A Folha de S. Paulo do dia 14/03 trata da queda da votação dos partidos de direita no Brasil, especialmente o PFL (que mudou de nome para "Democratas" , numa violência contra a Língua Portuguesa, já que democratas não existem naquela agremiação de viúvas da ditadura).
A direita no Brasil está definhando por uma razão muito simples: não tem discurso, não defende nem os ricos (que estão faturando muito bem, obrigado) e nem pensa em elaborar um programa minimamente ideológico). Tendo como mentores intelectuais gente como Olavo de Carvalho (o velhinho pornográfico que vive nos Estados Unidos às custas da mesada que o Afif Domingos lhe manda, tirada dos comerciantes paulistas), e Reinaldo Azevedo (mais conhecido como Rei do Esgoto pelas suas baixarias e infâmias), não poderia ser outro o destino dos conservadores.
A direita-burra, como prefiro chamar, não sabe o que fazer, a não ser agredir os governos Lula e Dilma, e tudo que tenha algum cheiro de social. Procura também vender o Brasil ao capital estrangeiro, mediante módicas comissões (o Wikileaks mostram bem a trairagem de tucanos e demos). Envolvida até o percoço em todas as maracutaias registradas no Brasil nos últimos cem anos, pelo menos, a direita jamais chegou ao poder pelo voto, a não ser quando se disfarçada de esquerda, ou de "revolucionária". Só ganha quando consegue envolver os militares em aventuras golpistas, que tanto atraso já causaram ao Brasil.
Pelo voto, nem em 2014, nem em 2018...
Direita ideológica some do quadro partidário brasileiro
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UIRÁ MACHADO
MAURICIO PULS
DE SÃO PAULO
MAURICIO PULS
DE SÃO PAULO
Partidos explicitamente da direita ideológica tornaram-se produto raro no mercado político brasileiro. As legendas "liberais" praticamente desapareceram: das oito siglas com esse nome criadas após a redemocratização do país, só resta uma.
A remanescente é o PSL, que agrega o nome "social" ao "liberal" e tem um deputado federal. Os demais representantes do liberalismo decidiram trocar de nome após o fiasco eleitoral de 2006.
O PL fundiu-se com o Prona no PR (Partido da República) no final daquele ano, e o PFL passou a se chamar Democratas no início de 2007.
A mudança fez bem ao PR. O partido elegeu 40 deputados no ano passado, contra 23 em 2006 e 26 em 2002. Já o DEM mantém rota declinante: 105 deputados federais eleitos em 1998, 84 em 2002, 65 em 2006 e 43 em 2010.
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