POR QUE GANDRA
CHUTOU O BALDE DO STF
Se não foi possível degolar o Dirceu, o “domínio do fato” não pode pegar o Fernando Henrique
A entrevista de Yves Gandra Martins à Folha (*), aquele jornal que se penitencia, agora, da pesquisinha que fez para amedrontar o Celso de Mello, a entrevista terá efeito devastador sobre o julgamento dos embargos infringentes, queCelso conferiu a Dirceu, Genoino, Delubio e João Paulo Cunha .
Gandra constrangerá alguns dos que votaram contra a aceitação dos embargos – menos, é claro, o Gilmar e o Marco Aurelio Vaidoso de Mello.
Esses são impermeáveis.
Luiz Fucks (**), já se percebe, começa a sentir que o mundo girou e a Lusitana rodou.
Clique aqui para ler “Acabaram as bombas atômicas da Globo”.
Até porque o relator, nesse caso, terá a importância do Mano Menezes na seleção do Felipão.
Por que Gandra, demiurgo do sistema conservador, chutou o balde do STF ?
Porque não há provas contra Dirceu.
Mas, também, porque as bombas atômicas da Globo acabaram.
Se, com toda a pressão, todos os mervalicos pigais, todos os 18′ do jn nacional, com todas as luzes da global ribalta, o artigo de Marco Aurelio, o Vaidoso, inacreditável, no Globo, NO GLOBO !, com todas as pesquisinhas do Otavinho – com tudo isso, se, com tudo isso, o Direito foi reestabelecido e atenuadas algumas condições do “julgamento de exceção”, de um julgamento essencialmente político, partidário (porque anti-PT), se com tudo isso não será possível degolar o Dirceu para o jn, é porque, de fato, a Lusitana girou.
Com este Supremo e com o próximo, não se dará mais o Golpe.
De Estado nem no Direito.
É nesse ambiente político renovado que se deve entender a entrevista que chuta o balde.
Se não foi possível pegar o Dirceu, o que acontecerá se o “domínio do fato” sobreviver ?
Agora, a se acreditar nas promissoras entrevistas do Procurador Janot, o pau que dá em Francisco também dá em Chirico.
E, aí, com o Supremo revigorado e o pau em Chirico, o que será do PSDB, do Aécio e sua emissora de rádio, doPrincipe de Privataria e do clã Cerra ?
Quer dizer que o Dirceu tinha o domínio do fato, mas o Príncipe não tinha sobre a compra de voto ?
O Padim Pade Cerra não tinha domínio sobre os fatos que cercam o enriquecimento de sua clã, como demonstrou o Amaury Ribeiro Junior?
É preciso reestabelecer o Direito, rapidamente.
Antes que o Presidente Barbosa legitime a Satiagraha e a Castelo na Areia tucana.
Já imaginaram o “domínio do fato” em vigor na hora em que o pau der em Chirico ?
Um domínio sem fato bater na porta da casinha que a filha do Cerra empresta ao pai ?
A tropicalização do “domínio do fato”, que o Supremo transformou no turbante da Carmen Miranda, só serve para pegar petista.
Agora, chega !
Se não enforcou o Dirceu, agora temos que esquece-lo.
Fazer que não existiu.
O professor Gandra Martins chutou o balde por uma questão de honestidade intelectual.
Ele leu a peça contra o Dirceu e não viu um fiapo de prova.
O advogado Gandra Martins ainda terá de voltar ao Supremo muitas vezes.
Chutar o balde terá sido uma decisão difícil.
Sergio Bermudes, que diz ligar para o Gilmar duas vezes ao dia, provavelmente, não ousaria tanto.
Mas, o professor Gandra é tão ingenuo na política quanto seu irmão, o renomado pianista João Carlos Martins.
Os dois conhecem a partitura.
Sabem Bach de cor.
Paulo Henrique Amorim
Gandra constrangerá alguns dos que votaram contra a aceitação dos embargos – menos, é claro, o Gilmar e o Marco Aurelio Vaidoso de Mello.
Esses são impermeáveis.
Luiz Fucks (**), já se percebe, começa a sentir que o mundo girou e a Lusitana rodou.
Clique aqui para ler “Acabaram as bombas atômicas da Globo”.
Até porque o relator, nesse caso, terá a importância do Mano Menezes na seleção do Felipão.
Por que Gandra, demiurgo do sistema conservador, chutou o balde do STF ?
Porque não há provas contra Dirceu.
Mas, também, porque as bombas atômicas da Globo acabaram.
Se, com toda a pressão, todos os mervalicos pigais, todos os 18′ do jn nacional, com todas as luzes da global ribalta, o artigo de Marco Aurelio, o Vaidoso, inacreditável, no Globo, NO GLOBO !, com todas as pesquisinhas do Otavinho – com tudo isso, se, com tudo isso, o Direito foi reestabelecido e atenuadas algumas condições do “julgamento de exceção”, de um julgamento essencialmente político, partidário (porque anti-PT), se com tudo isso não será possível degolar o Dirceu para o jn, é porque, de fato, a Lusitana girou.
Com este Supremo e com o próximo, não se dará mais o Golpe.
De Estado nem no Direito.
É nesse ambiente político renovado que se deve entender a entrevista que chuta o balde.
Se não foi possível pegar o Dirceu, o que acontecerá se o “domínio do fato” sobreviver ?
Agora, a se acreditar nas promissoras entrevistas do Procurador Janot, o pau que dá em Francisco também dá em Chirico.
E, aí, com o Supremo revigorado e o pau em Chirico, o que será do PSDB, do Aécio e sua emissora de rádio, doPrincipe de Privataria e do clã Cerra ?
Quer dizer que o Dirceu tinha o domínio do fato, mas o Príncipe não tinha sobre a compra de voto ?
O Padim Pade Cerra não tinha domínio sobre os fatos que cercam o enriquecimento de sua clã, como demonstrou o Amaury Ribeiro Junior?
É preciso reestabelecer o Direito, rapidamente.
Antes que o Presidente Barbosa legitime a Satiagraha e a Castelo na Areia tucana.
Já imaginaram o “domínio do fato” em vigor na hora em que o pau der em Chirico ?
Um domínio sem fato bater na porta da casinha que a filha do Cerra empresta ao pai ?
A tropicalização do “domínio do fato”, que o Supremo transformou no turbante da Carmen Miranda, só serve para pegar petista.
Agora, chega !
Se não enforcou o Dirceu, agora temos que esquece-lo.
Fazer que não existiu.
O professor Gandra Martins chutou o balde por uma questão de honestidade intelectual.
Ele leu a peça contra o Dirceu e não viu um fiapo de prova.
O advogado Gandra Martins ainda terá de voltar ao Supremo muitas vezes.
Chutar o balde terá sido uma decisão difícil.
Sergio Bermudes, que diz ligar para o Gilmar duas vezes ao dia, provavelmente, não ousaria tanto.
Mas, o professor Gandra é tão ingenuo na política quanto seu irmão, o renomado pianista João Carlos Martins.
Os dois conhecem a partitura.
Sabem Bach de cor.
Paulo Henrique Amorim
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