Sobre a fala da presidente no horário eleitoral
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, ocupou
parte de
seu horário eleitoral para criticar VEJA, em especial a
reportagem de
capa desta semana. Em respeito aos nossos leitores, VEJA
considera
essencial fazer as seguintes correções e considerações:
1) Antecipar a publicação da revista às vésperas de eleições
presidenciais não é exceção. Em quatro das últimas cinco
eleições
presidenciais, VEJA circulou antecipadamente, no primeiro
turno ou
no segundo.
2) Os fatos narrados na reportagem de capa desta semana
ocorreram
na terça-feira. Nossa apuração sobre eles começou na
própria terça-
feira, mas só atingiu o grau de certeza e a clareza necessária
para
publicação na tarde de quinta-feira passada.
3) A presidente centrou suas críticas no mensageiro, quando,
na
verdade, o cerne do problema foi produzido pelos fatos
degradantes
ocorridos na Petrobras nesse governo e no de seu antecessor.
4) Os fatos são teimosos e não escolhem a hora de acontecer.
Eles
seriam os mesmos se VEJA os tivesse publicado antes ou
depois das eleições.
5) Parece evidente que o corolário de ver nos fatos narrados
por VEJA
um efeito eleitoral por terem vindo a público antes das eleições é
reconhecer que temeridade mesmo seria tê-los escondido até o
fechamento das urnas.
6) VEJA reconhece que a presidente Dilma é, como ela disse,
“uma defensora intransigente da liberdade de imprensa” e espera
que essa sua qualidade de estadista não seja abalada quando
aquela liberdade permite a revelação de fatos que lhe possam
ser pessoal ou eleitoralmente prejudiciais.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/158221/Terroristas-
da-Abril-tentam-justificar-crime.htm
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