Mostrando postagens com marcador jornais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jornais. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de julho de 2015

JORNAIS PELO MUNDO DENUNCIAM GOLPISMO DA DIREITA BRASILEIRA!

Do ‘Granma’ à ‘Fox’, ‘impeachment’ é tratado como ‘tentativa de golpe’

Daniel Buarque
Reportagem no jornal oficial de Cuba sobre 'tentativa de golpe' contra Dilma Rousseff
Reportagem no jornal oficial de Cuba sobre 'tentativa de golpe' contra Dilma Rousseff
A imprensa internacional vem acompanhando de perto os discursos relacionados à baixa popularidade do governo de Dilma Rousseff e a reemergente tese de que pode haver impeachment da presidente. Desde o início do ano, são recorrentes as reportagens que falam sobre a fragilidade da política brasileira em meio à crise econômica que atinge o país.
A visão externa, entretanto, costuma ser crítica à proposta de antecipar o fim do mandato de Dilma. Este blog Brasilianismo já argumentou em mais de uma ocasião que, independentemente de simpatizar ou não com o governo, em termos de imagem internacional, a estabilidade institucional da política brasileira é um marco que ajudou a fazer com que o Brasil fosse visto no resto do mundo como um país sério e confiável. O mundo inteiro desconfia de repúblicas instáveis e em que as “regras do jogo” são alteradas com frequência e presidentes são trocados fora das regras eleitorais – mesmo se fosse considerado o impeachment como um processo institucional e legal.
Na samana passada, o colunista do 'Financial Times' Joe Leahy voltou a dar destaque ao risco de impeachment e à vulnerabilidade do governo. Mas mesmo ele, que escreve para um dos jornais mais críticos à política econômica do governo Dilma desde antes da eleição do ano passado, coloca ressalvas ao atual clima de crise e diz que a impopularidade de Dilma “não parece inteiramente merecida''.
Texto publicado no site da 'Fox' chama impeachment de golpe
Texto publicado no site da 'Fox' chama impeachment de golpe
Nesta semana, uma nova demonstração de que a ideia de impeachment não é bem vista internacionalmente ganhou as páginas de veículos tão díspares quanto o jornal oficial de Cuba, “Granma'', e a rede de comunicação mais conservadora da política dos EUA, “Fox''. Os dois ecoaram um recente manifesto que denuncia o discurso sobre impeachment como “tentativa golpista''.
“Uma constelação de organizações brasileiras divulgou uma declaração denunciando o que descrevem como uma tentativa da direita de derrubar a presidente Dilma Rousseff'', diz o site da “Fox'', considerada a “porta-voz'' da direita norte-americana, com informações de agências de notícias internacionais.
“O descontentamento com o resultado das eleições de 2014 e com as decisões dos governantes têm todo o direito de fazer oposição e manifestar-se, mas não de incitar o ódio e a derrubada da presidente eleita nas urnas'', diz o comunista “Granma'', citando o manifesto.
Nenhum dos dois veículos chega ao ponto de deixar clara uma opinião editorial a respeito do debate sobre impeachment. Mas quando o veículo oficial de um país comunista e o porta-voz extra-oficial de um grupo conservador de direita de um capitalista, dois países com mentalidades políticas tão radicalmente opostas, publicam textos semelhantes que parecem concordar em uma posição política, fica clara uma postura internacional que vê a troca de governo mais como golpe de estado de que como um processo natural de impeachment. É verdade que a imagem do Brasil sob o governo Dilma passou da euforia à depressão, mas uma mudança radical como o impeachment teria o potencial de piorar ainda mais a forma como o país é visto no exterior.
http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2015/07/07/do-granma-a-fox-impeachment-e-tratado-como-tentativa-de-golpe/

domingo, 21 de dezembro de 2014

MAIS PESSOAS INFORMAM-SE PELA INTERNET, NO BRASIL

Estudo do Governo e IBOPE:
audiência na internet bomba !

O brasileiro gasta mais tempo na internet que na tevê para se informar​.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traummann, apresentou nessa sexta-feira (19) a Pesquisa Brasileira de Mídia – 2015. 

O estudo, encomendado pela SECOM, mostra que a televisão segue como a mídia mais utilizada pela população brasileira. O rádio segue em segundo lugar.

Mas, o destaque da pesquisa é o crescimento da internet, tanto em número de usuários, quanto em relação ao tempo que o brasileiro permanece conectado. 

De acordo com o levantamento, 42% já consideram a internet como o meio de comunicação mais utilizado.

O estudo mostra que quase metade dos brasileiros (48%) já utiliza a internet.

O número de pessoas que acessam todos os dias subiu de 26% para 37% em apenas um ano.

Além disso, o usuário da internet já fica, em média, 4h59 por dia conectado.

É a mídia em que as pessoas permanecem por mais tempo para se informar. Supera até a televisão, que é assistida em média por 4h31 diárias.

Os internautas acessam a rede, em sua grande maioria, em busca de informação. 67% buscam notícias, mesmo índice de quem acessa para diversão. Já 38% utilizam a internet como passatempo e 24% estudam e aprendem.

As regiões, a escolaridade e a idade dos pesquisados alteram os dados substancialmente. Entre os brasileiros com ensino médio, por exemplo, o número de usuários sobe para 72%, com uma permanência de 5h41, em média.

Os jovens também apresentam números diferentes. 65% dos brasileiros entre 16 e 25 anos acessam a internet diariamente e ficam conectados, em média, 5h51.

32% dos pesquisados utilizam a internet exclusivamente enquanto navegam.

Outro dado importante entre as faixas etárias é que os mesmos jovens assistem à TV uma hora a menos por semana que os mais velhos, acima de 65 anos.

Ou seja, a tendência é de queda na audiência na televisão e aumento na utilização da internet.

Os celulares já são utilizados por 66% dos pesquisados para o acesso à internet.

Os aparelhos telefônicos já competem com os computadores e notebooks, que têm a preferência de 71%.

As redes sociais são preponderantes para a utilização dos celulares. O Facebook é acessado por 83% dos internautas de celular, o WhatsApp tem 58% e o YouTube 17%.

Outras mídias

A televisão permanece como a mídia mais utilizada. 95% dos brasileiros assistem à TV. Destes, 73% veem diariamente. A média de utilização é de 4h31.

O horário nobre da tevê se deslocou para as 22h00, 23h00.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/12/19/estudo-do-governo-e-ibope-audiencia-na-internet-bomba/

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DELATOR INOCENTA LULA E DILMA, MAS A MÍDIA ESCONDE DE VOCÊ!

domingo, 23 de novembro de 2014

GOVERNO CONTINUA PÉSSIMO EM COMUNICAÇÃO, E O PIG DEITA E ROLA

O estilo Dilma de escolher o novo ministério

Autor: Miguel do Rosário

O ministério pode ser novo, mas o estilo do governo continua o mesmo.
Comunicação zero.
Os novos nomes estão sendo vazados para a mídia à seco, sem que o governo dê uma palavrinha sobre os planos subjacentes às respectivas pastas.
Fazenda?
Joaquim Levy. Ponto final.
Não aparece um porta-voz (até porque não existe), nem secretário de imprensa (que também não existe), para dizer aos brasileiros que, independente do nome, o ministro vai seguir as diretrizes A ou B.
Agricultura?
Katia Abreu. Ponto final.
A informação vem seca e dura para engolirmos, sem que o governo tenha gentileza de vir à público explicar que a sua política de apoio à agricultura familiar vai continuar firme, ou mesmo se expandir, e que há planos para aprofundar a reforma agrária.
O anúncio de Katia Abreu na Agricultura tinha de vir acompanhado do nome do ministro para o Desenvolvimento Agrário, que é a pasta ocupada pelo representante da agricultura familiar, dos sem terra, e, geralmente, o maior defensor da reforma agrária dentro do governo.
Com isso, as acusações (justas) de conservadorismo, exacerbadas quando se lembram as posições tolamente antibolivarianas de Katia Abreu, seriam compensadas com elogios à ousadia nas áreas mais fundamentais para a esquerda que pensa a agricultura: o meio ambiente, as condições dos trabalhadores rurais e a questão fundiária.
O blog Diario do Centro do Mundo republicou, há pouco, trechos de um artigo de Katia Abreu para a Folha, sobre o bolivarianismo.
É um amontoado de exageros, e busca fazer festinha com o eleitorado de direita.
Mais uma razão para o governo entrar em ação, com um porta-voz explicando que o pensamento de Katia Abreu não reflete o pensamento do governo. E externar, então, o que o governo pensa sobre o tema.
Transparência, transparência, transparência.
Somente a transparência nos salvará.
Até nos EUA, pátria do direitismo, os dois principais partidos adotam extrema cautela para não ferir as suscetibilidades do eleitorado de esquerda, que é muito grande na terra do tio Sam.
Na última edição da New Yorker, um articulista lista os possíveis pré-candidatos dos Democratas que podem fazer frente à Hillary Clinton, considerada centrista demais, nas eleições presidenciais de 2018.
Outros nomes democratas ensaiam discursos mais progressistas, para seduzir um eleitorado desencantado com Obama.
O próprio Obama, ao lançar a medida que ajudará 5 milhões de ilegais, acena para a esquerda e sua imensa base social, com a qual deverá contar para enfrentar um congresso agora dominado por republicanos conservadores.
Ao mesmo tempo, o governo brasileiro poderia fazer política, ou seja, explicar a seus correligionários que o agronegócio não pode ser demonizado, e que o governo precisa de um nome forte do PMDB para aumentar a influência sobre a escolha do novo presidente da Câmara, e aprovar reformas democráticas.
Nas entrelinhas, ficaria subentendido que o governo já começou a lutar para derrubar Eduardo Cunha de uma possível presidência da Câmara.
Enfim, política se faz com ideias, com persuasão, com informação, e, sobretudo, com comunicação direta e constante entre o representante e o público.
É disso que Fabiano Santos falava, em entrevista à TV Brasil, quando dizia que “política transforma”.
O governo precisa entender que a escolha de ministros transmite uma mensagem à sociedade, inclusive na maneira como a informação é vazada.
Por isso mesmo, o processo de escolha dos novos ministros, que inclui as inevitáveis fofocas, tinha de vir acompanhado de entrevistas, depoimentos e esclarecimentos constantes por parte do governo.
Custa tanto assim contratar gente da área de comunicação e política?
Com todo o respeito aos ascensoristas e garçons, o Planalto não poderia mandar embora alguns servidores e ampliar a sua área de comunicação e política?
Não se trata de algo exatamente para beneficiar o governo, mas um gesto de respeito para com a população.
Recebi, há pouco, um longo email do presidente dos EUA, Obama, explicando a sua nova medida em apoio aos imigrantes ilegais.
Comunicação direta entre o presidente da república e o povo.
Dilma não pode fazer o mesmo?
Não pode mandar um email para todos os brasileiros, que se cadastrarem em algum site, explicando porque escolheu este ou aquele ministro, debelando assim as inevitáveis crises que surgirão, vide que será impossível agradar a todos?
Seria “bolivarianismo”?
Será que passaremos mais quatro anos abominando a comunicação do governo, que não existe?
É claro que, sem fazer nada, relegada à inércia total, a comunicação governamental só tende a se deteriorar, porque só se aprende fazendo.
Fazendo, errando, fazendo, acertando.
Comunicação é uma necessidade para uma governo democrático, e trata-se, repito, de um gesto de respeito para com o povo brasileiro, que não merece ouvir falar do governo apenas através da nossa mídia, cujos defeitos conhecemos muito bem.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=23205

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ACORDE! A MÍDIA NUNCA FOI TÃO PARTIDÁRIA, VEJA AS PROVAS!

Que saudades da Judith Brito!

1 de agosto de 2014 | 17:34 Autor: Fernando Brito
isencao
Vocês se lembram dela?
Era a dirigente da Associação Nacional dos Jornais que, pouco antes das eleições de 2010, disse que cabia à imprensa fazer “de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”.
D. Judith era uma moderada perto dos padrões atingidos hoje pelos grandes jornais do país.
O estudo dos alunos de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, apelidado de Manchetômetro e divulgado hoje pelo meu parceiro Miguel do Rosário, é estarrecedor, mesmo para quem sabe da notória hostilidade da grande mídia ao Governo Dilma.
O gráfico de matérias negativas publicadas pela Folha, Estadão e O Globo, antes e já durante a campanha eleitoral, é digno do que faziam os jornalecos de interior em eleições de prefeito.
Não precisa sequer de uma descrição ou de explicações.
Um partidarismo absolutamente descarado.
Pior do que o de 2010, quando Serra em matéria de noticiário, ganhava “só” de 3 a 1 de Dilma.
Olhem, no gráfico, que nem no mês do “aecioporto” o candidato do PSDB tem “apenas”  essa vantagem.
E a nossa pura, casta e ciosa Justiça Eleitoral preocupada com chaveiros e camisetas.
Ah, e conosco, os “blogs sujos”, quando eles recebem algum anunciozinho de estatal.
Imaginem se o presidente do TSE, com base no estudo acadêmico, chamasse os editores e proprietários de jornal para apelar por mais equilíbrio…
Chavista, bolivariano, inimigo da liberdade, censor, ditador…
Os números falam por si.
É um massacre mais que evidente.
Do qual os jornalistas se imaginam capazes de atravessar “neutros”, envoltos pela fumaça dos “mísseis” que se disparam diariamente nas páginas em que escrevem.
A mídia brasileira representa um coronelismo que, ao contrário do tradicional, não pode ser desmontado nem mesmo pelo voto.
Falta de democracia na mídia não é ameaça aos jornais brasileiros.
Os jornais brasileiros é que são uma ofensa à democracia.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=19567

domingo, 8 de junho de 2014

RS COMEÇA A DEMOCRATIZAR VERBAS PARA A MÍDIA. AS 7 FAMIGLIAS TREMEM!

Latifundiários da mídia, tremei!

Escrito por: Bruno Marinoni
Fonte: Intervozes/Carta Capital

Em terras gaúchas, o governo do estado passou a reservar 

20% das verbas publicitárias para as mídias locais, regionais 

e comunitárias. Um começo do que pode se tornar uma 

política pública nacional.

O Rio Grande do Sul sancionou uma nova lei que reserva 20% das verbas 
publicitárias do Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado para as chamadas 
mídias locais, regionais e comunitárias. A medida redistribui a aplicação do 
dinheiro público, antes direcionada, prioritariamente, ao oligopólio midiático.
Se a lei já valesse no ano de 2013, por exemplo, no qual foram gastos cerca de 
R$ 52 milhões com propaganda oficial pelo Executivo Estadual do Rio Grande 
do Sul, teríamos R$ 10,4 milhões fomentando o desenvolvimento de pequenas 
iniciativas em terras gaúchas. Embora a proposta não vá além dos limites do 
que poderíamos considerar um misto contraditório de “intervencionismo” com 
“liberalismo clássico” (o Estado alimentando a fé de que o fomento da 
concorrência é a solução para os nossos males), a desconcentração do poder 
privado é uma ação importante em um setor que, ao longo de toda sua história, 
foi dominado pelo oligopólio empresarial e pela exploração comercial.
Os grandes grupos de comunicação no país funcionam como verdadeiros 
centros de gravidade que parasitam os recursos públicos. Os governos, 
interessados em autopromoção, injetam dinheiro nas empresas de mídia que 
concentram as maiores audiências, o maior número de leitores, etc. Assim 
conseguem mais visibilidade para os seus feitos e colhem os frutos nos períodos 
eleitorais. O oligopólio se fortalece e aumenta sua capacidade de concentrar 
público e atrair dinheiro do Estado. Está dado o círculo vicioso.
É preciso vontade política e dispositivos legais que façam com que a propaganda 
oficial se transforme numa política pública de fomento da pluralidade e da 
diversidade. A comunicação social, para a maioria dos nossos governos, é 
pensada como um instrumento de autopromoção, e não um direito que precisa 
ser garantido a todos e todas. Como resultado, tem-se o giro de uma 
engrenagem que concentra o poder econômico e ideológico-cultural nas mãos 
dos mesmos donos da mídia e o poder político nas mãos das mesmas elites 
regionais e nacionais. A população, em geral, é alijada desse sistema.
O passo dado pelo Rio Grande do Sul é pequeno, mas importante no sentido 
de democratizar a comunicação e fazer dela um direito garantido. É preciso 
vincular essa medida a critérios que garantam maior participação da população 
na formulação das políticas públicas e maior diversidade na distribuição dos 
meios de comunicação e dos recursos.
Em outros estados do país e no Congresso Nacional propostas parecidas 
estão tramitando. Vale a pena buscar saber mais e apoiar essas iniciativas 
para que o impacto abra uma brecha que nos permita imprimir uma dinâmica 
diferente na história da comunicação do país, até hoje, restrita ao âmbito 
particular dos interesses das elites político-econômicas.

http://fndc.org.br/clipping/latifundiarios-da-midia-tremei-936972/