sábado, 7 de setembro de 2013

FOLHA DE S. PAULO VIRA PANFLETO DA DIREITONA. IMITA A VEJA?

A Folha de S.Paulo hoje: jornal ou panfleto?


O que é isto, a Folha de S.Paulo transformou-se hoje num panfleto partidário e de convocação de manifestações de protesto de grupos organizados da direita? Vejam as páginas 10 e 11 do primeiro caderno do jornal hoje. Só tem matérias promovendo e convocando os atos da direita para a data nacional do Brasil, o 7 de setembro amanhã.
O jornal diz que as suas fontes para o levantamento das manifestações em 149 cidades brasileiras amanhã são os organizadores e a PM, as polícias dos Estados. E o jornal, sempre cauteloso quanto ao número de participantes nestes atos quando promovidos pelos partidos e organizações à esquerda, já avança, ou melhor dizendo, faz propaganda que 398 mil pessoas confirmaram pelo Facebook participação nos protestos. Desde quando essa confirmação significa presença garantida?
A se confiar em suas informações e “fonte”, a Folha agora passa a desempenhar um papel de aliada das PMs. Quem nas polícias fornece os levantamentos à Folha, o P2, serviço reservado das PMs? Mas as informações destes P2 não são reservadas? Qual a confiabilidade delas? Para a Folha, tornam-se confiáveis desde que sejam para ajudar os grupos de direita a organizarem seus protestos?
O que dizem o manual de redação da Folha neste caso e o que dirá a ombudsman do jornal em sua coluna no próximo domingo? E qual é o objetivo da Folha com essa cobertura que coloca no mesmo plano entidades públicas conhecidas e respeitáveis e redes anônimas? Que situa no mesmo nível de importância manifestações sociais tradicionais (exemplo, o Grito dos Excluídos), com as da direita? E nestas, escondem a participação nas redes de deputados e vereadores da direita e de partidos como o PSDB…
Ao dar esta notícia, esse mapa, e incentivar participação nos protestos, a Folha está fazendo cobertura ou está com a doença global (da Globo) de convocar manifestações?

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