domingo, 5 de julho de 2015

O MESTRE E AMIGO LUIZ EGYPTO DEIXA O OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

Obrigado Luiz Egypto


Por Editorial em 30/06/2015 na edição 857
Esta edição marca a saída de Luiz Egypto como editor-chefe pela página web do Observatório da Imprensa.  Durante 16 anos, Luiz colocou todo seu conhecimento e experiência a serviço do projeto,  transformando a página do OI numa referência obrigatória em matéria de observação crítica da mídia. Sem ele, muito provavelmente nada disto teria sido possível. A marca da presença de Luiz, e da equipe que ele montou,  permanecerá  indelével  nos novos tempos que se abrem para o Observatório da Imprensa.
Boa parte desta equipe continuará participando da produção da página web e outros colaboradores se somam ao projeto com o objetivo de manter viva a preocupação do OI em promover a diversidade de percepções e de opiniões em nossa produção editorial.  Além disso, claro, Alberto Dines, fundador, inspirador e alma do Observatório da Imprensa, continuará a postos.
Faltando pouco para completar 20 anos de existência, estamos vivendo  as mudanças que o tempo e as inovações tecnológicas nos impõem.  Não somos os únicos, nem os primeiros e muito menos os últimos projetos jornalísticos a enfrentar este desafio.  As bases materiais e humanas que animaram a nossa proposta sofreram mudanças, algumas delas radicais, ao longo das ultimas duas décadas.
Conjunturalmente, fomos também atingidos nos meses mais recentes pela crise econômica que o país inteiro enfrenta. Vários parceiros tiveram de atrasar pagamentos ao OI, outros foram obrigados a desistir de antigos vínculos de cooperação.  Tudo isso levou a uma situação, que temos certeza que será momentânea, que afasta provisoriamente alguns colaboradores históricos do OI, que mantém suas portas permanentemente abertas a todos eles.
É , portanto,  inevitável que venhamos a entrar numa nova fase, com novos desafios onde dois deles ganham uma relevância especial:  como enfrentar o discurso do ódio e a radicalização política na leitura crítica da imprensa; e como buscar a sustentabilidade financeira num momento de crise do modelo tradicional de captação de recursos em organizações sem fins lucrativos.

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