Barcos-bordéis em Utrecht, Holanda
A crise do setor de prostituição na Holanda não começou agora, mas está-se agravando a níveis nunca vistos. Como o país tem fama de muita liberdade sexual (o que é verdade apenas em parte) e a profissão de prostituta é regulamentada por lei, a atividade atrai milhares de turistas todos os anos - quem não ouviu falar no Distrito Vermelho de Amsterdã, onde as mulheres se exibem em trajes sumários em vitrinas?
Já em 2 de abril de 2012 publiquei um artigo sobre o assunto no sítio "Outras Palavras", que permanece atual:
http://outraspalavras.net/posts/europa-ate-a-prostituicao-em-crise/
Segundo uma entidade de proteção às prostitutas, a Geisha, elas têm sido obrigadas a baixar seus preços, que eram em média de 50 euros, e agora andam pelos 20 euros por "programa". Com isso, a maioria está tendo dificuldades em pagar os aluguéis dos quartos onde exercem seu ofício. A Geisha está estudando um meio de alugar alguns quartos e cedê-las às profissionais do sexo, cobrando apenas o tempo de utilização, e não por mês ou semana, como acontece hoje.
Prefeito diz que só é contra a prostituição forçada.
Ao mesmo tempo, as autoridades de Utrecht estão combatendo um suposto tráfico de mulheres para trabalharem nos barcos-bordéis ancorados nos canais daquela importante cidade universitária. Determinaram a evacuação dos canais, o que deslocou mais de 200 profissionais para outras áreas. O prefeito Aleid Wolfsen disse que Utrecht "não é contra a prostituição, mas contra a prostituição forçada". As prostitutas deixaram seus locais de trabalho em prantos, dizendo que agora terão que ir para Armsterdã ou Roterdã para continuarem trabalhando.
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