quinta-feira, 30 de julho de 2015

QUEM ESTÁ POR TRÁS DO "AGENTE MORO" CONTRA O BRASIL?

Quem mira no Almirante, por Nílson Lage


 Autor: Nilson Lage, colaboração para o Tijolaço
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A farsa se ergue contra um homem que é uma lenda.
Soube dele – e dos projetos tecnológicos da Marinha -na década de 1970.
Eu editava política e nacional no Globo e recebi ordem da direção para não publicar uma entrevista sobre o assunto com um oficial da Armada. Disseram-me que era ordem da censura.
No entanto, quem recebia comunicados da censura – pelo telefone ou em tiras de papel fino – era eu. Desconfiei da história.
Quando o censor de verdade me telefonou – era frequentemente a fonte das notícias “que eu não podia publicar” – fiz-me de desentendido:
– Quem recebe sempre instruções de vocês sou eu. Por que diabos resolveram proibir por via da direção do jornal a publicação da matéria tal, sobre pesquisa nuclear da Marinha?
– Não mandamos. Há um erro.
Dois dias depois, a matéria saiu, ocupando quase a página toda, com uma estranha foto em três colunas do entrevistado – tratamento digno dos mais nobres “recomendados do nosso companheiro” (Roberto Marinho).
Voltei a ter contato com o assunto, anos depois, já no ocaso do regime militar, quando me encomendaram – eu trabalhava na Universidade Federal do Rio de Janeiro – um estudo sobre a implantação de uma rede nacional de televisão regionalizada mais inspirada no modelo da antiga Rádio Nacional, que operava comercialmente.
Meu interlocutor na Subsecretaria de Assuntos Estratégicos do Conselho de Segurança Nacional era um doutor em Física, oficial de Marinha.
Finalmente, no início da década de 2000, na última etapa de minha vida profissional, dirigindo um órgão público, tive a honra de conviver com cientistas da Marinha brasileira, responsáveis pelo desenvolvimento das pesquisas nucleares desde que Álvaro Alberto – que atingiu o almirantado por decisão do Congresso Nacional – trouxe ao Brasil, no segundo governo Getúlio Vargas, as primeiras instalações nucleares.
A conspiração atinge a mais alta patente da carreira científica naval, exatamente no núcleo pensante que mais compromissos tem com a Pátria e que se empenha, no momento, em construir as bases para a defesa da Amazônia Azul, onde mora a esperança de um futuro independente para o Brasil.
Obviamente, não é um juiz de primeira instância do Norte do Paraná, um procurador movido pela ira do deus enfezado dos evangélicos radicais ou meia dúzia de covers do FBI que têm tal motivação e poder.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=28549

6 comentários:

  1. É. O negócio ficou muito esquisito mesmo....Sem duvidas, há " maquinação " por trás de tudo isso. Entrou numa zona delicada.

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  2. Alguém precisa botar um freio nessa turma de quinta colunas, que querem acabar com a soberania nacional.

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  3. Quando o Moro foi informado que ele é Almirante, já era tarde, vai usar a desculpa da lisura para justificar 5 dias e depois este assunto morre.

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  4. Além de soberana, somos uma nação gigante em muitos aspectos. Não podemos aceitar, em hipótese nenhuma, interferência/ingerência de colonizadores estrangeiros e seus quintas-colunas em nossa soberania.

    Vimos a "fatalidade" (só Deus sabe) que vitimou nossos técnicos aeroespaciais em Alcântara e tantas outras mazelas que não deixam dúvidas de que houve ações sub reptícias que levaram àquele desfecho.

    Queremos atitudes firmes e efetivas contra as tentativas de exercermos nossa autodeterminação. A imensa maioria de nós, gente do bem, ordeira, e legalista, quer que sejamos uma nação de verdade, e não esse circo vergonhoso que vimos assistindo a grupelhos irresponsáveis montando-o.

    Tenho certeza e confiança de que podemos impedir, pela legalidade, que qualquer agente público malverse a lei em consonância com interesses obscuros que conspiram contra nossa auto determinação e, por conseguinte, nosso desenvolvimento.

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  5. Além de soberana, somos uma nação gigante em muitos aspectos. Não podemos aceitar, em hipótese nenhuma, interferência/ingerência de colonizadores estrangeiros e seus quintas-colunas em nossa soberania.

    Vimos a "fatalidade" (só Deus sabe) que vitimou nossos técnicos aeroespaciais em Alcântara e tantas outras mazelas que não deixam dúvidas de que houve ações sub reptícias que levaram àquele desfecho.

    Queremos atitudes firmes e efetivas contra as tentativas de exercermos nossa autodeterminação. A imensa maioria de nós, gente do bem, ordeira, e legalista, quer que sejamos uma nação de verdade, e não esse circo vergonhoso que vimos assistindo a grupelhos irresponsáveis montando-o.

    Tenho certeza e confiança de que podemos impedir, pela legalidade, que qualquer agente público malverse a lei em consonância com interesses obscuros que conspiram contra nossa auto determinação e, por conseguinte, nosso desenvolvimento.

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