O jornalista/blogueiro Miguel do Rosário (do blog Cafèzinho), foi quem revelou a bilionária sonegação da Rede Globo. Aqui ele comenta a tal matéria da The Economist contra Dilma e o Brasil:
RESPOSTA AO
ATAQUE DA
ECONOMIST AO
BRASIL
MIGUEL DO ROSÁRIO
Parece até brincadeira, mas a menos que seja uma barriga
gigante do UOL, a próxima capa da Economist representará
um ataque frontal ao Brasil. A mídia tupi, que sempre
escondeu os inúmeros elogios que o governo recebeu da
mídia estrangeira, nos últimos dez anos, agora poderá fazer o
contrário. Jornal Nacional, Fantástico, capas, a diatribe da revista
britânica com certeza vai ganhar destaque em todos os meios.
gigante do UOL, a próxima capa da Economist representará
um ataque frontal ao Brasil. A mídia tupi, que sempre
escondeu os inúmeros elogios que o governo recebeu da
mídia estrangeira, nos últimos dez anos, agora poderá fazer o
contrário. Jornal Nacional, Fantástico, capas, a diatribe da revista
britânica com certeza vai ganhar destaque em todos os meios.
com 14 páginas sobre o Brasil. Esta é a que circula aqui na Europa.
Então eu voltei lá na Economist, para ver o que tinha mudado. E deparei
com o artigo principal da última edição, O Ocidente Enfraquecido,
um ridículo, desorientado e desonesto libelo em favor de mais
intervenções militares norte-americanas no Oriente Médio, a começar
pela Síria.
com o artigo principal da última edição, O Ocidente Enfraquecido,
um ridículo, desorientado e desonesto libelo em favor de mais
intervenções militares norte-americanas no Oriente Médio, a começar
pela Síria.
A Economist, que sempre foi conservadora, deu uma guinada à direita
ainda mais forte nos últimos tempos. E deu fim à lua de mel com países
em desenvolvimento.
ainda mais forte nos últimos tempos. E deu fim à lua de mel com países
em desenvolvimento.
Não é tão difícil entender, contudo. Segundo dados do Banco Mundial,
o fluxo crescente de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil
desvia verbas que, até então, iam apenas para as grandes potências ocidentais, a começar por EUA e Reino Unido.
o fluxo crescente de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil
desvia verbas que, até então, iam apenas para as grandes potências ocidentais, a começar por EUA e Reino Unido.
Confiram o gráfico abaixo. Observem que o Reino Unido, pátria-mãe da Economist, sofreu violenta queda de seus investimentos produtivos, e
agora recebe menos dinheiro que o Brasil. Ou seja, a Economist pode resmungar à vontade. Na hora de botar a mão no bolso e investir, o
mundo prefere o Brasil.
agora recebe menos dinheiro que o Brasil. Ou seja, a Economist pode resmungar à vontade. Na hora de botar a mão no bolso e investir, o
mundo prefere o Brasil.
Aliás, esse é um fator para o qual devemos olhar sempre, porque a
crise financeira do mundo desenvolvido está forçando seus governos
a adotarem medidas algo drásticas para interromperem o fluxo de
recursos para países emergentes, como o Brasil. Com o poder que eles
detêm sobre a informação, há sempre o risco de incitarem desordens
aqui com objetivo de fazer os investidores desistirem do Brasil e
voltarem
a aplicar nas praças tradicionais, como Londres e Nova York.
crise financeira do mundo desenvolvido está forçando seus governos
a adotarem medidas algo drásticas para interromperem o fluxo de
recursos para países emergentes, como o Brasil. Com o poder que eles
detêm sobre a informação, há sempre o risco de incitarem desordens
aqui com objetivo de fazer os investidores desistirem do Brasil e
voltarem
a aplicar nas praças tradicionais, como Londres e Nova York.
Segundo a consultoria ATKearney, que há anos produz um índice de investimento estrangeiro direto (em inglês, FDI, Foreign Direct
Investment), o Brasil subiu várias posições nos últimos anos, e hoje
está em terceiro lugar no ranking global, atrás apenas de EUA e
China. A Inglaterra, por sua vez, tem perdido pontos, e está hoje
em oitavo lugar, após décadas entre os três primeiros.
Investment), o Brasil subiu várias posições nos últimos anos, e hoje
está em terceiro lugar no ranking global, atrás apenas de EUA e
China. A Inglaterra, por sua vez, tem perdido pontos, e está hoje
em oitavo lugar, após décadas entre os três primeiros.
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