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terça-feira, 27 de outubro de 2015

FASCISTA SERÁ EXPULSA DO PSOL, DIZ JEAN WYLLYS

Como responder a uma fascista

Por Jean Wyllys, em sua página noFacebook:

Amigos e seguidores me questionaram privada ou publicamente se Celene Carvalho - a fascista que insultou, aos gritos, Eduardo Suplicy e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura, em São Paulo, há alguns dias, e cujo vídeo da agressão viralizou na internet - é mesmo filiada do PSOL. Como, no momento do questionamento, eu não sabia a resposta (afinal de contas, o PSOL tem representação em quase todo o Brasil e eu não conheço nem um centésimo dos seus filiados), eu me calei e fui pesquisar.

Para minha surpresa e infelizmente, Celene era, sim, filiada ao PSOL de São Lourenço, Minas Gerais. Ela inclusive foi candidata pelo partido numa das eleições passadas. A representação do PSOL em Minas informou que já havia pedido o afastamento da fascista. Porém, como o pedido de afastamento não fora devidamente encaminhado à Comissão de Ética da direção nacional do partido, Celene continuava constando da lista de filiados do PSOL. Mas, com esse episódio, a direção nacional do partido vai acelerar a expulsão da fascista.

Apesar de criterioso e rigoroso em seu processo de filiação, o PSOL não está imune a infiltrações de pessoas que nada têm a ver com seu programa nem ideologia. Algumas dessas infiltrações se devem à disputa interna ao partido entre suas diferentes tendências; outras se devem a tentativas deliberadas, por parte de outras legendas, de desqualificar um partido cada dia mais respeitado pela opinião pública.

Creio que se Celene tenha se infiltrado no PSOL devido às disputas internas. Tendo em mente apenas a informação de que o partido nascera de uma dissidência do PT, a fascista deve ter achado que o PSOL seria terreno fértil para seu antipetismo doentio e certamente contou com o apoio de algum dirigente que pretendia usá-la nas disputas internas.

Celene nada tem a ver com o PSOL nem com suas figuras públicas. Ela está mais bem próxima do demo-tucanato (ou seja, das ideias antipetistas comuns ao PSDB e ao DEM) e dos fascistas com colunas na "grande mídia", tanto que, em seu perfil no Facebook, pululam selfies com Aécio Neves, Reinaldo Azevedo et caterva, sem falar de sua idolatria ao juiz Sérgio Moro.

O PSOL que meus companheiros de bancada e eu representamos está tão longe de Celene que os grupelhos de analfabetos políticos pró-impechment de Dilma que atuam na internet em sintonia com parlamentares do DEM e do PSDB (grupelhos que a fascista tanto admira e dos quais compartilha postagens em seu perfil na rede social) vivem nos acusando de "linha auxiliar do PT" e duvidando da oposição que fazemos ao governo da presidenta Dilma.

LEIA A ÍNTEGRA EM: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/10/como-responder-uma-fascista.html#more

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

DEPUTADO JEAN WYLLYS, DO PSOL, DECLARA APOIO A DILMA

Carta para além do muro (ou por que Dilma agora)
O muro não é meu lugar, definitivamente. Nunca gostei de muros, nem dos reais nem dos imaginários ou metafóricos. Sempre preferi as pontes ou as portas e janelas abertas, reais ou imaginárias. Estas representam a comunicação e, logo, o entendimento. Mas quando, infelizmente, no lugar delas se ergue um muro, não posso tentar me equilibrar sobre ele. O certo é avaliar com discernimento e escolher o lado do muro que está mais de acordo com o que se espera da vida. O correto é tomar posição; posicionar-se mesmo que a posição tomada não seja a ideal, mas a mais próxima disso. Jamais lavar as mãos como Pilatos — o que custou a execução de Jesus — nem sugerir dividir o bebê disputado por duas mães ao meio.
Sei que cada escolha é uma renúncia. E, por isso, estou preparado para os insultos e ataques dos que gostariam que eu fizesse escolha semelhante às suas.
Por respeito à democracia interna do meu partido, aguardei a deliberação da direção nacional para dividir, com vocês, minha posição sobre o segundo turno. E agora que o PSOL já se expressou, eu também o faço.
Antes de mais nada, quero dizer que estou muito feliz e orgulhoso pelo papel cumprido ao longo de toda a campanha por Luciana Genro. Jamais um/a candidato/a presidencial tinha assumido em todos os debates, entrevistas e discursos — e, sobretudo, no programa de governo apresentado — um compromisso tão claro com a defesa dos direitos humanos de todos e todas. Luciana foi a primeira candidata a falar as palavras "transfobia" e "homofobia" num debate presidencial, além de defender abertamente o casamento civil igualitário, a lei de identidade de gênero e a criminalização da homofobia nos termos em que eu mesmo a defendo; mas também foi a primeira a defender, sem eufemismos, as legalizações do aborto e da maconha como meios eficazes de reduzir a mortalidade da população pobre e negra, a taxação das grandes fortunas, a desmilitarização da polícia e outras pautas que considero fundamentais. O PSOL saiu da eleição fortalecido.
Agora, no segundo turno, a eleição é entre os dois candidatos que a população escolheu: Dilma Rousseff e Aécio Neves. E eu não vou fugir dessa escolha porque, embora tenha fortes críticas a ambos, acredito que existam diferenças importantes entre eles.
A candidatura de Aécio Neves - com o provável apoio de Marina Silva (e o já declarado apoio dos fundamentalistas MAL-AFAIA e pastor Everaldo; do ultra-reacionário Levy Fidélix; da quadrilha de difamadores fascistas que tem por sobrenome Bolsonaro e do PSB dos pastores obscurantistas Eurico e Isidoro) - representa um retrocesso: conservadorismo moral, política econômica ultra-liberal, menos políticas sociais e de inclusão, mais criminalização dos movimentos sociais, mais corrupção (sim, ao contrário do que sugere parte da imprensa, o PT é um partido menos enredado em esquemas de corrupção que o PSDB) e mais repressão à dissidência política e menos direitos civis.
Mesmo com todos as críticas que eu fiz, faço e continuarei fazendo aos governos do PT, a memória da época do tucanato me lembra o quanto tudo pode piorar. Por outro lado, Aécio representa uma coligação de partidos de ultra-direita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no parlamento. Esse alinhamento político-ideológico à direita entre Executivo e Legislativo é um perigo para a democracia!
Vocês que acompanham meus posicionamentos no Congresso, na imprensa e aqui sabem o quanto eu fui crítico, durante estes quatro anos, das claudicações e recuos do governo Dilma e do tipo de governabilidade que o PT construiu. Mas sabem também que eu tenho horror a esse anti-petismo de leitor da revista marrom, por seu conteúdo udenista, fundamentalista religioso, classista e ultra-liberal em matéria econômico-social. Considero-o uma ameaça às conquistas já feitas, que não são todas as que eu desejo, mas existem e são importantes, principalmente para os mais pobres. As manifestações de racismo e classismo que eu vi nos últimos dias nas redes sociais contra o povo nordestino, do qual faço parte como baiano radicado no Rio, mais ainda me horrorizam!
Por isso, avançando um pouco em relação à posição da direção nacional do PSOL, que declarou "Nenhum voto em Aécio", eu declaro que, nesse segundo turno das eleições, eu voto em Dilma e a apóio, mesmo assegurando a vocês, desde já, que farei oposição à esquerda ao seu governo (logo, uma oposição pautada na justiça, na ética, nas minhas convicções e no republicanismo), apoiando aquilo que é coerente com as bandeiras que defendo e me opondo ao que considero contrário aos interesses da população em geral e daqueles que eu represento no Congresso, como sempre fiz.
Hoje, antes de dividir estas palavras com vocês, entrei em contato com a coordenação de campanha da presidenta Dilma para antecipar minha posição e cobrar, dela, um compromisso claro com agendas mínimas que são muito caras a mim e a tod@s @s que me confiaram seu voto.
E a presidenta Dilma, após argumentar que pouco avançou na garantia de direitos humanos de minorias porque, no primeiro mandato, teve de levar em conta o equilíbrio de forças em sua base e priorizar as políticas sociais mais urgentes, garantiu que, dessa vez, vai:
1. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para convencer sua base a criminalizar a homofobia em consonância com a defesa de um estado penal mínimo;
2. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para mobilizar sua base no Legislativo para legalizar algo que já é uma realidade jurídica: o casamento CIVIL igualitário. (Ela ressaltou, contudo, que vai tranquilizar os religiosos de que jamais fará qualquer ação no sentido de constranger igrejas a realizarem cerimônias de casamento; a presidenta deixou claro que seu compromisso é com a legalização do CASAMENTO CIVIL - aquele que pode ser dissolvido pelo divórcio - entre pessoas do mesmo sexo);
3. fazer maior investimento de recursos nas políticas de prevenção e tratamento das DSTs/AIDS, levando em conta as populações mais vulneráveis à doença;
4. dar maior atenção às reivindicações dos povos indígenas, conciliando o atendimento a essas reivindicações com o desenvolvimento sustentável;
5. e implementar o PNE - Plano Nacional de Educação - de modo a assegurar a todos e todas uma educação inclusiva de qualidade, sem discriminações às pessoas com deficiências físicas e cognitivas, LGBTs e adeptos de religiões minoritárias, como as religiões de matriz africana.
Por tudo isso, sobretudo por causa desse compromisso, eu voto em Dilma e apoio sua reeleição. Se ela não cumprir, serei o primeiro a cobrar junto a vocês!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

EM APARECIDA, AECINHO APANHOU ATÉ DA LUCIANA GENRO!!!

Luciana Genro atropela Aécio na CNBB

Por Altamiro Borges

A gaúcha Luciana Genro tornou-se candidata do PSOL no bojo de uma crise interna do seu partido, a partir da inesperada desistência do senador Randolfe Rodrigues. As pesquisas sinalizam que ela não deverá ultrapassar muito a votação do falecido Plínio de Arruda Sampaio, que obteve 0,87% dos votos nas eleições de 2010. Nesta situação, a ex-deputada encontra-se mais a vontade para desfechar os seus ataques. Foi isto que ocorreu no debate organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com os presidenciáveis, que varou a madrugada de quarta-feira (17). Luciana Genro protagonizou as melhores cenas do programa, nocauteando o cambaleante Aécio Neves. O tucano apanhou um bocado!

Após três blocos bem enfadonhos, em função das regras rígidas impostas pela direção da TV Aparecida, o debate pegou fogo. Ironizando, a CNBB virou um inferno. Após o Aécio Neves posar de paladino da ética, atacando a Petrobras, a candidata do PSOL disparou: “O senhor fala como se no governo do PSDB nunca tivesse havido corrupção. Na realidade, nós sabemos que o PSDB foi precursor do mensalão, com seu correligionário e conterrâneo Eduardo Azeredo. O PT deu continuidade a essa prática de aparelhamento do Estado, que o PSDB já havia implementado durante o governo Fernando Henrique... Também foi público e notório o processo de corrupção que ocorreu durante a compra da [emenda] da reeleição. E a corrupção nas empresas públicas que foram privatizadas, num processo que ficou conhecido como privataria tucana”.

Luciana Genro, que tenta se apresentar como expressão da pureza, ainda concluiu: “Então, o senhor, Aécio, falando do PT, é como o sujo falando do mal lavado. Porque o senhor é de um partido que promove a corrupção. As empreiteiras que fizeram o escândalo de corrupção da Petrobras são as mesmas que financiam a sua campanha, a da Marina e a da Dilma”. Meio desnorteado, o tucano até tentou reagir. Acusou a ex-petista de “voltar às suas origens, atuando como linha auxiliar do PT”. O troco foi bem no fígado do cambaleante: “Com todo o respeito, linha auxiliar é uma ova… O senhor não tem resposta para debater comigo a corrupção, até porque foi protagonista de um dos últimos escândalos”.

“O senhor é tão fanático pela corrupção que consegue usar dinheiro público para construir um aeroporto beneficiando exclusivamente a sua família. É realmente escandaloso o que o PSDB faz no Brasil”, concluiu Luciana Genro, num golpe fatal que reduziu Aécio Neves a pó. O debate na CNBB nem precisava mais prosseguir. Dilma Rousseff e Marina Silva, as duas candidatas que lideram as pesquisas, pouco se expuseram e ainda assistiram ao massacre do tucano. Ao final, o cambaleante ainda choramingou: “Política é isso: aquele que se propõe a governar o Brasil tem que ouvir impropérios. E aqueles que são irrelevantes fazem acusações absolutamente irresponsáveis e levianas”. Coitado. Aécio Neves foi atropelado e sem direito a bafômetro!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/luciana-genro-atropela-aecio-na-cnbb.html#more

quarta-feira, 30 de julho de 2014

TAUBATÉ PREPARA-SE PARA ELEGER NOVO PREFEITO

Proximidade do julgamento do recurso de Ortiz mexe com tabuleiro político de Taubaté

Foco de partidos como PT e PMDB de Taubaté é uma possível eleição antecipada, caso mantida a cassação do mandato do prefeito
Julio Codazzi
TaubatéA proximidade do julgamento do recurso em que o prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB), tenta reverter a decisão de primeira instância da Justiça Eleitoral que cassou o seu mandato movimenta o tabuleiro da política no município.
O foco dos partidos é uma possível eleição antecipada, que acontecerá caso a cassação seja mantida após a apelação ser julgada tanto pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) quanto pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Nesse caso, após o fim da possibilidade de recursos, a Justiça Eleitoral realizaria a nova eleição em prazo estimado de 90 dias.
Apenas em 2013, a Justiça Eleitoral realizou no Estado de São Paulo 13 novos pleitos municipais.

Xadrez. As principais movimentações, até agora, foram tomadas pelos partidos que compõem a oposição ao governo Ortiz.
No PT, o nome do ex-prefeito Salvador Khuriyeh surge como favorito para encabeçar a chapa, caso seja confirmada a nova eleição.
Radicado na capital, onde atua como diretor de administração e finanças da SPTrans, Khuriyeh retornou ao cenário taubateano no fim do ano passado, quando foi eleito o presidente do diretó-rio municipal petista.
O ex-prefeito nega as conversas avançadas sobre o tema, mas admite o interesse na possível disputa.
“O PT tem a decisão tomada de apresentar candidatura na eleição de 2016. Se o prefeito vier a ser afastado e houver uma eleição antecipada, também pretendemos lançar candidatura”, disse Khuriyeh.

Composição. Nos bastidores, o PT articula uma chapa partilhada com o PMDB, que indicaria o vice. O acordo, no entanto, esbarra no racha do diretó-rio municipal peemedebista.
A coligação tem o apoio da bancada do PMDB na Câmara, de onde até poderia sair o nome do vice. Já o coordenador regional do partido, Ary Kara, defende candidatura própria.
O nome preferido do ex-deputado é o do empresário Rubens Fernandes, que foi candidato a vice em 2012, na chapa partilhada com o PT. “Nós teremos candidato próprio”, crava Ary Kara.
O PSOL também articula nome próprio para a eventual disputa, provavelmente em nova coligação com o PSTU.
http://www.ovale.com.br/proximidade-do-julgamento-do-recurso-de-ortiz-mexe-com-tabuleiro-politico-de-taubate-1.547415

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

REI DO ESGOTO, COITADO, "MATA" CAETANO VELOSO...

Por Antonio Barbosa Filho
Reinaldo Azevedo é uma das figuras mais perniciosas que jamais existiram no jornalismo brasileiro. Seu papel é tão execrável quanto o de um Cláudio Marques, jornalista  que pedia em seu programa de TV que o exército prendesse os responsáveis pelo jornalismo da TV Cultura, em outubro de 1975. O canalha sabia que havia gente sendo torturada e morta no Doi-Codi do então II Exército, mas dizia que o pessoal da Cultura deveria passar uma temporada no "Tutóia Hilton" em alusão à Rua Tutóia, onde ficava o centro de torturas.
Cláudio foi merecidamente esquecido, deve ter deixado de exercer a profissão, pois nenhum colega aceitaria sentar-se ao seu lado numa redação.
O mesmo discurso de ódio é adotado pelo Reinaldo da veja, que tem facilidade em escrever aquilo que seus patrões queiram, em textos entremeados de jactâncias e auto-elogios a cada dez linhas. Parece um menino carente, deve ter sofrido humilhações na infância. 
É covarde: quando suas opiniões chocam-se de frente com os fatos, muda de assunto e arranja outro tema. Um exemplo? Ele passou dois meses dizendo que era o único ser vivo que havia lido a Constituição de Honduras, e que a derrubada do presidente Zelaya não tinha sido um golpe de Estado. Até que os próprios golpistas declararam que tinham, sim, dado um golpe de Estado; imediatamente o Rei do Esgoto esqueceu-se de Honduras, que nunca mais apareceu em seus textos, com raras e superficiais menções não autocríticas.
Aliás, no mesmo episódio, o Rei do Esgoto xingou repetidamente o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, chamando-o, na sua mais gentil qualificação, de "anão moral". Quando Amorim assumiu o Ministério da Defesa, o covarde esqueceu-se deste nome, uma vez que Reinaldo tem um fetiche quase sexual por milicos: onde houver soldados, sejam policiais ou das Forças Armadas, ele logo prostra-se de quatro para lamber os coturnos. Para ele, toda polícia, todo exército regular (até o de Israel com suas armas químicas e bombas para matar crianças palestinas) estão sempre certos. Antigamente chamava-se certas prostitutas que ofereciam seus serviços ao redor dos quartéis, onde a clientela deve ser grande, de "Maria-Batalhão". Pois o Reinaldo Azevedo é uma "Maria-Batalhão", sempre oferecida a quem usar farda e um cassetete bem grande...
Teria muito a dizer sobre a canalhice deste péssimo profissional e péssimo caráter. Mas não quero estimular, ainda que sem nenhum peso significativo, a sua imensa vaidade. Ele pensa que trabalha na veja, Folha, Jovem Pan e esporadicamente é convidado por seu parceiro de falange Augusto Nunes para aquele programa "Roda Morta", da TV Tucana de São Paulo (ex-TV Cultura), porque é um grande comunicador, um multimídia. Coitado, ele só está em tantos espaços porque não é fácil para os patrões direitistas encontrar alguém com a coluna vertebral  tão flácida, capaz de prestar-se ao serviço sujo que requerem. Como bem sabe o José Serra, o Rei do Esgoto é "pau-prá-toda-obra"...
Agora o pilantra resolveu "matar" Caetano Veloso, que publicou n'O Globo um artigo defendendo o deputado carioca Marcelo Freixo, do Psol, acusado de ligações com os black bostas que mataram o cinegrafista Santiago Andrade. Posso, e acontece sempre, discordar do que o Caetano disser sobre Política, mas é inegável que sua importância para a Cultura brasileira é um milhão de vezes maior do que a de um Reinaldinho da veja. Caetano será sempre lembrado por suas belas canções, algumas delas obras-primas da MPB. O Rei do Esgoto, se tiver netos, será uma vergonha que seus descendentes carregarão. É um Cláudio Marques fora do tempo...
Eis a sentença de morte assinada pelo Rei do Esgoto contra o, muitas vezes, genial Caetano Veloso:

"Eu achava que Caetano estava apenas decadente e que ninguém, à sua volta, por medo de perder o emprego, tinha coragem de dar um toque. Mas vejo que ele já morreu faz tempo.
Estou respondendo ao texto de um defunto moral. Vejam as duas imagens lá do alto. Caetano, nos últimos anos, vinha provocando em mim algo como repulsa intelectual. Desta feita, santo Deus!, é nojo físico mesmo. Não é assim que se lida com a morte de pessoas. Não é assim que se lida com sangue humano.
Seu irresponsável!"
(os negritos são meus)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

BRASIL MERECE OPOSIÇÃO MENOS BURRA. COMO EU TENHO DITO...

No Facebook, Jean Wyllys desanca Caiado e “direita burra”
Parlamentar acusa colegas de “cinismo” por chamarem médicos cubanos de “escravos”. De acordo com ele, “Brasil merecia deputados mais preparados intelectualmente”
Por Redação
Sinceramente, eu tenho vergonha seja da burrice, seja da desonestidade intelectual dessa oposição de direita! Vergonha!” (Beto Oliveira / Agência Câmara)
O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) contestou, pelo Facebook, os colegas de Câmara Ronaldo Caiado (PSD) e Domingos Sávio (PSDB) por terem chamado os profissionais cubanos que fazem parte do Mais Médicos de “escravos”. Wyllys se referia às declarações feitas em função do pedido do caso de Ramona Matos Rodrigues, médica de Cuba que alegou ter sido “enganada” ao constatar que outros participantes do programa ganhavam mais do que ela. Abrigada na liderança dos Democratas (DEM), ela terá o pedido de asilo político feito pelo partido no Ministério da Justiça, de acordo com a assessoria da agremiação.
“Caiado e Sávio recuperaram o delírio ou a bobagem de que ‘o Mais Médicos existe para o governo do PT financiar a ditadura cubana’. Querem desmerecer o Mais Médicos por causa de uma suposta “desertora” que teria pedido “asilo” à Liderança do DEM”, criticou Wyllys. Leia abaixo a íntegra do texto do deputado, publicado no Facebook.

Gente, a oposição de direita (DEM e PSDB) aqui na Câmara está enlouquecendo ou caindo de vez no cinismo e na desonestidade intelectual.
Vocês crêem que Caiado (DEM) e Domingos Sávio (PSDB) voltaram a acusar os médicos cubanos do Mais Médicos de “escravos”? Caiado e Sávio recuperaram o delírio ou a bobagem de que “o Mais Médicos existe para o governo do PT financiar a ditadura cubana”. Querem desmerecer o Mais Médicos por causa de uma suposta “desertora” que teria pedido “asilo” à Liderança do DEM.
Sinceramente, eu tenho vergonha seja da burrice, seja da desonestidade intelectual dessa oposição de direita! Vergonha!
O Brasil merecia deputados mais preparados intelectualmente, mas sobretudo merecia uma oposição de direita menos burra e/ou cínica!
http://revistaforum.com.br/blog/2014/02/no-facebook-jean-wyllys-desanca-caiado-e-direita-burra/

domingo, 26 de janeiro de 2014

POVO NÃO VAI NA ONDA DOS BADERNEIROS ANTI-COPA DO MUNDO

Protesto contra Copa revolta população em São Paulo




25 de janeiro de 2014. Cheguei por volta das 17 horas à avenida Paulista para cobrir o protesto contra a realização da Copa do Mundo no Brasil que partiria do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e se espraiaria pelo centro velho da capital, onde, para variar, terminaria mal.
Naquele momento, encontro a pista sentido Consolação interditada pela Polícia Militar, que, organizada em forte aparato, inclusive com cobertura de dois helicópteros, acompanhava a concentração em frente ao museu.
Quando cheguei, havia cerca de 300 manifestantes. Em algum tempo mais somavam uns 700, na melhor das hipóteses.
Para compensar o pequeno número, deixaram deserto o vão livre sob o Masp e ocuparam a pista dos veículos de forma a atrapalhar o trânsito e produzir sensação de maior número, até porque se misturavam com os transeuntes.
Na quase totalidade, eram estudantes universitários de classe média e alta. E alguns poucos homens e mulheres maduros e do mesmo estrato social. E muita polícia. Provavelmente, metade do número de manifestantes.
Conversei com vários integrantes do movimento, mas nenhum quis gravar entrevista. Contudo, consegui a informação de que, em grande parte, eram militantes do PSOL, do PSTU e da Rede (de Marina Silva).
Cartazes contra políticos, só vi contra Lula e Dilma.
Vários manifestantes estavam mascarados. Alguns começaram a vestir máscaras. Pouco antes das 18 horas, começaram a caminhar no sentido Paraíso, pela pista sentido Consolação.
Naquele momento, reparo que os transeuntes da avenida estavam todos do lado oposto dos manifestantes, na calçada da pista sentido Paraíso. Quase em frente ao Masp, um bar reunia dezenas de pessoas. Ouviam pagode, tomavam chope e comiam carne que o bar assava na churrasqueira que pôs na calçada.
Aproximei-me do bar e comecei a conversar com as pessoas. Quase nenhuma me permitiu gravar. Tive que pedir a mais de dez pessoas até encontrar quem aceitasse. Porém, recusaram-se a dar nomes.
Absolutamente todas as pessoas com quem conversei disseram que querem a Copa no país. E disseram que nem dão bola para essas manifestações que acontecem toda hora e que são “esquisitas” e “violentas”.
Entrevistei uma moça e um casal. A mulher do casal deu-me um depoimento interessante. Disse que quando Lula conseguiu que o Brasil sediasse a Copa, todo mundo aplaudiu. Ninguém falou nada. Agora já não haveria sentido em protestar.
Disse mais: que repudia os black blocs. E manifestou desconfiança de quem esconde o rosto.
Quando a manifestação chegou ao cruzamento da avenida Brigadeiro Luiz Antônio com a avenida Paulista, desceu a transversal rumo ao centro velho da cidade. No caminho, foi se dispersando.
Infelizmente, acabou a bateria do celular e não pude mais gravar imagens. Foi uma pena, porque os manifestantes passaram a promover arruaças.
Na avenida da Consolação, por exemplo, incendiaram lixeiras, quebraram vitrines e acuaram um homem em um fusca e lhe incendiaram o veículo. Desesperado, ainda tentou salvar o veículo. As pessoas gritavam para que saísse de perto, pois poderia explodir.
O sujeito sentou na calçada e pôs a cabeça entre as mãos. Estava chorando.
Os transeuntes, assustados e revoltados, pediam providências das autoridades. O clima de revolta no comércio e entre os que passavam podia ser sentido ao toque da mão.
Claro que não passa de uma percepção, mas acredito que essa tática do grupo “Não Vai Ter Copa” está sendo muito mal recebida pela sociedade. O efeito eleitoral que os grupos políticos por trás desse movimento pretendem pode se mostrar inverso ao que buscam.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/01/protesto-contra-copa-revolta-a-populacao-em-sao-paulo/

quinta-feira, 19 de maio de 2011

EX-BBB DESTRÓI CAMPANHA ANTI-HOMOSSEXUAIS

Homossexual assumido, vencedor de uma das edições do idiotizante programa BBB, da TV Globo, e professor universitário, Jean Wyllys de Matos Santos foi atacado em cartas publicadas no site do Jornal do Brasil, por defender o projeto que criminaliza a homofibia. O projeto tem sido combatido com todas as forças por fanáticos religiosos e picaretas do Evangelho, que costumam pregar que o homossexualismo é uma doença e um pecado mortal. 
Inteligente e culto, Jean Wyllis, que hoje é deputado federal pelo PSOL, enviou ao sítio uma carta-resposta que merece ser lida com toda atenção. Ele destrói os argumentos daqueles que pregam o ódio e a discriminação. Leiam e vejam se não é um documento da máxima importância, lúcido e contundente: 

Em primeiro lugar, quero lembrar que nós vivemos em um Estado Democrático de Direito e laico. Para quem não sabe o que isso quer dizer, “Estado laico”, esclareço: O Estado, além de separado da Igreja (de qualquer igreja), não tem paixão religiosa, não se pauta nem deve se pautar por dogmas religiosos nem por interpretações fundamentalistas de textos religiosos (quaisquer textos religiosos). Num Estado Laico e Democrático de Direito, a lei maior é a Constituição Federal (e não a Bíblia, ou o Corão, ou a Torá).

Logo, eu, como representante eleito deste Estado Laico e Democrático de Direito, não me pauto pelo que diz A Carta de Paulo aos Romanos, mas sim pela Carta Magna, ou seja, pelo que está na Constituição Federal. E esta deixa claro, já no Artigo 1º, que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana e em seu artigo 3º coloca como objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. A república Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da prevalência dos Direitos Humanos e repúdio ao terrorismo e ao racismo.
Sendo a defesa da Dignidade Humana um princípio soberano da Constituição Federal e norte de todo ordenamento jurídico Brasileiro, ela deve ser tutelada pelo Estado e servir de limite à liberdade de expressão. Ou seja, o limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais.
Seus discursos de ódio têm servido de pano de fundo para brutais assassinatos de homossexuais, numa proporção assustadora de 200 por ano, segundo dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia e da Anistia Internacional. Incitar o ódio contra os homossexuais faz, do incitador, um cúmplice dos brutais assassinatos de gays e lésbicas, como o que ocorreu recentemente em Goiânia, em que a adolescente Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, que, segundo a mídia, foi brutalmente assassinada por parentes de sua namorada pelo fato de ser lésbica. Ou como o que ocorreu no Rio de Janeiro, em que o adolescente Alexandre Ivo, que foi enforcado, torturado e morto aos 14 anos por ser afeminado.
O PLC 122 , apesar de toda campanha para deturpá-lo junto à opinião pública, é um projeto que busca assegurar para os homossexuais os direitos à dignidade humana e à vida. O PLC 122 não atenta contra a liberdade de expressão de quem quer que seja, apenas assegura a dignidade da pessoa humana de homossexuais, o que necessariamente põe limite aos abusos de liberdade de expressão que fanáticos e fundamentalistas vêm praticando em sua cruzada contra LGBTs.
Assim como o trecho da Carta de Paulo aos Romanos que diz que o “homossexualismo é uma aberração” [sic] são os trechos da Bíblia em apologia à escravidão e à venda de pessoas (Levítico 25:44-46 – “E, quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das gentes que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas…”), e apedrejamento de mulheres adúlteras (Levítico 20:27 – “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles…”) e violência em geral (Deuteronômio 20:13:14 – “E o SENHOR, teu Deus, a dará na tua mão; e todo varão que houver nela passarás ao fio da espada, salvo as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus inimigos, que te deu o SENHOR, teu Deus…”).
A leitura da Bíblia deve ensejar uma religiosidade sadia e tolerante, livre de fundamentalismos. Ou seja, se não pratica a escravidão e o assassinato de adúlteras como recomenda a Bíblia, então não tem por que perseguir e ofender os homossexuais só por que há nela um trecho que os fundamentalistas interpretam como aval para sua homofobia odiosa.
Não declarei guerra aos cristãos. Declarei meu amor à vida dos injustiçados e oprimidos e ao outro. Se essa postura é interpretada como declaração de guerra aos cristãos, eu já não sei mais o que é o cristianismo. O cristianismo no qual fui formado – e do qual minha mãe, irmãos e muitos amigos fazem parte – valoriza a vida humana, prega o respeito aos diferentes e se dedica à proteção dos fracos e oprimidos. “Eu vim para que TODOS tenham vida; que TODOS tenham vida plenamente”, disse Jesus de Nazaré.
Não, eu não persigo cristãos. Essa é a injúria mais odiosa que se pode fazer em relação à minha atuação parlamentar. Mas os fundamentalistas e fanáticos cristãos vêm perseguindo sistematicamente os adeptos da Umbanda e do Candomblé, inclusive com invasões de terreiros e violências físicas contra lalorixás e babalorixás como denunciaram várias matérias de jornais: é o caso do ataque, por quatro integrantes de uma igreja evangélica, a um centro de Umbanda no Catete, no Rio de Janeiro; ou o de Bernadete Souza Ferreira dos Santos, Ialorixá e líder comunitária, que foi alvo de tortura, em Ilhéus, ao ser arrastada pelo cabelo e colocada em cima de um formigueiro por policiais evangélicos que pretendiam “exorcizá-la” do “demônio”.
O que se tem a dizer? Ou será que a liberdade de crença é um direito só dos cristãos?
Talvez não se saiba, mas quem garantiu, na Constituição Federal, o direito à liberdade de crença foi um ateu Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Aforjá, Jorge Amado. Entretanto, fundamentalistas cristãos querem fazer uso dessa liberdade para perseguir religiões minoritárias e ateus.
Repito: eu não declarei guerra aos cristãos. Coloco-me contra o fanatismo e o fundamentalismo religioso – fanatismo que está presente inclusive na carta deixada pelo assassino das 13 crianças em Realengo, no Rio de Janeiro.

Reitero que não vou deixar que inimigos do Estado Democrático de Direito tente destruir minha imagem com injúrias como as que fazem parte da matéria enviada para o Jornal do Brasil. Trata-se de uma ação orquestrada para me impedir de contribuir para uma sociedade justa e solidária. Reitero que injúria e difamação são crimes previstos no Código Penal. Eu declaro amor à vida, ao bem de todos sem preconceito de cor, raça, sexo, idade e quaisquer outras formas de preconceito. Essa é a minha missão.

Jean Wyllys (Deputado Federal pelo PSOL Rio de Janeiro)