas-malafaia-da-igreja-catolica/