Na posse de Luiz Fux como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, acusou a Corte de, indiretamente, acabar por beneficiar criminosos de colarinho branco.
“O STF tem alguns entendimentos a meu ver extremamente conservadores na linha de um garantismo exagerado que facilita a vida dos réus de colarinho branco. Espero que o STF evolua em alguns entendimentos, especialmente naqueles relacionados ao princípio da presunção da inocência… Não pode ser a presunção da inocência a presunção da versão do réu. Depois de duas versões dadas pelo Poder Judiciário (…) ainda assim prevalece a versão do réu”
Hage deposita esperança em Fux, como defensor da diminuição de recursos e sobre a celeridade em condenações judiciais:
“É um magistrado de carreira que sabe da importância de se reduzirem os obstáculos para os processos chegarem ao final para que os corruptos possam afinal ir para a cadeia”, declarou.
Gilmar Mendes destoa e diz que tribunal é “garantista” com os corruptos
“Sempre há esse juízo sobre tal ou qual tema. Não estou seguro que o Tribunal seja bonzinho com o réu de colarinho branco. O Tribunal é garantista. O Tribunal não permite terrorismo, não permite um Estado policial” – disse Gilmar Mendes, na contra-mão das críticas.
Mendes foi “garantista” ao extremo quando fez cerão até meia-noite no STF para garantir, no mesmo dia, um habeas-corpus de soltura do banqueiro Daniel Dantas da prisão. (Com informações do Terra)
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