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segunda-feira, 31 de março de 2014

AZEREDO ACABA COM A MONTAGEM DO "MENSALÃO" DO PT

segunda-feira, 3 de março de 2014

JOAQUIM VAI ACABAR NO LUGAR DA SHEHERAZADE...

Qual a diferença, na essência, entre o “alerta à nação” de Barbosa e a defesa dos justiceiros de Sheherazade?

Postado em 02 Mar 2014
barbosa

Qual a diferença, na essência, entre o último discurso de Joaquim Barbosa no STF e a clássica defesa dos justiceiros proclamada por Rachel Scheherazade?
Bem pouca. Em ambos os casos está embutido um descrédito nas instituições, uma vontade de espalhar o pânico e a vontade de fazer justiça com as próprias mãos.
Barbosa se sentiu no dever de informar os brasileiros de que corremos perigo. “Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo. Esta maioria de circunstância tem todo tempo a seu favor para continuar nessa sua sanha reformadora. Essa maioria de circunstância formada sob medida para lançar por terra todo um trabalho primoroso, levado a cabo por esta corte no segundo semestre de 2012″, declarou.
Alerta? Primeiro passo para o quê? O bolchevismo? O aparelhamento do Supremo pelo PT? Ele sugere uma mudança na forma como os ministros do Supremo são indicados? Vale para ele, que foi indicação de Lula?
“Ouvi argumentos tão espantosos como aqueles que se basearam simplesmente em cálculos aritméticos e em estatísticas totalmente divorciadas da prova dos autos, da gravidade dos crimes praticados e documentados nos autos dessa ação penal”, disse.
“Ouvi até mesmo a seguinte alegação: ‘Eu não acredito que esses réus tenham se reunido para a prática de crimes’. Há duvidas de que eles se reuniram? De que se associaram? E de que essa associação perdurou por mais três anos? E o que dizer dos crimes que eles praticaram e pelos quais cumprem pena?”
Terminou com um lamento teatral: “Esta é uma tarde triste para o STF. Com argumentos pífios, foi reformada, jogada por terra, extirpada do mundo jurídico uma decisão plenária sólida, extremamente bem fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no segundo semestre de 2012.”
De alguma maneira, JB está em sintonia com os novos tempos, em que criminosos ou supostos criminosos são presos a postes por uma multidão inconformada com o estado das coisas. Ele berra, ele ofende, ele quer resolver na porrada, no grito.
Agora, como é um perdedor, o próprio Jornal Nacional destacou apenas a “tarde triste” de sua diatribe. JB decepcionou seus patrocinadores na Globo e os patrocinadores não têm espaço para cavalos mancos.
Deixando o STF, seu lugar pode ser numa bancada do SBT, alertando a nação sobre seja lá o que se passar por sua mente delirante, alimentado pela intolerância e a raiva eterna de tudo que não pode controlar. Uma Sheherazade um pouco mais fofa.
Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/qual-a-diferenca-na-essencia-entre-o-alerta-a-nacao-de-barbosa-e-a-defesa-dos-justiceiros-de-sheherazade/

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

JOAQUIM BARBOSA COMETEU CRIME DE ESTADO. VEJA PORQUE:

Por Breno Altman, especial para o 247
As palavras finais do presidente da corte suprema, depois da decisão 
que absolveu os réus da AP 470 do crime de quadrilha, soaram como 
a lástima venenosa de um homem derrotado, inerte diante do fracasso 
que começa a lhe bater à porta. A arrogância do ministro Barbosa, 
abatida provisoriamente pelo colegiado do STF, aninhou-se em ataque
 incomum à democracia e ao governo.
"Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas 
o primeiro passo", discursou o relator da AP 470. "Esta maioria de circunstância foi formada sob medida para lançar por terra todo um 
trabalho primoroso, levado a cabo por esta corte no segundo semestre 
de 2012."
Sua narrativa traz uma verdade, um insulto e uma fantasia.
Tem razão quando vê risco de desmoronamento do processo construído 
sob sua batuta. A absolvição pelo crime de quadrilha enfraquece 
fortemente a acusação. Se não há bando organizado, perde muito de 
sua credibilidade o roteiro forjado pela Procuradoria Geral da República 
e avalizado por Barbosa. A peça acusatória, afinal, apresentava cada 
passo como parte minuciosa de um plano concebido e executado de 
forma coletiva, além de permanente, com o intuito de preservação do 
poder político. Se cai a tese de quadrilha, mais cedo ou mais tarde, as 
demais etapas terão que ser revistas. Essa é a porção verdadeira de 
sua intervenção matreira.
A raiva de Barbosa justifica-se porque, no coração desta verdade, 
está a neutralização da principal carta de seu baralho. O ex-ministro 
José Dirceu foi condenado sem provas materiais ou testemunhais, 
como bem salientou o jurista Ives Gandra Martins, homem de 
posições conservadoras e antipetistas. A base de sua criminalização 
foi uma teoria denominada "domínio do fato": mesmo sem provas, 
Dirceu era culpado por presunção, oriunda de sua função de líder da 
eventual quadrilha. Absolvido do crime fundante, a existência de bando, 
como pode o histórico dirigente petista estar condenado pelo delito 
derivado? Se não há quadrilha, inexiste liderança de tal organização. 
A própria tese condenatória se dissolve no ar. O que sobra é um 
inocente cumprindo pena de maneira injusta e arbitrária.
Derrotado, Barbosa recorreu a um insulto: acusa o governo da República 
de ter ardilosamente montado uma "maioria de circunstância", como 
se a fonte de sua indicação fosse distinta dos demais. Aponta o dedo 
ao Planalto sem provas e sem respeito pela Constituição. Atropela a independência dos poderes porque seu ponto de vista se tornou 
minoritário. Ao contrário da presidente Dilma Rousseff, que manteve regulamentar distância das decisões tomadas pelo STF, mesmo 
quando eram desfavoráveis a seus companheiros, incorre em crime 
de Estado ao denunciar, através de uma falácia, suposta conspiração 
da chefe do Executivo.
A conclusão chorosa de seu discurso é uma fantasia. Não se pode 
chamar de "trabalho primoroso" uma fieira de trapaças. O presidente 
do STF mandou para um inquérito secreto, inscrito sob o número 
2474, as provas e laudos que atestavam a legalidade das operações 
entre Banco do Brasil, Visanet e as agências de publicidade do sr. 
Marcos Valério. Omitiu ou desconsiderou centenas de testemunhas 
favoráveis à defesa. Desrespeitou seus colegas e tratou de jogar a 
mídia contra opiniões que lhe contradiziam. Após obter sentenças 
que atendiam aos objetivos que traçara, lançou-se a executá-las de 
forma ilegal e imoral.
O ministro Joaquim Barbosa imaginou-se, e nisso há mesmo um primor, 
como condutor ideal para uma das maiores fraudes jurídicas desde a 
ditadura. Adulado pela imprensa conservadora e parte das elites, 
sentiu-se à vontade no papel do pobre menino que é glorificado pela 
casa grande por suas façanhas e truques para criminalizar o partido da senzala.
O presidente do STF lembra o protagonista da série House of Cards, 
que anda conquistando corações e mentes. Para sua tristeza, ele 
está se desempenhando como um Frank Underwood às avessas. O personagem original comete incríveis delitos e manobras para chegar 
à Presidência dos Estados Unidos, derrubando um a um seus 
adversários. O ministro Barbosa, porém, afunda-se em um pântano 
de mentiras e artimanhas antes de ter dado sequer o primeiro passo 
para atravessar a praça rumo ao Palácio do Planalto.
Acuado e sentindo o constrangimento de sua nudez político-jurídica, 
o ministro atira-se a vinganças, recorrendo aos asseclas que 
irregularmente nomeou, na Vara de Execuções Penais do Distrito 
Federal, como feitores das sentenças dos petistas. Delúbio Soares 
teve o regime semiaberto suspenso na noite de ontem. José Dirceu 
tem contra si uma investigação fajuta sobre uso de aparelho celular, 
cujo único propósito é impedir o sistema penal que lhe é devido. O 
governo de Brasília está sendo falsamente acusado, com a 
cumplicidade das Organizações Globo, de conceder regalias aos réus.
O ódio cego de Barbosa contra o PT e seus dirigentes presos, que 
nenhuma força republicana ainda se apresentou para frear, também 
demonstra a fragilidade da situação pela qual atravessam o 
presidente do STF e seus aliados. Fosse sólido o julgamento que 
comandou, nenhuma dessas artimanhas inquisitoriais seria necessária.
O fato é que seu castelo de cartas começou a ruir. Ao final dessa 
jornada, o chefe atual da corte suprema sucumbirá ao ostracismo 
próprio dos anões da política e da justiça. Homem culto, Barbosa tem 
motivos de sobra para uivar contra seus pares. Provavelmente sabe o 
lugar que a história reserva para quem, com o sentimento dos tiranos, 
veste a toga dos magistrados.
Breno Altman é diretor editorial do site Opera Mundi.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/131748/Cai-o-castelo
-de-cartas-do-ministro-Barbosa.htm

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

JOAQUIM FERE O DECORO E OFENDE COLEGA. DE NOVO...

REGIME FECHADO JÁ CAIU.
CHORA, BARBOSA, CHORA !

Barbosa tentou passar o trator sobre Barroso e não conseguiu

O voto de Barroso indica que o regime fechado para Dirceu, Genoino e Delúbio foi para o saco.

Ainda está por definir se o crime de quadrilha cai ou não.

Mas o Ministro Teori deverá dizer que o crime, de quadrilha, se houve, está prescrito.

Ele já disse que as penas foram exacerbadas.

Enquanto votava, Barroso sofreu violento ataque de trator do presidente Joaquim Barbosa.

O presidencial comportamento indica cada vez mais a intenção de candidatar-se a senador por um 
partido de oposição no Rio de Janeiro.

O voto do Ministro Barroso não pôde contar com a ilustre presença do notável jurista Gilmar Dantas (*).

Sintomaticamente, ele se ausentou.

Talvez,  para estudar a demanda do inclito senador Demóstenes Torres.

Paulo Henrique Amorim
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/02/26/regime-fechado-ja-caiu-chora-barbosa-chora/