Meu querido amigo e exemplar cidadão Eduardo Guimarães, fundou em São Paulo o "Movimento dos Sem-Mídia", uma entidade civil que luta pela democratização da informação no Brasil, hoje controlada por seis ou sete famiglias. Em seu excelente blog, Cidadania (link à esquerda, não deixem de visitar), traz hoje um texto sobre a importância de uma imprensa honesta e de uma oposição responsável, do qual extraí um pequeno trecho, por resumir perfeitamente a questão.
Leiam e procurem a íntegra no blog do Edú, porque vale a pena:
A democracia funciona através de um sistema de pesos e contrapesos que interessa ao conjunto da sociedade independentemente de partidos, corporações ou ideologia. Nenhum governo pode funcionar sem fiscalização. Essa é uma premissa que garante à sociedade a transparência do uso dos recursos que ela provê ao Estado através de seus impostos, que não são nada baratos.
A todo cidadão, portanto, interessa a fiscalização do uso dos recursos públicos e do poder do Estado em si. E essa fiscalização se viabiliza, nas democracias, através de duas instituições, a imprensa e a oposição.
Obviamente que por fiscalização não se entende guerra como a que PSDB, DEM, PPS, Folha, Veja, Globo, Estadão e companhia limitada promoveram contra o governo Lula entre 2003 e 2010. Mas uma fiscalização responsável, serena, discreta, constante e minuciosa, que só pode se transformar em grande assunto diante de situações de extrema gravidade e com vastidão de provas. Até esse momento, do surgimento de provas concretas, a fiscalização deve ser exercida e os possíveis erros investigados, mas com bom senso na divulgação de acusações.
As acusações a um presidente da República como de que praticou assassinato, perversão sexual, alcoolismo ou roubo, por exemplo, não podem se tornar rotina sem a existência de provas muito fortes, que, existindo, certamente provocariam a deposição daquele chefe do Executivo federal. Não existindo tais provas, não se pode travar campanha como a que mídia e oposição travaram contra Lula durante seus oito anos de governo, desde o primeiro mês.
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