Brasília 247 - Na noite de ontem, ao participar de um comício em Ceilândia, uma das cidades-satélite do Distrito Federal, o ex-presidente Lula disse que a imprensa brasileira "tem bronca" da presidente Dilma Rousseff e afirmou, ainda, ter sentido orgulho do discurso feito por ela na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas – um discurso que revoltou a direita brasileira (leiaaqui).
"Eu fiquei orgulhoso com o discurso da Dilma na ONU, o Brasil saiu do Mapa da Fome, mas os jornais disseram que ela foi lá na ONU fazer política e campanha", afirmou Lula. "Nós não podemos brincar porque a imprensa é o maior partido de
oposição que temos hoje. Se o Brasil que eles descrevem todo dia
fosse verdade, o País teria acabado."
O comício foi um ato de apoio à candidatura de Agnelo Queiroz, que
concorre à reeleição no Distrito Federal. Ele voltou a dizer, em
relação a Marina Silva, que eleição não é caso de amor. "Eu
também amo ela (Marina), mas a escolha para a Presidência não é
um caso de amor. Se fosse, eu chamava a Marisa para ser candidata",
brincou, numa referência à sua mulher, Marisa Letícia. "Quando eu
escolhi a Dilma sabia para ser candidata, eu sabia que ela tinha
competência. A Dilma era a pessoa mais competente e por isso ela
não permitiu que o País entrasse em crise", afirmou.
Crítica a Aécio - Lula também aproveitou o evento para fazer uma
crítica ao tucano Aécio Neves. "Quando alguém fala em choque de
gestão significa arrocho salarial, diminuir benefícios dos trabalhadores
e mandar funcionário público embora", disse.
Ao se referir à imprensa, ele afirmou que "a elite e os meios de
comunicação promovem uma campanha negativa contra o PT nos
mesmos moldes da realizada contra os ex-presidentes Getulio
Vargas, João Goulart e Juscelino Kubitschek".
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