quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BOLSA FAMÍLIA NÃO É GASTO, MAS INVESTIMENTO

Saiu no site do Instituto Lula:

A CADA REAL INVESTIDO NO BOLSA FAMÍLIA, R$ 1,44 VOLTA À ECONOMIA, DIZ MINISTRA



A primeira mesa do encontro “Um mundo sem fome: estratégias de superação da miséria”, realizado pela Carta Capital, contou com a participação da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e do ex-coordenador sub-regional para a África Oriental e representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Mafa Chipeta. Eles debateram o tema “O papel dos programas sociais no combate à fome e à miséria no Brasil e na África”.

Tereza Campello afirmou que os desafios que se apresentam hoje para o Brasil são muito diferentes daqueles de dez anos atrás. Ela ressaltou que “Pela primeira vez o Brasil cresceu com diminuição das desigualdades” e que esse resultado não foi natural, mas fruto de uma série de decisões.

Um dos dados apresentados pela ministra mostra que a renda cresceu em todo o Brasil na última década, mas que esse aumento foi ainda maior em segmentos sociais historicamente menos privilegiados, como mulheres, negros e pessoas de menor escolaridade. Os resultados são fruto de uma série de programas que foram desenvolvidos pelo governo em várias áreas. O programa Luz para Todos já soma 3 milhões de ligações feitas, a qualificação profissional de inseridos no cadastro único está prestes a comemorar a marca de 700 mil beneficiados e o Bolsa Família já tirou 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza.

“Espero que, em 10 anos, possa voltar aqui para contar o sucesso da África no combate à fome, como está fazendo o Brasil”, começou Mafa Chipeta, logo após a fala da ministra. Ele ressaltou que o Brasil pode ajudar o continente africano, mas que é preciso pensar que tipo de ajuda o continente realmente precisa. Para ele se trata de uma cooperação na elaboração de políticas de combate à fome e não apenas da doação de alimentos.

Segundo Chipeta, os governos têm um papel crucial no desenvolvimento de políticas sociais, mas isso não pode ser pensado de forma isolada. “Na África, é impossível pensar nas políticas sociais sem discutir crescimento econômico”.  Além disso, “inserir essas políticas no orçamento de forma permanente é essencial”, afirma Mafa Chipeta, citando o ex-presidente Lula
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