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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

EM APARECIDA, AECINHO APANHOU ATÉ DA LUCIANA GENRO!!!

Luciana Genro atropela Aécio na CNBB

Por Altamiro Borges

A gaúcha Luciana Genro tornou-se candidata do PSOL no bojo de uma crise interna do seu partido, a partir da inesperada desistência do senador Randolfe Rodrigues. As pesquisas sinalizam que ela não deverá ultrapassar muito a votação do falecido Plínio de Arruda Sampaio, que obteve 0,87% dos votos nas eleições de 2010. Nesta situação, a ex-deputada encontra-se mais a vontade para desfechar os seus ataques. Foi isto que ocorreu no debate organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com os presidenciáveis, que varou a madrugada de quarta-feira (17). Luciana Genro protagonizou as melhores cenas do programa, nocauteando o cambaleante Aécio Neves. O tucano apanhou um bocado!

Após três blocos bem enfadonhos, em função das regras rígidas impostas pela direção da TV Aparecida, o debate pegou fogo. Ironizando, a CNBB virou um inferno. Após o Aécio Neves posar de paladino da ética, atacando a Petrobras, a candidata do PSOL disparou: “O senhor fala como se no governo do PSDB nunca tivesse havido corrupção. Na realidade, nós sabemos que o PSDB foi precursor do mensalão, com seu correligionário e conterrâneo Eduardo Azeredo. O PT deu continuidade a essa prática de aparelhamento do Estado, que o PSDB já havia implementado durante o governo Fernando Henrique... Também foi público e notório o processo de corrupção que ocorreu durante a compra da [emenda] da reeleição. E a corrupção nas empresas públicas que foram privatizadas, num processo que ficou conhecido como privataria tucana”.

Luciana Genro, que tenta se apresentar como expressão da pureza, ainda concluiu: “Então, o senhor, Aécio, falando do PT, é como o sujo falando do mal lavado. Porque o senhor é de um partido que promove a corrupção. As empreiteiras que fizeram o escândalo de corrupção da Petrobras são as mesmas que financiam a sua campanha, a da Marina e a da Dilma”. Meio desnorteado, o tucano até tentou reagir. Acusou a ex-petista de “voltar às suas origens, atuando como linha auxiliar do PT”. O troco foi bem no fígado do cambaleante: “Com todo o respeito, linha auxiliar é uma ova… O senhor não tem resposta para debater comigo a corrupção, até porque foi protagonista de um dos últimos escândalos”.

“O senhor é tão fanático pela corrupção que consegue usar dinheiro público para construir um aeroporto beneficiando exclusivamente a sua família. É realmente escandaloso o que o PSDB faz no Brasil”, concluiu Luciana Genro, num golpe fatal que reduziu Aécio Neves a pó. O debate na CNBB nem precisava mais prosseguir. Dilma Rousseff e Marina Silva, as duas candidatas que lideram as pesquisas, pouco se expuseram e ainda assistiram ao massacre do tucano. Ao final, o cambaleante ainda choramingou: “Política é isso: aquele que se propõe a governar o Brasil tem que ouvir impropérios. E aqueles que são irrelevantes fazem acusações absolutamente irresponsáveis e levianas”. Coitado. Aécio Neves foi atropelado e sem direito a bafômetro!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/luciana-genro-atropela-aecio-na-cnbb.html#more

quarta-feira, 18 de junho de 2014

FOLHA FAZ EDITORIAL TUCANO, MAS COLUNISTA COBRA DEFINIÇÕES DE AÉCIO

Uma no cravo, outra na ferradura. Um editorial 

e um artigo que vocês precisam ler

O editorial é o principal da Folha de S.Paulo hoje, publicado com o título “PSDB conciliado”. 
O jornalão tenta despistar, mas é uma das peças de mais deslavado apoio aos tucanos já 
escritas na mídia brasileira. Na tentativa de escamotear o apoio dá até a impressão de que
 o tom é crítico, chega a falar em “discurso frágil” do partido dos tucanos diante da conjuntura.
Mas é disfarce mesmo. O texto é praticamente uma carta aos tucanos, coisa entre amigos.
 Vejam este trecho: “A conjuntura econômica presente auxilia o PSDB a recuperar seu eixo. 
Mais do que o elogio à privatização dos anos 1990, os tucanos podem agora mencionar o
 constante empenho de FHC no combate à inflação – que contrasta com as tentações 
populistas do governo Dilma Rousseff (PT).”
No prosseguimento no editorial, tem outra parte de apoio mais escancarada: “Em outro 
ponto, além do das críticas à alta dos preços, a candidatura Aécio deu mostras de ir 
encontrando um discurso mais definido. Tem sido constante, nas declarações do mineiro, 
a afirmação de que Fernando Henrique enfrentou, por parte do PT, uma oposição mais 
sectária e sistemática do que a apresentada por seu próprio partido nos tempos de fastígio 
lulista.”
O golpismo e a conspiração das elites
Para destacar depois, com nova – e leve – tentativa de despiste: “A avaliação dos 
tucanos pode ser vista com reservas. Corrobora, porém, a imagem do sectarismo e da
 intolerância que –não tanto no governo, mas na militância petista– rotulam como 
“golpismo” e “conspiração de elites” quaisquer críticas que se dirijam a esquemas e 
projetos do partido no poder.”
É isso aí, é a Folha a favor dos tucanos desde já – e a campanha eleitoral ainda nem 
começou -  e contra o PT sempre, em sua eterna cruzada contra o partido. Mas, 
querem saber? Melhor assim. É assim que fazem os grandes jornalões nos países
 democráticos no mundo. Como nos Estados Unidos. A diferença é que fazem 
abertamente. escancaradamente. Nas campanhas eleitorais até avisam seus leitores 
quem são seus candidatos, quais apoiam. Quem sabe, a Folha chega lá…Hoje ela 
já está apoiando os tucanos. Ainda de forma disfarçada. Como se a gente não soubesse…
O artigo que nós gostaríamos que vocês lessem é do colunista Ricardo Melo, 
publicado também na Folha, sob o título “Os esqueletos de Aécio”. É sobre o
 candidato do tucanato este ano ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG). 
Abaixo transcrevemos o 1º parágrafo-abre do texto do Ricardo.
Ninguém é obrigado a ser candidato; mas quem é, deve explicações
“Ninguém é obrigado a ser candidato a presidente. Mas quem abraça a causa deve 
saber que sua vida está sujeita a ser esquadrinhada – Mirian Cordeiro que o diga. 
O tucano Aécio Neves, agora candidato oficial do PSDB, parece incomodado nesta 
missão. Ainda pré-candidato, Aécio começou mal. Decidiu fugir de perguntas
 incômodas, atacar as críticas como obra de um submundo e acionar a Justiça 
para tentar limpar uma biografia no mínimo controvertida. Nada a favor dos facínoras
 que inventam mentiras em redes sociais para desqualificar adversários. Mas daí 
a ignorar questionamentos vai uma distância enorme.”
Recomendamos a leitura sem nenhum julgamento, sem nenhum juízo de valor. 
Como o colunista também não faz. Ele só escreve e publica. Nós só pedimos 
que vocês leiam. Ele recomenda, aconselha, cobra do candidato que não fuja 
tanto de explicações. Nós, da equipe do blog de Zé Dirceu, também. Leiam aquihttp://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2014/06/1470970-os-
Nem precisaríamos colocar o editorial da Folha, que como dissemos, é pró-
tucanos (e eles já tem muita mídia, né, muito espaço na imprensa…) e 
antipetista, portanto, contra o ex-ministro José Dirceu, mas para sermos 
democráticos e para mais informações para vocês, postamos também o 
- Ninguém é obrigado a ser candidato a presidente. Mas quem abraça a 
causa deve saber que sua vida está sujeita a ser esquadrinhada –Mirian 
Cordeiro que o diga. O tucano Aécio
Neves, agora candidato oficial do PSDB, parece incomodado nesta missão.
Ainda pré-candidato, Aécio começou mal. Decidiu fugir de perguntas 
incômodas, atacar as críticas como obra de um submundo e acionar a 
Justiça para tentar limpar uma biografia no
mínimo controvertida. Nada a favor dos facínoras que inventam mentiras em 
redes sociais para desqualificar adversários. Mas daí a ignorar 
questionamentos vai uma distância
enorme.
A repórter Malu Delgado, da revista “piauí”, prestou um belo serviço ao escrever 
um perfil do tucano. Lá estão prós e contras, alinhados com sobriedade e 
rigor jornalístico.
Cada um que chegue às suas conclusões. Por enquanto, elas soam 
desfavoráveis ao candidato.
Deixe-se de lado qualquer falso moralismo. É direito do eleitor sabatinar quem 
se propõe a dirigir o país. A fronteira entre o público e o privado se esmaece, 
sem que isso
signifique a condenação a priori de qualquer um.
Vídeos na internet mostram práticas nada republicanas, como gostam de falar, 
por parte do então governador de Minas Gerais. Entre outras façanhas em 
bares e blitze, montou uma
tropa de choque midiática para sufocar críticas.
Tanto fez que a guilhotina tucana decapitou sem piedade inúmeros jornalistas 
em Minas Gerais. Os testemunhos estão à disposição, basta querer ver e ouvir.
Sombras permanecem. A questão das drogas é uma delas, e cabe ao candidato 
refutá-las ou não; ao eleitor, mensurar a sinceridade dos depoimentos e até que 
ponto o tema interfere
na avaliação do postulante. Aécio tem se embaralhado frequentemente no 
assunto. Adotou como refúgio a acusação de que tudo não passa de calúnias. 
Ao vivo, acusou jornalistas
reconhecidamente sérios de dar vazão a rumores eletrônicos. Convenceu? 
Algo a conferir.
Na reportagem citada, destaca-se um mistério. Uma verba de R$ 4,3 bilhões, 
supostamente destinada à saúde, sumiu dos registros oficiais do Estado. 
Apesar de contabilizada na
propaganda, a quantia inexiste nos livros de quem teria investido o dinheiro.
O caso foi a arquivo sem ter o mérito da questão examinado. A promotora 
autora da denúncia insiste na ação de improbidade. Na falta de 
esclarecimentos dos acusados, aguarda-se o
veredicto da Justiça.
Esqueletos à parte, na convenção de sábado (14) Aécio teve a chance de 
ao menos apresentar um programa que justificasse a candidatura. Perda 
de tempo. O evento faria corar a banda de música da finada UDN. Discursos 
mirabolantes se esforçaram para preencher o vazio de alternativas.
Ouviram-se insistentemente anátemas contra a corrupção. Ninguém se 
referiu, contudo, às peripécias do mensalão mineiro e às manobras, também 
nada republicanas, do correligionário Eduardo Azeredo para escapar de uma 
condenação.
O distinto público continua sem saber se o salário mínimo vai mudar, se a 
aposentadoria fica como está, se haverá um tarifaço e quais medidas um 
governo tucano propõe para
melhorar o bem-estar do povo. Ministérios serão cortados, esbraveja o senador. 
Mas quais? A reeleição, comprada a peso de ouro pelo seu partido na gestão 
FHC, vai mesmo acabar?
A respeito disso tudo, o que ressoa é o eco das tais “medidas impopulares”.
Em lugar de propostas, metáforas mal construídas que começam com brisa, 
crescem para ventania e acabam em tsunami. Talvez porque Minas não 
tenha acesso ao mar.
Se quiser seguir em frente, Aécio Neves está muito a dever. Saiu da zona 
de conforto mineira, em que a imprensa é garroteada impiedosamente para
 abafar desmandos de gestão. O
jogo mudou, e o neto de Tancredo deve providenciar urgentemente garrafas 
para vender.
Não adianta apostar apenas no erro do adversário. Amante de relógios caros, 
muitos deles capazes de quitar com seu valor dezenas e dezenas de 
prestações de aspirantes a uma casa
própria, o tucano já deveria ter aprendido que quem sabe faz a hora, não espera 
acontecer.
http://www.zedirceu.com.br/uma-no-cravo-outra-na-ferradura-um-editorial-e-um-
artigo-que-voces-precisam-ler/
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segunda-feira, 31 de março de 2014

AZEREDO ACABA COM A MONTAGEM DO "MENSALÃO" DO PT

sexta-feira, 28 de março de 2014

MENSALEIROS DO PSDB DEBOCHAM DA JUSTIÇA

No mensalão do PSDB, STF chancela o deboche

Josias de Souza

Reunido em sessão plenária nesta quinta-feira (27), o STF decidiu remeter à primeira instância do Judiciário, comarca de Belo Horizonte, os 50 volumes que compõem o processo do mensalão do PSDB. Prevaleceu o entendimento de que a renúncia do tucano Eduardo Azeredo ao mandato de deputado federal extinguiu a competência do Supremo para julgá-lo.
Repetindo: nove anos depois de ter autorizado a Polícia Federal a investigar Azeredo, sete anos depois de ter recebido a denúncia da Procuradoria, quatro anos depois ter convertido essa denúncia em ação penal e poucos dias depois de ter recebido as alegações finais do Ministério Público e da defesa… depois de tudo isso, o STF dediciu que não vai mais decidir se o grão-tucano é inocente ou culpado.
Foi uma decisão quase unânime. Apenas Joaquim Barbosa votou pela manutençãoo do processo em Brasília. Ele foi ao ponto: a renúncia de Azeredo “teve a finalidade clara de evitar o julgamento —não somente por essa Corte, mas também pelo juízo para o qual for declinada a competência, pois, ao que tudo indica, a prescrição da pretensão punitiva poderá se consumar, tendo em vista os prazos elásticos para julgamento de causas criminais no nosso país.”
Ou seja: ainda que um juiz de primeiro grau resolva condenar Azeredo, a sentença pode cair no vazio. A defesa de Azeredo recorrerá: a) ao próprio juiz; b) ao tribunal estadual; c) ao STJ; e d) dependendo do advogado, até ao STF.
São grandes, muito grandes, enormes as chances de acontecer com Azeredo o que sucedeu com um ex-ministro de Lula implicado no mesmo caso: Walfrido dos Mares Guia. Há dois meses, a Justiça confirmou, em Minas Gerais, a prescrição das acusações que pesavam contra Mares Guia.
Não é a primeira vez que um parlamentar escapa do Supremo pela porta da renúncia. Nas decisões mais recentes, o tribunal vem lidando com as 'fugas' de forma errática. No caso do ex-deputado Ronaldo Cunha Lima (tentativa de homicídio), devolveu o processo à Paraíba. No caso de Natan Donadon (desvio de R$ 8 milhões em verbas públicas), negou-se a enviar os autos para Rondônia, impondo ao fujão 13 anos de cana.
Com Azeredo, o Supremo sinalizou para os mais de 200 políticos que aguardam na fila por um julgamento a intenção de formar uma jurisprudência a favor da esperteza. Foi como se os ministros pendurassem no plenário uma tabuleta: “Atenção, senhores réus. Nós aceitamos o deboche!”
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/03/27/no-mensalao-do-psdb-stf-chancela-o-deboche/