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terça-feira, 27 de maio de 2014

VIDA DE GENOÍNO É RESPONSABILIDADE DO CARRASCO JOAQUIM BARBOSA

A PAPUDA VAI
MATAR O GENOINO

Quando o Presidente leva a julgamento a legitimação da Operação Satiagraha ?
Diante da informação de que a Papuda piora a situação do multimilionário José Genoino, aquele que se 
locupletou na Privataria, o Conversa Afiada perguntou à filha Miruna se era verdade.

Essa é a resposta:

Infelizmente é verdade sim, Paulo, e estamos muito preocupados porque apenas na semana 
passada meu pai passou a receber uma alimentação um pouco mais adequada às necessidades 
dele, depois da visita do médico. O pessoal da Papuda faz o que pode, mas a situação dele 
não pode ser controlada naquele lugar… E por isso precisamos que o STF julgue com urgência 
o pedido de agravo. Meu pai não pode ficar em um presídio com a situação de saúde que ele 
tem.

Obrigada pelo apoio!

Como diz o Mino Carta, o Genoino preso e o Daniel Dantas solto por aí …
Por falar nele, quando o Presidente Barbosa legitima a Operação Satiagraha, com o julgamento 
do recurso RE 680967 ?
Se não, podem dizer que ele fala grosso com o Genoino, tão rico quanto os filhos do Roberto 
Marinho, e fino com o Dantas …
Paulo Henrique Amorim





Em sua imponente mansão é onde deve ficar o perigoso bilionário

 http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/05/27/a-papuda-vai-matar-o-genoino/

sábado, 24 de maio de 2014

FAMÍLIA DE GENOÍNO TEME NOVO DERRAME, PARA ALEGRIA DE JOAQUIM BARBOSA, O PSICOPATA

NÃO POSSO CONTINUAR CALADA!
E preciso de sua ajuda para que escutem a minha voz
Meu pai sofreu uma isquemia cerebral transitória (ou o conhecido AVC) em agosto, quando se recuperava da cirurgia do coração e desde então vem sendo tratado com alimentação rigidamente controlada e medicação.
Meu pai precisa ter sempre o índice de coagulação entre 2 e 3.
Quando foi levado para o presídio a primeira vez, saiu de lá com o índice de coagulação em 5,6. Quase com hemorragia.
Agora foi mandado novamente para a prisão e obteve nessa semana um resultado GRAVE e PREOCUPANTE: 1,06. Alto risco de um novo AVC.
Hoje, na visita, depois de serem revistados de cima para baixo, depois da enorme fila, tensão e ansiedade, minha mãe e meus irmãos não puderam entregar as cartas que eu escrevo diariamente para meu pai. “Temos que ler”. Livros, nenhum. “Só religiosos”. Hoje, não puderam nem mesmo entregar alimentos PRESCRITOS pelo médico e pela nutricionista. Hoje, o desenho que meu filho fez para o avô só entrou depois que foi esquadrinhado e muito bem explicado. “Ele é meu sobrinho. (e é o quê dele?) É o neto. (e o que é isso?). É um desenho. Um avião”.
Por que estão fazendo isso com meu pai? Ele não vai mais se candidatar a nada, saiu da vida política, já foi condenado, já mancharam a sua história política, por que isso também? Por que a sua vida, a sua saúde?
Eu não quero um herói, não quero um mártir, nem um símbolo. Eu quero meu pai vivo. Eu quero ter um pai, quero que meus filhos tenham o avô. E quero sobreviver a tudo isso de alguma forma, ainda sem saber ao certo como.
Miruna Genoino

segunda-feira, 28 de abril de 2014

GENOÍNO PRECISA CONTINUAR SE TRATANDO EM CASA!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

POR FAVOR AMIGOS, ME AJUDEM A DIVULGAR 

A VERDADE SOBRE A SAÚDE DE MEU PAI!

Por Miruna Genoino

É VERDADE QUE ELE NÃO ESTÁ EM ESTADO GRAVE?

É verdade, mas ele está assim, estável, porque está cumprindo 
sua injusta pena em um DOMICÍLIO, sob os cuidados de sua 
família, o que é FUNDAMENTAL já que, 
lembremos do artigo que saiu no Jornal GGN 
genoino-e-as-doencas-especificadas-em-lei),

“Um dos fatores de risco predominantes, tanto na gênese 
inicial como na recidiva da dissecção de aorta é a 
hipertensão arterial. Todos sabemos, até os leigos, que situações 
de ansiedade e estresse podem levar a crises hipertensivas. 
Onde o periciado tem mais chances de ser submetido a situações 
estressantes: Em seu domicílio, rodeado de seus entes queridos, 
que velam por ele, com alimentação adequada e sossego ou em 
um ambiente prisional brasileiro?” 

É VERDADE QUE ELE TEVE “APENAS” UM PROBLEMA NA 
AORTA E QUE O MESMO JÁ FOI CORRIGIDO COM A 
CIRURGIA E POR ISSO ELE NÃO PRECISA MAIS SE 
PREOCUPAR COM ISSO?

NÃO. Não foi “apenas” um problema na aorta, foi um problema 
muito, muito grave, que poucos sobrevivem para contar. 
Lembremos que

“Em respeito ao Deputado, não vamos ficar expondo 
estatísticas do mau prognóstico da doença. Basta replicar 
aqui a parte conclusiva de um trabalho da equipe de 
cirurgiões torácicos do Hospital Universitário da 
Universidade de Coimbra-Portugal. Eles atenderam 78 
casos de dissecção em dez anos e concluem assim (Atenção! 
Na primeira frase temos sintaxe Camoniana!):

     “A cirurgia é raramente, se é que alguma vez, curativa; 
por isso, o controlo a longo prazo (provavelmente para toda 
a vida) é essencial e inclui o controlo apertado da hipertensão 
arterial e a vigilância dos segmentos aórticos não excisados 
e, em especial, do falso lúmen patente distal, numa tentativa 
de evitar a rotura e minimizar as consequências da formação de 
falsos aneurismas”
“Como factores de risco predominantes observaram-se a 
hipertensão arterial, a doença do tecido conjuntivo, o tabagismo 
e a insuficiência renal crónica”
Dissecção Aguda da Aorta - DAVID PRIETO, MANUEL J. ANTUNES

SE A CIRURGIA FOI BEM SUCEDIDA, ENTÃO NÃO HÁ NADA 
MAIS A CUIDAR?

NÃO!!!! Meu pai teve um episódio de isquemia cerebral 
que o levou a começar um tratamento com anticoagulantes 
que ainda NÃO CONSEGUIRAM SE AJUSTAR CORRETAMENTE! 
Atualmente seu índice de coagulação ainda não está entre o 
nível 2 e 3 que é o que ele precisa ter, vide relatório de seu 
médico Dr. Geniberto Campos:

“A medicação anticoagulante oral (warfarina), mesmo com 
ajustes frequentes, ainda não conseguiu atingir níveis 
terapêuticos satisfatórios, com RNI abaixo de 2 (valor 
terapêutico ideal entre 2 e 3).”  Brasília, 8 de abril de 2014 - 
Dr. Geniberto Paiva Campos

QUANDO MEU PAI FOI PRESO NA PAPUDA ELES O 
DEVOLVERAM COM O ÍNDICE ACIMA DE 5, UM 
ÍNDICE QUE INDICA UM RISCO ENORME DE 
HEMORRAGIA!!!!!

Por favor, amigos, me ajudem, Divulguem a verdade, gritem 
se for preciso. Não deixem que a Folha, a Globo e a grande 
mídia continuem propagando mentiras que estão colocando 
em risco a vida de meu pai! ESTES GRANDES MEIOS ESTÃO 
MANIPULANDO INFORMAÇÕES SOBRE A SAÚDE DE UM SER 
HUMANO!

E que todos saibam algo, não me importa nada, nem 
ano de eleição, nem partido, nem moderação, se mandarem 
meu pai para a Papuda eu juro que vou lutar até o fim para 
responsabilizar quem quer que seja pela vida de José 
Genoino, sejam esses que diretamente estão decidindo por 
isso como se fosse um mero jogo de cartas, sejam aqueles 
que viram a cara e preferem fingir que não têm nada com o 
assunto, sejam uns e outros que deixam de honrar sua 
promessa feita quando se formaram médicos, de sempre 
colocarem o cuidado com a vida humana acima de qualquer 
coisa.

NOS AJUDEM POR FAVOR. É PELA VIDA DE JOSÉ GENOINO 
QUE ESTAMOS AQUI PEDINDO O SEU APOIO.
M

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A ABSURDA E ILEGAL PERSEGUIÇÃO A JOSÉ DIRCEU

O histórico de perseguição a José Dirceu

Jornal GGN - O último e mais recente capítulo das ações da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal contra José Dirceu envolve a quebra de sigilo telefônico de cinco operadoras de celular, durante um período de 16 dias, de todas as ligações efetuadas e recebidas em duas coordenadas geográficas: Latitude - 15°55'04.51'' S e Longitude 47°47'04.51'' – onde se encontra o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, e a Latitude - 15°47'56.86'' S e Longitude - 47°51'38.67'' – onde se encontra o Palácio do Planalto.
Trata-se da Ação Cautelar 3599, que foi mais uma solicitação do Ministério Público do Distrito Federal, acatada pelo juiz da VEP Bruno André Silva Ribeiro e que tramita hoje no Supremo Tribunal Federal. (Anexo 1)
Uma petição feita pela defesa de Dirceu questionou a ação. “O mais grave é que um dos pontos físicos estabelecidos no pedido de quebra de sigilo, ao que indicam as coordenadas fornecidas pelo MP/DF, corresponde ao Palácio do Planalto, sede do Governo brasileiro”, afirma a defesa. (Anexo 2)
A constatação de localização ocorreu depois que os advogados de Dirceu apoiaram-se em análise de um engenheiro agrônomo, Juvenal José Ferreira, que utilizou paralelos e meridianos para identificar as localizações das coordenadas, concluído em um relatório. (Anexo 3)
A dimensão do pedido do juiz da Vara de Execuções é o desfecho de umasequência histórica de perseguição a José Dirceu, impedindo seu direito a trabalho externo, como parte do regime semiaberto a que foi condenado.

Acompanhe o histórico que o Jornal GGN resgatou:
23/11/2013: Por indicação de Joaquim Barbosa, o titular da Vara de Execuções Penais do DF, Ademar Silva de Vasconcelos, foi substituído por Bruno André Silva Ribeiro, que ao lado de Ângelo Fernandes de Oliveira e Mário de Assis Pegado, começam a conduzir a aplicação das penas dos condenados da AP 470: http://bit.ly/1hwoCvl
25 e 26/11/2013: Dois dias depois, os três juízes realizam inspeção ordinária e relatam clima de instabilidade e insatisfação no sistema prisional do DF. Foi nesse relatório que os magistrados deram a declaração: “Essa quebra [de postura isonômica] encontraria justificativa apenas se fosse possível aceitar a existência de dois grupos de seres humanos: um digno de sofrer e passar por todas as agruras do cárcere e, outro, o qual dever ser preservados de tais efeitos negativos, o que, evidentemente, não é legítimo admitir”.
28/11/2013: Mais dois dias se passam, e os juízes da VEP Bruno Silva Ribeiro, Ângelo Fernandes de Oliveira e Mário de Assis Pegado determinam a isonomia entre os presos do Complexo da Papuda, em “estrita observância por parte das autoridades penitenciárias do DF das prescrições regulamentares, legais e constitucionais, especialmente no que se refere ao tratamento igualitário a ser dispensado aos internos e visitantes do sistema penitenciário local”: http://bit.ly/Qauoqy
17/01/2014: Coluna Painel, da Folha de S. Paulo, publica nota de que Dirceu teria usado celular de dentro do presídio da Papuda para conversar com o secretário de governo do Estado da Bahia, James Correia.
17/01/2014: No mesmo dia, Bruno Ribeiro determinou “a formalização da devida ocorrência administrativa e respectiva instauração de inquérito disciplinar”, além de requisitar a realização de diligências com os funcionários do presídio para apurar os fatos do dia 6 de janeiro – data que o jornal apontou como o dia do uso do celular. Bruno também suspendeu, cautelarmente, “a análise de eventuais benefícios externos ao sentenciado, até a conclusão do apuratório disciplinar”, ou seja, a análise da possibilidade de trabalho externo.
20/01/2014: Bruno André Silva Ribeiro recebeu ofício do Diretor do Centro de Internamento e Reeducação do presídio informando que determinaram a imediata abertura de investigação pelo Núcleo de Inteligência e a Gerência de Segurança Penitenciária para apurar os fatos e que “até a presente data, nenhum fato foi detectado que possa confirmar o contato telefônico do interno com o mundo exterior”.
22/01/2014: o Coordenador-Geral da Gerência de Sindicâncias da Subsecretaria do Sistema Penitenciário declarou, em despacho administrativo, que no dia 6 de janeiro José Dirceu passou por revista corporal antes e depois das consultas com seus advogados, “em sala adequada, separada por um vidro, dentro da área de carceragem, impossibilitando assim qualquer contato físico, apenas visual e verbal” e “foi também realizada minuciosa revista na Cela S-14, oportunidade em que nenhum material e/ou objeto proibido foi encontrado”. Por último, ficou “comprovado que JOSÉ DIRCEU não saiu da carceragem do CIR para outro atendimento na Administração daquele Centro”. “Assim, entende-se por inverídica e improcedente a Denúncia (...) DETERMINO o arquivamento do presente caso, salvo algum fato novo que venha à tona e justifique novas diligências”.
23/01/2014: o Subsecretário do Sistema Penitenciário noticiou Bruno a “inexistência de materialidade do caso em comento, conforme Relatório nº 02/2014 – NI/CIR”.
24/01/2014: o juiz da VEP recebeu novo ofício do Diretor do Centro de Internamento e Reabilitação, afirmando que “‘tem o fato por inverídico e arquiva o presente caso”. Entretanto,no mesmo dia e com todos os documentos a mão, Bruno André Silva Ribeiro reiterou a determinação judicial anterior para que fossem realizadas diligências, mantendo, assim, a suspensão da análise de eventuais benefícios externos ao sentenciado.
29/01/2014: O ministro do STF Ricardo Lewandowski, ocupando a presidência da Corte enquanto Joaquim Barbosa estava de férias, acatou o pedido de trabalho externo de José Dirceu. (Anexo 4)http://bit.ly/1qzKhlF
11/02/2014: Assim que retornou de férias, Joaquim Barbosa revogou a decisão de Lewandowski. Mesmo com as diligências respondidas à VEP e as solicitações de arquivamento pelo Centro de Internamento e Reabilitação, Bruno não arquivou a investigação, possibilitando que Barbosa “reparasse” a decisão de Lewandowski, acusando-a de fazer “atropelamento do devido processo legal”: http://bit.ly/1c3vCvq
Até hoje, a investigação não foi arquivada.
25/02/2014: O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pediu que a Justiça tome providências para acabar com as supostas regalias recebidas pelos condenados da AP 470, no complexo da Papuda. Os promotores citaram uma feijoada feita dentro do presídio – fato também com base em uma reportagem de jornal. O presidente da OAB, Alexandre Queiroz rebateu a versão: "eles tomam banho de sol com outros presos e não recebem tratamento diferenciado", disse depois das visitas que fez à Penitenciária.
26/02/2014: No dia seguinte, o magistrado pede para deixar a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, ao lado de seu colega auxiliar na VEP, Ângelo Pinheiro Fernandes de Oliveira. A justificativa foi justamente a interferência política no presídio com as regalias concedidas aos condenados. Coincidentemente, Bruno tinha marcado para o dia anterior (25) o depoimento de José Dirceu nas diligências e investigação do suposto uso de celular, que foi adiado. Quanto mais o episódio é prolongado, mais tempo também leva para a resposta ao pedido de trabalho externo de Dirceu: http://bit.ly/1mKrzuZ
27/02/2014: O dia é de “derrota” para Joaquim Barbosa que foi derrotado na votação dos  embargos infringentes – os réus da Ação Penal 470 são absolvidos do crime de formação de quadrilha: http://bit.ly/1ka592V
27/02/2014: No mesmo dia, ainda no caso de Dirceu do uso de celular, o aliado de Barbosa na VEP, Bruno André Silva Ribeiro determinou que os dirigentes de estabelecimentos prisionais deixem de cumprir norma interna da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e exigiu esclarecimentos do governador Agnelo Queiroz, em 48h, sobre as investigações e condições dos presídios locais. Além disso, Bruno suspende ainda o direito de Delúbio Soares trabalhar:http://bit.ly/1lTFihW
07/03/2014: Depois de uma semana, a Subsecretaria do Sistema Penitenciário responde a solicitação de Bruno, que questionou se o DF teria capacidade para custodiar os condenados. A Sisepe ironiza a VEP sobre regalias na Papuda: “Não só temos condições de custodiar os aludidos sentenciados, como também qualquer outro preso da nossa Federação, seja Fernandinho Beira-Mar, Marcola do Primeiro Comando da Capital, Professor do Comando Vermelho, Matemático do Amigo dos Amigos etc…”. O governador Agnelo Queiroz disse que o magistrado não apresentou fatos concretos sobre as regalias e acusou Bruno de ter feito uma afirmação falsa, “despida de despida de qualquer indício de prática de atos ilegais e ilegítimos", sugerindo que o juiz fosse investigado pela Corregedoria: http://bit.ly/1hwoTOF
25/03/2014: A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) cobrou explicações do juiz da Vara de Execuções Penais Bruno André Silva Ribeiro sobre as ordens expedidas na véspera do feriado do carnaval, consideradas despropositadas pelo governador do DF. No mesmo dia, Bruno pede novamente a saída da VEP e afirma: “compete ao Juiz da execução zelar pelo correto cumprimento da pena e tomar providências para o adequado funcionamento dos estabelecimentos prisionais” (Anexo 5):http://bit.ly/1hwoSdw
01/04/2014: Joaquim Barbosa envia documento ao CNJ defendendo Bruno Ribeiro, determinando que o governador do DF e a Subsecretaria devem responder aos esclarecimentos solicitados pelo juiz da VEP em 48 horas; que se suprimam as diferenças de tratamento entre os detentos, como já havia solicitado Bruno; e Barbosa ainda determinou ao CNJ (do qual é presidente) que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios revise o ato administrativo contra Bruno, parando a investigação do juiz pelo tribunal, inclusive revisando a sua transferência para outra Vara. (Anexo 6)http://bit.ly/1sHMvmW
02/04/2014: No dia seguinte, depois de 4 meses depois que fez o pedido de trabalho externo e 2 meses com a solicitação trancada na Justiça pela investigação do celular, a defesa de José Dirceu encaminhou a Barbosa uma petição de urgência e prioridade para dar seguimento à análise da atividade externa. (Anexo 7)http://bit.ly/1kOtlWZ
02/04/2014: No mesmo dia, e seguinte à proteção de Barbosa, Bruno Ribeiro se vê resguardado para a abertura de uma nova ação contra José Dirceu e as investigações sobre o uso de celular: a atual quebra de sigilo telefônico.
“Ou seja, para investigar uma nota de jornal que já foi investigada, o MP/DF pede que 5 (cinco) operadores de telefonia enviem todas as ligações de celulares, efetuadas e recebidas, envolvendo todos os usuários que trabalham no Palácio do Planalto no intervalo de 16 (dezesseis) dias”, diz a petição da defesa.
“O absurdo da pretendida quebra de sigilo telefônico revela o quão indiscriminada, genérica e abusiva é a medida pleiteada pelo MP/DF, sem considerar, ainda, a sua absoluta falta de justa causa, uma vez que possui como base enfática somente uma note de jornal que já foi cabalmente investigada em procedimento que contou com a participação do Poder Judiciário e Ministério Público”, conclui.

ÓDIO DE BARBOSA A ZÉ DIRCEU COMEÇA A GERAR REAÇÕES

José Dirceu, à beira da depressão, segue preso em regime fechado

Embora o ex-ministro José Dirceu tenha direito a cumprir a pena à qual foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) em regime semiaberto, um inquérito contra ele, com base na matéria – a qual cita apenas uma fonte – do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, segue inconcluso. Com isso, Dirceu é mantido em cárcere fechado há mais de três meses. Segundo confirma um amigo de Dirceu à reportagem do Correio do Brasil, ele “está à beira da depressão, mais magro e visivelmente abatido”. A série de manobras jurídicas que o impedem de trabalhar fora do presídio tem sido questionada por seus advogados e, cada vez mais, por admiradores do líder petista.
Diante dos fatos, a popularidade do ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470 no julgamento que a mídia conservadora chama de ‘mensalão’, mas cunhado de ‘mentirão’ pela colunista independente Hildegard Angel, começa a apresentar sinais de fadiga. Na véspera, Barbosa foi esculachado por um grupo de estudantes, quando tentava relaxar em um barzinho no Plano Piloto de Brasília. Taxado de ‘tucano’ e ‘ditador’, Barbosa – que chegou a ser cogitado para uma candidatura à Presidência da República – precisou ser protegido por seus seguranças enquanto saia, às pressas, sob vaias e gritos de “Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro!” e “Abaixo a ditadura do Judiciário!”.
Assista ao vídeo, publicado no site do jornalista Paulo Nogueira, Diário do Centro do Mundo:
Abuso de poder
Na ânsia de encontrar provas contra José Dirceu, no processo disciplinar em que é acusado do uso de um telefone móvel, dentro do Presídio da Papuda, a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal chegou a tentar a quebra de sigilo dos telefonemas realizados dentro de uma área de segurança nacional. Nesta quinta-feira, a defesa do ex-ministro da Casa Civil confirmou o envio de uma petição ao STF na qual atesta que o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) pediu a quebra do sigilo das ligações de celular feitas na área do Palácio do Planalto.
A assessoria daquela instância do Judiciário disse que vai se manifestar apenas no processo. Para investigar se Dirceu falou com terceiros por telefone celular, o MP pediu ao STF a quebra do sigilo das ligações telefônicas dos envolvidos. Os promotores forneceram as coordenadas geográficas da região, indicando a longitude e latitude das áreas onde as ligações teriam ocorrido.
Segundo o advogado, uma das coordenadas está localizada no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde o ex-ministro está preso. O outro local, de acordo com a defesa, é o Palácio do Planalto. Para justificar afirmação sobre as localizações, o advogado anexou um laudo de um engenheiro agrônomo.
“O mais grave é que um dos pontos físicos estabelecidos no pedido de quebra de sigilo, ao que indicam as coordenadas fornecidas pelo MPDFT, corresponde ao Palácio do Planalto, conforme informações quem seguem no anexo”, disse a defesa.
Na mesma petição, a defesa de Dirceu refirmou que o ex-ministro não falou ao celular e pediu que a autorização de trabalho externo seja concedida. Também foram anexadas as contas de celular de James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, suspeito de ter conversado com Dirceu.
Segundo o jornal FSP publicou no dia 17 de janeiro, Dirceu teria conversado por telefone celular com Correia. De acordo com a matéria, que deu origem à ação disciplinar, a conversa aconteceu por intermédio de uma terceira pessoa durante visita a José Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que o fato tenha ocorrido, mas a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal instaurou processo para investigar o caso e, com isso, adiar a autorização para que Dirceu possa trabalhar extramuros.
Dirceu recebeu proposta para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília, atuando na pesquisa de jurisprudência de processos e ajudando na parte administrativa. A jornada de trabalho é das 8h às 18h, com uma hora de almoço. O salário é R$ 2,1 mil.
Injustiça clamorosa
Em recente artigo, publicado na revista semanal IstoÉ, o jornalista Paulo Moreira Leite afirmou que “numa injustiça clamorosa que vai além de qualquer opinião sobre as ideias de José Dirceu, seus direitos como prisioneiro não são respeitados. Há momentos em que a vida política deixa de ser um conflito de ideias e projetos para se transformar numa prova de caráter. Isso é o que acontece com a perseguição a José Dirceu na prisão”.
“A defesa dos direitos de Dirceu é, hoje, uma linha que define o limite da nossa decência, ajuda a mostrar aonde se encontra a democracia e o abuso, a tolerância diante do ataque aos direitos elementares de uma pessoa. Ninguém precisa estar convencido de que Dirceu é inocente sobre as denuncias da AP 470. Nem precisa concordar com qualquer uma de suas ideias políticas para reconhecer que ele enfrenta uma situação inaceitável”, afirma o editor.
“As questões de caráter envolvem nossos princípios e nossa formação. Definem a capacidade de homens e mulheres para reagir diante de uma injustiça de acordo com princípios e valores aprendidos em casa, na escola, ao longo da vida, como explica Hanna Arendt em Origens do Totalitarismo. São essas pessoas que, muitas vezes, ajudam a democracia a enfrentar as tentações de uma ditadura”, acrescenta.
“A mais recente iniciativa contra os direitos de Dirceu criou um situação nova. O Ministério Público pede uma investigação telefônica-monstro envolvendo todas as ligações de celular – de 6 operadoras – entre a região do presídio da Papuda, em Brasília, onde ele se encontra prisioneiro desde 16 de novembro, e uma região em torno de Salvador, na Bahia. São milhares, quem sabe milhões de ligações que devem ser mapeadas, uma a uma, e transcritas – em formato de texto – para exame do ministério público em Brasília”, explica.
“Você sabe qual é o motivo alegado dessa investigação: procurar rastros de uma conversa de celular entre Dirceu e um secretário do governo de Jaques Wagner. Detalhe: supõe-se que o telefonema, caso tenha sido feito, teria ocorrido em 6 de janeiro. Pede-se uma investigação de todas as conversas por um período de 16 dias. Você sabe qual será seu efeito prático: manter a pressão sobre Dirceu e impedir que ele possa deixar o presídio para trabalhar durante o dia – direito que tem todas as condições legais de cumprir. Não só obteve uma oferta de emprego, como tem parecer Psicossocial favorável e também do Ministério Púbico”, conclui.
http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/jose-dirceu-a-beira-da-depressao-segue-preso-em-regime-fechado/

sexta-feira, 4 de abril de 2014

BANDEIRA DE MELO E FERNANDO MORAIS CONTRA PRISÃO ILEGAL DE ZÉ DIRCEU

Trecho de matéria do sítio Brasil 24/7: 
Para o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, que assinou, em novembro, manifesto de intelectuais e juristas em “repúdio às prisões ilegais” dos condenados na Ação Penal 470, a situação do ex-ministro da Casa Civil não deve se alterar enquanto o tribunal for presidido por Barbosa. “A mim me parece que, enquanto o presidente do Supremo for esse, é muito difícil que haja em relação ao Dirceu uma postura serena. É uma falta de respeito ao direito do condenado. O Judiciário deve ser equânime, sem olhar a posição das pessoas”, diz. “Mas a mim não surpreende. Fico apenas lastimando. O Judiciário não é mais aquele de outrora, pelo menos não o Supremo.”
Ditadura “togada”
Na opinião do jornalista e escritor Fernando Morais, que também assinou o manifesto, a prisão de Dirceu em regime fechado, tendo direito ao semiaberto, é uma “aberração”. Ele afirma que sua posição em torno da questão não deve ser entendida como uma preferência partidária, "chapa-branca", mas como uma defesa dos direitos básicos da democracia. “A sociedade está testemunhando: vai fazer cinco meses que Dirceu está preso, em prisão fechada, embora tenha sido condenado a semiaberto. Isso é uma aberração jurídica, uma barbaridade. O presidente da Corte mais importante do país está se regendo por notícia de coluna social, foi isso o que aconteceu”, lembra Morais.
O pedido de análise do benefício de trabalho externo de Dirceu foi suspenso pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal com base em nota do jornal Folha de S. Paulo de 17 de janeiro, que funcionou como denúncia. Segundo a nota do diário, o secretário de governo do estado da Bahia, James Correia, teria supostamente conversado por celular com Dirceu no dia 6 de janeiro. “Simplesmente por causa de uma fofoca de coluna social a corte mais importante do país submete o preso a uma pena adicional à que foi condenado”, critica Fernando Morais.
O jornalista vê uma substituição de um autoritarismo do período da ditadura (1964-1985) por um autoritarismo “togado”, embora o regime militar tenha feito mais mal por ter matado e torturado. “Desde que acabou a ditadura, você vai perceber que em alguns momentos fica muito claro, em certos setores da sociedade, que acabou a censura fardada e começou a censura togada”, diz Morais.
Ele cita como exemplo a proibição de obras literárias pelo Judiciário. “Quem está censurando livro no Brasil? Quem tirou livro do Ruy Castro de circulação, que decretou a incineração da biografia do Roberto Carlos, quem é que me condenou a pagar multa se eu falasse em público de um trecho de um livro meu?”, questiona. “Nem a ditadura fez isso. Fez pior, matou, torturou, mas nunca proibiu um autor de falar publicamente sobre seu trabalho. Quem está fazendo isso? A ditadura, a censura togada.”
Para Fernando Morais, os fatos que envolvem José Dirceu são um “negócio armado”. “Não me surpreendo mais, perdi a ilusão. Sempre fui muito pessimista sobre esse processo [do mensalão], desde o começo, sobretudo quanto ao Dirceu, que eu achava que ia para a cadeia”, conta. “Porque a cada dia que passava ficava mais claro que se tratava de um processo político, um processo simbólico, porque, embora tenham escolhido o Dirceu para ser o ‘cabra marcado para morrer’, no fundo estão tentando condenar o PT, o Lula, a Dilma, o primeiro governo progressista que este país tem em muitas décadas.”
http://www.brasil247.com/+j2qwm

segunda-feira, 31 de março de 2014

AZEREDO ACABA COM A MONTAGEM DO "MENSALÃO" DO PT