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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

HOJE É DIA DE BANDEIRA VERMELHA NA JANELA, NO CARRO, NAS RUAS!

Na TV, PT pede esperança no Brasil e união para superar dificuldades

Vídeo será veiculado em rede nacional às 20h30 desta quinta-feira (6). Participam do programa o ex-presidente Lula, a presidenta Dilma e o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Além disso, a propaganda é apresentada pelo ator e militante da legenda José de Abreu
Na TV, PT pede esperança no Brasil e união para superar dificuldades
Por: Agência PT, em 6 de agosto de 2015 às 09:37:23
O Partido dos Trabalhadores conclamou a população brasileira a não seguir pelo caminho do pessimismo em relação ao Brasil. Para a legenda, o caminho da esperança e da união permitirá que o País seja cada vez mais melhor.
O vídeo, que será veiculado em rede nacional às 20h30 desta quinta-feira (6), conta com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidenta Dilma Rousseff e do presidente nacional do PT, Rui Falcão. Além disso, a propaganda é apresentada pelo ator e militante da legenda José de Abreu.
A legenda também relembra as conquistas do povo brasileiro nos últimos anos e reforça que os problemas enfrentados atualmente são passageiros.
“Tem gente se aproveitando disso para criar uma crise política. Uma crise política poderia trazer efeitos bem piores do que uma crise econômica”, diz o vídeo.
O Partido dos Trabalhadores ainda ressalta a importância da população brasileira para impedir que uma crise política se instale no País. “Não se deixe enganar pelos que só pensam em si mesmos”, reforça.
Na participação na propaganda, Rui Falcão lembra que a crise econômica é enfrentada por diversos países. “Uma coisa é cobrar e criticar o governo. Outra, bem diferente, é tentar desestabilizar um governo democraticamente eleito. Isso não podemos admitir jamais”, diz o presidente da legenda.
“Eu sei que a crise já chegou nas nossas casas. Também sei que essa não é a primeira crise que enfrentamos. Nosso pior momento, ainda é melhor para o trabalhador do que o pior momento dos governos passados”, lembra o ex-presidente Lula.
“Temos tudo para ter um futuro do que o nosso presente e muitíssimo melhor do que o nosso passado. Problemas econômicos se resolvem com políticas corretas e corajosas, não com oportunismo”, completa Lula.
A presidenta Dilma também reforçou que o momento de travessia, pelo qual o Brasil passa, vai levar o País a um lugar melhor. “Estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo o nosso potencial”, garantiu.
“Quem pensa que nos falta energia e ideias para vencer os problemas, está enganado. Sei suportar pressões e até injustiças. Eu tenho o ouvido e o coração neste novo Brasil que não se acomoda”, disse a presidenta.
Assista!
Da Redação da Agência PT de Notícias

segunda-feira, 30 de março de 2015

“RAÍZ” CONCLAMA PROGRESSISTAS A UMA REFLEXÃO SEM DOGMAS


Antonio Barbosa Filho (*)

As esquerdas, no Brasil e no mundo, precisam recuperar o seu “horizonte utópico”, sem repetir os modelos organizativos do passado, que se esgotaram e trouxeram um desalento generalizado às forças progressistas e às maiorias da população. Os partidos de esquerda, trabalhistas, ecologistas e de outros rótulos não têm conseguido formular respostas eficazes a problemas novos, que não estavam previstos nos clássicos e que a Humanidade ainda não havia enfrentado.
Conceitos históricos que nortearam a luta socialista por séculos, estão sendo substituídos por novas categorias - é difícil falar em “classe operária” e “proletariado” neste começo do século XXI, a não ser forçando uma adaptação da realidade social moderna aos cânones marxistas. Melhor usar Marx e outros filósofos da esquerda como excelente método de análise histórica, no que eles têm de perene. Mas é urgente agregar outras linhas de pensamento, outras filosofias e outras práticas, num amálgama original que - num prazo indeterminado - venha a superar os paradigmas já tradicionais da esquerda.
Isso é  (numa interpretação pessoal do Autor, não autorizada pelos envolvidos) o cenário no qual militantes de várias origens da Esquerda brasileira acabam de iniciar uma tentativa de encontrar novos caminhos. A Raiz - Movimento Cidadanista surge com um poderoso embasamento ideológico, nitidamente de Esquerda - pois se coloca ao lado da emancipação do ser humano - mas sem respostas pré-determinadas. Ao contrário, como Movimento, está aberto a um processo de construção coletiva que, juntando a tradição dos vários tons de socialismo a formulações antigas como a ética Ubuntu, da África, e a noção de “bem viver” dos povos originários das Américas, resulte num programa político. Processo longo, difícil, desafiador - mas necessário, diante do impasse que as esquerdas e os povos enfrentam nesta altura do Capitalismo mais financeiro e mais concentrador de riqueza e poder que a História já registrou.
EMBASAMENTO TEÓRICO
A Raiz apresentou no final de março a sua “Carta Cidadanista”, um manifesto de princípios elaborado desde novembro passado, com a contribuição de pessoas de variadas origens partidárias ou não. A inspiração geral foram várias teses e práticas emancipadoras, como a ética-filosofia-ideologia Ubuntu, vivida por vários povos da África do Sul.
Uma definição rasa seria: “crença num laço universal de partilhamento que conecta toda a Humanidade”. Ela poderia ser melhor traduzida nas palavras do bispo sul-africano Desmond Tutu (prêmio Nobel da Paz de 1984: “A minha humanidade está presa e indissoluvelmente ligada à sua. Eu sou humano porque eu pertenço. Ele (Ubuntu) fala sobre a totalidade, sobre a compaixão. Uma pessoa com Ubuntu é acolhedora, hospitaleira, generosa, disposta a compartilhar. A qualidade dá às pessoas a resiliência, permitindo-as sobreviver e emergir humanas, apesar de todos os esforços para desumanizá-las. Uma pessoa com Ubuntu está aberta aos outros, assegurada pelos outros, não se sente intimidada que os outros sejam capazes e bons, por ele ou ela ter própria autoconfiança que vem do conhecimento que ele ou ela tem do seu próprio lugar no mundo”.
Não é tão abstrato como pode parecer: o Ubuntu está presente no Brasil, em manifestações culturais populares e antigas como a roda de samba, a roda de capoeira, o jongo, as cirandas, o candomblé, “rodas onde todos se olham sem hierarquias”, como afirma a Carta Cidadanista.
Nelson Mandela (também Nobel da Paz, em 1993) explicava: “Um viajante em visita à África do Sul poderia parar numa aldeia sem ter que pedir comida ou água. Uma vez que ele pára, as pessoas dão-lhe comida. Esse é um aspecto do Ubuntu, mas há vários aspectos”.
Outra fonte inspiradora da Raiz (o nome, feminino, é para opor-se a “partido”, palavra masculina que já traz à mente a divisão: a Raiz se quer “inteira”) é o Teku Porã, princípio do “bem viver”, praticado pelos povos originários da atual América Latina. Já incorporado às Constituições da Bolívia e do Equador, a idéia-prática ancestral integra o ser humano à Natureza de forma plena, e não trata o ser humano como única parte viva do planeta.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem um projeto de extensão sobre o Teku Porã aplicado ao tratamento médico, ou melhor, às “práticas integrativas e complementares de cuidado (PIC)”, que estuda as “práticas populares de saúde desenvolvidas por diversos povos ao redor do mundo”. “Esta perspectiva - diz o projeto gaúcho - possibilita o florescimento de um processo ‘circulatório do cuidado’, onde o cuidado em si favorece um melhor cuidado do outro e o cuidado do mundo”.
Outra definição do Teku Porã seria: “sistema de reciprocidade de caráter interpessoal que desestabiliza a primazia do Estado e do mercado como detentores e moduladores da maior parte das relações sociais”. Nada mais revolucionário, nesta era comandada como nunca por Estados subjugados ao “mercado”, especialmente o financeiro…
ECOSSOCIALISMO
Do Ocidente tradicional, que nos acultura desde 1500, a Raiz incorpora a noção do Ecossocialismo, a partir do esgotamento de riquezas naturais exploradas de maneira irresponsável.
Os cidadanistas convocam a todos e todas para a “construção de um pensamento que rompe com a lógica ocidental do sujeito autocentrado e do individualismo exacerbado. Há que descolonizar nossas mentes e corpos, e para isso assumimos outra perspectiva”. (...) “O produtivismo e consumismo, desenfreados e fúteis, somente se mantém devido à exploração predatória dos recursos naturais e só servem à ganância de poucos. Esse modelo é insustentável e, inevitavelmente, levará a Humanidade ao colapso civilizatório”.
A Raiz acaba de ser plantada, mas já conta com muitas adesões, e está longe de ser um partido, tal como os conhecemos. As organizações mais próximas seriam o movimento Podemos, da Espanha e o Syriza, partido que acaba de ganhar o poder na combalida Grécia. Ambos surgiram de baixo para cima, fruto da mesma angústia de povos - especialmente os jovens condenados ao desemprego e a não poderem sonhar com um futuro digno, muito menos feliz. O slogan lançado em Porto Alegre pelo Fórum Social Mundial, “Um outro mundo é possível”,  tem ecoado pelo planeta, com resultados pontuais, mas no geral o Neoliberalismo vem evoluindo sob as mais terríveis formas, inclusive o avanço da extrema-direita racista, xenófoba, machista, inimiga da Humanidade.
Tal qual os movimentos similares da Grécia, da Espanha, da Islândia, do Uruguai, a Raiz também pretende transformar-se em partido político. Mas só depois que o Movimento Cidadanista se impuser como uma alternativa legítima e legitimada na sociedade. Para tanto, está criando “círculos cidadanistas” pelo Brasil. Sua tarefa, hoje, é promover debates sobre a Carta recém-lançada, aperfeiçoá-la com a contribuição de todos, numa rede de núcleos autônomos e apenas vinculados entre si pelo objetivo de refletir e construir, horizontalmente, uma proposta nova para o momento histórico. Como diz uma das participantes mais notórias, a deputada federal Luiza Erundina, “se o momento histórico exigir, a Raiz se transformará em partido com uma nova visão do exercício do poder”. Outro fundador, Célio Turino (o criador dos Pontos de Cultura, projeto exitoso dos ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira, dos quais foi destacado assessor), afirma que “não há pressa, estamos iniciando um processo que nos parece necessário, como demonstraram as manifestações de junho de 2013. Os jovens estão sem referências, querendo participar, e estamos oferecendo uma alternativa nova, aberta a todas e todos”.
A íntegra da Carta Cidadanista está no facebook, nas páginas do movimento.

(*) Antonio Barbosa Filho é jornalista, autor de “A Bolívia de Evo Morales” e de “A Imprensa x Lula”. Vive em Taubaté-SP e em Delft/Países-Baixos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

GILMAR NÃO TEM BASE PARA REPROVAR CONTAS DO PT

PT contesta parecer que propõe a rejeição das contas da campanha

foto Richard Casas 039
O coordenador jurídico Flávio Caetano e o tesoureiro da campanha, Edinho da Silva: apontamentos foram esclarecidos
O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, contestou as informações de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou as contas da campanha da presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (8).
Durante entrevista a jornalistas, concedida  na sede do partido em Brasília, ele, o tesoureiro da campanha, Edinho da Silva, e os advogados do partido deram detalhes a respeito dos procedimentos adotados pelo PT durante as eleições deste ano.
“O TSE não apresentou manifestação formal ou o parecer técnico, mas o partido já solicitou ao Tribunal”, afirmou Falcão.
Para Edinho, causa surpresa que possa haver erros na documentação enviada pelo partido.  “ A campanha seguiu todas as normas estabelecidas pela Legislação, todos apontamentos da jurisprudência do TSE, além de adotar critérios éticos de transparência, tanto para a arrecadação durante as eleições, quanto nos gastos”, explicou.
“Acreditamos nos ministros do TSE e acreditamos que o relator, ministro Gilmar Mendes, irá seguir toda jurisprudência do Tribunal para análise deste caso” argumentou o tesoureiro.
A coordenadora do Núcleo de Contabilidade da Campanha, Márcia Pelegrini, acompanhou a prestação de contas da campanha do PT desde o início do processo eleitoral até a entrega da prestação de contas.
“Todos os apontamentos questionados até agora foram de ordem formal e nós respondemos e esclarecemos todas”, informou.
O coordenador Jurídico da Campanha, Flávio Caetano, ressaltou que  caso haja pedido de rejeição pelos aspectos formais noticiados pela mídia, isso vai ser inovador dentro da jurisprudência do Tribunal.
“Essas situações noticiadas levariam, no máximo, a uma aprovação com ressalvas, jamais a uma rejeição ou desaprovação das contas da campanha do PT. Isso seria algo inédito na história do TSE”,  afirmou.
Leia também a Nota divulgada pelo PT.
http://www.pt.org.br/pt-contesta-rejeicao-da-prestacao-de-contas-da-campanha/

sábado, 15 de novembro de 2014

LIGIA DESLANDES EXPLICA "APARELHAMENTO" DA PETROBRÁS, POR DENTRO

Hoje depois de ouvir tantas “abobrinhas” sobre a Operação Lava Jato da Polícia Federal e ver novamente o nome da Petrobras e do Partido dos Trabalhadores ser enxovalhado pela imprensa sem escrúpulos do meu país não pude me conter. Quando vi então o comentário de que José Dirceu teria indicado o ex-diretor Duque fiquei ainda mais indignada.
Não sei se todos sabem, mas, sou funcionária de carreira da Petrobras e, antes de ser presidente do sindicato onde milito hoje, trabalhei quase 30 anos na Petrobras Distribuidora e passei por vários setores, desde a área de comunicação até as áreas comerciais, de atendimento, preços e recursos humanos. Cheguei na empresa em 1986 e até hoje minhas ligações com todo o sistema Petrobras são profundas e, no sindicato, me considero também fiscal de qualquer malfeito dentro da empresa, como nosso sindicato já teve, inclusive, a oportunidade de denunciar.
Nesses 28 anos de trabalho tive a oportunidade de, como funcionária da empresa, ver e conviver com o aparelhamento político de vários matizes, que sempre foi acobertado pela imprensa e pelos políticos que aparelhavam a empresa com seus apadrinhados. Em 1983 fiz um processo seletivo para a Petrobras e passei em sétimo lugar e consegui entrar? Não. Sabem por que? Por que havia 20 pessoas que tinham que entrar na minha frente indicadas pelo então vice-presidente da época que tinha as suas ligações políticas dentro da antiga ARENA que veio a se tornar depois PDS e posteriormente PFL, e que hoje estão divididos entre o DEM e o PP. Partidos de direita, ligados ao Golpe Militar. Por isso, só consegui ser admitida em 1986.
Nessa época a empresa tinha dentro de seus quadros muitos militares e indicados de militares. Muitos dos quadros técnicos da empresa se formaram na linha dura do regime e vários foram admitidos de empresas como Atlantic, Texaco, Castrol, todas empresas multinacionais que sempre rivalizaram com a Petrobras.
entreguistas-x-o-petroleo-e-nossoQuando cheguei na empresa em dezembro de 1986 tive um choque ao verificar o tratamento que existia entre os funcionários de nível médio e nível superior. Não se falavam, não se sentavam juntos, existia uma espécie de “apartheid” onde uns eram superiores e outros inferiores.  A turma de “superiores” mandava na empresa. Essa era a cultura. Diretoria, Executivos, Gerentes de segundo nível eram todos indicados politicamente. Todo mundo era “Deus”, decidiam e mandavam como verdadeiros deuses. Ai de quem quisesse afronta-los. Dentro da empresa todo mundo sabia quem era afilhado de quem, as propinas que recebiam, o nepotismo que corria solto, mas, ninguém ousava questionar qualquer coisa. A empresa tinha oligarquias e feudos formados em vários setores. Eram outros tempos. Difíceis.
Com FHC nada mudou nesse esquema, exceto que ele soube colocar as suas pessoas certas nos lugares certos. Sua política de privatização desmantelou a empresa e deixou a míngua os funcionários, retirando direitos com a conivência de alguns sindicatos, inclusive o meu, na época. Era preciso acabar com todas as empresas do sistema, deixar a Petrobras falida, sem investimentos, a força de trabalho desmotivada para que tivessem uma forma de influenciar a opinião pública a favor da privatização assim como fizeram com as teles. Mas, o movimento sindical mais progressista reagiu e pagou o preço e com a Petrobras ele não conseguiu fazer o que queria.
Quando Lula entrou em 2003 no Governo a empresa não dava lucro, estava com poucos funcionários, não se fazia concursos, e a terceirização grassava solta. Inúmeros executivos da empresa ganhavam rios de dinheiro. Todo mundo sabia e comentava pelos corredores que havia roubalheira em licitações, contratos, entrega de produtos, serviços realizados. Aliás, era tudo tão informal. Poucos controles para que ninguém pudesse saber ou questionar. Sistemas de informação? Precários e obsoletos.
Depois de 1988 com a Constituição promulgada não se podia mais fazer processos seletivos. A entrada na empresa tinha que ser somente por Concurso Público. É aí que entra a terceirização como pano de fundo para esconder apadrinhados de políticos, de executivos da empresa que começaram a se entranhar dentro do sistema corporativo. FHC também foi o culpado disso! Ele aprofundou a terceirização na Petrobras. É importante dizer isso.
Depois de 2003, com a vitória do PT, os investimentos vieram, o aparelhamento tecnológico também, os lucros cresceram, os acordos coletivos passaram a ser cada vez melhores. As empresas do sistema Petrobras se desenvolveram e cresceram vertiginosamente. O Governo queria a Petrobras funcionando e sendo uma força motriz para o desenvolvimento do país. Assim aconteceu… Mas, como aconteceu?
Considero esse o grande pecado do PT no Governo. Não mexer com as oligarquias e feudos que habitavam a Petrobras desde a ditadura. E o mais interessante é que acabou levando a fama de aparelhar a empresa. O máximo que fez foi mudar algumas diretorias com técnicos da própria empresa, alguns do movimento sindical, mas, podemos contar nos dedos quem são. O tão decantado aparelhamento que a mídia tanto comentou todo esse tempo, sempre soubemos ser uma falácia mentirosa. E toda hora tinha luta encarniçada dentro da empresa para fazer andar projetos voltados aos interesses do país. As exigências para lidar com pessoas em um sistema corporativo de empresas com a complexidade concernente a produção e comercialização de petróleo e seus derivados, que trabalhavam dentro de uma visão voltada somente ao mercado e não queriam mudanças dava e continua dando muito trabalho. E a mídia sempre esteve de olho. O PT nunca teve o apoio da mídia como FHC teve. Não havia e não há interlocução com eles por conta das mudanças de rumo que Lula e Dilma deram ao país favorecendo a grande parcela do povo brasileiro que sempre foi abandonada.
Assim, acredito que muitos que operavam esses feudos continuaram fazendo o que sempre fizeram. Atendendo os interesses dos políticos interessados em engordar os caixas de campanha, em empregar pessoas nas empresas contratadas e fazer o que queriam para continuar tendo seus privilégios. O que o Governo fez foi criar vários mecanismos de controle que até então não existiam. Isso, com certeza, além de trazer muita antipatia por parte dos desonestos, também tornou mais transparente a administração não só da Petrobras como de todas as estatais, o que facilitou que os órgãos controladores e fiscalizadores conhecessem melhor o sistema de gestão.
Agora escuto a imprensa dizer que o engenheiro Renato Duque, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato é indicado de José Dirceu. Isso é uma barbaridade!!! Duque trabalha na Petrobras desde 1978. É Engenheiro Elétrico formado pela UFF e tem especialização em Engenharia de Petróleo pela UFF. Foi Gerente de RH e Contratos da área de Exploração e Produção e de Engenharia e Tecnologia de poços do E&P. Não é de hoje que trabalha no sistema Petrobras. Se estava envolvido em malfeitos, provavelmente, não aconteceu nesse governo e já acontecia antes.
A imprensa manipuladora e seletiva sabe muito bem o quanto é complexo lidar com uma corporação como a Petrobras e todas as empresas que fazem parte do sistema. Diz o que diz por que tem interesses políticos envolvidos. Faz política de sobrevivência, pois, sabe de seu envolvimento em muito dos casos investigados.
RefinariaO que ela não diz é que foi o PT com Lula e Dilma que criaram uma política que exigiu controles e procedimentos nessas empresas que até então não existiam. Foi o PT com Lula e Dilma que criaram em 2003 a Controladoria Geral da União – CGU responsável por detectar casos de corrupção e desenvolver mecanismos de prevenção à corrupção. Foi no o PT com Lula e Dilma que possibilitou à Polícia Federal trabalhar como nunca antes havia trabalhado totalizando de 2003 até 2012 o número de 1.273 operações com 15.754 presos. Isso nunca tinha acontecido até então.
Assim, é totalmente espúrio dizer que o PT é responsável por qualquer tipo de corrupção. O partido, o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma foram sim, responsáveis por trazer luz ao que estava obscurecido pela falta absoluta de controles e transparência. Há corruptos, corruptores, sonegadores e todo tipo de gente em toda instituição. É da natureza humana e, principalmente, da natureza do sistema capitalista o estímulo para que as pessoas “se deem bem”, “tirem vantagens”“busquem privilégios”. Todas as instituições estão sujeitas a isso e em todas elas há pessoas capazes ou não de se corromper ou de corromperem outras.
É totalmente descabido a Polícia Federal ter entre seus agentes pessoas que, trabalharam nas redes sociais na campanha eleitoral de Aécio Neves do PSDB integrando essa operação e fazendo vazamentos seletivos da investigação para a imprensa de acordo com seus interesses partidários. E no caso, estamos falando de uma delação premiada cujo processo corre em “segredo de justiça”. Ora, que segredo de justiça é esse que pode ser violado pela PF ou pelo Judiciário? Em nome de quem ou de que partido isso foi feito?  É antiético, ilegal e imoral!
Não sou contra qualquer investigação da Polícia Federal. Quero que todo o dinheiro que essa gente vem usando tanto para a corrupção como na sonegação venha integrar os cofres públicos para que os serviços públicos sejam melhores e mais eficientes para o nosso povo. O que não dá para aceitar, e contra isso me insurjo, é que a PF e o Judiciário sejam cúmplices da oposição para fazer com que a Petrobras seja enxovalhada pela imprensa e os crimes cometidos por eles sejam colocados no colo do Governo que está combatendo a corrupção pela primeira vez no país.  Isso para mim é Golpe e de Golpe já basta o “Mensalão” ou “Mentirão” como gosto mais de chamar…
Não mais podemos deixar que reduzam a pó as mudanças que foram realizadas no país pela força da manipulação de grupos ligados ao que existe de mais retrógrado em nossa sociedade. Não mais podemos deixar que o combate à corrupção seja um instrumento de golpismos e retrocesso. O Brasil não merece retroceder! O Brasil não quer outra ditadura!
A Petrobras é a maior e mais eficiente empresa brasileira. O sistema Petrobras é maior que politicagens e servilismos. Não podemos nos iludir. Toda essa história está servindo de pano de fundo para esconder alguns problemas graves que temos em nossa sociedade e que estamos começando a debater com mais força. Temos políticos hoje que detêm concessões de rádio, jornal e TV. Isso é proibido pela Constituição. Por que então o Governo permite isso? As concessões de rádio, jornal e TV precisam ser reguladas como a Constituição assim determina. Isso não aconteceu ainda por que? O sistema político permite que empresas façam doações para partidos e assim as empresas na verdade estão fazendo investimentos em políticos para que eles façam o que for de seu interesse e não do interesse do povo. Isso tem que acabar. Como? O Judiciário não pode ser porta voz do interesse das elites. Como acabar com os privilégios do judiciário?
Temos que ir para as ruas mostrar nossa indignação e falar cada vez mais com o maior número possível de pessoas sobre todos esses assuntos! A Petrobras é nossa e não podemos deixar que ela sirva de comida para tubarões que há muito tempo tentam derrubá-la! À luta! O final de 2014 está quente e ano de 2015 promete fortes emoções…
http://www.ligiadeslandes.com.br/15/11/2014/petrobras-corrupcao-corruptores-e-o-aparelhamento-politico/

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A RESOLUÇAO POLÍTICA DO PT APONTA PARA MAIS DEMOCRACIA

"O 5º Congresso do Partido dos Trabalhadores deve converter – se neste processo de diálogo entre o Partido e estes milhões que foram às ruas defender a reeleição de Dilma Rousseff. Um diálogo tanto com os petista s quanto com aqueles que não são do PT e que criticam, sob
diferentes ângulos, nosso Partido.
Cabe ao Diretório Nacional do PT, convocado para os dias 28 e 29 de novembro de 2014, aprovar uma agenda congressual que preveja debates abertos a toda a militância que se engajou em defesa da candidatura Dilma, bem como um momento final que possibilite a síntese e o salto de qualidade tão necessários para que o Partido seja capaz de, tanto quanto superar seus problemas atuais, contribuir para que o segundo mandato de Dilma seja superior ao primeiro.
Porém, certas medidas, impostas pela realidade internacional e nacional, mas principalmente pela atitude de reação permanente da oposição, precisam ser tomadas imediatamente.
Por isso, propomos:
1.Conclamar a militância a participar dos atos em defesa da democracia e da reforma política, previstos para a semana de a 15 de novembro;
2.Adotar iniciativas para dar organicidade ao grande movimento político-social que venceu o segundo turno das eleições presidenciais. Compor uma ampla frente onde movimentos sociais, partidos e setores de partidos, intelectuais, juventudes, sindicalistas possam debater e articular ações comuns, seja em defesa da democracia, seja em defesa de reformas democrático-populares;
3.Priorizar ações de comunicação, fortalecendo nossa agência de notícias, articulando-a com mídias digitais, com ação permanente nas redes sociais. Integrar nossas ações de comunicação com o rico movimento cultural em curso no País.
4.Relançar a campanha pela reforma política e pela mídia democrática, contribuindo para que o governo possa tomar medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que travaremos a respeito no Congresso Nacional.
5. Organizar caravanas a Brasília para realizar uma grande festa popular no dia da segunda posse da presidenta Dilma Rousseff.
6.Reafirmar o compromisso do PT com a seguinte plataforma:
a) a reforma política, precedida de um plebiscito, através de uma Constituinte exclusiva;
b) democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática;
c) democracia representativa, democracia direta e democracia participativa, para que a mobilização e luta social influenciem a ação dos governos, das bancadas e dos partidos políticos. O governo precisa dar continuidade à participação social na definição e acompanhamento das políticas públicas e tomar as medidas para reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Social, objeto de um decreto presidencial cancelado pela maioria
conservadora da Câmara dos Deputados no dia 28 de outubro de 2014;
d) a agenda reivindicada pela Central Única dos Trabalhadores, na qual se destacam o fim do fator previdenciário e a implantação da jornada de 40 horas sem redução de salários;
e) o compromisso com as reformas estruturais, com destaque para a reforma política, as reformas agrária e urbana, a desmilitarização das Polícias Militares;
f) salto na oferta e na qualidade dos serviços públicos oferecidos ao povo brasileiro, em especial na educação pública, no transporte público, na segurança pública e no Sistema Único de Saúde, sobre o qual reafirmamos nosso compromisso com a universalização do atendimento e o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública;
g) ampliar a importância e os recursos destinados às áreas da comunicação, da educação, da cultura e do esporte, pois as grandes mudanças políticas, econômicas e sociais precisam criar raízes no tecido mais profundo da sociedade brasileira;
h) proteção dos direitos humanos de todos e de todas. Salientamos a defesa dos direitos das mulheres, a necessidade de criminalizar a homofobia, o enfrentamento dos que tentam criminalizar os movimentos sociais. Afirmamos o compromisso com a revisão da Lei da Anistia de 1979 e com a punição dos torturadores. Assim como com a reforma das polícias e a urgente desmilitarização das PMs, cuja ineficiência no combate ao crime só é superada pela violência genocida contra a juventude negra e pobre das periferias e favelas;
i) total soberania sobre as riquezas nacionais, entre as quais o Pré-Sal, e controle democrático e republicano sobre as instituições que administram a economia brasileira, entre as quais o Banco Central, a quem compete entre outras missões combater a especulação financeira.
O Partido dos Trabalhadores considera que são medidas políticas e diretrizes programáticas amplas, envolventes, de natureza mais social que institucional, que farão a diferença nos próximos quatro anos.
Desde 1989, o PT polariza as eleições presidenciais. Nas sete eleições presidenciais realizadas desde então, perdemos 3 e vencemos 4. Mas esta de 2014 foi a mais difícil já disputada por nós, em que ganhamos enfrentando um vendaval de acusações não apenas sobre nossa política, mas sobre nosso partido.
Neste sentido, o Partido tem que retomar sua capacidade de fazer política cotidiana, sua independência frente ao Estado, e ser muito mais proativo no enfrentamento das acusações de corrupção, em especial no ambiente dos próximos meses, em que setores da direita vão continuar premiando delatores.
O PT deve buscar participar ativamente das decisões acerca das primeiras medidas do segundo mandato, em particular sugerir medidas claras no debate sobre a política econômica, sobre a reforma política e em defesa da democracia nos meios de comunicação. É preciso incidir na disputa principal em curso neste início do segundo mandato: as definições sobre os rumos da política econômica.
O PT precisa estar à altura dos desafios deste novo período histórico. Sobretudo, precisa honrar a confiança que, mais uma vez, o povo brasileiro depositou em nós. Não o decepcionaremos: com a estrela vermelha no peito e um coração valente, avançaremos em direção a um Brasil democrático-popular."
Brasília, 03 de novembro de 2014
Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

MARINA APÓIA AÉCIO MAS NÃO LEVA MAIORIA DO SEU PARTIDO-PROVISÓRIO

LIDERANÇAS DO PSB 

APOIAM DILMA 

POR TODO O BRASIL


Por: Equipe Dilma Rousseff -  - Atualizado em 10/10/2014 - 17h09

Lideranças do PSB, por todo o Brasil, mobilizam-se para distanciar-se da candidatura de Aécio Neves. A deputada federal Luiza Erundina (PSB), que foi coordenadora da campanha de Marina no primeiro turno, deixou clara a insatisfação com algumas declarações de seu partido, oriundas da crise que, segunda ela, divide a legenda. "É vexatório declarar voto para uma candidatura conservadora", afirmou.

Por isso, muitas outras lideranças do partido concordam com ela e, por todo o Brasil, fazem questão de expressar seu apoio à candidatura de Dilma. Nesta sexta (10), foi a vez do PSB da Bahia anunciar seu apoio conjunto a Dilma. O mesmo já tinha acontecido com o PSB do Rio de Janeiro. Roberto Amaral, presidente nacional do PSB, declarou: “Eu sou fundador do PSB. Tenho 74 anos. Minha identidade ideológica é com a esquerda. Não tenho mais como mudar”.

O presidente do PSB no Amapá, senador João Capiberibe, contrariou a executiva nacional e votou a favor da aliança com Dilma. Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que disputa o segundo turno no Estado, também fez questão de subir ao palanque de Dilma e apoiar a reeleição da presidenta.
Marília Arraes, prima de Eduardo Campos e vereadora pelo PSB em Recife, também está com Dilma neste segundo turno. Em um post no Facebook, ela relembrou o histórico de esquerda e de lutas sociais do seu partido e do seu avô, o ex-governador Miguel Arraes. Clique AQUI para ler.

Aliás, dez dos 13 governadores escolhidos pelo povo em primeiro turno também estão com Dilma. Assista aqui ao vídeo de apoio gravado por eles.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O POVO CASTIGA O PSDB, QUE DESAPARECE COMO PARTIDO FORA DE SP

O PSDB? Já era

DataCaf Minas: Dilma, 40; Bláblá, 22; Arrocho, 21

Saiu em insuspeita colona (*) do Globo (quem sabe da vida dele é o Garotinho ):

PARA ONDE VAI O PSDB?


Ilimar Franco


O PSDB está mergulhando numa profunda crise. As previsões dos especialistas são as de que os tucanos vão encolher na Câmara, no Senado e nos governos estaduais. Além disso, o partido não terá mais expectativa de poder.


(…)


Uma derrota em Minas deixará o partido ainda mais paulista.


(…)


Avalizado pelo ex-presidente Fernando Henrique, o presidente do PSDB, Aécio Neves, está à procura de uma boia para não afundar. Seguindo nesse ritmo, ele não só perderá em Minas, como terá de pagar a conta de deixar seu partido fora da luta pela Presidência pela primeira vez em 20 anos.


(…)

Quem mandou levar o Farol de Alexandria para o palanque ?
Bem que o Cerra e o Alckmin esconderam o Farol numa nota de pé de página da História.
Como se sabe, o FHC é um espécime da zoologia fantástica do Borges: só existe no PiG (**).
Só vai sobrar o Ataulfo para apagar a luz.
Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

SAUDADES DO DR. ULYSSES GUIMARÃES

Pesquisando hoje para um futuro livro sobre política nos anos 80/90, encontrei na rede várias fotos do saudoso deputado Ulysses Guimarães, meu presidente nacional no MDB, no PMDB, e meu padrinho como presidente que fui da Fundação Ulysses Guimarães de Estudos Políticos, que fundei em Taubaté em 1981.
Creio que muitos de nós que vivemos aqueles dias nutrem pelo dr. Ulysses a mesma admiração que eu tinha e tenho pelo veterano homem público, um estadista sem ter tido o poder, um homem que certamente teria sido um grande presidente do Brasil, mas jamais alcançou esta meta.
Tenho muitas histórias minhas com o dr. Ulysses, em viagens que fizemos juntos pelo Vale do Paraíba, em momentos marcantes, como em Salvador, quando ele rompeu o cerco da PM baiana à sede do partido, no Campo Grande, erguendo aquele seu braço longo e imperativo e bradando: "Respeitem o presidente da oposição!" Os soldados surpresos pela coragem do velho deputado afastaram as baionetas e depois tiveram que ouví-lo dizer, da janela do prédio sitiado para a multidão embaixo que "baioneta não é voto e cachorro não é urna!"

Ulysses rompe o cerco policial à sede do PMDB da Bahia. Atrás dele está Tancredo Neves. Eu estava dentro do prédio porque cheguei horas antes, antes da PM. 

Em Brasília também estivemos muitas vezes juntos. E cheguei a visitá-lo em sua casa, junto com os então deputados Audálio Dantas e Odacir Klein e suas esposas. Odacir disputava a liderança do PMDB e estava em São Paulo para uma série de eventos de sua campanha, que eu organizei por ordem de Audálio, de quem eu era secretário de Gabinete Parlamentar. Ninguém teria coragem de pedir o voto ao dr. Ulysses, figura que dominava a todos nós a uma certa altitude... Como presidente nacional, ele era neutro, embora como deputado fosse também um eleitor.

Ulysses e sua simpática esposa D. Mora. Ambos morreriam juntos na queda de um helicóptero.

Falou-se sobre tudo naquela noite, todos tomando um generoso uísque servido por Dona Mora, até que no meio de uma fala, como se fosse casual, Ulysses soltou a frase: "Vc vai enfrentar um líder muito hábil do lado da Arena, o Cantídio Sampaio é muito experiente e inteligente". A conversa voltou ao trivial. Ulysses nos conduziu até a porta de sua casa, entramos no carro e depois de alguns metros paramos. Espontaneamente, como se tivéssemos ensaiado, todos erguemos os punhos e gritamos: "Ganhamos!". Bastou aquela frase sutil do grande timoneiro para sabermos com certeza que Odacir seria o eleito, como foi. E Audálio foi seu vice-líder, substituindo-o muitas vezes com muito talento e lealdade.
Muita saudade do dr. Ulysses, que fazia política num patamar muito superior ao dos dias de hoje...

Se Ulysses fosse vivo, nenhum dos Poderes jamais abusaria de sua autoridade. Um Joaquim Barbosa jamais existiria em cargo decisório, pois Ulysses o detonaria publicamente, exigindo compostura. Ulysses não se acovardava nem diante da toga nem da farda.
A. Barbosa Filho