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sábado, 13 de dezembro de 2014

AMERICANA ELEGEU SUCESSOR DE PREFEITO (DO PSDB!!!) CASSADO. E TAUBATÉ?

Tucano é cassado. Cadê a mídia?

Por Altamiro Borges

No domingo passado (7), o empresário Omar Najar (PMDB) venceu as eleições para a prefeitura de Americana, município com 226 mil habitantes no interior de São Paulo. A mídia chapa-branca, servil ao governador Geraldo Alckmin, deu pouca atenção para o pleito fora de época. O motivo é simples: o prefeito Diego De Nadai, do PSDB, foi cassado por graves denúncias de corrupção. Na sua seletividade, a chamada grande imprensa, sempre tão “neutra e imparcial”, prefere encobrir escândalos envolvendo caciques tucanos. As manchetes são garrafais apenas para os políticos de esquerda. Desta forma, a mídia hegemônica estimula na sociedade o ódio doentio, quase fascista, ao PT e ao chamado “lulopetismo”.

Durante várias semanas, a cidade de Americana ficou acéfala. Na ausência do prefeito, sacos de lixos se acumularam nas ruas, prontos-socorros ficaram fechados e a merenda não foi entregue nas escolas. A população sofreu e os protestos viraram rotina no município, a 127 quilômetros da capital paulista. Os jornalões e as emissoras de rádio e televisão, porém, não deram maior atenção a este sofrimento. O prefeito cassado sempre foi ligado ao governador Geraldo Alckmin. Sua cassação foi uma verdadeira novela, apesar das provas de irregularidades na prestação de contas da eleição de outubro de 2012. Desgastado, o PSDB preferiu não lançar candidato e, oportunista, apoiou o industrial eleito. Pobre Americana!

São inúmeros os casos de políticos tucanos cassados ou envolvidos em corrupção que não merecem as manchetes da mídia “imparcial”. Em abril passado, o governador Siqueira Campos, do Tocantins, renunciou ao cargo para escapar da cassação. Pesavam sobre o histórico chefão do PSDB várias denúncias de desvio de recursos do Estado. A renúncia foi uma manobra para garantir a candidatura de Eduardo Siqueira Campos, filho do tucano, ao governo estadual. Ele justificou a manobra alegando que a medida foi tomada “com o propósito de continuar servindo ao bravo povo tocantinense, respeitando as normas sobre inelegibilidade definidas pela Constituição Federal”. A mídia nunca fez alarde com este caso bizarro!

A seletividade é a regra. O deputado Carlos Alberto Lereia, do PSDB de Goiás, foi flagrado em negociações com o mafioso Carlinhos Cachoeira. A Câmara Federal até cogitou sua cassação. Em abril passado, ele até foi suspenso e o caso sumiu do noticiário. Já o ex-governador e ex-senador Eduardo Azeredo, que inaugurou o esquema do “mensalão” com o publicitário Marcos Valério, renunciou ao mandato de deputado federal para evitar seu julgamento no STF. Na sequência, ele também desapareceu da mídia – que sempre tratou o escândalo de “mensalão mineiro” – e não tucano. Cadê o tal “jornalismo investigativo” da grande imprensa? Cadê as suas famosas campanhas moralistas de linchamento público?

E tem gente que acredita que Globo, Folha, Estadão e Veja ainda farão uma investigação isenta sobre o “trensalão tucano” em São Paulo ou sobre o “aecioporto” em Minas Gerais. A mídia hegemônica nunca investigou a fundo as denúncias de corrupção no processo da privataria – até porque ela sempre defendeu a privatização das estatais. Ela também evitou dar continuidade às apurações sobre a compra de votos na reeleição de FHC – que sempre foi seu protegido. A escandalização da política, com suas manchetes garrafais e diárias, servem apenas para atacar os que não rezam da sua cartilha. Não há qualquer imparcialidade ou isenção no jornalismo. A mídia tem dono e defende sua classe!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/tucano-e-cassado-cade-midia.html#more

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CRIMES DA VEJA CONTRA A ELEIÇÃO CONTINUAM NA JUSTIÇA

PT mantém ativo processo contra golpe eleitoral da revista Veja


O golpe midiático aplicado pela revista semanal de ultradireita Veja, às vésperas da eleição, segue ativo e terá seu curso definido na Procuradoria Geral da República (PGR). O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) esclareceu, em nota distribuída nesta quinta-feira, que o processo aberto contra a intenção clara de tumultuar o processo eleitoral brasileiro está em vigor. A legenda requereu, perante a PGR e ao Supremo Tribunal Federal (STF), a instauração de inquérito para investigar o vazamento de supostos elementos da delação premiada de Alberto Youssef à publicação da Editora Abril, que deu origem à capa da publicação, três dias antes do segundo turno das eleições presidenciais, na qual afirmava que “Dilma e Lula sabiam de tudo”. Após a manifestação da PGR, o ministro Teori Zavascki, do STF, arquivou o pedido no Supremo por entender que não há envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro no vazamento.
“No entanto, estão em andamento perante a Procuradoria Geral da República três procedimentos para apuração dos mesmos fatos (Manifestação n. 84489/2014; Sistema único n.00243054/2014 e Notícia-Fato n. 1.00.000.015966/2014-08)”, esclareceu o PT.
Na semana que antecedeu as eleições, a revista adiantou a divulgação da capa, que normalmente é feita aos sábados, para a noite de quinta-feira. A publicação dizia ter posse de uma gravação em que o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, teria dito a um ainda que Lula e Dilma sabiam da corrupção dentro da Petrobras. As declarações provaram-se falsas nas semanas seguintes, após a negativa do advogado de Yousseff, Antonio Figueiredo Basto, de que ele teria feito as insinuações quanto a Lula e Dilma.
De acordo com a revista, o doleiro que assinou um acordo de delação premiada para conseguir redução de pena, foi questionado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema que ele fazia. “O Planalto sabia de tudo”, teria dito. O misterioso delegado pergunta a quem ele se referia. “Lula e Dilma”, teria respondido Youssef. O repórter Robson Bonin, que assina a matéria, no entanto, confessa que todas as afirmativas carecem de provas mínimas para se transformarem em algo minimamente crível.
“O doleiro não apresentou – e nem lhe foram pedidas – provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o depoente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades”, disse Bonin.
Advogado de Youssef, Figueiredo Basto voltou a desmentir a revista, nos dias que se seguiram, ao esclaecer que o doleiro prestou depoimento à Polícia Federal de Curitiba no dia 14 de outubro, mas não disse o que a revista publicou.
– Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso – afirmou Basto a um jornal carioca.
Youssef prestou vários depoimentos no mesmo dia, sempre acompanhado de advogados da equipe de Basto, mas ninguém ouviu uma só palavra do que foi publicado pela Veja.
– Conversei com todos da minha equipe e nenhum fala isso. Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo. É preciso ter cuidado porque está havendo muita especulação – pontuou o advogado, à época.
A maior preocupação do advogado no incidente, que passou ao largo da matéria de Veja, deve-se ao fato de que tal afirmação demandaria provas, caso contrário, além de violar o benefício da delação, que exige a apresentação de comprovação, o seu cliente estaria infringindo lei por calúnia, injúria e difamação, acarretando em outro processo. De forma criminosa e embalada pelo velho estilo golpista da grande mídia, a Veja publicou “reportagem” às vésperas da eleição sem apresentar provas que possam embasar tal afirmação, condição fundamental para uma reportagem. Aliás, esta é a conduta da revista ao longo da sua história marcada pela infração de todo e qualquer código de ética do jornalismo existente no mundo e do direito à informação, previsto na Constituição Federal de 1988.
A revista não escondeu, em nenhum momento, que sua intenção era o golpe. O colunista Reinaldo Azevedo, desde então, repete que o objetivo da publicação e da corrente política de extrema direita à qual representa é o de derrubar Dilma no segundo mandato. “(…) Se Dilma for reeleita e se for verdade o que diz o doleiro, devemos recorrer às leis da democracia – não a revoluções e a golpes – para impedir que governe”, disse Azevedo, acentuando o caráter golpista da publicação. Azevedo, em sua coluna, passa a receita aos tucanos e seus aliados sugerindo o pedido deimpeachment de Dilma com base em suposta declaração do doleiro.
“Sordidez terrorista”
Presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo definiu a publicação como “sórdida”. “A tentativa de golpe na democracia perpetrada pela revista Veja na sua capa nos momentos finais da campanha presidencial chegou ao cume da sordidez e da afronta”, afirmou Rabelo a jornalistas, logo após a veiculação da matéria.
– Isso demonstra que essa revista se tornou um panfleto provocador e terrorista da elite conservadora e obscurantista, contra as forças democráticas progressistas e populares do Brasil. A revista chega ao limite do desespero e isso é um obstáculo ao avanço da democracia em nosso país – completou o dirigente comunista.
O presidente do PT de São Paulo, Emidio de Souza, também repeliu a revista Veja e afirmou que a publicação não passava de uma estratégia para tentar salvar a campanha tucana que, naquela altura dos fatos, estava irremediavelmente perdida.
– É um desserviço ao bom jornalismo e à democracia, uma revista querer, a 48 horas de uma eleição, trazer uma matéria deste naipe. É um desserviço, uma falta de imparcialidade, ou melhor, é uma parcialidade total na disputa eleitoral. Eu acho que a Veja perde um pouco mais do pouco que lhe resta de credibilidade – disse o dirigente.
Profissionais do Jornalismo também avaliaram a ação do semanário. O jornalista blogueiro Altamiro Borges, do Centro de Mídia Barão de Itararé, afirma que Veja mente para tentar influir no voto dos brasileiros.
– Este novo golpe também deveria fazer com que o governo repensasse sua política de publicidade. Não tem cabimento bancar anúncios milionários numa publicação asquerosa e irresponsável, que atenta semanalmente contra a democracia e o livre voto dos brasileiros – asseverou.
http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/pt-mantem-ativo-processo-contra-golpe-eleitoral-da-revista-veja/741953/

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

LEIA O MANIFESTO DOS INTELECTUAIS PRÓ_DILMA

Artistas e intelectuais apoiam Dilma

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (15), às 19 horas, o Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, será palco de mais uma atividade em defesa do avanço das mudanças no país e contra os retrocessos. A exemplo do que ocorreu no memorável ato de 2010, centenas de artistas e intelectuais manifestarão publicamente seu apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. O ex-presidente Lula também confirmou presença no evento.

Em manifesto que já circula na internet (aqui), Chico Buarque, Beth Carvalho, Wagner Tiso, Hugo Carvana, Osmar Prado, Paulo Betti, Beth Mendes, Matheus Nachtergaele, Bemvindo Siqueira, Sérgio Mamberti, Alcione, Zezé Motta, Leci Brandão, Emir Sader, Leonardo Boff, Luis Fernando Veríssimo, Marilena Chauí, Maria da Conceição Tavares, Fernando Morais, Luis Nassif, Renato Rovai, Ivana Bentes, Sergio Amadeu, Juca Ferreira, Eric Nepomuceno, Samuel Pinheiro Guimarães, entre tantos outros, explicam as razões do apoio. Reproduzo abaixo o manifesto:

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A primavera dos direitos de todos: Ganhar para avançar

Os brasileiros decidem agora se o caminho em que o país está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes - o do desemprego, da entrega, da pobreza e da humilhação.

Nós consideramos que nunca o Brasil havia vivido um processo tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social, reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados. Consideramos que é essencial assegurar as transformações que ocorreram e ocorrem no país, e que devem ser consolidadas e aprofundadas. Só assim o Brasil será de verdade um país internacionalmente soberano, menos injusto, menos desigual, mais solidário.

Abandonar esse caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso. O brasileiro já pagou um preço demasiado para beneficiar os especuladores e os gananciosos. Não se pode admitir voltar atrás e eliminar os programas sociais, tirar do Estado sua responsabilidade básica e fundamental.

O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as próprias manifestações de rua do ano passado revelaram. Precisa, sem dúvida, reformular as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana. Precisa aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na agricultura, consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações.

O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando. Necessita fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O caminho iniciado por Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os brasileiros. Por isso apoiamos Dilma Rousseff.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/artistas-e-intelectuais-apoiam-dilma.html#more

"VEJA" NÃO SE CANSA DE INVENTAR MENTIRAS QUE DURAM UMA SEMANA

CPI da Petrobras e a fraude da "Veja"

Por Altamiro Borges

Se o Brasil fosse um país sério no trato com a sua mídia, a direção da Veja seria imediatamente acionada pelos órgãos competentes para explicar a “reporcagem” fraudulenta publicada no início de agosto – que estampou na capa a manchete sensacionalista “A fraude da CPI da Petrobras”. Nesta quinta-feira (11), a comissão de sindicância do Senado criada para investigar o “escândalo” divulgou nota em que afirma que não houve nada de irregular. Os dois servidores públicos acusados pela revista foram totalmente inocentados – depois de terem seus nomes enxovalhados. 

A comissão concluiu que não houve “qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI da Petrobras ou de minutas de questionamentos que seriam feitos a depoentes”. Ela também decidiu arquivar o caso, tão explorado pela oposição demotucana e pelo restante da mídia. A “reporcagem” da Veja ainda custou caro aos cofres públicos. A comissão acionou três servidores, gastou 37 dias nos trabalhos de apuração e ouviu 14 depoimentos, além de investigar as caixas de e-mails dos funcionários acusados levianamente. 

A nota esclarece que a comissão “verificou o controle de acesso aos arquivos eletrônicos confidenciais, examinou os documentos utilizados como subsídio das reuniões da CPI e analisou os vídeos dos depoimentos, por diferentes câmeras, bem como o vídeo que originalmente fundamentou a denúncia” da Veja. Até agora, o site da revista não fez qualquer autocritica do seu jornalismo do esgoto, fraudulento. Os parlamentares que aproveitaram o escândalo fabricado para pedir a cabeça da presidenta da Petrobras, Graça Foster, também não se pronunciaram. Haja impunidade no Brasil!

E o governo Dilma ainda banca milhões em publicidade nesta revistinha escrota e golpista!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/cpi-da-petrobras-e-fraude-da-veja.html