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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

VEM AÍ A SEMANA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO. PARTICIPE!

FNDC convoca todos para integrar Semana Nacional pela Democratização da Comunicação

Acontece entre 14 e 21 de outubro a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que convoca todas as entidades de luta a se integrarem ao evento com atividades próprias para ampliar a mobilização. A Contee mais uma vez reforça a importância da luta por uma mídia democrática e lembra que a participação dos professores em todo o País é fundamental.
O atual cenário político brasileiro, com o aumento da movimentação antipopular que busca quebrar a legalidade democrática, aliado à promoção, por parte dos governos, de medidas de austeridade que afetam as condições de vida da maioria da população, tornam a luta pelo direito à comunicação ainda mais importante se queremos alcançar um projeto justo e democrático para o desenvolvimento do país.
Vale lembrar que somente 11 famílias controlam os principais meios de comunicação no Brasil. Além disso, 25% dos senadores e 10% dos deputados são donos de concessões de rádio e televisão. O resultado dessa concentração é a restrição do conteúdo transmitido, que acaba expressando somente a vontade dos detentores das concessões de emissoras, deixando de lado os interesses da população.
Por conta desse cenário, é urgente que todos os militantes, ativistas, entidades e movimentos sociais se organizem e realizem atividades em todo o país ao longo da semana para chamar a atenção de todos sobre a importância do país ter um marco legal para as comunicações que contemple todas os setores da sociedade, com ênfase no apoio e coleta de assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática e cobrar do Poder Público medidas imediatas para avançar na garantia e promoção da liberdade de expressão.
Já há um calendário de atividades nacionais em construção com algumas datas já definidas. No dia 15/10 haverá o “Relançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular”. No dia seguinte (16/10), Ato Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em defesa do Direito à Comunicação, em São Paulo.
Está previsto para o domingo (18/10) diversas atividades populares em praças, parques, praias e outros locais públicos. O FNDC orienta que haja pelo menos uma dessas atividades em cada estado ou região, respeitando as possibilidades de data e de acordo com a capacidade organizativa. Informações pelo e-mailsecretaria@fndc.org.br.
Confirme presença e espalhe o evento pelas redes: Semana Nacional pela Democratização da Comunicação.

domingo, 21 de dezembro de 2014

NOVO SITE PARA NOSSAS IDÉIAS, EM CONSTRUÇÃO


Amigos(as), estou começando a construir um novo sítio, onde espero ter mais recursos e produzir mais conteúdo próprio. Visitem, comentem, mas por favor tenham um pouco de paciência até eu me familiarizar com as ferramentas e postar mais material. É um novo espaço, mas exige tempo e algum conhecimento, que estou adquirindo na medida de minha disponibilidade. Obrigado!
http://valepensar.dominiotemporario.com/

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O MAIS CORAJOSO DISCURSO JAMAIS FEITO SOBRE A MÍDIA, NO SENADO!

REQUIÃO DEFENDE REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA

Requião defende regulação da mídia e fim do monopólio da comunicação

Da Redação e Da Rádio Senado | 24/11/2014
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) lamentou a interpretação que alguns setores fazem dos debates sobre a regulação da mídia ao vincularem o assunto à censura e compará-lo a um atentado à liberdade de imprensa ou cerceamento da liberdade de expressão.
Para ele, chama a atenção o fato de os empresários de comunicação e os contrários à regulação da mídia defenderem a liberdade de expressão e de imprensa, mas desrespeitarem o direito à informação e adotarem a parcialidade em jornais, revistas, televisões e rádios.
— A regulação da mídia é condição inescusável para se garantir a soberania nacional. E eu não estou falando em cerceamento da liberdade de expressão. Estou falando em impedimento do estabelecimento do monopólio midiático — disse o senador, afirmando que o grupos que monopolizam a mídia são entreguistas e historicamente se opõem aos interesses nacionais.
Requião lembrou que é muito comum no Brasil a propriedade  cruzada, em que um mesmo grupo econômico controla diversos veículos de comunicação em vários meios — fato que, ressaltou, não ocorre em países com democracia estável, como os Estados Unidos e a Inglaterra.
Segundo o parlamentar, a concentração da mídia brasileira nas mãos de, no máximo, sete famílias faz com que haja um controle do que deve ou não ser divulgado e de como deve ser publicada determinada notícia.
O senador citou como exemplo a cobertura das eleições deste ano, em que, para ele, ficou evidente a predileção da grande mídia por um candidato de oposição e a má-vontade com a candidatura da presidente da República Dilma Rousseff.
Requião disse que a manobra ficou clara, ainda, quando a mídia limitou ao PT e ao PMDB as denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras e as empreiteiras. Ele destacou que as empresas favorecidas em licitações na estatal também contribuíram para campanhas eleitorais de outros partidos.
O parlamentar lembrou que a concentração dos meios de comunicação também empobrece a diversidade cultural do país porque centraliza a produção do que vai ser divulgado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

BLOGUEIROS PROTESTAM CONTRA CENSURA DE AÉCIO NAS REDES SOCIAIS

Barão denuncia candidato tucano como inimigo da liberdade de expressão

publicado em 14 de outubro de 2014 às 19:33
aecionever
Em sua trajetória na política, Aécio Neves tem atuado ostensivamente como censor. São incontáveis os casos de intervenção direta do tucano nos veículos de comunicação e nas redes sociais para impedir a publicação de notícias negativas a seu respeito ou sobre o seu governo.
A censura praticada por Aécio Neves assume várias formas: a ligação direta para os donos dos veículos de comunicação, perseguição a jornalistas e comunicadores sociais e ações judiciais para impedir publicações e retirar conteúdos da internet.
Aécio e o PSDB são autores de duas ações para retirada de conteúdo na internet. Uma delas quer retirar da rede mundial de computadores todos os links (levantamento aponta que são mais de 20 mil conteúdos) que fizerem menção ao desvio de verbas praticado pelo tucano no governo de Minas Gerais. A outra –  que corre em segredo de Justiça! – pede que sejam tomadas providências contra perfis e comunidades na internet que relacionam Aécio ao consumo de drogas.
Durante a campanha eleitoral, Aécio Neves entrou com um processo contra o Twitter exigindo que os registros cadastrais e eletrônicos de 66 usuários da rede social lhe fossem entregues, entre os quais de blogueiros, jornalistas e ativistas digitais. Também foi amplamente divulgada a invasão do apartamento da jornalista Rebeca Mafra, pela polícia do Rio de Janeiro, por solicitação de Aécio Neves, que citou a jornalista por crime contra a honra.
Estes são apenas alguns exemplos da faceta autoritária do candidato Aécio Neves. Um político que não consegue conviver com a liberdade de expressão não terá nenhum compromisso com a sua promoção. Ao contrário, suas ações no Senado Federal mostram inclinações opostas, como ficou explícito durante a votação do Marco Civil da Internet, aliás, uma lei que em parte surgiu para responder a tentativa do senador tucano, Eduardo Azeredo, de instituir o AI 5 Digital e transformar a internet num ambiente de controle e sem liberdade.
Neste momento crucial para o avanço da democracia no Brasil, o Barão de Itararé reitera seu compromisso com a liberdade de expressão, um direito que pressupõe que todas e todos os cidadãos possam manifestar livremente suas opiniões. Tal direito só pode ser garantido se o Estado criar mecanismos que impeçam a existência de monopólios privados atuando na comunicação. E, infelizmente, o Brasil é um exemplo de como a ausência destes mecanismos traz danos irreparáveis à democracia.
Reconhecemos, ainda, que poucos passos foram dados nos últimos anos para enfrentar a necessária regulação democrática dos meios de comunicação, e assim promover mais pluralidade e diversidade na mídia brasileira, combatendo o monopólio privado da mídia que atua, no país, como partido de oposição.
Neste sentido, afirmamos que é imprescindível aumentar a mobilização da sociedade para lutar por um novo marco legal para as comunicações, ampliando a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para uma Mídia Democrática e exigir que um novo governo da presidenta Dilma Rousseff assuma o compromisso, já sinalizado pela candidata, de fazer a regulação econômica da mídia.
O Brasil não pode andar para trás.
Contra a censura, em defesa da Liberdade de Expressão!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/barao-de-itarare-denuncia-aecio-neves-como-inimigo-numero-um-da-liberdade-de-expressao.html

quarta-feira, 30 de julho de 2014

"DEMOCRÁTICO", ISRAEL IMPEDE CRÍTICAS DA MÍDIA AOS MASSACRES EM GAZA

ISRAEL & PALESTINA

Mídia israelense abre pouco espaço aos críticos da guerra

Por Bettina Marx em 29/07/2014 na edição 809
Reproduzido da Deutsche Welle, 22/7/2014
Em Israel, quem se opõe à ofensiva militar do país à Faixa de Gaza tem dificuldades na mídia local. De modo geral, não se pode sequer terminar uma frase antes de ser interrompido. Em debates televisivos, as animosidades não vêm apenas dos demais participantes. Os próprios moderadores não costumam tolerar opiniões que fujam do consenso. Ao tentar expressar seu ponto de vista, as vozes divergentes são imediatamente caladas.
Num estúdio de televisão, Yeshuda Shaul – da Breaking the Silence, organização de ex-soldados contrários à ocupação militar de Gaza – sentava-se entre um jornalista e o apresentador de rádio Sharon Gal. Ao anunciar uma manifestação contra a ofensiva militar marcada para aquele dia, ele logo recebeu duras críticas do radialista. “Você é judeu e deveria se envergonhar. Deveria vestir seu uniforme e ir à Faixa de Gaza, ao invés de ficar sentado em estúdios de televisão e organizando protestos”, disparou Gal.
Quem também participava do debate era o parlamentar da Knesset – o Parlamento israelense – Muhammad Barakeh. De origem árabe, ele também acabou se transformando em alvo da ira do radialista. “O senhor é um mentiroso, um criminoso, e não deviam ter deixado que falasse aqui. Vá aparecer na televisão do Hamas. O senhor apoia o Hamas!”, disse Gal.
Nervos à flor da pele
Assim é Israel nos dias de hoje. O clima de crise toma conta de todo o país. Os três canais de televisão – um público e dois privados – estão no ar 24 horas. “Um Estado sob fogo”, dizem as chamadas sensacionalistas.
Nos últimos dias, o jornalista Gideon Levy acabou se tornando a figura central de uma grande controvérsia. Num artigo no jornal israelense Haaretz, ele criticou os pilotos da Força Aérea por suas missões sobre a Faixa de Gaza. “Vocês nunca viram uma aeronave inimiga. A última batalha da Força Aérea israelense aconteceu antes de vocês nascerem. Vocês nunca viram o branco dos olhos de seus inimigos, tampouco o vermelho do sangue de suas vítimas. Vocês são heróis que lutam contra os mais fracos e desamparados, aqueles que sequer possuem uma Força Aérea ou defesa antiaérea e que mal sabem empinar uma pipa.”
O texto provocou uma enxurrada de reações. Os pilotos da Força Aérea são tidos em Israel como heróis intocáveis. Apenas os melhores dos melhores conseguem sobreviver ao árduo e extenso treinamento para piloto de combate e são a elite da sociedade militar do país. O artigo de Levy, escrito após a morte de 21 membros da família do chefe de polícia de Gaza num ataque aéreo, foi tido por muitos como um sacrilégio imperdoável.
O jornalista tentou explicar sua opinião em talk-shows e programas de entrevistas. “A maioria dos israelenses não tem acesso às imagens de Gaza e não sabe o que está acontecendo lá”, afirmou. Para Levy, as mortes e a destruição vêm ocorrendo numa extensão terrível, e alguém é responsável por isso. “Os pilotos não são os únicos, mas também são responsáveis. Devemos nos perguntar se ninguém está assumindo a responsabilidade moral”, protestou o jornalista.
Quase linchado
Levy pronunciou essas palavras em Ashkelon, uma das cidades mais atingidas pelos foguetes de Gaza nas últimas semanas. Ele estava em frente a um centro comercial, e sua entrevista era transmitida ao vivo para o estúdio de televisão. Mas o jornalista mal começava a falar e já era interrompido. “Você é um traidor. Chama nossos pilotos de assassinos. Não tem vergonha? Aqui você não pode falar”, protestaram os passantes.
O apresentador no estúdio teve que interromper a conversa, porque cada vez mais pessoas se juntavam no local para insultar Levy. Mais tarde, o jornalista contou em outro artigo no Haaretz que por pouco não havia sido linchado. “Meus melhores amigos pediram que eu deixasse o país até que a situação se acalme, que tomasse cuidado ou que ao menos ficasse em casa”, escreveu.
Levy não seguiu os conselhos. Ele preferiu enfrentar as perguntas dos apresentadores de talk-shows, e lutar por suas convicções. “Eu lhes pergunto: se existe um coro tão forte e unificado na mídia, por que uma única voz isolada, um simples eco divergente incomoda? Por que essa voz causa tamanha tempestade? Por quê?”, questiona o jornalista. (Edição: Luisa Frey)
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed809_midia_israelense_abre_pouco_espaco_aos_criticos_da_guerra

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

EUA LIBERTAM AGENTE CUBANO ANTI-TERRORISMO, UM DOS "CINCO HERÓIS"!!!

Uma grande notícia para todos nós latino-americanos: os EUA libertaram da prisão o herói cubano Fernando González, um dos cinco que se infiltraram nos grupos terroristas que treinam na Flórida para cometer atentados e invadir a ilha socialista!
A história desses cinco heróis está narrada com profusão de documentos, fotos e depoimentos inéditos no livro "Os últimos soldados da Guerra Fria", do meu querido amigo Fernando Morais. Intelectuais, partidos políticos e pessoas de todas as ideologias vêm fazendo uma campanha mundial pela libertação dos "Cinco", há vários anos. Eles foram acusados de terrorismo, tiveram violados seu direito de defesa, e suas ações evitaram muitas mortes em Cuba por esses mercenários que são tolerados pelo Governo norte-americano, embora usem aviões, barcos e armas para cometer crimes internacionalmente reconhecidos. 
Mais uma boa notícia dessas vésperas de Carnaval, junto com o crescimento do PIB acima das expectativas, e a desmoralização final de Joaquim Barbosa e outros arquitetos do "mentirão". Feliz Carnaval a todos!
Saiu no jornal cubano Granma: 


Liberado Fernando González tras cumplir injusta condena
Como se ha informado a nuestro pueblo, el combatiente antiterrorista cubano, Fernando González Llort, fue liberado en el día de hoy, al cumplir íntegramente su injusta y larga condena.

El también Héroe de la República de Cuba fue trasladado del centro correccional federal de Safford, en Arizona y puesto a disposición de los servicios de inmigración para iniciar el proceso de deportación hacia nuestro país.

http://www.granma.co.cu/2014/02/27/nacional/artic15.html

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

IMPRENSA QUER SER LIVRE...DE RESPONSABILIDADES


Saiu no Tijolaço: 

“Afinal, o que quer a imprensa?”


O Tijolaço reproduz o artigo do jornalista Mair Pena Neto, no site Direto da Redação:


“A maioria dos grandes meios de comunicação da América Latina está em conflito aberto com os presidentes eleitos de muitos países, trazendo à tona o debate sobre deveres, limites e responsabilidades da informação. Em nome de uma suposta liberdade de imprensa, os meios rejeitam qualquer tipo de regulamentação, sempre acusada de censura, e afirmam que já existem os canais de controle da sociedade sobre possíveis erros ou excessos cometidos pelos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Um destes caminhos seria a Justiça comum. Um cidadão, político, artista, jogador de futebol ou o que seja, teria a lei a seu lado para exigir reparações no caso de se sentir ofendido ou injustiçado. A situação não é tão simples assim, já que os danos que uma matéria mal apurada ou mal intencionada podem causar são, muitas vezes, irreparáveis. Ter o seu nome estampado nas páginas como ladrão, corrupto ou assassino é uma mancha difícil de apagar, mesmo que a Justiça venha a estabelecer alguma reparação, geralmente de caráter pecuniário. Os meios de comunicação não costumam se desculpar por seus erros e o que se resolve nos tribunais não merece grande espaço nos noticiários. O recurso à Justiça foi a opção tomada pelo presidente do Equador, Rafael Correa, contra um artigo do jornalista Emilio Palacio, no jornal El Universo, no qual afirmava que o dirigente máximo do país teria ordenado “fogo à vontade contra um hospital cheio de civis e inocentes” durante a rebelião policial de setembro de 2010, quando o próprio Correa foi mantido por 12 horas como refém no mesmo hospital, cercado pelos revoltosos. De vítima do que foi considerado tentativa de golpe de Estado e que valeu a Correa a solidariedade de vários presidentes latino-americanos e até de líderes conservadores mundiais, como o francês Nicolas Sarkozy, o presidente do Equador passou a “assassino de lesa humanidade”, que, de acordo com o articulista do El Universo, poderia vir a ser processado por futuros presidentes. Correa entrou com processo contra o jornal em março deste ano e, em julho, decisão de primeira instância condenou três diretores do jornal e o jornalista Emilio Palacio a três anos de prisão e multa de US$ 40 milhões por injúria. As duas partes recorreram. Os advogados de Correa consideraram a quantia insuficiente, pois o dano causado seria irreparável, já que o editorial ficaria nos anais da história, nas bibliotecas do país e do mundo e permanentemente na internet. Os advogados do jornal pediram nulidade do processo, considerando decisão incompleta por fixar multa mas não a responsabilidade penal da empresa. Decisão de segunda instância, nesta semana, confirmou a condenação e o caso vai agora à Corte Nacional de Justiça. “Tudo isso foi muito duro mas necessário”, afirmou Correa após a decisão. Seus advogados já tinham afirmado após a primeira decisão que pela primeira vez na história do país tinha sido eliminado o “direito ao insulto” e que qualquer cidadão seria capaz de exigir que sua honra fosse restaurada. A história poderia ter sido diferente se o jornal tivesse provas de que Correa mandara abrir fogo contra o hospital, o que normalmente se exige do bom jornalismo. Depois, poderia ter sido mais responsável e evitado a publicação do texto diante da gravidade das acusações e da falta de sustentação do que era afirmado. Nada disso foi feito. Os gestores do jornal se eximiram da responsabilidade sobre o artigo e propuseram uma retificação escrita pelo próprio presidente, que a recusou, considerando a proposta um insulto à inteligência. A decisão judicial pode levar ao fechamento do jornal, com muitos prejuízos envolvidos. Correa anunciou que não pretende ficar com um tostão do dinheiro a ser pago e cogita utilizá-lo para garantir o emprego dos jornalistas que lá trabalham. O radicalismo da situação reflete bem o que acontece em boa parte da América do Sul. A grande imprensa tem ou teve problemas com Correa, com Lula, com Evo e com Chávez, desde que se candidataram à presidência de seus respectivos países. Os dirigentes da grande mídia costumam atribuir os conflitos a um caráter ditatorial dos presidentes legitimamente eleitos, mas parece muito mais que não aceitam a ascensão ao poder de líderes populares, que buscam acabar com privilégios e reduzir as desigualdades e a pobreza no continente.”



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

IMPRENSA DEVE SER REGULADA, NUNCA CENSURADA


Tomara que se confirme a previsão do presidente nacional do meu partido, deputado Rui Falcão (SP) e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, apresente até o fim deste ano sua versão do projeto de regulação da mídia, iniciado no governo Lula por seu ministro da Comunicação Ssocial, jornalista Franklin Martins. "Não é controle da mídia. É regulamentação da mídia eletrônica e democratização dos meios de comunicação. Sem censura, sem controle de conteúdo, sem interferência na liberdade de expressão e na liberdade de imprensa", reiterou Rui, que é jornalista. Mas, os barões da mídia vão continuar por muito tempo não aceitando e, como estratégia, passando à opinião pública que qualquer proposta de regulamentação que se faça é censura à imprensa.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MÍDIA DEVE SER REGULAMENTADA, COMO NOS EUA OU NA INGLATERRA


PT anuncia ‘campanha forte’ para se aprovar marco regulatório da mídia

Proposta foi aprovada no congresso da sigla, disse presidente do partido. Segundo Rui Falcão, isso não implica ‘nenhum tipo de censura de conteúdo’.


O presidente do PT, o deputado estadual Rui Falcão (SP), afirmou que os delegados do partido aprovaram no domingo, dia 4, último dia do 4º Congresso Nacional da legenda, em Brasília, uma “campanha forte” no Parlamento para que seja votado o marco regulatório das comunicações, com o estabelecimento de regras para a mídia (clique aqui para ler a íntegra do texto).

O marco regulatório é um projeto elaborado no governo Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ex-ministro Franklin Martins, mas que está sendo revisado pelo atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

De acordo com Falcão, o objetivo é garantir “liberdade de imprensa, direito à opinião, nenhum tipo de censura de conteúdo, mas que democratize a comunicação no País, [...] que se possa regulamentar os artigos da Constituição que falam sobre a propriedade cruzada de meios [de comunicação]. Enfim, houve unanimidade em torno dessa bandeira”.

A expressão “propriedade cruzada” é usada para definir a posse por grupos de mídia de mais um tipo de meio de comunicação – rádio, TV ou jornal. A proposta do PT é limitar a propriedade cruzada, mas o partido afirma não querer interferir no conteúdo dos veículos de comunicação.

De acordo com Falcão, o partido defende também o veto à propriedade de empresas de comunicações por parlamentares. O texto do marco regulatório prevê que a proibição a parlamentares valerá a partir da aprovação da proposta, ou seja, não terá caráter retroativo. “Ninguém vai cancelar a propriedade deles. É daqui para a frente”, afirmou Falcão.

“Imagino que, quando estiver concluído, o projeto [do marco regulatório] irá para o Congresso Nacional. [...] O partido entende que é necessário ter esse marco regulatório e imagino que o governo vá mandar o projeto para o Congresso”, disse o presidente do PT.

Ele rejeitou a tese de que o marco regulatório represente “controle social” da mídia. “Queremos que haja regulamentação do artigo que trata da propriedade cruzada de meios, mais espaço para os veículos comunitários, que não haja censura na internet”, afirmou o presidente petista.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

SENADO APONTA CRIMES DA REVISTA VEJA


No Senado, Humberto Costa diz que é preciso debater ética da mídia

PLENÁRIO / PRONUNCIAMENTOS
29/08/2011 – 17h40
Humberto Costa: matéria da ‘Veja’ sobre José Dirceu leva a discussão sobre limites na imprensa

da Agência Senado, recomendado pelo Franco Atirador
O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou, em discurso nesta segunda-feira (29), que a matéria publicada pela revista Veja no último fim de semana, com informações que teriam sido obtidas clandestinamente, “evidenciou a necessidade de se discutir os limites de iniciativas de órgãos de imprensa danosas à imagem de pessoas públicas”, a partir de “acusações vazias, falaciosas, lançadas a partir de dados que nada expressam”. Segundo disse, não se trata de cercear a liberdade de expressão, mas sim “pôr fim a eventos em prejuízo aos limites da ética jornalística”.
Reportagem da revista Veja acusa o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, de manter um gabinete paralelo em Brasília, visando influenciar e até conspirar contra o gestão da presidente Dilma Rousseff. O material mostra encontros de José Dirceu com parlamentares e figuras importantes do governo.
- Sob o falso pretexto de jornalismo investigativo, a revista provavelmente cometeu ato ilegal com a tentativa de invasão de domicilio, conforme será esclarecido em inquérito em curso na Polícia Civil do Distrito Federal – disse.
A direção do Hotel Naoum, onde José Dirceu se hospeda e recebe políticos, registrou em boletim de ocorrência a tentativa de invasão do quarto em que se hospeda o ex-ministro. Segundo a acusação, o repórter teria, por duas vezes, tentado entrar no quarto, primeiro enganando uma camareira e depois se passando por outra pessoa, afirmou o senador.
Também se desconfia que outros crimes possam ter sido cometidos, entre eles, o suborno de funcionários ou a instalação ilegal de grampos no sistema interno de TV que garante a segurança do local, disse Humberto Costa. A desconfiança se sustenta no fato de a revista ter publicado imagens do circuito interno em preto e branco, sendo que o sistema do hotel gera imagens em cores. Com as evidências de espionagem ilegal, a direção do Naoum anunciou que também irá acionar a Polícia Federal nas investigações, disse ainda o líder do PT.
- A democracia conquistada neste país é um bem precioso, mas ela também vem acompanhada de outros valores: a apuração minuciosa dos fatos, a partir de provas contundentes e de resultados de investigações já feitas, é necessária antes de se lançar qualquer acusação sem cabimento contra qualquer pessoa: homem público, cidadão ou cidadã – argumentou Humberto Costa.
A matéria publicada pela Veja neste fim de semana afirma que, em um “gabinete paralelo”, José Dirceu despacha com parlamentares e figuras importantes do governo Dilma Rousseff e teria o objetivo de conspirar contra a gestão da presidente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

AMERICANO DESMENTE A DIREITA...NA CASA DA DIREITA !!!

O "Instituto Millenium ficou conhecido no ano passado quando promoveu um encontro em São Paulo, onde donos de meios de Comunicação e alguns de seus empregados denunciaram a "ditadura" vigente no Brasil, e se comprometeram a fazer todo o possível para derrotarem Dilma Roussef e elegerem José Serra. Entre os participantes do "pacto" estavam Roberto Civita, da Editora Abril e revista veja, e Otavinho Frias Filho, herdeiro e dono da Folha de S. Paulo.
Entre os empregados, Reinaldo Azevedo, mais conhecido como "Rei do Esgoto", e Judith Brito, executiva do Grupo Folhas e presidente da ANJ, Associação Nacional dos Jornais (aquela que disse que a mídia era o verdadeiro partido de oposição a Lula). 
Aquela reunião desmascarou a mídia cartelizada brasileira (onde seis ou sete famiglias controlam toda a informação disponível, menos a blogosfera) e sua luta, embora usasse de todas as armas mais baixas, foi em vão. Dilma venceu, enquanto as tiragens dos "grandes" jornais e revistas cai, assim como a audiência das principais redes de TV, como a Globo. 
Neste ano os golpistas resolveram mudar de cenário - já que não podem mudar de caráter - e fizeram seu encontro no Rio de Janeiro. Foi divertido ver os principais oradores e debatedores combatendo as advertências obrigatórias nos produtos que acarretam riscos ao consumidor. Para eles, divulgar na embalagem a fórmula de um produto ou medicamento, bem como advertir de efeitos colaterais e riscos inerentes ao uso, é uma agressão à Liberdade do sagrado Mercado. Alegam que isso inibe a iniciativa empresarial e viola a liberdade que o consumidor deve ter até de se suicidar, sem quiser. Ninguém tem nada com isso: o Mercado resolve tudo. Parece coisa de dois séculos atrás, mas acontece hoje no Brasil - a direita-burra só gosta do Estado quando pega uma grana do governo, para nunca mais pagar...
O mais divertido, porém, foi quando o convidado especial, norte-americano é claro, fez um discurso meio fora do tom desejado pelos seus anfitriões. Leiam abaixo um resumo, publicado no próprio site do Millenium, e imaginem a cara com que ficaram nossos grandes "liberais" , ao ouvirem que no Brasil há plena liberdade política e de expressão: 

(do site do Instituto Millenium)
Em cerca de uma hora e meia de palestra, o acadêmico e escritor americano David Harsanyi expôs suas ideias para um mundo livre que, segundo ele, ainda é “regido pelas elites que decidem o que é certo e errado para os indivíduos”.
Criado em Nova York, o autor cita a proibição de ingredientes como gordura trans e foie gras naquela cidade como radical para os seus moradores. Em São Francisco, lembra ele, quem é dono de animais de estimação deve dar uma determinada quantidade diária de ração para o bicho. Tudo regulado pelo governo. São exemplos de comportamento babá.  Regulações, isoladamente, não parecem ruins, “mas esse ataque à liberdade tem a ver com infantilizar o outro para justificar esse tipo de comportamento paternalista. Não tem a ver com esquerda ou direita. Seria como uma bola de neve que vai aumentando à medida que desce a montanha”, avalia.
Para o acadêmico, o presidente Obama é pai desse estado babá: “Obama quer que as pessoas não tenham mais liberdade de escolha”.  Harsanyi acredita que o Estado babá começa quando se faz uso da coerção. “Tenho 41 anos e me lembro que quando era criança brincava nas ruas e voltava para casa machucado. Quando fui morar em Denver, levei meus filhos para brincar no parque e fiquei preocupado que se ferissem no meio da brincadeira. Mas como colocar uma placa, com os dizeres ‘Não corra no parque’? Acho que devemos considerar como proteger nossas crianças, mas sem vetar o direito de escolha e a própria natureza das crianças”.
“Eu não gosto de movimentos populistas porque eles são antiéticos num certo nível, mas gosto da ideia central de que as pessoas devem ser livres. Isso tem a ver com vida coletiva. Acho que não estamos indo para o caminho certo”. Vivemos a era do elogio da liberdade, diz. “Viramos uma sociedade muito mais controlada do que imaginamos nos anos 60. Mas, curiosamente, temos mais liberdade ainda. Temos um bom fluxo de informação através da internet e o direito de expressão”.
O escrito admite que há um exagero nos Estados Unidos nessa questão do controle e diz que o Brasil não deve copiar o modelo americano. “Acho que nós copiamos os europeus, da mesma forma que você nos copiam. De todo modo, somos um país muito livre e vocês tambem. Os brasileiros são muito abertos e acho que não precisam copiar outro país. Não sabemos o que é uma ditadura, por exemplo. Temos nossos problemas culturais particulares e uma forma muito nossa de resolvê-los”.

segunda-feira, 14 de março de 2011

ESPANHA HOMENAGEIA LULA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será homenageado, na Espanha, com o 3º Prêmio Liberdade Cortes de Cádiz, criado pela prefeitura local dentro de seu programa Cádiz 2012 para a comemoração do Bicentenário da primeira Constituição espanhola. O júri Prêmio Liberdade decidiu, ontem, por unanimidade, outorgar a terceira edição deste prêmio a Lula "por sua impetuosa luta contra a pobreza e a exclusão social". O júri reconhece em Lula, além disso, "seu trabalho por estender esse trabalho de paz, justiça e liberdade a toda região ibero-americana", e destaca sua liderança “em todo o continente para impulsionar a mudança em seu país e servir ao mesmo tempo de exemplo a outras nações, demonstrando que o mal da desigualdade tem cura". A homenagem mostra que, mesmo fora do poder e do governo, o prestígio internacional do ex-presidente Lula só aumenta e, seguramente, ele terá um papel no mundo dos próximos anos.