Ex-presidente estadual da Arena, partido que apoiava a ditadura, Cláudio Lembo ocupou vários cargos nos governos autoritários e destacou-se como um daqueles que dão um verniz jurídico às arbitrariedades do Poder.
Passei a respeitá-lo apenas quando ele foi governador interino de São Paulo, e criticou duramente a elite paulista e brasileira, descrevendo-a como atrasada e cruel. Por isso, foi jogado ao limbo pela mídia que antes o incensava, e sumiu dos noticiários, onde passaram a brilhar outras "estrelas" como Ives Gandra, Miguel Reale e outros menos qualificados. Bastava estar pronto a malhar Lula, Dilma, o PT ou as esquerdas, e o espaço estava garantido nas emissoras de rádio, de TV, jornalões e revistas golpistas.
Pois agora, falando como profundo conhecedor do Direito que é, Lembo novamente pratica ato de coragem, que merece nosso respeito. A análise que escreveu e que o sítio Brasil 247 publica deveria ensinar algo aos conservadores brasileiros que ainda tenham algum zelo pelo Estado de Direito. Os "colunistas" do PIG teimarão em continuar mentindo sobre o julgamento do "mensalão do PT", a maior farsa jurídica de nossa História. Mas Cláudio Lembo levantou sua voz a tempo.
REFERÊNCIA JURÍDICA, LEMBO ATACA PROCESSO
"MEDIEVAL"
Mais um personagem emblemático do pensamento conservador ataca maneira como STF presidido por Joaquim Barbosa conduziu julgamento da AP 470; "Alteraram-se visões jurisprudenciais remansosas", disse o ex-governador de São Paulo, Claudio Lembo; "Réus foram expostos à execração pública"; ex-Arena, PDS e hoje no PSD, Lembo também é ex-reitor da Universidade Mackenzie e professor emérito de Direito; referencial político e jurídico; ele criticou o comportamento da mídia tradicional diante do processo;"Alguns veículos aproveitaram a oportunidade para expor as suas idiossincrasias com agressividade"; no mesmo campo ideológico, tributarista Ives Gandra Martins já havia acusado processo sem provas
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