domingo, 20 de julho de 2014

MENSALEIROS DO PSDB ESCAPAM DA JUSTIÇA, E RIEM DA SUA CARA...

MENSALÃO TUCANO: 
TUDO SOLTO !

Presidente Barbosa, e a legitimidade da Satiagraha ?
Como se sabe, o Presidente Barbosa vai embora – se é que vai mesmo … – e não botou 
para julgar o RE 680967, que legitima a Operação Satiagraha.

Ele falou grosso com o milionário Genoino e fino com o pobrezinho do Daniel Dantas.

Com os petistas, o Presidente Barbosa embrulhou tudo numa mesma denuncia e botou 
eles todos na cadeia – só se salvou o Gushiken, que foi devidamente executado pelo PiG, 
antes.

E o PiG jamais os chamou de “mensaleiros”…

Agora, como demonstra o Miro Borges, os mensaleiros tucanos estão livres como 
siriema no cerrado:

O “MENSALÃO TUCANO” ESTÁ MORRENDO



Por Altamiro Borges

Aos poucos, todos os envolvidos no escândalo do “mensalão tucano” – que a mídia 
insiste em chamar de “mensalão mineiro” – vão escapando de qualquer 
possibilidade de punição. Diferente dos fuzilados no midiático julgamento 
do “mensalão do PT”, nenhum deles deve ir para a cadeia. Nesta semana, o 
senador Clésio Andrade (PMDB-MG), outro réu no caso, renunciou ao seu 
mandato como artifício para abortar a conclusão do seu julgamento, em lenta 
tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele alegou motivos de 
saúde, mas até a Folha denunciou, em editorial na quinta-feira (17), a 
“nova manobra tucana”. Caberia perguntar por que o jornal nunca deu 
manchete ou apurou seriamente este escândalo.

O diário da famiglia Frias – ativo porta-voz do tucanato – até lembra que 
“Clésio repetiu a estratégia adotada pelo ex-deputado Eduardo Azeredo 
(PSDB-MG), que abdicou de seu mandato em fevereiro. Abandonando a 
função, eles deixam de figurar na lista das autoridades que, segundo 
a Constituição, devem ser julgadas pelo STF. O objetivo é transferir 
o processo para a primeira instância da Justiça, onde o amplo repertório 
de recursos permite que a análise do caso se estenda. Faz parte desse cálculo 
a expectativa de eventual prescrição dos crimes”. Em outras palavras, os 
envolvidos no milionário esquema de Caixa-2 do PSDB de Minas Gerais vão 
escapando de qualquer punição.  

O empresário do ramo de transporte Clésio Andrade foi vice-governador de 2003 
a 2006, na gestão de Aécio Neves. Na época, ele era filiado ao PFL – atual DEM. 
Antes de chegar ao governo, ele se tornou sócio da agência de publicidade de 
Marcos Valério. “Essa associação tornou-se peça central da engrenagem do 
mensalão tucano, que, segundo a Procuradoria-Geral da República, 
envolveu empréstimos fraudulentos, lavagem de dinheiro e desvio de verbas 
estatais com vistas a financiar a campanha de Eduardo Azeredo ao governo 
de Minas, em 1998”, explica a Folha. O jornal apenas deixou de informar 
que o esquema também bancou as campanhas de Aécio Neves e FHC, segundo 
confissão de Eduardo Azeredo.

O mensalão tucano é considerado o precursor do mensalão petista, a partir 
da engrenagem montada pelas agências de publicidade de Marcos Valério. 
Até hoje nada foi apurado com rigor. O Poder Judiciário, conhecido por seus 
vínculos com o tucanato, posterga o julgamento do caso. Já a mídia privada – 
aqui conhecida como PiG (*), PHA – blinda os tucanos envolvidos. Eles não 
aparecem nas manchetes dos jornalões, não merecem as críticas ácidas dos 
colunistas da tevê e nem são alvos da caçada implacável do tal “jornalismo 
investigativo” – sempre tão seletivo nas suas pautas. Graças a estas 
cumplicidades, todos os envolvidos no “mensalão tucano” ficam impunes. 
Clésio Andrada era o único réu do caso que ainda tinha o processo tramitando 
no STF. 
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/07/19/mensalao-tucano-tudo-solto/

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