Ato em frente a Rede Globo denuncia
concentração da mídia
Escrito por: Pedro Rafael Vilela
Fonte: Brasil De Fato
Fonte: Brasil De Fato
A manifestação, que reuniu cerca de 200 pessoas, em Brasília,
nesta quarta-feira (14), integra as atividades da Jornada
Continental de Luta pela Paz, que ocorre de 11 a 17 de maio
em seis países latino-americanos
Movimentos sociais como a
Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Movimento
Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Movimento
dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST), Levante
Popular da Juventude e
Sem Terra (MST), Levante
Popular da Juventude e
Fórum Nacional pela
Democratização da
Comunicação (FNDC) protestaram
Democratização da
Comunicação (FNDC) protestaram
contra a concentração dos
meios de comunicação no
Brasil e a cobertura
meios de comunicação no
Brasil e a cobertura
parcial da mídia sobre a situação da Venezuela.
A manifestação, que reuniu cerca de 200 pessoas em frente a sede da Rede
Globo, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (14), integra as atividades da
Jornada Continental de Luta pela Paz, que ocorre de 11 a 17 de maio em seis
países latino-americanos: Argentina, Honduras, México, Peru e Brasil. Além de
Brasília, houve manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo.
“Sabemos do incentivo que essa mídia golpista dá para violar as democracias.
Nós não vamos permitir mais golpes na América Latina como os que
ocorreram em Honduras e no Paraguai”, afirmou Nei Zavaski, do MST.
Um dos objetivos da Jornada é defender a integração latinoamericana e denunciar
as distorções praticadas por parte da imprensa brasileira sobre o que se passa
na Venezuela. “Viemos aqui prestar solidariedade ao povo da Venezuela e dizer
que só a democratização da mídia vai nos garantir o direito à informação”,
destacou Katy Hellen, do Levante Popular da Juventude.
Na avaliação dos movimentos sociais que participam da Jornada, a mídia ignorou
a diminuição dos protestos violentos na Venezuela, após iniciativa do presidente
Nicolás Maduro em dialogar com setores da oposição. “Ao contrário do que
setores da imprensa divulgam, a maioria dos protestos que ainda persistem na
Venezuela não é promovida por estudantes, e sim por grupos opositores
extremistas, que continuam apostando na violência para desestabilizar o governo”,
diz um trecho do manifesto publicado na convocatória para o ato em Brasília.
“A Rede Globo é o símbolo da concentração de propriedade dos meios de
comunicação no Brasil. Uma concentração não apenas de empresas, mas de
famílias e grupos políticos”, apontou Bia Barbosa, do FNDC. Ela destacou a
campanha “Para Expressar Liberdade”, que gira em torno do recolhimento de
um milhão e 300 mil assinaturas em favor de um projeto de lei para pôr fim a
concentração da mídia no país e promover o direito à comunicação. “A
Constituição diz que meios de comunicação não podem ser objetos de
monopólio. A Constituição também diz que a finalidade das emissoras é
promover a cultura, a educação e os conteúdos jornalísticos. A gente quer
que os meios de comunicação sejam espaços da população brasileira e não
de empresários e famílias”, completou.
http://fndc.org.br/clipping/ato-em-frente-a-rede-globo-denuncia-concentracao-
da-midia-936651/
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