Ainda há vida inteligente no DEM?
Publicado em 16-Mar-2011
A convenção nacional do DEM, realizada ontem, não deu em nada. Só e tudo dentro do esperado: eleito um novo presidente nacional - o senador José Agripino Maia (RN); o não comparecimento da maior liderança do partido desde 2008, o prefeito paulistano Gilberto Kassab, de malas prontas para deixar a legenda; um imenso recuo de muita gente que na 1ª hora prometeu mudar-se para o partido do Kassab e não vai mais...
E o DEM, que já chegou a ser o maior partido do Congresso, mas emagrece sempre mais a cada eleição, se não mudar de postura e de discurso vai continuar perdendo votos e apoios. Não tem mais espaço na sociedade brasileira para um partido que virou satélite do PSDB e afundou junto com o tucanato.
É o alto preço que o DEM paga por sua aliança em 2006 e 2010 com José Serra e os tucanos na disputa pela Presidência da República. O partido esqueceu-se que foram exatamente José e o PSDB - o ex-governador, na surdina, sem nunca assumir - que inviabilizaram em 2002 a candidatura ao Planalto da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, então PFL, hoje no PMDB.
PFL era o nome que o partido tinha anterior ao DEMOCRATAS, mas ele já se chamou, também, PDS, Frente Liberal, ARENA, UDN...
Então, diante dessa pemanente simbiose suicida com o tucanato, a questão de fundo é: o DEM tem ou é capaz de ter vida própria? Há sinais de vida inteligente ainda entre os demos? O partido será capaz de apresentar para o país em ideário - "ideais liberais" - como nos diz seu novo presidente, senador Agripino Maia?
Ou será que a saída de um jovem (deputado Rodrigo Maia - RJ) de sua presidência nacional é um sinal de que o partido se esgotou?
E o DEM, que já chegou a ser o maior partido do Congresso, mas emagrece sempre mais a cada eleição, se não mudar de postura e de discurso vai continuar perdendo votos e apoios. Não tem mais espaço na sociedade brasileira para um partido que virou satélite do PSDB e afundou junto com o tucanato.
É o alto preço que o DEM paga por sua aliança em 2006 e 2010 com José Serra e os tucanos na disputa pela Presidência da República. O partido esqueceu-se que foram exatamente José e o PSDB - o ex-governador, na surdina, sem nunca assumir - que inviabilizaram em 2002 a candidatura ao Planalto da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, então PFL, hoje no PMDB.
PFL era o nome que o partido tinha anterior ao DEMOCRATAS, mas ele já se chamou, também, PDS, Frente Liberal, ARENA, UDN...
Então, diante dessa pemanente simbiose suicida com o tucanato, a questão de fundo é: o DEM tem ou é capaz de ter vida própria? Há sinais de vida inteligente ainda entre os demos? O partido será capaz de apresentar para o país em ideário - "ideais liberais" - como nos diz seu novo presidente, senador Agripino Maia?
Ou será que a saída de um jovem (deputado Rodrigo Maia - RJ) de sua presidência nacional é um sinal de que o partido se esgotou?
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