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quinta-feira, 5 de junho de 2014

IMPRENSA ESTRANGEIRA ELOGIA A COPA NO BRASIL; A BRASILEIRA TORCE CONTRA

terça-feira, 3 de junho de 2014

VENCEDOR DO OSCAR: "É IMPOSSÍVEL VIVER SEM A MÚSICA BRASILEIRA!"


Ao receber seu Oscar das mãos de Anthony Hopkins, em 1993, Fernando Trueba faz um comentário engraçado: "Eu gostaria de acreditar em Deus para agradecer-lhe (pelo prêmio), mas eu só acredito em Billy Wilder. Então, obrigado, Sr. Wilder!"...

O cineasta espanhol Fernando Trueba ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1993 conheceu o Brasil mais de perto em 2004, quando visitou a Bahia a convite do músico Carlinhos Brown. Passou a estudar e curtir as várias manifestações musicais populares, e a conhecer os principais compositores e cantores brasileiros.
Realizou um elogiado documentário "O Milagre do Candeal", em 2004, e tem o projeto de filmar a história do baterista Francisco Tenório Júnior, o "Tenorinho", que tocava com Vinícius e Toquinho e foi sequestrado e assassinado pela ditadura argentina, em 1976.
Na edição de domingo, 01/06/14, a revista dominical do jornal espanhol "El País", o premiado cineasta publica o artigo "Banda Sonora de un País", cheio de elogios à música brasileira. "Para os que amam a música brasileira não há distinção de gêneros nem de épocas: desde os fundadores Ernesto Nazareth e Miguel Gomes e seus continuadores Villa-Lobos e Chiquinha Gonzaga, a personalidades geniais como o grande Pixinguinha, ou os grandes da geração intermédia como Ary Barroso, Doryval Caymmi, Noel Rosa ou o maestro Radamés Gnattali, autores de páginas imortais da música popular, até este equador da música brasileira que é Antonio Carlos Jobim, fronteira entre o passado e o futuro, entre a tradição e a modernidade, onde uma vez mais o clássico e o popular, o folclore e o jazz formam parte de uma mesma obra, inseparáveis, irredutíveis, uma mesma coisa".
Trueba lamenta que a ditadura militar tenha interferido no momento mais criativo da arte brasileira: "Muitos dos melhores instrumentistas do Brasil se dispersaram pelo planeta, infiltrando-se nas melhores bandas do mundo e fazendo-as soar melhor".
Ao final, Fernando Trueba faz uma declaração de amor: "Em "Prima della Revoluzione", a película de Bertolucci, um personagem gritava: 'Não se pode viver sem Rossellini'. Me confesso amante do cinema de Rossellini, mas creio que poderia viver sem ele. Porém, creo que... não se pode viver sem a música brasileira!"

sábado, 24 de maio de 2014

LEI DE MÍDIA APAVORA A DIREITONA-BURRA (E SEM VOTOS) EM TODA A AMÉRICA

Direita latino-americana estremece com lei de mídia

Por Leandro_O
 
 
 
A direita tradicional latinoamericana cala, treme resmunga quase ao mesmo tempo, quando escuta falar de eventuais novas leis de médios nos países da Pátria Grande, que têm abaixo de seu controle poderosos impérios midiáticos, em conluio com outros norte-americanos e europeus.
 
Algumas declarações recentes do ex-presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva, em São Paulo, sobre a necessidade de transformar a imprensa no gigante sulamericano, estremeceram novamente, como um verdadeiro terremoto, os setores conservadores desta região, que se renegam a perder o domínio da informação, ou melhor dizendo, da desinformação e da manipulação.
 
Exemplos de agitações semelhantes já se repetiram em nações como Argentina, Equador e Venezuela, que já puseram em vigor normas que regulam as vantagens dos médios de mais recursos financeiros sobre os de menos, enquanto em outras como Peru e agora Brasil só se comentaram a respeito, e ocorreram terremotos de grandes proporções.
 
 
O certo é que a direita na América Latina armada pelos principais jornais, emissoras de televisão e rádios, os utiliza como partidos políticos, e são verdadeiras “armas atômicas” para desacreditar a governos, tentar derrubá-los e enganar os povos.
 
Suas linhas editoriais são desenhadas em território norte-americano e em outros estados da Europa, como Espanha, onde, no entanto, imperam regulamentos legais que permitem aos meios de comunicação “jogar com a corrente, mas não com o macaco”, como diz um refrão popular.
 
Enquanto em Madri, diários como El Pais, El Mundo ou ABC, entre outros, têm restringida a publicação de reportagens sobre as violentas repressões policiais contra manifestações anti-governamentais, a imprensa latino-americana manipula imagens e mente constantemente sobre terroristas opositores disfarçados de “pacíficos estudantes” na Venezuela.
 
É claro que El Pais e seus similares fazem o que não se permite na Espanha, quando se trata de Venezuela, Equador, Argentina, Cuba, Bolívia e Nicarágua, por citar algumas nações da Pátria Grande, consideradas “adversárias” por Washington e seus aliados.
 
Vale recordar que esse cotidiano, junto à ABC e El Mundo, apoiou sem nenhum escrúpulo a frustrada tentativa de golpe de Estado contra Hugo Chávez em 2002, e outros ataques mais recentes em Honduras e Paraguai.
 
Seria suicídio para seus donos e acionistas se a imprensa espanhola ou norte-americana, como o canal CNN em espanhóis, aprovarar um complô para derrubar regimes mudar La Moncloa ou a Casa Branca.
 
Em contraste, na América Latina , em nome da vociferada e falsa liberdade de expressão, os grandes meios de comunicação em mãos da direita ofendem os presidentes, os encurralam e promovem planos subversivos, orquestrados pelo Pentágono ou pela “culta” Europa, para derrotá-los.
 
Um deputado da Venezuela denunciou há poucas horas que mais de 80 jornais da região distorceram a realidade da Pátria de Chávez para conseguir derrubar o poder executivo nacional do presidente Nicolas Maduro.
 
De sua parte, Lula em suas declarações afirmou que é hora de regular o exercício da imprensa no Brasil, porque não só atentam contra as políticas oficiais, mas também que ofendem ao próprio país, o que não se permite em outras sociedades chamadas democráticas, em evidente alusão aos Estados Unidos e no dominado Velho Continente.

http://jornalggn.com.br/noticia/direita-latino-americana-estremece-com-lei-de-midia

sábado, 17 de maio de 2014

COPA - "EL PAÍS" EXAGERA PROTESTOS E SE CONTRADIZ


A matéria publicada neste sábado pelo diário espanhol "El País" traz um erro na sua chamada de capa: diz que "As manifestações são menos numerosas que as de junho do ano passado, mas mais violentas. Além disso, nas ruas se estão misturando as reivindicações dos sindicatos de várias categorias com os movimentos cidadãos que questionam o gasto público no evento".
Na página 4, toda ocupada pelo assunto, o título também é apelativo: "Nova onda de protestos inquieta o Brasil às portas do Mundial"; e o subtítulo diz: "Os sindicatos se misturam com as marchas dos movimentos cidadãos".
Até aqui a matéria de Carla Jiménez, correspondente em São Paulo, dá a falsa impressão de que 1) o país está "inquieto" com as manifestações; 2) os sindicatos aderiram ao movimento dos anti-Copa. Na verdade, os protestos da última quinta-feira, 15 de maio, foram muito menores do que previam os seus promotores (visíveis e ocultos). Ninguém ficou "inquieto" pelos protestos, com exceção dos moradores do Recife, afetados pela greve da PM e os saques resultantes do vácuo de poder deixado pelo ex-governador Eduardo Campos, e de usuários de algumas importantes avenidas de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde houve bloqueios, pneus queimados e depredação de alguns estabelecimentos comerciais. Embora lamentáveis, são fatos que estão na esfera policial, sob controle - em São Paulo foram presos vinte blackbostas portanto material para atentados, e no Recife (que nada tem a ver com a Copa), forças federais assumiram o controle da situação. Não houve mortes, nem pessoas gravemente feridas em qualquer incidente.

Duvido que este senhor tenha escrito a frase em inglês. Só não sei quanto ganhou para carregá-la...

Falhou também a promessa dos organizadores (visíveis e ocultos) de que haveria protestos graves em frente às Embaixadas do Brasil pelo mundo. As Embaixadas em Berlim e em Londres chegaram a pedir proteção às polícias locais, o que foi imediatamente concedido, mas não apareceu ninguém para protestar. Os brasileiros que vivem no exterior sabem que qualquer violência cometida por estrangeiros em território europeu resulta em prisão, muita humilhação, deportação e proibição de retorno ao continente por alguns anos. As penas podem incluir ainda o pagamento de qualquer dano causado a bens públicos ou privados. E os coxinhas não são tão valentes, nem recebem o suficiente de seus mentores para arcarem com tamanho prejuízo.
Tampouco é verdade que algum sindicato tenha aderido ao movimento anti-Copa. Ao contrário, os coxinhas é que tentam pegar carona em movimentos corporativos, ou dos sem-teto e outros, para tentar manipulá-los a seu favor.
Os dados fornecidos pelo próprio El País contradizem sua chamada e títulos meio sensacionalistas: "Apesar da intensidade das imagens, as manifestações não chegaram a criar um clima de pânico generalizado porque já não pegaram as autoridades de surpresa, como correu no ano passado. Segundo os dados publicados pelo O Globo, registraram 21 protestos em 20 cidades do país, algumas com apenas 50 pessoas, como em Salvador, capital da Bahia e outras, como na Avenida Paulista, palco dos protestos em São Paulo, que reuniu cerca de 1.200 pessoas na quinta-feira à noite".
Outra afirmação equivocada na matéria é que desde as manifestações de junho "o mundo continua se perguntando: 'Quando será o próximo passo da primavera brasileira, capaz de derrubar o sistema de corrupção e o desinteresse social que impera no Estado?"
Ora, que "primavera brasileira"? É uma estupidez total comparar os protestos de junho passado no Brasil com os movimentos que mudaram governos desde 2011 no Egito, Líbia e outros países do norte da África!
Onde a repórter viu alguém pedir a queda do governo, nas massas de junho, a não ser em uma ou outra placa e cartaz feitos especialmente para a TV? Ao contrário, quando o povo vai às ruas pedir melhor transporte, Educação e Saúde, está recorrendo ao Estado, querendo mais Estado - não derrubá-lo! É tão óbvio isso que só posso concluir uma coisa: a repórter Carla Jiménez não estava no Brasil em junho passado, e anda conversando com as fontes erradas...
Quando entrevistou moradores comuns de São Paulo, como um dono de banca de jornais, um taxista, etc., a autora acaba mostrando que o povo está sim começando a entrar no clima de entusiasmo que se espera do País do Futebol. Ela reproduz o filósofo Renato Janine Ribeiro, e termina sua confusa matéria assim: "Porém as pessoas já começaram a animar-se e a esquecer um pouco a decepção pelas promessas iniciais, como o legado de infraestrutura que o Mundial traria (de onde ela tirou isso, não faço idéia - ABF). 'A Copa será popular e o Brasil deve ter uma festa maravilhosa', afirma (Janine) Ribeiro'. Que assim seja".

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

TELEFÓNICA LUTA PARA NÃO PAGAR IMPOSTOS NO BRASIL E NO PERÚ

Da edição do "El País" em português:

Litígios fiscais da Telefónica no Brasil chegam a 6,46 bilhões de reais

Telefónica tem em jogo ainda o equivalente a 1,08 bilhão de reais em ações por impostos no Peru

O presidente de Telefónica na Espanha, César Alierta. /EMILIO NARANJO (EFE)

Os impostos se tornaram um campo de batalha para a Telefónica em alguns países latino-americanos. As maiores disputas fiscais da empresapresidida por César Alierta estão no Brasil e no Peru, onde tem em jogo 2,4 bilhões de euros (cerca de 7,6 bilhões de reais).
A Telefónica Brasil abriu vários processos de impugnação relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A empresa questiona as Secretarias da Fazenda quanto aos serviços que devem ser objeto de incidência desse imposto. A divergência mais importante está relacionada com a exigência de cobrança de ICMS sobre serviços complementares e acessórios ao serviço básico de telecomunicações, tais como serviços de valor agregado e de aluguel de modems.
"Até esta data, todos os processos relacionados com esses assuntos estão sendo impugnados em todas as instâncias (administrativas e judiciais), sendo o valor total acumulado dos referidos autos e atualizado, incluindo juros, penalidades e outros créditos de, aproximadamente, 2,03 bilhões de euros (6,46 bilhões de reais)”, afirma a Telefónica em suas demonstrações financeiras condensadas consolidadas, registradas nesta quinta-feira na Comissão Nacional do Mercado de Valores. Há um ano a cifra era de 1,13 bilhão (3,6 bilhões de reais), ou seja, quase duplicou ao longo de 2013.
"Os referidos processos não se encontram provisionados, já que a qualificação de risco deles não é provável. A Telefónica Brasil conta com relatórios externos que apoiam sua posição, isto é, que os referidos serviços não estão sujeitos ao ICMS”, acrescenta.
Ações judiciais no Peru
Quanto aos litígios fiscais mais relevantes da Telefónica no Peru, em 20 de março de 2013 uma decisão judicial de primeira instância deu razão à Telefónica do Peru em três das cinco objeções apresentadas pelo Governo e com recurso nos tribunais. Tanto as autoridades tributárias como a própria companhia recorreram da decisão na instância judicial superior.
A quantidade reivindicada inicialmente pela Administração Tributária é de uma cota, antes da incidência de juros e multas, de 124 milhões de euros (395 milhões de reais). “Na data de formulação dos presentes demonstrativos financeiros intermediários foram desembolsados 80 milhões de euros (254,8 milhões de reais –dos quais 42 milhões (133,8 milhões de reais) correspondem a multas e juros desembolsados em 2013 –, tendo-se obtido, como parte dos processos contencioso-administrativos existentes, medidas cautelares adicionais pelo montante de 340 milhões de euros (1,08 bilhão de reais)”, explica a Telefónica, que acrescenta que a empresa e seus advogados “consideram que existem argumentos jurídicos para defender os interesses da companhia no processo em curso”.
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/27/economia/1393535788_875075.html

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

DIPLOMATA CUBANO DÁ LIÇÃO A FALIDO JORNAL ESPANHOL

O quase-falido jornal El País, da quase-falida Espanha, publicou um editorial ofensivo a Cuba e à Revolução 
cubana - como faz a mídia conservadora e direitista de todo o mundo há 55 anos. Enquanto a família do Rei 
Juan Carlos se debate na Justiça sob graves acusações de corrupção,  algumas regiões lutam por suas independências e o PP - Partido Popular, afunda o país na mais grave depressão, além de ter seus quadros, 
da cúpula à base, envolvidos em roubos e escândalos, o jornal prefere atacar o povo cubano e seus dirigentes, empenhados em elevar seu padrão de vida sob o implacável bloqueio imposto pelos Estados Unidos (aliás, 
também vivendo tremenda crise, com 43 milhões de cidadãos comendo graças a vales dados pelo governo). 
O embaixador de Cuba na Espanha deu ao jornal direitista uma elegante, mas contundente resposta. Embora 
se diga "democrático" e "defensor da liberdade de expressão" (a mesma mentira que os jornais brasileiros apregoam), El País não publicou a histórica resposta do Embaixador. Leiam aqui o texto que repõe a verdade 
dos fatos:

Eugenio Martínez Enríquez, Embajador de Cuba en España.
Estimado director:
En referencia al editorial publicado en ese diario el día 5 de enero “Y van 55 años”, deseo respetuosa-
mente expresar que su definición de la Revolución cubana como “un fracaso” y de nuestros dirigentes 
como “cínicos” no se corresponde con la realidad. 
No puedo comprobar cómo un periódico editado a miles de kilómetros de distancia de Cuba pueda 
asegurar, sin temor a equivocarse, que “nadie hay más consciente del fracaso de la revolución que 
los propios cubanos”, hecho ampliamente refutado por los millones de mis compatriotas y amigos en 
el mundo que defendieron, defienden y defenderán al sistema que garantizó por primera vez la digni-
dad e independencia de los cubanos.
En 1958, el 45% de los niños cubanos no iban a la escuela, en un país que había 10 mil maestros sin 
trabajo. Hoy, como todos los días desde hace 55 años, todos los niños que en Cuba viven, son inmuni-
zados gratuitamente contra las principales enfermedades y asisten a la escuela a recibir una instruc-
ción que no sólo es gratuita, sino de un alto nivel internacional. En el mismo país donde cada ciuda-
dano, sin excepción, puede recibir tratamiento médico en un hospital, de forma gratuita y con un alto 
nivel humano y profesional. Cuba es el país donde apenas mueren 4,2 niños por cada mil nacidos vi-
vos, mejor que el dato registrado en Canadá que es 5 o en los EEUU que es 6. Cuba es un país sin 
analfabetos desde hace 52 años.
Reto a su diario que busque, encuentre y publique en qué país esta escena se repite, a pesar del siste-
ma de coerción económica y política que ha mantenido por más de 50 años los EEUU contra Cuba, un 
auténtico bloqueo.
Ustedes han dicho que mi país está “En bancarrota”. Me sorprende que hable de bancarrota un diario 
que tal como he leído está en “quiebra técnica” que en términos de sus propios auditores significa que 
“de acuerdo al artículo 363 del Texto Refundido de la Ley de Sociedades de Capital, se encuentra en 
causa de disolución” y sólo busca su salvación financiera y existencia en los “fondos buitres”.
Tal vez, ese sea el motivo que usted publique mentiras sobre Cuba. Alguien paga para cubrir su ban-
carrota. Seguro que no será la Revolución cubana. Nuestra ética impide a utilizar esos métodos.
Saludos.

domingo, 15 de dezembro de 2013

CHAVISMO GANHOU DE NOVO E VENEZUELA SUMIU DA GLOBO!

Max Altman: Notaram que o noticiário sobre a 

Venezuela desapareceu da grande imprensa?

15/12/2013 | Publicado por Renato Rovai 

Por Max Altman
Crucial vitória de Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e da 
Revolução Socialista Bolivariana; contundente derrota de Henrique Capriles, da MUD 
e dos setores golpistas de oposição; agora a atacar e resolver os problemas da econo-
mia e avançar nas conquistas sociais.
“Dedicaram-se, durante todo o ano de 2013 e, principalmente, após a morte de Chávez, 
a sabotar a economia, a sabotar o sistema elétrico, à desestabilização, ao caos, à guerra 
psicológica. Trataram de converter eleições municipais em plebiscito. E o que ocorreu: o 
triunfo da Revolução Socialista Bolivariana derrotou os planos golpistas da direita.”  Nico-
lás Maduro
Notaram, meus caros amigos e amigas, que o noticiário sobre a Venezuela desapareceu 
da grande imprensa quando antes do 8 de dezembro enchiam suas páginas vaticinando 
a ‘débâcle’ do governo Maduro pelos inúmeros enviados especiais e correspondentes?
Disseram que era um plebiscito e foram com tudo. Os oligarcas são sempre insolentes. Ain-
da mais se são apoiados pelos Estados Unidos. Contavam que o empurrão definitivo para 
derrocar Maduro viria com o 8 de dezembro. Estavam cuidando dessa tarefa fazia meses. Re-
marcação de preços de todos os produtos muito acima da inflação, provocando desespero 
na população, desabastecimento induzido, sabotagem elétrica, açambarcamento, inseguran-
ça. (E mais erros do próprio governo, que as manchetes gritantes dos jornais, rádios e televi-
são punham em evidência). O mesmo cenário que se havia preparado para Salvador Allende 
antes do golpe de 1973. Desde os Estados Unidos, Roger Noriega escreveu e descreveu a te-
se do colapso total, que seria arrematado oportunamente, quando a situação ficasse insusten-
tável, pelo exército norte-americano. Que a Venezuela tem demasiado petróleo. Parte importante 
da oposição estava de pleno acordo com esse roteiro. Por fim, o chavismo aniquilado. Fim do 
pesadelo. Malditos vermelhos.
Disseram que as eleições eram um plebiscito. E estavam disso plenamente convencidos. E o 
repetiram El País,  ABC,  El Mundo, Clarín, The New Yor Times, Newsweek, a CNN, Fox News, 
RAI, Excelsior, Miami Heral, Folha de S. Paulo, O Globo, TV Globo, o Estado de S. Paulo… Toda-
via eram apenas eleições municipais, com suas características próprias, conhecidas em todo 
o mundo político. Apresentavam-se candidatos a prefeito, vereador que iriam dar conta da pres-
tação de serviços, asfaltamento de ruas, tráfego, varrição de lixo …, coisas de município. Mas 
que importância tinha tudo isso? Para que perder a ocasião? Eram as primeiras eleições muni-
cipais sem Chávez. Disseram que eram mais que urnas municipais, que o chavismo sem Chá-
vez estava ferido de morte, que o ilegítimo e incompetente Maduro ganhara a presidencial por di-
ferença mínima e por meio de fraude, e que agora sim, agora teria que abandonar o Palácio Mira-
flores, por bem ou expulso pela força. Ah, se resistisse por que não envolto num saco de lona.
Porém eis o que o 
povo falou:
Fonte: www.aporrea
.org (Clique na ima-
gem para ampliá-la)
Comparecimento na-
cional de 58.92%. (Re-
corde nacional em 
eleições similares. Na Venezuela o voto não é obrigatório.)
1. As 335 prefeituras ficaram assim distribuídas:
242 (72,24%) para o PSUV e aliados;
75 (22,32%) para a MUD e aliados;
18 (5,44%) para independentes.
2. Das 40 cidades mais populosas, o PSUV ganhou em 30.
3. Das 25 capitais, o PSUV conquistou 15 e a MUD 10. Se a oposição venceu em Barinas, capital 
do estado Barinas, governado pelo irmão de Chávez, Adan Chávez – o que foi intensamente alar-
deado – a Revolução conquistou Los Teques, Guaicaipuro, estado Miranda, gobernado por Ca-
priles – o que foi escondido.
4. PSUV e aliados obtiveram um total nacional de 5.277.491 votos; a MUD e aliados, 4.423.897. Di-
ferença: 853.594 votos. (Cumpre lembrar que a diferença a favor de Maduro nas eleições presiden-
ciais foi de cerca de 230 mil votos ou 1,6%.).
5. Se levarmos em conta apenas os votos da Revolução e da Oposição teremos, respectivamente, 
54,40% e 46,60. (Vale destacar, por exemplo, que entre as agremiações políticas que concorreram independentemente está o Partido Comunista, firme aliado da Revolução, e que obteve 9 prefeituras, 
sendo 2 sem aliança, e cerca de 1,6% dos votos ou cerca de  175 mil votos. Se acrescentarmos so-
mente esses votos à Revolução, a diferença ultrapassa os 10 pontos percentuais.)
6. No Estado Miranda, governado pelo líder da oposição, Henrique Capriles, o Psuv e aliados obtive-
ram 560.826 votos (52,1%) contra 514.796 votos (47,9%)  da Mud e aliados.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

DIFERENÇAS ENTRE A FOLHA DE S. PAULO EM UM JORNAL DE VERDADE


EL PAÍS


Como respeitar a inteligência do leitor



Washington Araújo


(excerto de)
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=636IMQ002#


Registro de manchetes escolhidas por El País de outubro a novembro de 2002 e manchetes da Folha de S.Paulo, nas mesmas datas:


** 1º de outubro

El País: Lula está a um só ponto de ganhar no 1º. turno no Brasil

Folha de S.Paulo: Dólar cai 3%, mas mercado ganha – FHC alerta para “passo no escuro”


** 3 de outubro

El País: Lula revive seus tempos de líder sindical – Trabalhadores e empresários vestem Lula

Folha de S.Paulo: Lula mantém 49%, Serra vai a 22%


** 4 de outubro

El País: Lula promete manter a autonomia ante os EUA para defender os interesses do Brasil – O guerrilheiro que pôs a gravata em Lula

Folha de S.Paulo: Indústria prevê pior ano desde 99 – Serra é mais atacado que Lula no debate


** 6 de outubro

El País: Lula põe à prova sua nova imagem de moderação – O esquerdista Lula, favorito nas eleições de hoje

Folha de S.Paulo: Garotinho disputa com Serra 2º lugar; Lula segue na frente


** 7 de outubro

El País: Lula conseguiu maioria absoluta

Folha de S.Paulo: Lula X Serra – Projeção aponta segundo turno


** 8 de outubro

El País: Lula: Tivemos a maior vitória de um partido de esquerda na América Latina” e “Lula busca aliança com seus rivais para ganhar no 2º turno do Brasil

Folha de S.Paulo: Oposição sai fortalecida das urnas



** 9 de outubro

El País: A esquerda de Lula ganhou em 24 dos 27 estados do Brasil

Folha de S.Paulo: Eleitor troca 47% dos deputados


No segundo turno de 2002, El País enveredou pelo mesmo caminho.


** 28 de outubro

El País: Lula arrasa com 61,2% dos votos

Folha de S.Paulo: Lula Presidente – Metalúrgico é o primeiro líder de esquerda a ser eleito no país


** 3 de novembro

El País: O que Lula tem que fazer

Folha de S.Paulo: Dívida infla investimento no Brasil


** 8 de novembro

El País: Lula, outro Allende?

Folha de S.Paulo: Pacto começa com crítica à falta de agenda e elogios


** 9 de novembro

El País: Lula anuncia pacto nacional contra a pobreza, a inflação e a corrupção

Folha de S.Paulo: Bush vence e ONU ameaça Iraque