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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

REATAMENTO CUBA-EUA É BOM PARA O MUNDO

Cuba e EUA: Fim da Guerra Fria

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Sou do tempo em que ir a Cuba era proibido para os brasileiros. Os dois países não tinham relações diplomáticas e no nosso passaporte vinha um aviso: era permitido viajar para qualquer país do mundo, menos para a ilha caribenha.

Ao retornar de uma viagem clandestina, você poderia ser interrogado e preso. A primeira vez que me arrisquei a viajar para Havana foi em 1980, para participar de um encontro de intelectuais latino-americanos (jornalista era considerado intelectual...), junto com uma comitiva bastante variada de representantes das várias áreas da cultura nacional.

Para chegar lá, era preciso fazer uma triangulação, com conexão em Lima, no Peru, pegar o visto na embaixada cubana e, depois, seguir até o Panamá, aonde finalmente pegamos o voo para Havana. Ao desembarcar, me lembrei da primeira vez que cheguei a Salvador, na Bahia, nos anos 1960. Era tudo bastante parecido: o povo mulato e festeiro, muita música, mojitos servidos à vontade, danças, roupas coloridas. Nada, enfim, que lembrasse uma terrível ditadura comunista, destas que comem criancinhas, como aprendi lendo os nossos jornais.

Voltaria a Cuba, onde fiz muitos amigos, várias outras vezes, a passeio ou a trabalho, e vi de perto as diferentes fases pelas quais a ilha passou neste período, da bonança à penúria. Por isso, como tanta gente pelo mundo afora, fiquei muito feliz com o anúncio do reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, nesta tarde histórica de 17 de dezembro de 2014, dia do aniversário do papa Francisco, que completou 78 anos, e teve papel fundamental nas negociações que levaram a este desfecho.

A melhor notícia deste final de ano, que renova nossas esperanças de viver num mundo mais fraterno e menos belicoso, acabaria vindo de onde menos se poderia esperar, proclamada com orgulho pelos presidentes de dois países tão próximos e tão diferentes, inimigos até então irreconciliáveis, separados por apenas 200 quilômetros de mar.

"Todos somos americanos!", resumiu Obama, em bom castelhano, ao abrir os braços para o pequeno país de Raul Castro, com apenas 10 milhões de habitantes. Companheiro de muitas passagens por Havana, o amigo escritor Fernando Morais, um dos primeiros jornalistas brasileiros a desafiar a proibição de entrar em Cuba, ainda em 1975, no auge da ditadura militar brasileira, foi quem melhor definiu este acontecimento de grande repercussão mundial: "Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou hoje, às 15h01".

De fato, a chamada Guerra Fria, que começou logo após o final da Segunda Grande Guerra, dividindo o mundo ao meio entre comunismo e capitalismo, perdeu sua razão de ser com a queda do Muro de Berlim, em 1989, mas veio se arrastando por mais 25 anos até os dias atuais, inclusive aqui no Brasil, como vimos ainda agora na última campanha eleitoral. "Vai para Cuba!", era um dos xingamentos mais comuns nas manifestações de tucanos contra a presidente Dilma Rousseff, acusada de ser amiga dos cubanos e de ter financiado o porto de Mariel, em Havana, com dinheiro do BNDES. Só falta agora chamarem Obama de comunista.

Pois agora, que a coragem dos presidentes Obama e Castro abriu caminho para o levantamento do embargo econômico contra Cuba, decretado pelos Estados Unidos 53 anos atrás, Mariel pode se tornar o símbolo de um novo tempo, em que a abertura dos portos possa ajudar a combater a intolerância ideológica que ainda inferniza boa parte do mundo. Vai ser bom para os Estados Unidos e para Cuba, claro, mas também para o Brasil e a América Latina, e o mundo todo que ainda sonha com a paz entre os povos.

Vida que segue.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/cuba-e-eua-fim-da-guerra-fria.html#more

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

SENADOR REPUBLICANO DOS EUA É MENOS DIREITISTA QUE OS NOSSOS!!!

Os amigos podem estranhar que eu coloque no blog um vídeo com um conservador norte-americano como o senador Ron Paul, ex-pré-candidato a presidente dos EUA pelo Partido Republicano. Sem dúvida, ele é um reacionário, defensor aguerrido do Capitalismo e da Economia de mercado.
Não concordo com 90% do que ele diz, mas é interessante fazer a comparação: perto da direitona-burra (e sem votos)  brasileira, até Ron Paul parece um cara de centro-esquerda! Na sua campanha, que acompanhei de perto, ele sempre se disse contra as intervenções dos EUA pelo mundo em dezenas de guerras desde 1945, algumas de rara crueldade, matando milhões de pessoas inocentes, patrocinando golpes de Estado (como no Brasil) e apoiando elites corruptas em cada país.
Isso, para a direitona brasileira, é uma heresia. Em 2005 mesmo, cansei de ler e ouvir "intelectuais" e jornalistas da direita pregando que o Brasil deveria invadir a Bolívia, devido à divergências com o governo Evo Morales sobre a Petrobrás naquele país-irmão. Os golpes em Honduras e no Paraguai, assim como o golpe contra Hugo Chávez em 2002, foram aplaudidos freneticamente pelos fascistas brasileiros, como Reinaldo Azevedo, Olavdo de Carvalho e a turma do Instituto Millenium. Para esses todos, Ron Paul é um traidor dos interesses dos EUA, que esses caras que nasceram no Brasil consideram os únicos interesses do mundo a serem defendidos a ferro e fogo...
Ron Paul também defende o fim do bloqueio norte-americano a Cuba. É claro que ele acha que isso iria conquistar o povo cubano para o lado dos EUA - eu, que estive em Cuba por quase um mês, em várias regiões, sei que isso não aconteceria. Mas coincidimos num ponto óbvio: o bloqueio pune a população, e é uma medida de guerra de elevada burrice. Tanto que a maioria dos países do mundo ignora as ameaças dos EUA e negocia e investe em Cuba.
Enfim, não aplaudo Ron Paul, mas creio que numa Democracia, sua corrente de pensamento deve ter seu espaço, e ser combatida por nós com idéias e realizações de nossos governos de Esquerda.
A direitona-burra (e sem votos)  no Brasil ainda acha que os EUA deveriam matar os irmãos Castro e todos os comunistas em Cuba e no mundo, inclusive no Brasil! Ou seja, estão ainda na Guerra Fria e mesmo antes, nos tempos do macartismo.
Com Ron Paul dá prá debater; com a direitona-burra brasileira, não. Faltam-lhe idéias, um mínimo de patriotismo e de honestidade intelectual. São pessoas de mente colonizada, mais pró-EUA do que os estadunidenses.
Se o caro leitor ou leitora quiser discutir a minha visão, sua opinião será aceita com todo respeito. Somos de Esquerda, ou seja, somos Democratas de verdade.


quarta-feira, 30 de julho de 2014

SOLIDARIEDADE A CUBA TEVE CONVENÇÃO EM SÃO PAULO

Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba realizou sua 7º Convenção Estadual

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No último sábado, 26 de julho, Dia da Rebeldia Cubana, o Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba realizou sua 7º Convenção Estadual.
Mais de 100 pessoas participaram da atividade que aconteceu no Memorial da Resistência, antigo prédio do Dops de São Paulo.

A Consulesa Geral de Cuba em São Paulo, Nélida Hernández Carmona, participou da mesa de abertura do evento ao lados de representantes de entidades solidárias que compõe o MPSC.
Na sequência, uma mesa de debates apresentou informações sobre atualização econômica cubana, os 5 Patriotas e o assalto ao quartel Moncada, além da importância deste feito para 
as lutas atuais.
Na parte da tarde, em parceria com o Núcleo Memória, foi realizado um ato político em agradecimento ao povo cubano pelo acolhimento aos exilados brasileiros durante a ditadura militar onde foram homenageadas Clara Charf, Damaris Lucena, Ilda Gomes da Silva, Isaura Coqueiro e a "Tia" Tercina. Houve também uma homenagem aos médicos cubanos que trabalham no Brasil.
Veja abaixo a Carta de São Paulo, lida e aclamada pelo participantes da Convenção.

7º CONVENÇÃO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE A CUBA

26 de julho de 2014
CARTA DE SÃO PAULO

Representantes de partidos e organizações políticas, movimentos sociais e militantes que compõem o MOVIMENTO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE À CUBA, realizam esta sétima Convenção paulista em momento dramático da conjuntura mundial, mas, ao mesmo tempo, carregado de simbologias que reavivam as nossas lutas e com elas a certeza de que hoje, neste espaço de reflexão e confraternização, semeamos um futuro digno e igualitário para a espécie humana.

Neste 26 de julho de 2014, as companheiras e os companheiros que se encontram neste ato de solidariedade aqui chegaram com o sentimento contido de revolta pelo genocídio perpetrado pelo Estado de Israel ao sofrido e heroico povo palestino. Não se trata de uma guerra e nem de “dois lados” de um conflito, mas de um massacre covarde de um Estado opressor sustentado, armado e financiado pela maior potência genocida do planeta: os Estados Unidos da América.

Lamentavelmente, esse triste episódio da história humana, escrito no Oriente Médio com o sangue de milhares de inocentes, compõe um contexto de aprofundamento da política de terrorismo de Estado capitaneado pelos Estados Unidos, em consonância com os seus parceiros menores da União Europeia e aval das burguesias de cada país, o que tem provocado instabilidade e sério risco de alastramento de novas guerras pelo mundo.

Na carta paulista da nossa 6º Convenção, realizada na Câmara Municipal de São Paulo, destacou-se que a América Latina vivia um contexto de uma nova ofensiva política e militar imperialista, exemplificada nos golpes de Estado em Honduras e no Paraguai, na ocupação militar do Haiti, na reativação da IV Frota Naval, no aumento das bases militares e na construção – por parte de governos pró-imperialistas de nosso continente – da Aliança do Pacífico.

Passado um ano, não só reiteramos essa análise, mas somos forçados a registrar novos episódios dessa infame marcha militarista e opressora que demonstra o desespero dos senhores do capital em se apropriar das riquezas naturais do planeta para satisfazer seus respectivos interesses de classe. Citamos a tentativa covarde de desestabilização do governo popular venezuelano, com incessantes ataques de obscuros grupos de mercenários, sabidamente financiados com dinheiro sujo do império, que insuflou parte da classe média daquele país contra um governo legitimado por vários referendos.

Simultaneamente, e do outro lado do mundo, grupos financiados pelo governo estadunidense e também alemão, se aproveitaram da crise econômica na Ucrânia, depuseram o governo eleito e instauraram no poder outro governo despótico, e o que é pior, apoiados por setores neonazistas que instalaram o terror contra judeus, comunistas e outras “minorias”, esparramando pela Europa a chama de um fenômeno que se acreditava derrotado no pós guerra em 1945.

Após ter criado o caos político, econômico e social com as intervenções militares no Afeganistão e no Iraque, as potências imperialistas não tiveram o mesmo sucesso no Irã e na Síria, mas proporcionou cicatrizes profundas e irreversíveis nos povos destes países.

Entretanto, não obstante a dramaticidade dessa conjuntura, o nosso ato em memória e solidariedade à Revolução Cubana, se alimenta de exemplos de pessoas como aquelas que, neste mesmo local que hoje se tornou memorial da resistência, se sacrificaram em prol da liberdade, democracia e da igualdade no Brasil. As paredes surdas deste local guardam as marcas dos gritos de dor e pela liberdade, lançados pelos lutadores do povo que se opuseram à ditadura. Outros tantos escaparam à sanha violenta do Estado brasileiro durante o período ditatorial implantado em 1964, justamente por terem sido acolhidos pela então jovem democracia popular cubana e seu governo revolucionário. Nesse sentido, podemos afirmar que a Cuba revolucionária é a mais autêntica antítese do calabouço criado e mantido pela ditadura civil-militar implantada no Brasil, sob os auspícios dos Estados Unidos.

Esta Convenção se realiza também na memorável data de 26 de julho que, com a heroica tentativa de assalto ao Quartel Moncada, em 1953, significa o marco decisivo da Revolução Cubana vitoriosa em janeiro de 1959, que mudou a face da América Latina desde então e difundiu a esperança de libertação dos povos pelo mundo.

Nesta 7º Convenção, reforçamos o nosso apoio ao movimento de caráter anticapitalista que atualmente se reproduz em todas as partes do mundo e abre perspectivas concretas de enfrentamento às forças do capital e de alternativas igualitárias à crise e à sociedade de classes. Na nossa América Latina reafirmamos a importância da luta pela verdadeira integração dos povos latino-americanos que derrotará nossos maiores inimigos, o imperialismo e a burguesia internacional. Temos a certeza que a maior e melhor ação em solidariedade à Cuba que podemos realizar não são notas, cartas ou convenções, mas a construção do socialismo em nosso país e em toda a América Latina

Reiteramos a denúncia às violações aos direitos humanos praticadas pelo governo dos Estados Unidos da América na base militar de Guantánamo, às prisões, torturas, assassinatos e demais violações da condição humana em prisões clandestinas mantidas pelos Estados Unidos em outros recantos do mundo. Exigimos a retirada do exército estadunidense de Cuba, o fechamento da base de Guantánamo e das prisões e a devolução do território ao povo de Cuba, Yankees, go home!

Estar na Convenção de solidariedade à Revolução Cubana é se solidarizar com a luta dos povos oprimidos do mundo. A Revolução Cubana é marco insofismável das lutas nacionais de independência, principalmente de nações africanas. A Revolução Cubana foi crucial para golpear a segregação racial de negros em todo o mundo, pois ela foi decisiva para pôr fim ao apartheid na África do Sul, fato sempre ocultado pela mídia mundial quando faz referência o líder Nelson Mandela. A Revolução Cubana colocou em novo patamar a luta pela igualdade política, econômica e social dos povos do mundo e continua sendo fundamental para apontar caminhos possíveis para se superar a barbárie imposta à toda humanidade pelo capital.

Pelo imediato fim do massacre do Estado de Israel ao povo palestino!

Pela libertação imediata dos patriotas cubanos, antiterroristas, presos nos EUA!

Pela fim imediato da base dos EUA em Guantánamo!

Pelo fim do criminoso bloqueio dos EUA à CUBA!


"A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço." (Jose Marti)


MOVIMENTO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE À CUBA

Julho de 2014

terça-feira, 13 de maio de 2014

TRADUTOR DA BLOGUEIRA CUBANA: "YOANI SÓ QUER FAMA E DINHEIRO"

Recebida com honras pela extrema-direita brasileira (e com vaias pelos simpatizantes de Cuba)  a blogueira Yoani Sánchez é desmascarada mais uma vez, agora pelo seu tradutor na Itália, Gordiano Lupi. Leia o desabafo do intérprete sobre a falsa dissidente que viaja o mundo fazendo propaganda contra Cuba e seu governo, em troca de fama e fortuna: 
De Gordiano Lupi

"Acreditei em uma luta ideológica que não existia. Na verdade, o objetivo de Yoani Sánchez foi sempre a de se tornar rica e famosa"

"Yoani Sánchez encerrou o contrato com o [periódico italiano] La Stampa e fez de mim um homem livre, que até ontem não podia dizer o que pensava por ser o tradutor seus textos. Agora que já não tenho qualquer ligação [com ela] e que os interesses da blogueira mais rica e premiada do mundo são administrados pela sua agente, Erica Beba, posso tirar as pedras de meus sapatos. Elas estavam me fazendo mal.
Eu cometi o erro de acreditar na luta Yoani Sánchez, vendo nela uma luta de David e Golias, uma luta que partia de baixo para combater o poder, uma luta idealista pela liberdade de Cuba. Percebi – ao som de amargas decepções – que a oposição de Yoani era letra morta, para não dizer que era por conveniência, para fazer o mundo acreditar que em Cuba não há liberdade de expressão. Comecei a duvidar que Yoani fosse não uma agente da CIA- como diziam seus detratores – mas da família Castro, paga para lançar fumaça em nossos olhos. Mas mesmo que não fosse nada disso, bastaria o fato de que eu percebi estar envolvido com uma pessoa que dá prioridade a interesses em nada idealistas. Um blogueira que leva a sua vida com tranquilidade, que em Cuba ninguém conhece e ninguém incomoda, que não vive ameaçada, emprisonada, silenciada, que não tem nenhum problema para entrar e sair de seu país. Por seu belo rosto recebi ofensas e ameaças de castristas e de comunistas italianos, por participar de uma luta inexistente, um sonho de liberdade esperado por muitos, mas certamente que não por ela, que pensava apenas no dinheiro proveniente de prêmios e contratos. Nesse ponto, eu não sei se Yoani Sánchez é uma agente da CIA ou da Revolução Cubana. Eu não sei e não me importo em saber. Só sei que não é a pessoa que eu pensava ser. E isto é suficiente para mim.
Um episódio que deveria ter me aberto os olhos à realidade ocorreu há mais de um ano atrás, quando eu mandei a minha sogra à casa de Yoani para pedir esclarecimentos sobre uma viagem à Itália. Bem, eles a fizeram esperar na escada. Nem sequer a deixaram entrar para a sala. Um comportamento muito estranho para um cubano do povo. Eu deveria ter acreditado na minha sogra, quando ela me disse: ” Essas pessoas não lutam pela liberdade de Cuba. Elas estão interessadas ​​apenas em encher os bolsos”. Eu não acreditei na minha sogra e errei. Acreditei em uma luta ideológica que não existia. Na verdade, o objetivo de Yoani Sánchez foi sempre a de se tornar rica e famosa. Agora, ela conseguiu. Agora poderá ficar longe de mim , que perdi o direito de voltar a Cuba, enquanto a princesa dos blogueiros pode entrar e sair, como se fosse uma mosca que fica zumbindo um pouco em Havana e um pouco em Miami. A palavra borboleta não combina com ela. Mosca-varejeira é o termo mais apropriado. Agora Yoani Sánchez vai abrir um periódico farlocco (falso) , como os chamamos aqui na Itália, que poderá ser traduzido por outra pessoa, pois eu não o farei. Um falso jornal como o La Avanti de Lavitola , com todo o respeito com Lavitola. Yoani vai abrir um jornal , junto com seus amigos, que ninguém em Cuba não vai ler, porque só estará disponível online. Mas o que isso importa para Yoani ? Ela apenas quer alguém para financiá-lo, e que seja lido em Miami ou na Espanha, onde a comunidade cubana continua a se iludir com uma paladina inexistente.
Até agora, viajamos juntos, querida Yoani. Agora basta. Continuarei minha jornada sozinho, longe de suas ambições. Ela também toca Cuba é claro, que faz parte da minha vida, embora muitos cubanos tenham me desiludido. Vou tentar não pensar sobre isso, por respeito a minha esposa, que é uma cubana do povo e não tem nada a ver com a sua arrogância burguesa. E, como disse Fidel Castro, a história decidirá. Veremos quem por ela será absolvido.
Traduzido do original em italiano por Rafael Zanvettor
http://www.carosamigos.com.br/index.php/politica/4101-yoani-sanchez-o-seu-jornal-e-a-minha-liberdade

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

HERÓI DE VOLTA A CUBA: FIZ O QUE MILHÕES DE CUBANOS FARIAM"

Para bem compreender esta entrevista e a história do "Cinco Heróis", procure informar-se de outras fontes. No Brasil, sem dúvida, a melhor delas é o livro "Os últimos soldados da Guerra Fria" do meu amigo Fernando Morais. É importante buscar fontes isentas, e não limitar-se à propaganda norte-americana e de seus divulgadores no Brasil. Os cinco foram presos por terem se infiltrado em organizações terroristas norte-americanas que usam a Flórida como base de treinamento de mercenários e plataforma para vôos diários sobre a ilha socialista. Fazem panfletagens anti-comunistas, espalham veneno sobre plantações e convidam os cubanos a desertarem e fugirem, ou a provocar atos de sabotagem. Esses mercenários já explodiram bombas em hotéis, para prejudicar o Turismo, uma das principais fontes de renda de Cuba, e causaram pelo menos uma morte num desses atentados. A entrevista pode ser lida na íntegra no link apontado ao final: 

Yo simplemente hice y he hecho lo que estoy seguro que millones de cubanos habrían hecho
Entrevista que le concediera Fernando González Llort, uno de los cinco cubanos que fueron condenados en Estados Unidos, a varios miembros de la comunidad de blogueros cubanos Blogosfera Cuba, días antes del cumplimiento de su injusta condena
Compartimos con los lectores deGranma una entrevista que le concediera Fernando González Llort, uno de los cinco cubanos que fueron condenados en Estados Unidos, a varios miembros de la comunidad de blogueros cubanos Blogosfera Cuba, días antes del cumplimiento de su injusta condena. La entrevista se hizo posible gracias a la intermediación de René González, que sirvió de enlace con su hermano de lucha. Sirva esta entrevista para movilizar conciencias y evitar que los tres cubanos que aún permanecen encarcelados tengan que cumplir sus sentencias completas como sucedió con René y Fernando.
1-¿Podrías mencionar las cinco palabras que más han venido a tu mente en los años de prisión injusta? Si deseas comenta alguna o todas.
Cuba, Familia, Gratitud, Lucha, Libertad.
2-Este 14 de febrero será el último tuyo tras las rejas sin tu Rosa. ¿Cómo piensas organizar el próximo, cuando al fin podrás pasarlo entre los brazos de tu amada?
Muchas gracias por tu pregunta que está dirigida al ámbito humano y de los sentimientos, lo cual contribuye a que los lectores nos conozcan mejor como seres humanos. Cuesta trabajo en estos momentos en que se acerca vertiginosamente la fecha de mi salida de prisión y regreso a Cuba después de tantos años de encierro, pensar en cómo quisiera organizar algo de tanta significación, pero para lo cual falta un año. Son muchas las cosas que en estos días finales en la prisión pasan por mi mente sobre las experiencias que me esperan en los próximos días, todas seguramente muy intensas. Hay muchas incógnitas y muchos deseos por llevar a la realidad. Esto hace difícil pensar en algo que ahora se observa distante, como es el 14 de febrero del 2015. Sé que me vas a comprender aunque mi respuesta no es la que deseabas o esperabas. Pero te puedo asegurar que, teniendo un año para pensar en cómo celebrar ese día, haré todo lo que esté a mi alcance para que sea uno bien especial. Eso es lo que me propongo desde ahora.
3-Si pudieras hablar con el presidente Barack Obama qué le dirías sobre tu caso y el de tus compañeros.
Un saludo a Iroel Sánchez. Soy un lector asiduo de sus trabajos y de otros que se publican en La Pupila Insomne, y me parece un blog de mucha calidad por el contenido de los trabajos que publica y una contribución muy importante en la batalla en el campo de las ideas y la información.
Si pudiera hablar con el presidente le pediría que como ex profesor de Derecho Constitucional mirara sin prejuicios la evidencia sobre nuestro caso y las opiniones que importantes y prestigiosos juristas norteamericanos y de otros países han emitido sobre el mismo. Que lea sin prejuicio, por ejemplo, los Amicus Briefs que se presentaron a la Corte Suprema, diez de ellos ganadores del Premio Nobel.
Le pediría que como ex activista comunitario tratara de ver de una manera desprejuiciada la realidad cubana. Estoy seguro que vería allí solucionadas muchas de las dificultades por las que trabajó para solucionar en las calles de Chicago durante su juventud. Vería los esfuerzos de nuestro pueblo por tener una sociedad cada vez más justa, y que eso era lo que defendíamos Los Cinco.
Le pediría que como político revisara la historia; esa que nos ha propuesto repetidas veces olvidar, y que vea cómo Cuba ha tenido que enfrentar más de 50 años de agresiones, muchas de ellas violentas, y cómo desde Miami se organizan estas sin ser debidamente combatidas por los organismos que deberían hacerlo. De ahí la necesidad del trabajo que Los Cinco hacíamos.
Después de ver esos tres ángulos del asunto, que llegue a sus propias conclusiones. Si logra hacerlo sin prejuicios, estoy seguro de que al siguiente día estaríamos los cuatro en La Habana junto a René.

http://www.granma.cubaweb.cu/2014/02/28/nacional/artic06.html

domingo, 23 de fevereiro de 2014

QUE HORROR! FHC FINANCIOU CUBA E VENEZUELA!!!

PSDB diz que é escândalo emprestar a Cuba. Esqueceram de perguntar por que FHC emprestou

29 de janeiro de 2014 | 18:09 Autor: Fernando Brito
fhcfidelchavez
O PSDB não dá para ser levado a sério.
Perdeu completamente qualquer compostura e racionalidade na hora de criticar o governo Dilma.
Só não é exposto ao ridículo porque a mídia brasileira também é ridícula e simplesmente repete o que as “notas oficiais”aecistas publicam no site do partido.
Depois do “mico aéreo” e do “mico da conta do restaurante”, agora o PSDB parte para o “mico cubano”, publicando – com farta reprodução nos jornais - um comunicado em que critica os empréstimos do BNDES às obras do porto de Mariel, em cuba e diz que  os “recursos que vão para a ilha da ditadura castrista – e também para a Venezuela chavista e para outros países, notadamente os ideologicamente alinhados – são os mesmos que faltam para obras estruturantes no Brasil, em especial as de mobilidade urbana nas nossas metrópoles.”
Ontem eu tratei a sério disso, aqui, mostrando que o dinheiro é emprestado – tem sido pago em dia – para aquisições de mercadorias e serviços no Brasil.
Mas tem limite a cara de pau.
Qualquer dia eu vou começar a imprimir e guardar as notícias das coisas que o governo tucano fazia e a posição “indignada” do PSDB sobre as mesmas coisas no governo petista.
E esta é uma delas.
Fernando Henrique diretamente e o BNDES, sob seu comando fizeram empréstimos a Cuba, aliás muito corretamente.
Aqui está o memorando de entendimento entre Brasil e Cuba para financiar a compra de alimentos com recursos orçamentários – reparem, orçamentários, diretamente da União – através do Proex (leia-se Banco do Brasil) em US$ 15 milhões,  firmado em 1998.
Mas foi comida, aí era humantário? E o que dizem do financiamento a ônibus de turismo para a ilha de Fidel, como está consignado norelatório de atividades do BNDES do ano de 2000?
“(…)o apoio do BNDES a exportações de ônibus de turismo e urbanos para Cuba somou cerca de US$ 28 milhões. Cabe destacar o financiamento concedido para a aquisição de 125 ônibus Busscar com mecânica Volvo, utilizados na dinamização da atividade turística desse país, no valor total de US$ 15 milhões”
Mas teve também para a “Venezuela chavista” de que fala a nota do PSDB:
“Projeto da Linha IV do Metrô de Caracas (Construtora Norberto Odebrecht S.A.) – Construção do primeiro trecho, com extensão de 5,5 km. O investimento total do projeto soma US$ 183 milhões, sendo o financiamento do BNDES de US$ 107,5 milhões, correspondentes a 100% das exportações brasileiras de bens e serviços e ao seguro de crédito às exportações.”
Uai, igualzinho ao Porto de Mariel? E com a mesma empreiteira, a Odebrecht?
É verdade que os tucanos fazem uma ressalva: “Fosse o Brasil um país que esbanjasse dinheiro e com questões de infraestrutura e logística resolvidas, poderia até ser compreensível.”
Fico imaginando a cara de Aécio Neves diante de algum repórter que lhe perguntasse se no governo FHC podia-se emprestar dinheiro à Cuba e à Venezuela porque não existiam problemas de logística e infra-estrutura no Brasil dos tucanos.
PS. Aos que, pateticamente, ficam contando os dedos de FHC para sugerir que a foto é montagem, outra, para ficarem cheios de dedos…
http://tijolaco.com.br/blog/?p=13150

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

DIPLOMATA CUBANO DÁ LIÇÃO A FALIDO JORNAL ESPANHOL

O quase-falido jornal El País, da quase-falida Espanha, publicou um editorial ofensivo a Cuba e à Revolução 
cubana - como faz a mídia conservadora e direitista de todo o mundo há 55 anos. Enquanto a família do Rei 
Juan Carlos se debate na Justiça sob graves acusações de corrupção,  algumas regiões lutam por suas independências e o PP - Partido Popular, afunda o país na mais grave depressão, além de ter seus quadros, 
da cúpula à base, envolvidos em roubos e escândalos, o jornal prefere atacar o povo cubano e seus dirigentes, empenhados em elevar seu padrão de vida sob o implacável bloqueio imposto pelos Estados Unidos (aliás, 
também vivendo tremenda crise, com 43 milhões de cidadãos comendo graças a vales dados pelo governo). 
O embaixador de Cuba na Espanha deu ao jornal direitista uma elegante, mas contundente resposta. Embora 
se diga "democrático" e "defensor da liberdade de expressão" (a mesma mentira que os jornais brasileiros apregoam), El País não publicou a histórica resposta do Embaixador. Leiam aqui o texto que repõe a verdade 
dos fatos:

Eugenio Martínez Enríquez, Embajador de Cuba en España.
Estimado director:
En referencia al editorial publicado en ese diario el día 5 de enero “Y van 55 años”, deseo respetuosa-
mente expresar que su definición de la Revolución cubana como “un fracaso” y de nuestros dirigentes 
como “cínicos” no se corresponde con la realidad. 
No puedo comprobar cómo un periódico editado a miles de kilómetros de distancia de Cuba pueda 
asegurar, sin temor a equivocarse, que “nadie hay más consciente del fracaso de la revolución que 
los propios cubanos”, hecho ampliamente refutado por los millones de mis compatriotas y amigos en 
el mundo que defendieron, defienden y defenderán al sistema que garantizó por primera vez la digni-
dad e independencia de los cubanos.
En 1958, el 45% de los niños cubanos no iban a la escuela, en un país que había 10 mil maestros sin 
trabajo. Hoy, como todos los días desde hace 55 años, todos los niños que en Cuba viven, son inmuni-
zados gratuitamente contra las principales enfermedades y asisten a la escuela a recibir una instruc-
ción que no sólo es gratuita, sino de un alto nivel internacional. En el mismo país donde cada ciuda-
dano, sin excepción, puede recibir tratamiento médico en un hospital, de forma gratuita y con un alto 
nivel humano y profesional. Cuba es el país donde apenas mueren 4,2 niños por cada mil nacidos vi-
vos, mejor que el dato registrado en Canadá que es 5 o en los EEUU que es 6. Cuba es un país sin 
analfabetos desde hace 52 años.
Reto a su diario que busque, encuentre y publique en qué país esta escena se repite, a pesar del siste-
ma de coerción económica y política que ha mantenido por más de 50 años los EEUU contra Cuba, un 
auténtico bloqueo.
Ustedes han dicho que mi país está “En bancarrota”. Me sorprende que hable de bancarrota un diario 
que tal como he leído está en “quiebra técnica” que en términos de sus propios auditores significa que 
“de acuerdo al artículo 363 del Texto Refundido de la Ley de Sociedades de Capital, se encuentra en 
causa de disolución” y sólo busca su salvación financiera y existencia en los “fondos buitres”.
Tal vez, ese sea el motivo que usted publique mentiras sobre Cuba. Alguien paga para cubrir su ban-
carrota. Seguro que no será la Revolución cubana. Nuestra ética impide a utilizar esos métodos.
Saludos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

CUBA NÃO TEM MAIS PRESOS POLÍTICOS

HAVANA (Reuters) - Cuba concluiu na quarta-feira a libertação dos 75 presos políticos condenados em 2003, aliviando as críticas ao governo por violação dos direitos humanos no país, de regime comunista. Mas a Anistia Internacional pediu às autoridades maiores garantias para os opositores.
Cuba tinha acusado os 75 dissidentes de conspirar com uma potência estrangeira para desestabilizar o governo. O processo foi encerrado na quarta-feira com a libertação dos dois últimos.
"Continuarei a luta pacífica, não violenta, para contribuir para a reivindicação de uma mudança em Cuba pela via democrática e buscando que o governo admita a oposição pacificamente", declarou Félix Navarro, um dos dissidentes libertados, em uma conversa telefônica com a Reuters.