Meu amigo e ex-prefeito de Taubaté, Salvador Khuriyeh, hoje assessor da Liderança do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, ficou 12 horas na fila para protocolar o pedido de CPI sobre os Pedágios estaduais. Só que o PSDB, que acaba de reeleger presidente da Casa o Barros Munhoz (acusado de roubar 3,1 milhões quando prefeito no interior) conseguiu boicotar o registro. Leiam esta escandalosa notícia que dificlmente será publicada na mídia tradicional de São Paulo:
Para garantir o primeiro pedido de CPI da nova legislatura, a Bancada do PT fez plantão desde as primeiras horas desta quarta-feira (16/03) no protocolo da Casa e cumpriu todas as exigências do regimento interno da Casa, que prevê que o pedido de CPI seja apresentado um dia após o início da nova legislatura, em horário adequado e com 32 assinaturas necessárias para o protocolo.
Sobre a polêmica em torno do relógio, o deputado Antonio Mentor lamentou a estratégia governista. “De forma sorrateira, o Governo elaborou uma série de requerimentos para impedir um único pedido de CPI da oposição, com o objetivo de investigar um fato notório, que é o excesso de praças de pedágios instaladas nas rodovias e o valor extorsivo das tarifas. Não podemos aceitar golpes para impedir que a Casa exerça sua tarefa. Os governistas apresentaram até pedido de CPI do Sebo, o que é uma vergonha para a Assembleia”, indignou-se o Mentor, durante a sessão legislativa.
O relógio do protocolo está dentro do plenário, onde os funcionários não estão autorizados a ficar à noite. Só que deputados aliados de Alckmin dizem que o processo de protocolo começou fora do plenário, quando supostamente algum assessor do partido teria garantido ‘lugar na fila’, na noite anterior.
“O mais lógico e racional é que o protocolo se inicia quando alguém fisicamente se apresenta com o documento em mãos à frente do equipamento que registra a documentação na Casa. Mas, sabemos que toda esta disputa tem um cunho político”, explicou o deputado Antonio Mentor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são bem-vindos, desde que não contenham expressões ofensivas ou chulas, nem atentem contra as leis vigentes no Brasil sobre a honra e imagem de pessoas e instituições.