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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

DIRCEU PODERIA DEPOR PORQUE JÁ ESTAVA PRESO. MORO QUER FAZER SEU SHOW



NÃO HÁ RAZÃO JURÍDICA PARA PRENDER DIRCEU”, AFIRMA PODVAL


A defesa de José Dirceu classifica como desnecessária e sem fundamento jurídico a prisão preventiva do ex-ministro, decretada pela Justiça Federal do Paraná nesta segunda-feira (3), e afirma que irá recorrer da decisão nos próximos dias.

Segundo o advogado Roberto Podval, o ex-ministro cumpre prisão domiciliar e já havia se colocado à disposição da Justiça por diversas vezes para prestar depoimento e esclarecer o trabalho de consultoria prestado às construtoras sob investigação.

“Como já havíamos argumentado no habeas corpus preventivo, José Dirceu não se enquadra em nenhuma das três condições jurídicas necessárias para a decretação de uma prisão preventiva: ele não apresenta risco de fuga, não tem como obstruir o trabalho da Justiça nem tampouco é capaz de manter qualquer suposta atividade criminosa”, afirma. “Mesmo sem entrar no mérito apresentado pelo Ministério Público para justificar a prisão, o argumento da Procuradoria de que Dirceu teria cometido crime desde a época em que era ministro da Casa Civil até o período de sua prisão pela Ação Penal 470 também não tem fundamento porque, hoje, as atividades da JD Assessoria e Consultoria foram encerradas no ano passado e o meu cliente não tem qualquer contato ou recebeu qualquer recurso do delator Milton Pascowitch.”

Roberto Podval alerta para o cálculo equivocado apresentado pela Polícia Federal sobre os supostos recebimentos ilícitos por meio da JDA. Na coletiva pela manhã, o delegado Márcio Anselmo afirmou que o montante chegaria a R$ 39 milhões. “Esse é o total faturado pela empresa em 8 anos de atividade, quando atendeu a cerca de 60 clientes de quase 20 setores diferentes da economia”, diz Podval. “Não há qualquer razoabilidade imaginar que os pagamentos de multinacionais de diversos setores da indústria teriam relação com o suposto esquema criminoso na Petrobras.”

Desde 2006, a JDA foi contratada por empresas como a Ambev, Hypermarcas, Grupo ABC, Telefonica, EMS, além dos empresários Carlos Slim e Gustavo Cisneros. Todos, quando procurados pela imprensa, confirmaram a contratação do ex-ministro para orientação de negócios no exterior ou consultoria política. 

“Querem apontar a JDA como uma empresa de fachada, o que é muito inconsistente”, completa Roberto Podval. “O ex-ministro sempre teve profundo reconhecimento internacional e desenvolveu importantes laços de relacionamento com destacadas figuras públicas ao longo de toda sua trajetória e militância política.  Esse era o ativo e o valor de José Dirceu como consultor, sem que nunca fosse exigido dele, por parte dos clientes, o envio de relatórios ou qualquer outro tipo de comprovação dos serviços prestados.”

A defesa do ex-ministro reitera que o trabalho de consultoria nunca teve qualquer relação com contratos da Petrobras e que Dirceu sempre trabalhou para ajudar as construtoras na abertura de novos negócios no exterior, em especial em países como Peru, Cuba, Venezuela e Portugal.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

TELEFÓNICA LUTA PARA NÃO PAGAR IMPOSTOS NO BRASIL E NO PERÚ

Da edição do "El País" em português:

Litígios fiscais da Telefónica no Brasil chegam a 6,46 bilhões de reais

Telefónica tem em jogo ainda o equivalente a 1,08 bilhão de reais em ações por impostos no Peru

O presidente de Telefónica na Espanha, César Alierta. /EMILIO NARANJO (EFE)

Os impostos se tornaram um campo de batalha para a Telefónica em alguns países latino-americanos. As maiores disputas fiscais da empresapresidida por César Alierta estão no Brasil e no Peru, onde tem em jogo 2,4 bilhões de euros (cerca de 7,6 bilhões de reais).
A Telefónica Brasil abriu vários processos de impugnação relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A empresa questiona as Secretarias da Fazenda quanto aos serviços que devem ser objeto de incidência desse imposto. A divergência mais importante está relacionada com a exigência de cobrança de ICMS sobre serviços complementares e acessórios ao serviço básico de telecomunicações, tais como serviços de valor agregado e de aluguel de modems.
"Até esta data, todos os processos relacionados com esses assuntos estão sendo impugnados em todas as instâncias (administrativas e judiciais), sendo o valor total acumulado dos referidos autos e atualizado, incluindo juros, penalidades e outros créditos de, aproximadamente, 2,03 bilhões de euros (6,46 bilhões de reais)”, afirma a Telefónica em suas demonstrações financeiras condensadas consolidadas, registradas nesta quinta-feira na Comissão Nacional do Mercado de Valores. Há um ano a cifra era de 1,13 bilhão (3,6 bilhões de reais), ou seja, quase duplicou ao longo de 2013.
"Os referidos processos não se encontram provisionados, já que a qualificação de risco deles não é provável. A Telefónica Brasil conta com relatórios externos que apoiam sua posição, isto é, que os referidos serviços não estão sujeitos ao ICMS”, acrescenta.
Ações judiciais no Peru
Quanto aos litígios fiscais mais relevantes da Telefónica no Peru, em 20 de março de 2013 uma decisão judicial de primeira instância deu razão à Telefónica do Peru em três das cinco objeções apresentadas pelo Governo e com recurso nos tribunais. Tanto as autoridades tributárias como a própria companhia recorreram da decisão na instância judicial superior.
A quantidade reivindicada inicialmente pela Administração Tributária é de uma cota, antes da incidência de juros e multas, de 124 milhões de euros (395 milhões de reais). “Na data de formulação dos presentes demonstrativos financeiros intermediários foram desembolsados 80 milhões de euros (254,8 milhões de reais –dos quais 42 milhões (133,8 milhões de reais) correspondem a multas e juros desembolsados em 2013 –, tendo-se obtido, como parte dos processos contencioso-administrativos existentes, medidas cautelares adicionais pelo montante de 340 milhões de euros (1,08 bilhão de reais)”, explica a Telefónica, que acrescenta que a empresa e seus advogados “consideram que existem argumentos jurídicos para defender os interesses da companhia no processo em curso”.
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/27/economia/1393535788_875075.html

sexta-feira, 18 de março de 2011

CPI DA TELEFONIA, JÁ !!!

Reproduzo artigo de Wilian Miron, da Agência Dinheiro Vivo, publicado no blog de Luis Nassif:

Faltam 20 assinaturas para a má qualidade dos serviços de telefonia virar tema de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A proposta, encabeçada pelo deputado João Carlos Bacelar (PR), deve produzir seus primeiros efeitos ainda este ano, já que a expectativa do parlamentar é entregar o pedido de abertura da CPI ainda neste semestre. "A gente observa que o assunto tem um apelo público muito forte e, até mesmo os deputados entendem que as prestadoras do serviço estão passando dos limites de preço e má qualidade", comentou.

Bacelar explicou que a iniciativa deve-se aos recentes problemas ocorridos com a Oi na Bahia e no Rio de Janeiro, entre o final de 2010 e o início deste ano. "Durante o Natal teve casos de as varejistas não conseguirem passar cartão de crédito", comentou ele, que usou como exemplo o fato de as comunicações terem se mantido após o terremoto. "Lá funcionou e foi importante até para salvar as vítimas da catástrofe, agora, no Brasil o consumidor paga caro e tem um dos piores serviços do mundo".

Caso a CPI da telefonia seja aberta na casa, o deputado pretende chamar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e as principais operadoras, para discutir propostas que podem virar Lei para a melhoria do serviço. "Se a Anatel não está atenta à fiscalização adequada, e as companhias estão paradas, vamos chamar para discutir", disse.

Segundo o deputado, este momento de início de legislatura é o mais adequado para promover este debate, pois: "Só temos duas CPIs em andamento e, como a regra da Câmara determina que possa ter até cinco, ainda temos espaço para mais três comissões".

À medida que os deputados querem debater o custo-benefício das telecomunicações brasileiras, algumas das maiores empresas do ramo mantém a ponta na lista de reclamações dos órgãos de defesa do consumidor, logo atrás dos bancos.

Nesta semana, por exemplo, a Fundação Procom, divulgou que a Telefônica — concessionária de telefonia e banda larga fixa em São Paulo— é a empresa com maior número de reclamações no Estado. Além do grupo espanhol, a operadora Claro, de telefonia celular e a Net Serviços, de televisão paga também ficaram entre as campeãs de reclamações na entidade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

TELEFÓNICA É RUIM ATÉ NA ESPANHA!

Campeã de reclamações nos Procons e órgãos de defesa do consumidor em todos os países onde possui filiais, a Telefónica é criticada até mesmo na sua pátria de origem, a Espanha. Leio no El País do dia 30.12.2010, que ela oferece uma das mais baixas velocidades de conexão de toda a Europa, e suas tarifas são 21% mais caras que a média na União Européia.
Ou seja: essa empresa não é mesmo do ramo. Faz um serviço porco, protegida por leis e contratos que arrancou de governos neoliberais fáceis de se comprar. No Brasil a Telefónica paga algumas multas de vez em quando, e para isso já deve ter um percentual na tarifa absurdamente alta que cobra.
Será que o Governo da Presidenta Dilma terá coragem de moralizar esse setor onde algumas poucas empresas deitam e rolam e o consumidor paga caro por uma porcaria de serviço? A Telefónica é recordista em valorização de suas ações na Bolsa de Madri, e a maior parte de seus lucros vem - adivinhem? - da América Latina.