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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

DELEGADOS DO "PETROLÃO" USARAM O CASO PARA FAZER CAMPANHA DO AÉCIO

A VOLTA DA REPÚBLICA DO GALEÃO?

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Campanha anti-PT de delegados da Polícia Federal lembra desvios de IPM da Aeronáutica que emparedou Getúlio Vargas em 1954
Em reportagem publicada no Estado de S. Paulo, Julia Duailibi revela que delegados encarregados da investigação da Operação Lava Jato utilizaram-se de redes sociais para fazer campanha a favor de Aécio Neves e ofender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.
A reportagem mostra uma moblização política-policial com poucos antecedentes históricos. Descreve delegados engajados partidariamente para combater e desmoralizar personagens centrais de uma investigação em curso, sob seus cuidados.
Um dos coordenadores da Lava Jato referiu-se a Lula como “essa anta.” Um outro participa de um grupo no Facebook cujo símbolo é uma caricatura de Dilma com dois incisivos vampirescos, com uma faixa escrita “fora PT,” e proclama que seu objetivo é mostrar que “o comunismo e o socialismo são um grande mal que ameaça a sociedade.”
O aspecto disciplinar do caso está resolvido no artigo 364 no regimento disciplinar da Polícia Federal, que define transgressões disciplinares da seguinte maneira:
- referir-se de modo depreciativo às autoridades e atos da Administração pública, qualquer que seja o meio empregado para êsse fim.
II - divulgar, através da imprensa escrita, falada ou televisionada, fatos ocorridos na repartição, propiciar-lhe a divulgação, bem como referi-se desrespeitosa e depreciativamente às autoridades e atos da Administração;
III - promover manifestação contra atos da Administração ou movimentos de apreço ou desapreço a quaisquer autoridades;

Em 1954, quando o major Rubem Vaz, da Aeronáutica, foi morto num atentado contra Carlos Lacerda, um grupo de militares da Aeronáutica abriu um IPM a margem das normas e regras do Direito, sem respeito pela própria disciplina e hierarquia.
O saldo foi uma apuração cheia de falhas técnicas e duvidas, como recorda Lira Neto no volume 3 da biografia Getúlio, mas que possuía um objetivo político declarado — obter a renúncia de Vargas. Menos de 20 dias depois, o presidente da República, fundador da Petrobras, dava o tiro no peito.
Em 2014, nem é preciso perder tempo em perguntas sobre a isenção dos policiais, sobre foco, sobre indispensável distanciamento profissional para produzir provas consistentes e críveis. Está tudo claro.
A desobediencia a determinações claríssimas do regimento da PF sinaliza uma fraqueza profissional inaceitável.
Fica difícil saber até onde foi uma investigação necessária em torno da Petrobras — e onde ocorreu algo que tem características de uma conspiração, tipica de quem se vale de seus postos no Estado para atingir finalidades políticas.
Quem terá coragem de negar que as mais graves suspeitas que rondam o inquérito desde o início, de que seria uma investigação dirigida para causar prejuízos imensos ao Partido dos Trabalhadores, evitando comprometer políticos e legendas da oposição, ganharam veracidade e consistência a partir de hoje?
Como duvidar de uma ululante teoria do domínio do fato para tentar colocar a presidente e o ex num escândalo cujo alcance ninguém conhece?
Em 2004, quando ocorreu a primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores, apareceu um vídeo onde Waldomiro Diniz, assessor parlamentar do PT, pedia propina para o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Semanas depois, surgiu uma gravação, onde o procurador Roberto Santoro, que conseguiu a gravação, apela a Cachoeira para lhe entregar a fita, usando um argumento claríssimo: “pra ferrar o chefe da Casa Civil da Presidência da República, o homem mais poderoso do governo, ou seja, pra derrubar o governo Lula…”
A primeira gravação foi um escândalo. A segunda,logo caiu no esquecimento — embora fosse indispensável para compreender a primeira. Isso porque atrapalhava o esforço da oposição para criminalizar o governo do Partido dos Trabalhadores.
Resta saber, agora, o que será feito com o anti-petismo militante e radical dos delegados.
Responsável pela Polícia Federal, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo anunciou a abertura de uma investigação.
“É importante dizer que, se por um lado os delegados têm todo o direito de se manifestar a favor do candidato A, B, C ou D, contra partido Y, contra partido Z, de outro lado, quem conduz uma investigação deve ser absolutamente imparcial, até para que não traga nulidade ao processo”, afirmou Cardozo. Ele acrescentou que “a manifestação é livre, mas um delegado não pode conduzir uma investigação parcialmente, pelas suas convicções intimas, nem divulgar informações sigilosas”.
Nessas horas, é bom evitar confusões. Até agora ninguém questionou o direito dos delegados terem suas próprias opiniões políiticas. Quem coloca essa carta na mesa apenas ajuda a embaralhar uma discussão séria e urgente. Delegados e agentes da PF são brasileiros como os outros, em direitos e obrigações. Da mesma forma que existem policiais tucanos, também existem eleitores de Dilma, de Marina e dos outros candidatos. Isso não está em questão.
O que se questiona é um comportamento indisciplinado e desrespeitoso, que está longe de configurar um caso menor. A indisciplina não é uma reação de garotos e garotas mal comportadas na sala de aula. É um ato político.
Em 2006, foi a indisciplina de um delegado da Polícia Federal, eleitor assumido do PSDB, que forneceu imagens do dinheiro apreendido no caso dos aloprados, que garantiu uma cena que assegurou a realização de dois turnos na eleição presidencial.
Também se questiona outra coisa. Assim como acontece com militares, delegados são cidadãos que tem várias regalias — inclusive o porte de arma — no exercício de suas funções.
A sociedade lhes dá este direito porque confia em sua capacidade não só para obrigar os outros brasileiros a respeitar a lei e a ordem — mas também em sua disposição para dar o exemplo e submeter-se às peculiaridades que a lei e a ordem reserva para quem tem o direito de portar armas, abrir inquéritos, denunciar e acusar.
Esta é a questão. Basta recordar que foram — justamente — personagens e supostas revelações da Lava Jato que alimentaram a tentativa de golpe eleitoral midiático de 26 de outubro para se entender a importância de apurar cada passo, cada mensagem, cada iniciativa dos delegados denunciados.


http://paulomoreiraleite.com/2014/11/13/volta-da-republica-galeao/ 

sábado, 1 de novembro de 2014

DERROTADO PELO POVO, PSDB TENTA MELAR A ELEIÇÃO

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

QUEM É O MENTIROSO? AÉCIO USOU PESQUISA FALSA!

Aécio usou pesquisa com dados enganosos

Postado em 30 de outubro de 2014 

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Informações de uma pesquisa de intenção de voto do instituto Veritá usadas na propaganda de segundo turno do tucano Aécio Neves são comprovadamente enganosas.
Quem confirma é o próprio dono do instituto que fez o levantamento, Adriano Silvoni. E também o estatístico responsável pelas pesquisas do Veritá, Leonard de Assis.
A informação infundada era a liderança de Aécio em Minas Gerais com 14 pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff (PT): uma pesquisa que o mostrava com 57% ante 43% da petista.
O enredo que levou o PSDB a propagar esses números começa em 6 de outubro, logo após o primeiro turno, quando o Veritá conclui uma pesquisa nacional para presidente com 5.161 entrevistas, estudo registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o código BR-01067/2014.
Tanto o número de entrevistas quanto os municípios de coleta de dados foram definidos pelo Veritá para retratar a disputa eleitoral no Brasil como um todo.
O total de eleitores ouvidos em Minas era suficiente para compor o quadro nacional, mas insuficiente para retratar a realidade local.
Assim, a pesquisa apontou Aécio com 54,8% em todo o Brasil contra 45,2% para Dilma, diferença de 9,6 pontos.
Segundo Assis, dias após a divulgação desse placar, o publicitário Paulo Vasconcelos, responsável pela propaganda de Aécio, pediu para que o Veritá fornecesse os dados das entrevistas feitas só em Minas.
“O estudo não foi feito com essa finalidade”, diz. Silvoni, o dono do Veritá, confirma: “Para Minas, foram 561 questionários. Não é confiável”.
Mesmo assim, eles acabaram autorizando o envio dos dados. “Eu falei: ‘pode pegar, mas cite, por favor, que não representam a realidade de Minas’”, lembra Assis.
Se fez mesmo o alerta, não adiantou. No dia 14 de outubro, às 17h06, o site do jornal mineiro “Hoje em Dia” publicou que, segundo o Veritá, Aécio tinha 57% dos votos de Minas contra 43% de Dilma, uma vantagem de 14 pontos.
Em seguida, a campanha do PSDB começou a distribuir um release dizendo que o tucano estava 14 pontos à frente no Estado. E na mesma noite, dirigindo-se a Dilma no debate da Band, o próprio Aécio citou: “Pesquisas [em Minas] mostram que estou mais de 10 pontos na sua frente”.
Na época, o PT explorava a derrota do tucano entre os mineiros no primeiro turno. Na TV, a campanha de Dilma repetia: “Quem conhece Aécio não vota em Aécio”.
No dia 15, os números não representativos do Veritá passaram a ser mostrados também na propaganda de TV do PSDB, que atribuiu a informação ao jornal “Hoje em Dia”.
“Eles não podiam usar nesse contexto”, diz Assis. “Nós avisamos [...] Usou na garganta. Não representa Minas. Não é o real cenário do Estado.”
A Lei Eleitoral diz que a comprovação de irregularidade em dados publicados de pesquisa sujeita os responsáveis às penas de seis meses a um ano de detenção e multa.
Assis afirma que, ao entregar uma tabela com percentuais não representativos de cada Estado, fez questão de incluir uma nota sobre a não validade das informações.
No rodapé do documento que ele diz ter enviado, consta: “Resultados apresentados nesta tabela em cada Estado não podem ser considerados como estimativa do mesmo pois a pesquisa não foi planejada com tal objetivo”.
Além do problema dos números enganosos, a pesquisa do Veritá pode ter sido registrada de forma fraudulenta. No TSE, consta que o Veritá é, ao mesmo tempo, o contratado e o contratante do estudo, orçado em R$ 300 mil.
Dias atrás, num fórum de debates na internet que reúne profissionais da área de pesquisa, Leonard de Assis afirmou que o formulário do TSE foi preenchido dessa forma porque “o contratante [real] não quis aparecer”.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/aecio-usou-pesquisa-com-dados-enganosos/

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

MANCHETÔMETRO MOSTRA COMO A GLOBO MASSACRA DILMA E AJUDA AÉCIO

A importante página "Manchetômetro" contém estudos e gráficos que mostram clara e cientificamente a distorção no tratamento dado aos candidatos à eleição presidencial, seja durante todo o ano, seja neste período de campanha. 
É evidente que a Globo, através de seu principal noticiário, o Jornal Nacional, massacra Dilma Rousseff enquanto privilegia boas ou neutras notícias sobre Aecinho Neves. 
O eleitor é induzido a formar juízo com base em informações manipuladas e a espaços desproporcionais entre eles. Por exemplo: no período de campanha, foram dados 4 minutos e 14 segundos de notícias positivas para Dilma, e 7 minutos e 6 segundos para Aécio. Já as notícias negativas, foram 53 minutos contra Dilma e apenas 7 minutos e 6 segundo para Aécio! 
Eis um dos gráficos do excelente e necessário sítio elaborado por professores e estudiosos de Comunicação do Rio de Janeiro: 
"No gráfico abaixo temos o cômputo do tempo das notícias favoráveis, contrárias e neutras para cada candidato no período que vai de 6 de julho, dia do começo do período oficial de campanha, como estabelecido pelo TSE, até o dia de hoje.
FavorávelContrárioNeutro00:00:0000:30:0001:00:0001:30:0002:00:0002:30:0003:00:0003:30:0004:00:00AécioDilmaEduardo CamposMarina Silva

http://www.manchetometro.com.br/jornal-nacional-2014/jn-2014-candidatos/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ONDE NÃO HÁ JUSTIÇA, VENDEDORES DE "PESQUISAS" ENGANAM O POVO

Eduardo Guimarães, presidente do MSM - Movimento dos Sem-Mídia e dono do Blog da Cidadania, um dos mais lidos da blogosfera brasileira, tem denunciado a cada eleição as manipulações das pesquisas. Já levou o caso, inclusive, ao Ministério Público, e a Polícia Federal vem investigando, em passo de tartaruga, o Datafolha, o Ibope e outras empresas do ramo. Passados dois anos das últimas manipulações (sempre em favor do PSDB e dos partidos mais ricos), os crimes voltam a se repetir, desta vez de maneira escandalosa. É urgente que o Ministério Público Eleitoral faça alguma coisa, ou estaremos da terra do "vale-tudo", onde os donos dos meios de comunicação e seus institutos podem, inclusive, influir no resultado de eleições que deveriam ser democráticas. 


Com meu amigo Eduardo Guimarães, autor deste texto.

Ao longo da semana passada, foram divulgadas nada mais, nada menos do que três pesquisas eleitorais claramente fajutas. As duas primeiras foram dos institutos Paraná e Veritas e a última, no sábado, do instituto Sensus.
As duas primeiras foram cabalmente desmentidas pelas pesquisas Ibope e Datafolha 24 horas após terem sido divulgadas. A pesquisa Paraná registrou 54% para Aécio e 46% para Dilma e a Veritas registrou 54,2% para Aécio e 45,2% para Dilma.
Nem 24 horas depois das pesquisas Paraná e Veritas, que deram quase 10 pontos de vantagem para o tucano, Ibope e Datafolha, insuspeitos de serem “petistas”, registraram empate técnico entre ele e sua adversária (51% para Aécio e 49% para Dilma).
Uma informação: ontem, na festa de minha filha, os blogueiros consultamos nossas fontes e descobrimos que a situação de empate técnico entre Dilma e Aécio permanece tanto nos trackings da campanha de Dilma quanto nos da campanha de Aécio.
Quanto ao Sensus, foi contratado pelo PSDB para fazer pesquisas para o partido nestas eleições. No primeiro turno da eleição presidencial, divergiu de todas as outras pesquisas, mas, desta vez, a diferença a favor do tucano foi de inacreditáveis DEZESSETE PONTOS (!?).
Detalhe: nem 48 horas após Datafolha e Ibope terem registrado empate técnico.
O que teria acontecido em menos de dois dias? Dilma matou alguém? Foi flagrada espancando alguma criancinha?
Ao desmentir Paraná e Veritas poucas horas depois de terem sido divulgadas, Datafolha e Ibope – que, repito, são insuspeitos de serem petistas – sugerem que ou eles ou os outros dois institutos cometeram crime eleitoral, pois produzir pesquisas falsas é crime eleitoral punível com prisão e multa.
O caso do Sensus é mais grave porque trabalha para a campanha de Aécio e pertence, oficiosamente, a Clésio Andrade, ex-vice-governador do ex-governador Aécio Neves, e que está envolvido até o pescoço no dito “mensalão mineiro do PSDB”.
Quem vai tomar alguma providência? A Procuradoria Geral Eleitoral? O Tribunal Superior Eleitoral? E a campanha de Dilma, já preparou a representação? Ou será que vai ficar por isso mesmo?
Se um candidato pode usar pesquisas falsas, usar meios de comunicação amigos para fazer vazamentos seletivos de investigações, então, em eleição, passa a valer tudo?
O Brasil vive um golpe eleitoral que começou no ano passado com a colaboração da esquerda que a direita adora, que, agora, vendo a merda que fez ao fortalecer essa direita hidrófoba, passou a apoiar Dilma, vislumbrando o risco de um partido capaz de armações como essas voltar ao poder e saquear de novo o país.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/10/pesquisas-fajutas-mostram-do-que-o-psdb-e-capaz/

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

FALSA PESQUISA DO "PARANÁ" VIRA PIADA, NEM A FOLHA PUBLICA...RSRSRS

Época divulga pesquisa fajuta para beneficiar Aécio


Por Renato Rovai
Alguém já tinha ouvido falar do Instituto Paraná Pesquisas? Pois é, hoje a revista Época divulgou aquela que seria a primeira sondagem do segundo turno dando Aécio Neves oito pontos à frente de Dilma, mas o que subiu nos trending topics do Twitter não foi o resultado, e sim de onde surgiu o instituto.
As referências no Google são escassas, e em geral tratam de pesquisas feitas só no estado do Paraná. No site do TSE, só há duas sondagens nacionais, registradas no dia 3 de outubro. As duas dizem respeito ao segundo turno, uma com a hipótese de uma disputa entre Dilma e Marina e a outra com um cenário de Dilma contra Aécio.
Ficam algumas questões: por que a revista Época contratou um instituto com rasa experiência em sondagens nacionais para ser o primeiro levantamento divulgado no segundo turno? Será que a ideia é preservar um clima de “onda Aécio”, servindo de assunto nas redes sociais? Ou alguém tem dúvidas de que a campanha tucana não está produzindo dezenas de materiais para circular no Twitter e no Facebook passando a impressão de que a candidatura Aécio deslanchou de vez, sendo sua vitória inevitável?
O Miguel do Rosário já cantou uma outra bola nesse post  a respeito do diretor do instituto, Murilo Hidalgo, que seria o escolhido do governador reeleito Beto Richa para dirigir a Celepar, companhia paranaense de TI. Além disso, Miguel também faz o cálculo dos votos obtidos por Dilma no primeiro turno no Nordeste e os projetados pela sondagem. Fazendo as contas, a petista não só não teria herdado nada dos outros candidatos como teria perdido mais de 1 milhão de votos no Nordeste.
A pesquisa já aponta como será a disputa eleitoral no segundo turno. E o PSDB e a mídia tradicional já deram início ao vale-tudo.
http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/10/08/epoca-divulga-pesquisa-fajuta-para-beneficiar-aecio/

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"PESQUISADOR" QUE FEZ DESAPARECER MILHÕES DE VOTOS DA DILMA GANHA EMPREGO DO PSDB!

Diretor do Instituto Paraná é nomeado para estatal tucana

Data: quarta-feira, 8 de outubro de 2014 | Horário: 19:55

Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisas, que acaba de divulgar uma pesquisa para o segundo turno dessas eleições, colocando Aécio Neves com 54% dos votos válidos, contra 46% de Dilma, já está nomeado para integrar o novo governo de Beto Richa.

A informação vazou para o blog do Esmael, há algumas semanas.

Imaginem se fosse o contrário? Se o Vox Populi divulgasse uma pesquisa mostrando a liderança isolada de Dilma poucos dias depois de vazar a informação de que ele seria nomeado para a diretoria de uma estatal do PT?

Hidalgo deverá dirigir a Celepar, companhia de TI do estado do Paraná.

A pesquisa cheira a uma grande farsa, porque dá vantagem a Aécio inclusive entre os mais pobres.

Depois do fiasco das pesquisas nas eleições do primeiro turno, os institutos agora abandonaram todos os escrúpulos no segundo. Em especial este de Hidalgo, novo empregado de Beto Richa.

Veja porque a pesquisa do Instituto Paraná parece fraude.

No primeiro turno, foram registrados 104 milhões de votos válidos.

Dilma obteve 43 milhões de votos. Aécio, 34,9 milhões. 25,8 milhões de votos foram dados a outros candidatos, sobretudo Marina. O Instituto diz que Dilma tem 46% dos votos válidos. Isso corresponderia, então, a 47 milhões de votos.

Ou seja, Dilma teria herdado apenas 4 milhões de votos dos outros.

E Aécio, teria herdado… 21,27 milhões.

É muita cara de pau.

Tem mais.

O instituto dá 55% para Dilma no Nordeste. Isso corresponderia a 16 milhões de votos, num total de 29 milhões de votos válidos na região.

Ora, Dilma teve 17,45 milhões de votos no Nordeste no primeiro turno. Quer dizer que ela, além de não herdar nenhum votinho de Marina, ainda perderia mais de 1 milhão de votos?

Aécio, por sua vez, de uma hora para outra, se tornaria um campeão do Nordeste?

Conta outra! 
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terça-feira, 30 de setembro de 2014

A PROVA DE QUE AECINHO USA ROBÔS NAS REDES SOCIAIS

Sensacional vídeo produzido por Daniel Florêncio, brasileiro radicado em Londres, e agora divulgado pelo amigo Eduardo Guimarães...

quarta-feira, 23 de julho de 2014

DATAFOLHA EXAGEROU NA MENTIRA: COMUNISTAS VOTARIAM EM AÉCIO, SE HOUVESSE SEGUNDO TURNO!

Datafolha é piada pronta: diz que 57% de eleitores do PCO votariam em Aécio no 2o. turno.


Não dá para levar a sério a pesquisa do Datafolha, porque a sondagem de segundo turno desaparece com 12 pontos de nulos/brancos/nenhum/indecisos e que reaparecem engordando os votos no tucano.

Mas o relatório da pesquisa serve como peça de humor. Caí na gargalhada ao ler.

Eis algumas pérolas.

Aécio Neves (PSDB) tornou-se um fenômeno de votos no 2o. turno entre marxistas, trotskistas, socialistas e toda a extrema esquerda, na visão do Datafolha.

Inacreditáveis 57% dos eleitores do PCO (Partido da Causa Operária) votariam no demotucano no segundo turno (lembrando sempre que é segundo a pesquisa do Instituto).

Os eleitores do PSTU ficariam perto disso, com o índice de 50% votando no neoliberalismo tucano no segundo turno.

O eleitores do PSOL vão além, e nada menos do 64% teriam como segunda opção Aécio em vez de Dilma.

Isso é o que diz o Datafolha. Na vida real vocês acham que há alguma chance de algo parecido com isto acontecer?
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/07/complica-situacao-de-aecio-com.

segunda-feira, 3 de março de 2014

PAÍS COMEÇA A ENXERGAR A FRAUDE QUE FOI A AP 470

Julgamento do mensalão começa a ruir

A cada dia que passa avolumam-se os indícios de que, como em uma espécie de reação biológica a infecções, a sociedade e as instituições democráticas vão rejeitando, pari passu com o mundo jurídico e com as instituições (imprensa incluída), os abusos e as ilegalidades perpetrados ao longo do julgamento da Ação Penal 470, vulgo julgamento do mensalão.
Ainda que a opinião publicada – que se pretende opinião pública – ainda resista, ainda que grupos de interesse continuem refestelados e se regozijando com a condenação retórica e formal de cidadãos brasileiros à prisão sem o necessário amparo de provas, a grita dos setores mais racionais contra um processo espúrio que a todos preocupa vai aumentando de volume e já ameaça tornar-se ensurdecedora.
Há cerca de um ano, a reversão dessa anomalia democrática parecia impossível. Hoje, ainda parece improvável. Mas cada vez menos…
Ainda assim, seguem ruidosos os entusiastas de condenações seletivas de pessoas ao cárcere, ou seja, de condenações levadas a cabo sob critérios forjados na medida para alguns, como em uma espécie de exceção institucional que se pensava ser possível aplicar sem que, no entanto, tal golpe na democracia afetasse mais seriamente o organismo institucional.
Como diriam os mais jovens, porém, não está “rolando”. A persistência dos que se dispõem a resistir, aliás, ganha simbolismo através de um grupo de cidadãos que acampou diante do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, a fim de protestar contra condenações sem provas. E que prometem não sair de lá até que seja vislumbrável alguma luz no fim do túnel.
Esses cidadãos têm vivido um verdadeiro inferno. Privações, ameaça de violência de grupos radicais, mas não arredam pé. Algumas horas antes de este texto se escrever sozinho, cerca de 20 homens atacaram o acampamento diante do STF e, munidos de porretes, destruíram barracas, agrediram até mulheres e foram embora.
Todavia, os que denominam seu acampamento diante do STF como “trincheira”, prometem persistir.
A esses, juntam-se juristas de renome, advogados, filósofos, jornalistas da dita “mídia alternativa”, entre muitos outros. Começaram sozinhos essa resistência, mas agora ganham a companhia de novos ministros do Supremo que também enxergam os malfeitos na primeira fase do julgamento do mensalão (em 2012) e que já estão reformando decisões.
Como se fosse pouco, até na grande mídia vai se tornando comum encontrar textos opinativos e até reportagens que, até há alguns meses, eram censurados. Na semana passada, um desses textos causou rebuliço.
No jornal O Estado de São Paulo, um repórter denúnciou que o ministro Joaquim Barbosa e alguns de seus pares teriam exagerado na dosimetria das penas dos condenados pelo julgamento do mensalão de modo a que fossem confinados a regime fechado. Essa matéria, somada à rejeição da tese de quadrilha, constitui-se em uma bomba de efeito retardado.
Contudo, um texto publicado no primeiro dia útil desta semana na Folha de São Paulo excede tudo o que a grande imprensa, de uns tempos para cá, passou a publicar em termos de questionamento ao julgamento do mensalão e, assim, expõe ao grande público talvez o que seja a maior prova da ilegalidade desse processo.
O colunista da Folha Ricardo Melo escreveu, no texto “Começar de novo” (3/3), pedido de que o julgamento seja refeito. Mas não foi só: ainda discorreu sobre um tema que, até então, estava proibido na grande imprensa. Escancarou informações sobre o inquérito 2474, conduzido paralelamente à investigação que originou a AP 470.
A grande maioria do público dos grandes jornais deve ter ficado perturbada e desorientada ao ler na coluna de Melo na Folha que “O inquérito 2474 não é um documento qualquer” e que está “Repleto de laudos oficiais” e “Investigações da Polícia Federal” que permitiriam aos réus do mensalão “Rebater argumentos decisivos para sua condenação”.
“Como assim?”, devem estar se perguntando os que só se informam pela grande mídia…
Primeiro, ficam sabendo, através do Estadão, que o “heroico” Joaquim Barbosa, com a colaboração exclusiva dos juízes que condenaram os réus, manipulou a dosimetria das penas. Agora, os leitores de uma Folha ficam sabendo que há um segundo inquérito que pode conter provas, por exemplo, de que não houve dinheiro público envolvido no mensalão.
Enquanto os bate-paus (contratados e espontâneos) dos partidos antipetistas continuam repetindo, pavlovianamente, palavras de ordem (petralhas, mensaleiros, bandidos etc.) valendo-se das condenações em um processo tão questionado a fim de desqualificar qualquer argumentação contrária, o julgamento da Ação Penal 470 começa a fazer água.
Barbosa, Gilmar Mendes, o PSDB, o DEM, o PPS e os setores da grande mídia que ainda apostam na sobrevivência daquele julgamento de exceção, entre outros, já admitem que, após todos esses fatos e a queda da tese de formação de quadrilha, “um processo” pode estar começando.
Nota: eles se referem a processo de anulação do julgamento do mensalão.
Diante disso tudo, uma reflexão: muitos, com boa dose de razão, questionam a democracia brasileira. Para os mais radicais, em nosso país não haveria democracia de verdade. Particularmente, discordo. O que é a democracia se não o fenômeno que está minando, paulatinamente, um julgamento viciado como o da AP 470?
Democracia, antes de tudo, é a possibilidade de se dizer o que se quiser a quem quiser ouvir. Muitas vezes, não chega a ser o ideal. Alguns usam mal esse direito, como os que pregam na internet até golpes de Estado. Abertamente. Porém, esse direito também serve para divulgar trapaças como as praticadas por setores do STF ao longo do julgamento do mensalão.
Finalizo, pois, recorrendo a um antigo clichê, mas que, neste momento, parece fazer mais sentido do que qualquer outra coisa: a democracia seguramente não é o melhor sistema de organização política, mas ainda não inventaram outro melhor. Seu grande mérito é impedir que qualquer pensamento ou fato sejam sonegados. Não é pouco.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/03/julgamento-do-mensalao-comeca-a-ruir/