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quarta-feira, 7 de outubro de 2015
É HORA DO BRASIL DEVOLVER DOCUMENTOS HISTÓRICOS DO PARAGUAI
Alguns dirão que o assunto está superado, mas eu ouso discordar, em nome da integração e amizade que deve predominar em todas as Américas. O Brasil pode e deveria devolver ao Paraguai os documentos que nossas tropas roubaram na dramática guerra de 1864-70.
Os paraguaios lamentam até hoje que alguns dos papéis históricos daquele país encontrem-se em mueseus e arquivos brasileiros. De alguns, eles têm as cópias, já concedidas pelo Estado brasileiro. Mas é um direito dos nosso irmãos paraguaios terem os originais, que incluem comunicações internas do Exército brasileiro e, principalmente, das tropas guaranis. Nada que interesse ao Brasil, mais de cem anos depois. Nós podemos perfeitamente mantermos cópias para acesso de historiadores, e devolvermos os originais a um país que tem tido excelentes relações conosco por mais de um século.
Um gesto como este, tão simples, seria altamente positivo para demonstrar nossa amizade com o bravo povo do Paraguai, e estaria plenamente afinado com a tradição generosa do Itamaraty e do Exército de Caxias. Lembremo-nos que Caxias era implacável com o inimigo, mas coibia energicamente qualquer desrespeito ao inimigo dominado. Caxias nunca admitiu a tortura, como, lamentavelmente, fizeram alguns de seus sucessores.
sábado, 13 de dezembro de 2014
PIG CENSURA ENCONTRO DE CÚPULA DA AMÉRICA DO SUL. MEDO?
Por que um evento que reúne chefes de Estado de toda a América do Sul não é notícia?
Por Da redação
Por Vanessa Martina Silva, no Blog Diferente ero no Mucho
Enquanto a TeleSUR transmitia ininterruptamente as falas e o ato cultural que marcou a inauguração da sede da Unasul na tarde desta sexta-feira (05/12), a GloboNews transmitia entrevista com a ex-candidata à presidência pelo Psol Luciana Genro e o principal telejornal do país, o Nacional, da mesma Rede Globo, ignorou solenemente a reunião realizada no Equador e que reuniu mandatário e representantes dos 12 países sul-americanos.
Neste sábado (07/12), a capa dos jornais destacam o suposto esquema de corrupção da Petrobras e não há, com exceção do Estadão, nenhuma menção à Cúpula da Unasul.
O jornal paulista traz apenas a seguinte menção: “Petróleo cai e Venezuela pede ajuda à Unasul”. Texto semelhante foi veiculado sobre Dilma: “Em Quito, Dilma continua culpando a ‘crise internacional’ pelos problemas no Brasil”, como veicularam o site da revista Veja e o Estadão online. Também na internet, outros portais deram matérias isoladas com declarações de um ou outro presidenciável, de forma descontextualizada e sem enfoque nas medidas ou questões que estavam em pauta no encontro. Por quê?
Uma reunião com presidentes de todo o continente não é importante? Se estivesse presente o mandatário dos Estados Unidos, da Alemanha ou França a cobertura seria diferente? Quando a discussão foi na Europa e foi aprovada a cidadania europeia a apatia foi semelhante? E quando foi criada a sede da ONU?
O processo que permitirá aos cidadãos sul-americanos estudar e trabalhar em qualquer país da região ainda não tem data para ser definido, mas a sinalização do estabelecimento da livre mobilidade para os cerca de 400 milhões de habitantes que vivem nos 12 países que compõem o bloco e a adoção da chamada “cidadania sul-americana” é suficientemente importante para merecer algumas análises e destaques por parte de nossa imprensa.
De acordo com o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, o passaporte sul-americano seria similar ao Schengen da União Europeia. A partir dele, os sul-americanos poderão estudar, trabalhar e homologar títulos profissionais na região.
Por que então a apatia?
Além da cidadania sul-americana, os presidentes do bloco também aprovaram a criação de uma escola técnica de coordenação eleitoral e da Escola Sul-Americana de Defesa.
A unidade técnica de coordenação eleitoral visa fortalecer o papel da Unasul nas missões de acompanhamento de eleições no subcontinente e profissionalizá-las, estabelecendo um padrão de observação e reconhecendo o papel fundamental que o organismo tem na defesa da democracia na região.
Já a Escola Sul-Americana de Defesa é uma antiga demanda e tem como objetivo fazer frente à Escola das Américas, criada pelos Estados Unidos e que formou muitos dos militares que participaram, nos anos 1960-1980, das ditaduras militares que foram implementadas na região. Ela ainda está em atuação.
A escola regional, no entanto, será um centro de altos estudos responsável pela articulação das diversas iniciativas dos países-membros do Conselho de Defesa da União de Nações Sul-Americanas (CDS/Unasul) de capacitação de civis e militares na área de defesa e segurança regional, com cursos compartilhados e troca de experiências de defesa, como explicou a presidenta brasileira, Dilma Rousseff, em entrevista a jornalistas após a Reunião de Cúpula da Unasul.
A inauguração da nova sede da Unasul, considerda histórica por Samper, marca também o novo papel e o novo momento da organização a partir da nomeação do ex-presidente da Colômbia ao cargo.
Após um breve período de protagonismo regional durante a gestão de do ex-mandatário da Argentina e primeiro secretário-geral do bloco Néstor Kirchner, que ao lado do líder venezuelano Hugo Chávez e brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos principais impulsionadores da integração regional, a iniciativa caiu em um período de inércia devido ao fato de que o secretário-geral Alí Rodríguez Araque que ficou à frente do organismo regional de 2012 a 2014 ficou gravemente doente e, portanto, impedido de levar o processo adiante.
Samper, no entanto, tem se empenhado para retomar a importância da Unasul. Durante o encontro, propôs uma agenda com diversos pontos para serem avaliados pelos mandatários do bloco e considera que é fundamental dar sequência aos projetos considerados prioritários pelo Cosiplan (Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento).
Entre esses projetos estão: a instauração de um banco de preços de medicamentos, viabilizando a melhor compra possível pelos países do bloco; a criação de um fundo para bolsas de estudo entre os países do bloco, tendo a ciência e tecnologia como questão fundamental; o estabelecimento de cooperação na gestão de riscos de desastres naturais, a exemplo do Cemaden no Brasil; e discussão sobre a possibilidade de abertura do espaço aéreo dentro da Unasul.
Nada disso foi considerado importante pela imprensa tradicional do país.
http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/geral/por-que-um-evento-que-reune-chefes-de-estado-de-toda-america-sul-nao-e-noticia/
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sábado, 1 de novembro de 2014
NACIONALIZAÇÕES PERMITEM À BOLÍVIA EXPORTAR ENERGIA, DIZ EVO MORALES
Evo Morales quer transformar Bolívia em "centro energético" da América do Sul
EFE – qua, 29 de out de 2014
Roma, 29 out (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta quarta-feira que quer transformar seu país no "centro energético" da América do Sul após "recuperar" a exploração dos recursos naturais de seu território com as nacionalizações no setor.
Durante uma conferência que deu em Roma chamada "Solidariedade, complementaridade e autodeterminação dos povos", Evo assegurou que nacionalizar empresas fez com que 92% do lucro seja revertido para os bolivarianos.
"Em vão nos diziam que se nacionalizássemos não haveria investimento", lembrou Morales, ao garantir que em 2014 o lucro com essas empresas foi de mais de US$ 3 bilhões.
"Foi tão importante nacionalizar porque nos libertou das chantagens do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI)", continuou Morales.
O Estado controla agora os serviços básicos - água, telefonia e energia, "direitos humanos que não podem ser negócios".
Ele confessou que não esperava que a situação econômica do país mudasse "tão rapidamente" após as nacionalizações, decretadas em 1º de maio de 2006, e afirmou que o ministro da Economia boliviano "é convidado por universidades dos Estados Unidos para explicar o modelo contra a chantagem do FMI".
Após realizar estas nacionalizações, Morales defendeu que a Bolívia invista parte desse lucro em energia solar, o que disse já ocorrer, e ano que vem apostará na energia geotérmica, com o objetivo de "exportar mil megawatts em 2020".
"Exportar energia para outros países do entorno garantirá o crescimento econômico do país", disse.
Segundo ele, a receita das nacionalizações deu "uma oportunidade para quem nunca teve" e citou o exemplo de "mães de famílias pobres que criaram pequenos negócios".
O lucro é investido também, disse o presidente boliviano em educação, e que com isso conseguiram "reduzir a evasão escolar, que era de 6% para os atuais 1%". Ele sentenciou que "não haverá mais analfabetos na Bolívia". EFE
https://br.noticias.yahoo.com/evo-morales-quer-transformar-bol%C3%ADvia-centro-energ%C3%A9tico-am%C3%A9rica-211517126--finance.html
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quinta-feira, 30 de outubro de 2014
ONU CONDENA ESTÚPIDO BLOQUEIO A CUBA: 188 a 2!!!
Bloqueio a Cuba: Os Estados Unidos contra a vontade do mundo
José Reinaldo Carvalho *Cuba acaba de conquistar mais uma vitória política e diplomática em sua luta contra o bloqueio imposto há mais de meio século pelos Estados Unidos.
Na última terça-feira (28), 188 países manifestaram-se a favor da resolução contra o bloqueio, apresentada pela maior das Antilhas na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas os imperialistas estadunidenses e os sionistas israelenses votaram contra e três outros países - Ilhas Marshall, Micronesia e Palau - se abstiveram.
É a 23ª vez que a organização multilateral se pronuncia com clareza irrefutável pelo fim da odiosa medida que prejudica o desenvolvimento do país e afronta as normas de convivência democrática entre as nações.
De nada adiantaram as manobras e pressões sobre a comunidade internacional para impedir a derrota dos Estados Unidos. O resultado põe à mostra uma vez mais o isolamento da superpotência norte-americana nesta questão e o amplo apoio, praticamente unânime, obtido por Cuba.
A primeira vez que semelhante documento foi apresentado na Assembleia Geral da ONU foi em 1992, ocasião em que 59 países votaram a favor de Cuba. O apoio mais significativo à ilha circunscrevia-se à região latino-americana e caribenha e ao continente africano. Não representava ainda um respaldo universal, como ocorre atualmente.
A partir de 1994, com o voto em conjunto da União Europeia, o apoio a Cuba na luta contra o bloqueio se ampliou. De lá para cá, houve um salto no número de países que passaram a acompanhar a posição cubana na Assembleia Geral da ONU. Desde 2005, foi superada a marca dos 180 países e a partir de 2012, portanto há três anos consecutivos, são 188 os Estados nacionais representados na ONU que votam contra o bloqueio.
É importante salientar também que ultimamente o tema tem sido debatido nos grupos regionais da ONU, como o G-77+China, que reúne os países em desenvolvimento, o Caricom, que representa a comunidade caribenha, o Movimento dos Países não Alinhados , a União Africana e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Em todos esses, há amplo consenso contra o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba.
Em toda a história da votação da resolução proposta por Cuba contra o bloqueio, os Estados Unidos nunca alcançaram mais de quatro votos, o que demonstra o isolamento político e diplomático da superpotência nesta matéria e que pode ser constatado nos debates e confrontos sobre outras questões cruciais no cenário internacional. Sinal dos tempos, em que emergem as forças da resistência e da luta contra o hegemonismo e por uma nova ordem mundial.
O bloqueio a Cuba é um anacronismo que precisa urgentemente acabar, sendo contestado crescentemente nos próprios Estados Unidos. É uma medida que afeta econômica e socialmente o país e contraria normas consagradas no direito internacional.
O resultado da votação contra o bloqueio na Assembleia Geral da ONU é uma vitória do povo cubano e de todos os povos do mundo.

* * Jornalista, Diretor do Cebrapaz, membro da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade e editor do Vermelho.
http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=6418&id_coluna=71
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
NOVA FÁBRICA DE COSMÉTICOS EM AMERICANA: É A "CRISE" DO PIG?
A Evonik Industries inicia as operações em nova fábrica de ingredientes para os clientes das indústrias de cosméticos e cuidados para o lar, em Americana, São Paulo. No futuro, a planta produzirá até 50.000 toneladas/ano de ingredientes e intermediários para clientes regionais e globais. Confira os detalhes no release abaixo.
Qualquer necessidade, entre em contato. Estamos por aqui sempre às ordens.
Evonik inaugura nova unidade de produção para fabricar
ingredientes para as indústrias de cosméticos
e cuidados para o lar no Brasil
Imagens em alta: Clique para download
• Excelente posicionamento estratégico nos mercados de crescimento do
Brasil e da América do Sul.
• Investimento na ordem dos dois dígitos de milhões de euros, capacidade
de produção de 50.000 toneladas ao ano e criação de 80 novos
empregos qualificados.
• Klaus Engel, Presidente da Diretoria Executiva:“É um marco para o
nosso sucesso futuro e o sucesso dos nossos clientes”.
A Evonik Industries inicia as operações em nova fábrica de ingredientes para os clientes das indústrias de cosméticos e cuidados para o lar, em Americana, São Paulo. Trata-se de mais um passo na expansão da posição de mercado da empresa de especialidades químicas nos dinâmicos mercados de crescimento do Brasil e da América do Sul.No futuro, a planta produzirá até 50.000 toneladas/ano de ingredientes e intermediários para clientes regionais e globais. “Com a inauguração de hoje, atingimos um marco na jornada em direção ao nosso sucesso futuro e ao sucesso dos nossos clientes, cujo crescimento agora podemos apoiar a partir das nossas unidades de produção locais”, disse Klaus Engel, Presidente da Diretoria Executiva da Evonik Industries AG, durante a cerimônia de abertura prestigiada por 200 convidados.
A nova unidade de produção é de alta importância estratégica para os negócios da Unidade de Negócios ‘ConsumerSpecialties’ na América do Sul uma vez que 80% dos clientes estão localizados no economicamente importante estado de São Paulo.A Evonik abastece seus clientes com ampla variedade de ingredientes e matérias-primas para a produção de cosméticos e produtos para o cuidado pessoal, especialmente para o cuidado dos cabelos e da pele, bem como amaciantes para tecidos.“Nossa nova planta agora nos permite satisfazer a crescente demanda por produtos locais sustentáveisna América do Sul, de modo mais rápido e direto”, disse o Dr. ClausRettig, Diretor da unidade de negócios ‘ConsumerSpecialties’.
O Brasil representa um importante mercado de crescimento parao setor de cosméticos e cuidados pessoais
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sexta-feira, 10 de outubro de 2014
EVO MORALES SERÁ REELEITO DOMINGO, COM 40% DE VANTAGEM!!!
Evo Morales encerra campanha com amplo favoritismo na Bolívia
Quarta foi último dia de atos públicos; pleito está marcado para o domingo.
Concorrente à reeleição tem 59% das intenções de voto nas pesquisas.
Da France Presse

Os principais candidatos às eleições gerais do próximo domingo (12) na Bolívia encerraram a campanha nesta quarta-feira (8) em um ambiente de calma, com as pesquisas apontando o amplo favoritismo do presidente Evo Morales.
Após quase nove anos no poder com os setores indígenas e populares, "ensinamos como se governa (...) e no domingo vamos ganhar por ampla maioria", disse Morales para milhares de pessoas em El Alto, na região de La Paz.
"Desta vez vamos vencer nos nove departamentos (..), vamos dar uma cacetada no Império (Estados Unidos), no neoliberalismo, nos vende-pátria, nos separatistas. Será a vitória do povo boliviano".
Morales, primeiro presidente indígena da Bolívia, eleito em 2005, deve derrotar seu principal adversário, o empresário Samuel Doria Medina, já no primeiro turno.
Medina, da Unidade Democrata (UD, direita), realizou o ato final de sua campanha na cidade de Santa Cruz (leste), principal polo econômico do país.
Conhecido empresário do cimento, Doria Medina afirmou no discurso de encerramento da campanha que após nove anos de governo Morales "há mais corrupção, mais narcotráfico e mais insegurança" na Bolívia.
O presidente tem 59% das intenções de voto nas pesquisas, contra apenas 18% para Medina e 9% para o ex-presidente liberal Jorge Quiroga.
Esta quarta-feira é o último dia de campanha, para os candidatos à presidência e à Assembleia Legislativa.
A partir desta quinta-feira estão proibidas as reuniões políticas e o consumo de bebidas alcoólicas em todo o país.
Morales, de origem aimará, foi reeleito em 2009 com 64% dos votos.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/evo-morales-encerra-campanha-com-amplo-favoritismo-na-bolivia.html
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014
PRÁ DIREITONA ESPUMAR DE ÓDIO: EVO MORALES ESTÁ 40% À FRENTE EM PESQUISA...
Evo Morales tem 40 pontos de vantagem a um mês das eleições

LA PAZ - O presidente da Bolívia, Evo Morales, que busca um terceiro mandato nas eleições de outubro, se mantém à frente das pesquisas com uma vantagem de 40 pontos percentuais sobre Samuel Doria Medina, seu principal oponente na corrida presidencial, segundo um novo levantamento divulgado nesta terça-feira.
Morales tem 54% das intenções de voto contra 14% do empresário do ramo de cimento e ex-candidato presidencial Samuel Doria Medina, de acordo com a última pesquisa realizada pela Mori Equipamentos, encomendada pelo jornal "El Deber", de Santa Cruz.
O resultado mostra que o presidente tem mantido uma ampla vantagem sobre Medina. Buscando um terceiro mandato até 2020, Morales tenta manter o controle do Congresso bicameral, que também será totalmente renovado.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada no fim de agosto, tanto Morales quando Medina sofreram queda (dois e três pontos, respectivamente). Por outro lado, o candidato conservador Jorge Quiroga apresentou crescimento, passando de 6% a 7%, enquanto o social democrata Juan del Granado - ex-aliado de Morales - se manteve com 3% das intenções de voto. O candidato do Partido Verde, Fernando Vargas, subiu de 0,4% para 1%.
De acordo com o levantamento, Morales continua dominando a importante cidade de Santa Cruz, motor do desenvolvimento boliviano, onde surgiu um levante contra seu governo em 2008.
https://br.noticias.yahoo.com/evo-morales-tem-40-pontos-vantagem-m%C3%AAs-das-183639293.htmlA
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sexta-feira, 25 de julho de 2014
BRASIL CONDENA MASSACRE DE PALESTINOS, E QUER CESSAR-FOGO DOS DOIS LADOS
BRASIL MARCA POSIÇÃO AO CENSURAR
LOUCO NETANYAHU

As melhores tradições da política externa brasileira reapareceram na crítica feita pelo Itamaraty à
desproporção dos ataques feitos por Israel à
população civil da faixa de Gaza; já são mais de
700 mortos em 17 dias de ataques, sobretudo
mulheres e crianças; nesta quinta-feira 24, 15
pessoas morreram por fogo de artilharia
israelense em escola da ONU que abrigava
refugiados, provocando indignação global; compromisso universal do Brasil com
direitos humanos é compreendido em todo o
mundo; Israel se isola e governo de Benjamin
Netanyahu consegue apenas constranger seus
aliados e promover o antissemitismo ao redor
do mundo, com seu banho de sangue
24 DE JULHO DE 2014 ÀS 20:39
247 – A diplomacia brasileira resgatou as melhores tradições de
independência e respeito aos direitos humanos ao apontar e
criticar a desproporção entre a força empregada por Israel contra
a população civil de palestinos na faixa de Gaza e a incapacidade
de defesa dos atacados. Dias atrás, mostrando compromisso com
a isenção, o Itamaraty chefiado pelo chanceler Luiz Alberto
Figueiredo censurou o disparo de mísseis, pelo Hamas, sobre o
território de Israel.
Nesta quinta-feira 24, em nova demonstração de não ter mais
nenhum compromisso de que estaria travando uma guerra com
mínimas regras éticas – mas simplesmente praticando um
massacre -, Israel atacou com artilharia mais uma escola,
desta vez da Organização das Nações Unidas. O equipamento,
ao norte da faixa de Gaza, abrigava refugiados palestinos.
Quinze pessoas foram mortas.
Em manifestação grosseira, que demonstrou o incômodo que
a censura brasileira causou ao governo de Benjamin Netanyahu,
um porta-voz do governo sionista classificou o Brasil como como
um anão diplomático. Nada mais falso. À frente da criação dos
Brics, o Brasil é hoje um dos países mais influentes do mundo
entre o grupo de nações que, no passado, foi chamado de Não
Alinhados. As posições de independência e isenção do Itamaraty,
com o princípio da defesa intransigente dos direitos humanos,
são reconhecidas pela comunidade internacional há pelo seis
décadas.
Abaixo, notícia da Agência Brasil sobre posicionamento
defendido pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo sobre o
massacre promovido por Israel na faixa de Gaz:
Brasil mantém condenação "a uso desproporcional da força"
por Israel em Gaza
Flávia Albuquerque e Bruno Bocchini – Repórteres da Agência
Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo,
defendeu hoje (24) a posição do governo brasileiro que, em
nota divulgada ontem (23), condenou "energicamente o uso
desproporcional da força" por Israel em conflito na Faixa de
Gaza.
"Condenamos a desproporcionalidade da reação de Israel,
com a morte de cerca de 700 pessoas, dos quais mais ou
menos 70% são civis, e entre os quais muitas mulheres,
crianças e idosos. Realmente, não é aceitável um ataque que
leve a tal número de mortes de crianças, mulheres e civis",
disse o ministro. "E é sobre esse fato que essa nova nota
fala", ressaltou Figueiredo, após participar, em São Paulo,
de evento na Fundação Getulio Vargas.
O ministro lembrou que, na semana passada, o Itamaraty
já havia divulgado nota condenando o movimento islâmico
Hamas pelos foguetes lançados contra Israel, e também
Israel pelo ataque à Faixa de Gaza. "Israel se queixa que,
na última nota, não repetimos a condenação que já tínhamos
feito. A condenação que já tínhamos feito continua somos
absolutamente contrários ao fato de o Hamas soltar foguetes
contra Israel. Isso se mantém. Não há dúvida. Não pode
haver dúvida disso", afirmou Figueiredo.
Ele acrescentou que a última nota do Itamaraty não omite
nada que foi dito antes. "Ao contrário,a gente pede o cessar-
fogo imediato. Cessar-fogo quer dizer o quê? [Cessarem] os
ataques das duas partes. Não há cessar-fogo unilateral, não
é isso que a gente pede. A gente pede que as duas partes
parem os ataques. Isso permanece."
Figueiredo rebateu ainda afirmação do porta-voz do Ministério
das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, que, segundo
o jornal The Jerusalem Post, classificou o Brasil de "anão
diplomático", apesar de sua posição econômica e cultural.
"O que eu li é que o Brasil é um gigante econômico e cultural, e
é um anão diplomático. Eu devo dizer que o Brasil é um dos
poucos países do mundo, um dos 11 países do mundo, que
têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU
[Organização das Nações Unidas]. E temos um histórico de
cooperação pela paz e ações pela paz internacional. Se há
algum anão diplomático, o Brasil não é um deles,
seguramente", reagiu o chanceler.
Segundo Figueiredo, as declarações do porta-voz da Chancelaria
israelense não devem, porém, estremecer as relações de
amizade entre os dois países. "Países têm o direito de discordar.
E nós estamos usando o nosso direito de sinalizar para Israel
que achamos inaceitável a morte de mulheres e crianças, mas
não contestamos o direito de Israel de se defender. Jamais
contestamos isso. O que contestamos é a desproporcionalidade
das coisas", destacou.
O chanceler também defendeu a posição brasileira assumida
no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O Brasil
votou favoravelmente à condenação da atual ofensiva militar
de Israel na Faixa de Gaza e à criação de uma comissão
internacional para investigar todas as violações e julgar os
responsáveis.
"A maioria apoiou, inclusive a América Latina inteira. Nós
estamos junto da nossa região e apoiamos, neste caso,
uma investigação internacional independente para determinar
o que aconteceu, o que está acontecendo. Eu acho razoável
haver essa investigação internacional independente, e foi a
favor disso que nos manifestamos".
http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/147880/Brasil-marca-posi%C3%A7%C3%A3o-ao-censurar-louco-Netanyahu.htm
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