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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

NO MEIO DOS TRABALHADORES, LULA DIZ QUE PESQUISAS NÃO VALEM NADA

LULA A PADILHA: JOGA NO
LIXO O GLOBOPE E A DATAFALHA

Pesquisa no Brasil virou casa de apostas​ (e o jn proclama o resultado- PHA)
O Presidente Lula e  o ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de São Paulo, 
Alexandre Padilha, estiveram na tarde desta terça-feira (5) na porta da fábrica da Ford em 
São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Enquanto Padilha se comprometeu a criar um Programa Nacional de Acesso ao 
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Paulista, Lula criticou as últimas pesquisas 
realizadas para o Governo do Estado.

“Eu acho que quando você vem aqui você v​ê​ que as pesquisas não significam 
absolutamente nada”, disse o Presidente.

“As pesquisas hoje funcionam como casa de apostas. Padilha, quando você sai daqui você 
vai ver que as pesquisas não valem de nada”, concluiu.


​O​utras frases do ​Nunca Dantes​:



“Ir na porta de uma fábrica em época de eleição sempre foi um motivo de muita 
alegria. Faço isso há décadas” 

“Essa peãozada ao longo da história tem sido motivo de orgulho” 

“Ao longo da história ela tem sido motivo de orgulho pra quem faz política como 
eu” 

“Se depender dessa peãozada você receberá o posto de governador de SP” 

“Você aguarde que agora começou o jogo” 

“A gente quer provar que é possível São Paulo ser melhor do que é. Ficam 
preocupados se vai faltar energia em Brasília enquanto aqui não tem água”

“A última empresa que entrou no Sistema Cantareira foi em 1982″

“Por vontade da companheira Dilma o Padilha largou o ministério para ser candidato 
a governador”



Aqui, declarações de Alexandre Padilha:


“Se a gente juntar o Corinthians meu e do Lula, juntar todos os times de São 
Paulo, não dá a militância do PT”

“Vocês trabalhadores poderão contar comigo quando eu for governador de 
São Paulo. Vamos criar o Pronatec paulista” 

“A campanha começa a partir dessa semana e amanhã às 5:30 estaremos em 
Diadema conversando com trabalhadores” 

“Ele (Alckmin) está vivendo em um mundo de propagandas do governo 
estadual, e a Sabesp é uma expressão de falta de sensibilidade”

“Ele talvez não esteja mais senti​n​do as dores do povo”

“Nós enfrentamos o PCC, quero ser governador para enfrentar o PCC, não como 
o governo atual, que não enfrenta o PCC”

” Vou achar estranho quando no PT estiver sobrando dinheiro para campanha”, 
disse. Em contrapartida, ele diz que está “resgatando o velho PT
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/08/05/lula-a-padilha-joga-
no-lixo-o-globope-e-a-datafalha/

terça-feira, 3 de junho de 2014

MINISTRO DA JUSTIÇA CAI EM PEGADINHA DO "ESTADÃO"...

E José Eduardo Cardozo convalidou o terrorismo do Estadão

Chama-se de "suite" a repercussão que o  jornal dá a uma reportagem própria, visando manter o assunto no ar.
No domingo, o Estadão produziu uma manchete terrorista, dentro da campanha para desmoralizar a Copa. Sem evidências maiores na reportagem, a manchete mencionava acordo entre os Black Blocs e o PCC para aprontar na Copa.
Uma leitura superficial da reportagem mostraria tratar-se apenas de bazófia de um suposto integrante dos Black Blocs, sobre supostos contatos entre membros da seita que foram presos e integrantes do PCC e uma suposta conversa onde teria havido uma suposta intenção de apoio do membro do PCC (que não pertence à cúpula) às manifestações. Era o mesmo que entrevistar um cabo da PM e ele anunciasse em off, da sua cabeça, a estratégia da cúpula.
Qualquer analista medianamente informado sobre o PCC sabe que ele coíbe até pequenos crimes em periferia, para não chamar a atenção da polícia, atrapalhando seus negócios.
Aí o jornal vai atrás de fontes para repercutir a matéria. Não consegue nenhuma fonte. Esperto, o Secretário de Segurança de São Paulo Fernando Grella nem se manifestou, se é que foi procurado. Ou seja, a maior autoridade sobre o PCC de São Paulo não ousou soltar nem uma mísera nota oficial sobre a manchete, porque não é trouxa.
Sem conseguir outras fontes, a manchete tenderia a morrer no nascedouro, quando aparece a boia salvadora: o próprio alvo final da manchete, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. E José Eduardo Cardozo dá uma brilhante entrevista, onde expõe princípios de direito e conceitos de Justiça dignos dos mais altos pensadores, dos mais profundos juristas.
Disse ele:
* É inadmissível a associação de esforços entre os Black Blocs e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital para transformar a Copa do Mundo em um caos. Não se sabe se a expressão "associação de esforços" foi dele ou do repórter. Em todo caso, definição brilhante.
É inadmissível a união pelo crime. Eu pensava que associação criminosa fosse apenas crime.  Mas o Ministro da Justiça afirmar em alto e bom som que crimes são inadmissíveis dá outro molho retórico ao tema.
Não toleraremos abusos de qualquer natureza. Pela atuação do Ministério, aparentemente só serão coibidos os "abusos de qualquer natureza".
E as pessoas que praticarem ilícitos responderão nos termos da lei penal. Fantástico! Vindo de um Ministro da Justiça, um especialista em direito constitucional, é uma declaração inédita.
Um fecho glorioso: começando pela conspiração do mal e terminando com o próprio Ministro da Justiça assumindo a responsabilidade pelo que vier a ocorrer.
Ora, se o Ministro Cardozo considerasse a denúncia fundamentada, em vez de dar entrevistas estaria juntando os grupos de monitoramento da Copa, levantando informações, consultando o Secretário de Segurança de São Paulo e até determinando a prisão preventiva dos supostos planejadores do caos. Se não considerasse fundamentada, seu papel seria esvaziar o terrorismo midiático.
Em vez disso, prefere convalidar a ameaça com declarações óbvias e nenhum anúncio de medida. Tem sido assim permanentemente, a ponto de ser taxado pelo Ricardo Boechat de "o rei do gogó".
 http://jornalggn.com.br/noticia/e-jose-eduardo-cardozo-convalidou-o-terrorismo-do-estadao#.U4x8C4WXhJM.facebook

segunda-feira, 2 de junho de 2014

POLÍCIAS VIGIAM POTENCIAIS TERRORISTAS E BLACK BLOCS, DIZ MINISTRO

É inadmissível a união pelo crime, diz Cardozo sobre declarações de black blocs



Leia mais em:http://zip.net/bhnyXy


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu às declarações de black blocs, publicadas pelo jornal "O Estado de S. Paulo" neste domingo (1º) que prometeram transformar a Copa "num caos" e que anunciaram associação de esforços para as manifestações com o PCC (Primeiro Comando da Capital). "É inadmissível a união pelo crime", desabafou, em entrevista ao jornal. "É inadmissível que pessoas queiram se associar ao crime para fazer reivindicações", declarou o ministro. E avisou: "Não toleraremos abuso de qualquer natureza e as pessoas que praticarem ilícitos responderão nos termos da lei penal".
Cardozo assegurou que o governo está monitorando todos os setores considerados estratégicos, que poderão criar algum tipo de problema, e salientou que "existe uma cooperação entre os serviços de inteligência dos governos federal e estadual para acompanhar as mais diversas situações".
Apesar de os jovens que deram entrevista ao jornal dizerem que não são monitorados pela polícia, o ministro informou que o governo monitora diversos segmentos e que não pode detalhar onde por se tratar de informação de inteligência. Salientou ainda que todos os setores das instâncias governamentais estão integradas e "preparadas para todas as situações".
Em sua fala, o ministro Cardozo destacou que as autoridades policiais "estão prontas para qualquer situação" e todas as medidas de segurança foram tomadas. "Estamos muito seguros que teremos bom padrão de segurança na Copa e estamos preparados para enfrentar situações desta natureza."
Leia mais em: http://zip.net/bhnyXy
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5269689526380464383#editor/target=post;postID=4949546224730517556

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ALCKMIN MENTIU SOBRE AMEAÇA DO PCC

Estadão e Globo ajudaram Alckmin em farsa eleitoreira


Após os protestos de rua de junho os políticos em geral perderam popularidade – à exceção de Marina Silva, que ganhou aprovação com aqueles movimentos e depois perdeu o que tinha ganhado enquanto políticos como Dilma Rousseff, que haviam sido mais prejudicados, foram se recuperando e a opinião pública foi despertando da catarse em que mergulhara.
Em São Paulo, no início de julho, o instituto Datafolha detectou que a aprovação ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) caiu de 52% para 38%. O governo Fernando Haddad sofreu dano similar: sua aprovação era de 34% e caiu para 18%.
A situação de Alckmin, porém, agravar-se-ia ainda mais devido às denúncias que surgiram em agosto envolvendo o metrô, a CPTM e as empresas europeias Alstom e Siemens, que teriam pago propinas a membros do governo paulista a partir de 1998 e durante os governos seguintes (todos do PSDB) até 2009, no mínimo.
É interessante, porém, ver as estratégias que dois dos governantes mais afetados escolheram para se recuperar, ainda que não se saiba se tais estratégias deram certo porque não foram feitas novas pesquisas.
Enquanto Haddad criou faixas exclusivas para ônibus que repercutiram bem entre a população da capital paulista por diminuírem fortemente o tempo de viagem dos que atravessam a cidade todos os dias, Alckmin preferiu priorizar em sua agenda compromissos fora da capital com a finalidade de expor sua imagem nas mídias regionais de maneira positiva.
Mas essa não foi a única estratégia tucana para melhorar a imagem de Alckmin. Assim como fez José Serra em 2010 durante a campanha eleitoral para presidente – quando foi atingido na cabeça por uma bolinha de papel e resolveu ir fazer “tomografia” enquanto acusava o PT de tê-lo atingido –, Alckmin decidiu pegar um “atalho” para melhorar sua imagem elaborando uma farsa, a qual acaba de ser desmontada pelo jornal Valor Econômico.
Em reportagem publicada em seu site na última quinta-feira, o Valor publicou entrevista do ex-secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo Antônio Ferreira Pinto, que afirmou que Alckmin (PSDB) busca lucrar politicamente com supostas ameaças de morte feitas por integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), captadas em escutas policiais.
O ex-secretário, nomeado por José Serra quando era governador e que permaneceu no cargo no governo Alckmin até o ano passado, diz que as escutas nas quais um integrante da facção fala em “decretar” (matar) o governador são conhecidas da cúpula da segurança pública desde 2011 e não têm credibilidade alguma.
A informação é importante desde que você analise e veja se ela tem ou não consistência. Essas gravações não tinham“, disse Ferreira Pinto.
O ex-secretário de Alckmin explica que, assim como não se pode acreditar na parte dessa gravação em que membros do PCC disseram que foi o grupo criminoso e não o governo do Estado quem reduziu os homicídios em São Paulo, tampouco se pode crer na parte em que um membro da organização fala em matar o governador.
O trecho da gravação de conversa de membros do PCC em que falam em matar Alckmin foi requentado pela mídia, pois era amplamente conhecido desde 2011. De lá para cá, nunca houve evidência de que existiria mesmo algum propósito nesse sentido. Nunca houve um único atentado ou qualquer outra evidência adicional.
Por que, então, os jornais O Estado de São Paulo e O Globo, em suas edições de 12 de outubro último, publicaram uma informação antiga no topo de suas primeiras páginas, com enorme destaque?
No mesmo dia em que Estadão e O Globo fizeram estardalhaço com  o suposto “plano para matar Alckmin”, a Folha de São Paulo deu apenas uma nota discreta em suas páginas internas. A mesma Folha que, em sua edição desta sexta-feira (1/11), divulgou, agora sim em sua primeira página, a matéria publicada na quinta-feira (31/10) pelo jornal Valor Econômico denunciando a farsa.
Segundo a matéria da Folha, o plano tucano-midiático pode ter dado certo. O jornal afirma que “(…) pesquisa encomendada pelo PSDB após o episódio [das manchetes dizendo que o PCC queria matar o tucano] detectou alta na avaliação de Alckmin por sua ‘coragem’ (…)”.
Entretanto, como não há maiores detalhes sobre essa “pesquisa encomendada pelo PSDB” que confirmaria que a farsa do governador paulista teria elevado sua popularidade e feito a população paulista esquecer da roubalheira dos casos Alstom e Siemens, não se pode acreditar nela.
O que fica desse episódio, além da opção de mais um tucano pela tática da “bolinha de papel”, é a iniciativa do Estadão e de O Globo de darem destaque tão grande (com manchete principal em suas primeiras páginas) a notícia tão velha (conhecida pela imprensa e pelas autoridades há quase dois anos) – à qual a Folha não deu bola, mostrando ser menos patife.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

247-EX-SECRETÁRIO ACUSA ALCKMIN DE DEMAGOGIA COM O PCC

domingo, 16 de outubro de 2011

MASSACRE DA POLÍCIA PAULISTA É ABAFADO POR TUCANOS


Carandiru II: o que SP esconde.
E põe a culpa no PCC

    Publicado em 16/10/2011
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Marcola, o grande herói chuíço (*)
Por sugestão do amigo navegante Paulo Donizetti, o Conversa Afiada publica este relato espantoso sobre como funciona a Chuíça (*), depois de 17 anos de governo tucano.

Conversa Afiada recomenda a leitura do texto sobre a Aula Magna de Caco Barcellos, quando denunciou o racismo da Polícia e da Justiça.

Crimes e omissão em SP


Processos de familiares de mortos pela PM em 2006 são encerrados sem apuração. Entidades querem federalizar investigação, mas não conseguem falar com Alckmin


Por Leandro Melito


Entre 12 e 20 de maio de 2006, 493 pessoas foram mortas por arma de fogo, segundo dados do Conselho Regional de Medicina. A organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) é responsabilizada pela execução de 43 policiais militares, carcereiros e um bombeiro durante uma onda de rebeliões­ em presídios e ataques a prédios públicos. A movimentação, atribuída à facção criminosa, terminou no dia 15 de maio, supostamente após reunião entre Marcos Willians Camacho, o Marcola, líder da organização, e a cúpula do governo paulista.


“A partir de então a polícia paulista iniciou violento revide”, afirma a ONG Justiça Global no documento intitulado São Paulo sob Achaque, elaborado em parceria com a Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard, nos Estados Unidos. Segundo o relatório, as situações da maioria das mortes ocorridas entre os dias 15 e 20 em nada pareciam com casos de legítima defesa. O estudo aponta 122 homicídios com indícios de execução praticados por policiais no período.


Passados cinco anos, a maior crise da segurança pública de São Paulo ainda não foi apurada. Não existe sequer um relatório oficial do Estado que detalhe esses episódios. Em maio passado, a secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, ministra Maria do Rosário, pediu ao governador Geraldo Alckmin uma audiência para discutir a transferência, para a esfera federal, das investigações das mortes durante a operação da PM. Até agora ele não se manifestou.


As apurações desses crimes foram arquivadas sem os devidos esclarecimentos, salvo nos casos que envolvem a morte de agentes públicos. Das mortes praticadas por policiais em supostos confrontos, apenas seis oficiais foram denunciados ou indiciados. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), departamento de elite de investigação de homicídios no Brasil, esclareceu mais de 85% dos casos em que as vítimas foram agentes públicos e elucidou a autoria de apenas 13% das ocorrências de homicídio com suspeita de participação de policiais.


Sandra Carvalho, diretora adjunta da Justiça Global, diz não se tratar, na maioria dos casos, de arquivamento por falta de provas. “Na verdade, não foram feitas investigações mais detalhadas e exaustivas”, afirma, apontando a falta de proteção adequada para que as testemunhas pudessem depor. “Muitas delas foram sistematicamente ameaçadas, cerceadas. O estado deveria ter criado condições para que pudessem depor em segurança”, avalia. Para James Cavallaro, presidente do conselho da ONG, a participação do alto escalão da polícia paulista pode ter atrapalhado as investigações. “Há indícios de envolvimento não só de policiais dos níveis baixos e intermediários, mas de autoridades de alta patente, o que dificultaria o esclarecimento dos crimes como um todo”, avalia.


É devido à ineficácia do governo estadual em apontar os responsáveis pelos crimes que os pesquisadores defendem a federalização do processo. “Dialogamos com o estado de São Paulo e com várias instituições ao longo desses cinco anos”, afirma Fernando Ribeiro Delgado, da Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard. “Não obtivemos uma resposta satisfatória em basicamente nenhum ponto dessa pesquisa. Por isso decidimos encaminhar o caso ao governo federal e ao Congresso Nacional, para que seja instalada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), e para que o Ministério Público Federal investigue.”


Impunidade

Uma das vítimas da ação policial foi o gari Edson Rogério Silva dos Santos, de 29 anos, filho de Débora Maria Silva. Débora é coordenadora do movimento Mães de Maio, organizado entre as mães que tiveram filhos executados por policiais militares na Baixada Santista em maio de 2006. “A gente viu muitas falhas nos inquéritos e o Ministério Público Estadual não apresentou resposta para nós”, afirma. Segundo o estudo da ONG Justiça Global, a investigação policial sobre o caso de Edson não ouviu testemunhas e não colheu provas importantes, como as fitas das câmeras de segurança do posto de gasolina onde ele teria sido assassinado.


João Inocêncio de Freitas também teve o filho morto em maio de 2006. Dispensado mais cedo do colégio, junto com os demais alunos, Matheus Andrade de Freitas foi com Ricardo Porto, seu colega de classe, a uma pizzaria na rua onde morava. Ambos foram executados. João critica o arquivamento do processo e a tentativa do estado de criminalizar seu filho. “Como o inquérito não andava, a gente foi saber o que estava acontecendo. Sem apurar nada, eles arquivaram”, relata. “O relatório do delegado dizia que meu filho foi morto por dívida de droga e que o outro menino tinha morrido por queima de arquivo. Nós fomos ao 5º Distrito e fizemos nosso depoimento. O promotor corrigiu o relatório e disse que havia indícios da atuação de grupos de extermínio, policiais. Só que depois o caso foi arquivado. Ninguém fez nada.”


Francisco Gomes, pai de Paulo Alexandre Gomes, desaparecido desde maio daquele ano, compara a situação à ditadura. “A impunidade daquele tempo é a mesma até hoje. A ditadura agora é disfarçada de democracia. Fazem o que querem, e fica por isso mesmo”, diz.