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sexta-feira, 11 de abril de 2014

DESEMPREGO CONTINUA CAINDO, EM PLENA CRISE MUNDIAL

Nova pesquisa mostra desemprego ainda menor no país

O Brasil registrou taxa média de desemprego de 7,1% em 2013, ante 7,4% em 2012, segundo a nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o mercado de trabalho, a PNAD Contínua, divulgada nesta quinta-feira. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa média foi de 6,9%, caindo para 6,2% em média nos últimos três meses do ano.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mostra assim que a taxa de desemprego no ano passado foi maior do que a anunciada anteriormente através da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), de 5,4% na média, menor nível histórico.
A nova pesquisa tem maior abrangência nacional e será trimestral, enquanto a PME leva em consideração dados apurados em apenas seis regiões metropolitanas do país, e a ideia é que esta última seja substituída. O ano passado foi marcado por baixos níveis de desemprego, apesar da fraqueza da economia, favorecendo o desempenho do consumo no país e o setor de serviços.
Os primeiros dados da PNAD Contínua sobre este ano, referentes ao primeiro trimestre, serão divulgados em 3 de junho, de acordo com o IBGE. Já o dado mais recente da PME mostra que a taxa de desemprego no Brasil subiu a 5,1% em fevereiro, segundo mês de alta.
Em ano de eleição em que a presidente Dilma Rousseff vai tentar o segundo mandato, o governo conta com o bom desempenho do mercado de trabalho como ponto positivo diante da economia fraca e da inflação alta.
http://correiodobrasil.com.br/ultimas/nova-pesquisa-mostra-desemprego-ainda-menor-no-pais/

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

BRASIL CRESCEU MUITO MAIS QUE EUA, REINO UNIDO, JAPÃO, ALEMANHA...

Economia brasileira cresce menos do que média mundial prevista pelo FMI

Vitor Abdala - Rio de Janeiro Edição: José Romildo
O crescimento de 2,3% da economia brasileira em 2013 ficou abaixo da estimativa feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a média mundial, que é de 3%. Os dados foram fornecidos hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar disso, o crescimento da economia brasileira foi um dos mais altos entre os principais países. O Brasil cresceu menos do que a China (7,7%) e a Coreia do Sul (2,8%), por exemplo, mas ficou acima de países como Estados Unidos (1,9%), Reino Unido (1,9%), África do Sul (1,9%), Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3%) e Bélgica (0,2%).
Países como a Espanha e a Itália tiveram quedas no Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, de 1,2% e 1,9%, respectivamente. A zona do euro caiu 0,4%.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-02/economia-brasileira-cresce-menos-do-que-media-mundial-prevista-pelo-fmi

sábado, 4 de janeiro de 2014

COLUNISTA DO ESTADÃO (!!!) RECONHECE ÊXITO NA ECONOMIA

Não foi gol de mão

04 de janeiro de 2014 | 2h 03

CELSO MING - O Estado de S.Paulo
O ministro Guido Mantega está certo ao comemorar a sobra de arrecadação do 
governo federal em 2013, "de cerca de R$ 75 bilhões", o que configura um su-
perávit primário aproximado de 1,7% do PIB.
Ainda que faltem atualizações e acrescentar as estatísticas dos Estados, muni-
cípios e empresas estatais, é um resultado positivo, mais alto do que o esperado. 
Todos já sabemos que este não é um bom superávit estrutural, tal como procla-
mado pelo Banco Central, porque foi obtido com cerca de R$ 35 bilhões em re-
ceitas excepcionais que não se repetirão.
Em todo o caso é um belo gol. Falta saber se ganhará o jogo contra as agências 
de classificação de risco que ameaçam rebaixar a qualidade dos títulos de dívida 
do Brasil, exatamente diante do baixo desempenho das contas públicas anterior-
mente previsto. Além da enorme tendência à gastança, outro limitador da melho-
ria das contas públicas é o baixo crescimento econômico, fator que reduz a arreca-
dação de impostos.
Mas há dois outros motivos de comemoração. O primeiro deles é o de que o go-
verno afinal admite que a formação de um robusto superávit nas contas públicas 
é essencial para gerar confiança e devolver capacidade de manobra à política eco-
nômica. Isso aponta certa novidade, na medida em que até recentemente o go-
verno entendia que o esforço fiscal contrariava a política anticíclica, destinada a 
tirar a economia da recessão.
E é bom relembrar que, em março de 2013, em Durban, África do Sul, a presi-
dente Dilma mostrou irritação com as cobranças por aumento do superávit e dos 
juros, quando afirmou que "esse receituário é complicado, porque mataria o doen-
te em vez de curá-lo". Se agora o governo alardeia poder entregar um razoável su-
perávit fiscal (embora menor do que o desejado) é porque parece ter entendido 
que é imprescindível garantir o controle da dívida e o crescimento econômico sus-
tentável.
O segundo motivo de justificada comemoração é que, ao contrário do gol marcado 
"com a mão", pelas mágicas contábeis engendradas pelo secretário do Tesouro, Ar-
no Augustin, dessa vez o gol foi legal.
Se os Estados não apresentarem desempenho igualmente satisfatório é porque, em 
parte, perderam arrecadação em consequência do achatamento dos preços de dois 
insumos - combustíveis e energia elétrica - cuja tributação em ICMS tem forte pe-
so na receita dos Estados.
No mais, o ministro Mantega reconheceu que precisou antecipar esses números 
"para baixar a ansiedade". Convém pontuar que o maior produtor de ansiedade é o 
próprio governo que não gosta de admitir problemas na economia.
Mas, vá lá, Mantega teve um momento de sinceridade no dia 11 de dezembro, 
quando se queixou "das duas pernas mancas da economia brasileira". Foi criticado 
por isso dentro do governo, mas esse pode ter sido um bom recomeço. Nenhum con-
serto pode ser feito, se antes o estrago não for reconhecido

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

QUEM SE LEMBRA DA INFLAÇÃO DO TOMATE? E DO APAGÃO GERAL?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

2013, ANÁLISE DO ANO PERDIDO EM TAUBATÉ

TAUBATÉ: POLITICAMENTE,
2013 FOI UM ANO PERDIDO

Antonio Barbosa Filho, jornalista

Dezembro é o mês de fazermos balanços de tudo que aconteceu conosco, com a cidade, o país e o mundo. Cada um fará sua avaliação, em cada área de atividade social e na sua própria vida. Como uma análise mais ampla escapa à nossa capacidade de acompanhar todos os fatos, restrinjo-me a uma breve análise do ano político, e só em Taubaté - o que já é um pequeno universo.

Começando pela Câmara Municipal, que teve o primeiro ano de uma nova Legislatura, com número de vereadores ampliado e, portanto, alguma renovação. Renovação sempre traz esperanças: novas pessoas, nova composição do Legislativo, novas ideias e práticas.

Infelizmente, ao contrário do que sinceramente gostaria, não posso dizer que tais expectativas se concretizaram. Se tivesse que dar uma nota - e se minha opinião valesse alguma coisa além de um ponto-de-vista de quem acompanha mais ou menos de perto os fatos - seria um "5", numa escala de zero a dez. Assistindo as sessões pela TV Câmara, desde a posse dos atuais vereadores, vi momentos constrangedores, que envergonhariam o Legislativo em qualquer parte do mundo. Quando um parlamentar usa a tribuna para chamar o chefe de outro Poder, o prefeito, de "meu chefe" e "meu líder" - e nem são do mesmo partido! - isso constitui um ato de ato de humilhação que os eleitores não merecem. Para mim é falta de decoro, pura e simplesmente. E vi tal cena degradante acontecer.

Ninguém negará a boa vontade da maioria, se não da totalidade, dos nobres edís, em atender os cidadãos, prestar pequenos favores, fazer a miudeza do seu mandato. Mas isso é muito pouco, e tem mais a ver com seus interesses eleitorais do que com a Grande Política que a cidade tem o direito de esperar de sua Vereança. Os debates, com raras exceções, foram medíocres. Nem me refiro à notória falta de capacidade de alguns de, até, usarem a Língua Portuguesa com um mínimo de correção. Sempre fui a favor do voto do analfabeto e, consequentemente, do seu direito à representar o Povo. Falar errado não tira a seriedade do vereador - quando ele a tem. E aí é que a coisa pega, tanto entre vereadores de menor preparo intelectual como entre alguns que frequentaram os bancos universitários até o mais alto nível.

Uma Câmara que, em sua absoluta maioria, entrega-se a obedecer as ordens e desejos do Executivo está renunciando ao seu principal mandato e função, qual seja, o de fiscalizar o prefeito, falar em nome da população confrontando as carências da cidade com os planos e atos do administrador maior. Se for para coonestar tudo que o prefeito quer, a Câmara torna-se desnecessária: bastam os assessores e alguns jornalistas de aluguel para incensarem e aprovarem tudo que vem do Palácio da Av. Tiradentes.

Portanto, com todo respeito, mas procurando ser um observador isento, acho que a Câmara, neste 2013, deixou muito a desejar. É triste ver o vereador Salvador Soares falando sozinho em nome dos humilhados servidores municipais, denunciando licitações suspeitas ao Ministério Público e, muitas vezes, sendo ridicularizado por certa mídia comprometida. Espero, sinceramente, que no final de 2014 eu possa publicar uma lista que abranja a maioria, de bons vereadores e vereadoras, que só eu só tenha elogios a fazer. Mas, 2013, no meu ponto-de-vista, foi lamentável.

A CASSAÇÃO

Os que, por generosidade, acompanham meus artigos no Diário de Taubaté e nas redes sociais, sabem que não posso ser tão condescendente com o prefeito-cassado Juninho Ortiz. Parto do princípio que de ele ocupa um cargo que conquistou mediante métodos ilegais e imorais, e por isso, não posso respeitar sequer sua investidura. Ocupa um lugar que não lhe pertence e do qual espero que brevemente seja despejado pelo Judiciário.

Mesmo assim, eu gostaria muito de ver a cidade avançando, mesmo administrada por um despreparado como Juninho. Afinal, há secretários bem-intencionados, o funcionalismo luta com dificuldades para cumprir seus deveres, etc. Elogio, por exemplo, os festivais de Teatro, de Música, a administração do Teatro Metrópole, que são setores ligados à minha área de predileção.

Mas a prioridade, em qualquer cidade, está na Saúde, na Educação e, hoje em dia, no Trânsito. E aí só tivemos desastres: ouso dizer que Taubaté nunca esteve tão mal - e olhem que nunca esteve perto de 100%! Piorou muito desde a posse dos Ortizes. O pouco que foi feito foi na base da improvisação total, com a Administração tentando apagar incêndios ao invés de prevení-los. Juninho nunca teve um plano de governo, teve um plano de marketing para vencer a eleição na base dos muitos milhões. É vazio, sua capacidade administrativa simplesmente não existe!

Veja-se o trânsito, onde vivemos o jogo da "tentativa e erro", ou seja: muda-se aqui, prá ver se "cola"; se der problemas a gente muda de novo. Foi um ano de experiências, falta de diálogo (perguntem a qualquer taxista) e mudanças feitas na prancheta do engenheiro, sem nenhuma noção da realidade vivida pelos interessados, que somos todos nós. Quando o prefeito-cassado ameaçou romper com a ABC Transportes, escrevi: é um blefe. Infelizmente, eu estava certo: os serviços continuam os mesmos, de baixíssima qualidade, e o assunto foi enterrado pela maioria (sei que há pessoas lutando, sem muita esperança, por soluções mais definitivas, e as aplaudo).

Da mesma maneira na área do funcionalismo. Pelo que conheço dos Ortizes (neste caso o pai, prof. Bernardo), eles jamais deram qualquer valor ao funcionalismo. Se pudessem, comprariam robôs para substituírem todos os trabalhadores da Prefeitura. Haja vista as demissões a pretexto de economia, logo substituídas por contratações políticas. Uma vergonha perfeitamente previsível. Só lamento que boa parte dos servidores caiu no erro de votar nos seus próprios algozes - e resisto ao que muitos me aconselham a dizer: bem-feito!

Para não estender-me: o pior de tudo é a Saúde. Todos os taubateanos viram que Juninho só tinha um plano para o setor, que era privatizar, entregar toda a estrutura física e pessoal a empresas privadas ou às assim chamadas OS, Organizações Sociais (que, obviamente, são sim lucrativas, embora seus estatutos o neguem, para obedecerem às leis). Não são grupos de voluntários, nem de caridade. É falso dizer que a Administração direta é incapaz de gerir a Saúde. Aliás, eu pergunto: por que ninguém quer privatizar ou assumir o combate à Dengue? E respondo: porque prevenção, saúde pública, não enriquece ninguém. Contestem-me, por favor, os defensores da privatização indiscriminada.

Portanto, acho que Taubaté perdeu um ano na sua vida Política. Fosse a Justiça Eleitoral mais ágil (como determinam as leis e as instruções do Superior Tribunal Eleitoral) e teríamos superado os impasses de 2012, realizado nova eleição, empossado novos prefeito e vice - como aconteceu em mais de 50 cidades brasileiras desde fevereiro último. Foi a lentidão inexplicável da sra. juíza eleitoral, dra Sueli Zeraik, uma magistrada competente mas muito tímida na hora de enfrentar réus de grande influência política e econômica, que fez de 2013 um ano políticamente morto. E a cidade atrasa-se devido a isso.