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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

ATAQUE À PETROBRÁS É GUERRA ESPECULATIVA

O mercado não destruirá a Petrobrás

terça-feira, 25 de novembro de 2014

REQUIÃO DEFENDE REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA

Requião defende regulação da mídia e fim do monopólio da comunicação

Da Redação e Da Rádio Senado | 24/11/2014
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) lamentou a interpretação que alguns setores fazem dos debates sobre a regulação da mídia ao vincularem o assunto à censura e compará-lo a um atentado à liberdade de imprensa ou cerceamento da liberdade de expressão.
Para ele, chama a atenção o fato de os empresários de comunicação e os contrários à regulação da mídia defenderem a liberdade de expressão e de imprensa, mas desrespeitarem o direito à informação e adotarem a parcialidade em jornais, revistas, televisões e rádios.
— A regulação da mídia é condição inescusável para se garantir a soberania nacional. E eu não estou falando em cerceamento da liberdade de expressão. Estou falando em impedimento do estabelecimento do monopólio midiático — disse o senador, afirmando que o grupos que monopolizam a mídia são entreguistas e historicamente se opõem aos interesses nacionais.
Requião lembrou que é muito comum no Brasil a propriedade  cruzada, em que um mesmo grupo econômico controla diversos veículos de comunicação em vários meios — fato que, ressaltou, não ocorre em países com democracia estável, como os Estados Unidos e a Inglaterra.
Segundo o parlamentar, a concentração da mídia brasileira nas mãos de, no máximo, sete famílias faz com que haja um controle do que deve ou não ser divulgado e de como deve ser publicada determinada notícia.
O senador citou como exemplo a cobertura das eleições deste ano, em que, para ele, ficou evidente a predileção da grande mídia por um candidato de oposição e a má-vontade com a candidatura da presidente da República Dilma Rousseff.
Requião disse que a manobra ficou clara, ainda, quando a mídia limitou ao PT e ao PMDB as denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras e as empreiteiras. Ele destacou que as empresas favorecidas em licitações na estatal também contribuíram para campanhas eleitorais de outros partidos.
O parlamentar lembrou que a concentração dos meios de comunicação também empobrece a diversidade cultural do país porque centraliza a produção do que vai ser divulgado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

SEM MÍDIA POPULAR, GOVERNO FICA ACUADO PELO PIG

terça-feira, 10 de junho de 2014

LULA E DILMA SENTEM O ERRO DE TOLERAR A MÍDIA GOLPISTA

No empolgante discurso – “eles têm complexo de vira-lata” – que fez nesta sexta-feira, 
em Porto Alegre, em defesa das candidaturas de Dilma, Tarso Genro e Olivio Dutra (ao 
Senado – que boa notícia !), Lula voltou a tratar da Globo e do PiG (*).

Disse que vive uma angústia.

Angustia pela forma como o PiG e a Globo Overseas tratam a Dilma.

O povo não sabe 30%  das realizações do Governo Dilma – ele calcula.

O filho do Felipe, ex-prefeito de Diadema, tem 20 anos, e o filho do professor Luizinho 
tem 17.

Lula conversou com os dois e viu que eles não sabem “absolutamente nada das 
transformações que foram feitas nos últimos 12 anos !”

Tem algo de errado, continuou Lula, nesse processo premeditado, esse desejo mortal 
de desqualificar a Dilma.

Que contaminou publicações estrangeiras, como a Economist, citou o Lula.

“Tem algo de errado !”, disse ele.

O que ?

Ele respondeu:

“Nós não trabalhamos a questão de comunicação !”

“Nós”, quem, cara pálida, perguntaria o próprio Lula.

Ele !

E a Dilma !

E o PT !

Todos juntos cometeram o grave erro político de não enfrentar, institucionalmente, 
o PiG (*) e a Globo.

Por que ?

Porque a “a correlação de forças” não deixava – é o que diziam e dizem.

Quem precisa de uma Ley de Medios não são o Lula, a Dilma e o PT !

Quem precisa de uma Ley de Medios é a Democracia brasileira !

E a Dilma ?

A Dilma falou em seguida – clique aqui para ler “a verdade vai vencer a mentira”.

Deu umas pauladas anônimas no PiG ao relacionar as “provas” de que não ia ter 
Copa.

Nem citou a Veja, o detrito sólido de maré baixa – que está à venda, como se sabe – : 
disse na capa que os estádios só ficariam prontos em 2038.

Quem falou “foi a Veja !”  foi alguém da plateia.

A Dilma, enfim !, já defendeu a Ley de Medios.

Mas, mas, mas, seu ministro Plim-Plim (ou será Trim-Trim), o Bernardo, já deu 
uma suculenta entrevista ao PiG cheiroso para detonar a Ley de Medios da Dilma: 
basta um forrozinho aqui, um pagode acolá e fica tudo como está !

Para que a verdade vença a mentira, Dilma previu que o horário eleitoral gratuito – 
quando terá o dobro do tempo dos adversários – mudará o jogo.

Muito pouco, muito tarde.

Paulo Henrique Amorim

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/06/07/lula-e-a-ley-de-medios-
mea-culpa-mea-maxima-culpa/

domingo, 8 de junho de 2014

RS COMEÇA A DEMOCRATIZAR VERBAS PARA A MÍDIA. AS 7 FAMIGLIAS TREMEM!

Latifundiários da mídia, tremei!

Escrito por: Bruno Marinoni
Fonte: Intervozes/Carta Capital

Em terras gaúchas, o governo do estado passou a reservar 

20% das verbas publicitárias para as mídias locais, regionais 

e comunitárias. Um começo do que pode se tornar uma 

política pública nacional.

O Rio Grande do Sul sancionou uma nova lei que reserva 20% das verbas 
publicitárias do Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado para as chamadas 
mídias locais, regionais e comunitárias. A medida redistribui a aplicação do 
dinheiro público, antes direcionada, prioritariamente, ao oligopólio midiático.
Se a lei já valesse no ano de 2013, por exemplo, no qual foram gastos cerca de 
R$ 52 milhões com propaganda oficial pelo Executivo Estadual do Rio Grande 
do Sul, teríamos R$ 10,4 milhões fomentando o desenvolvimento de pequenas 
iniciativas em terras gaúchas. Embora a proposta não vá além dos limites do 
que poderíamos considerar um misto contraditório de “intervencionismo” com 
“liberalismo clássico” (o Estado alimentando a fé de que o fomento da 
concorrência é a solução para os nossos males), a desconcentração do poder 
privado é uma ação importante em um setor que, ao longo de toda sua história, 
foi dominado pelo oligopólio empresarial e pela exploração comercial.
Os grandes grupos de comunicação no país funcionam como verdadeiros 
centros de gravidade que parasitam os recursos públicos. Os governos, 
interessados em autopromoção, injetam dinheiro nas empresas de mídia que 
concentram as maiores audiências, o maior número de leitores, etc. Assim 
conseguem mais visibilidade para os seus feitos e colhem os frutos nos períodos 
eleitorais. O oligopólio se fortalece e aumenta sua capacidade de concentrar 
público e atrair dinheiro do Estado. Está dado o círculo vicioso.
É preciso vontade política e dispositivos legais que façam com que a propaganda 
oficial se transforme numa política pública de fomento da pluralidade e da 
diversidade. A comunicação social, para a maioria dos nossos governos, é 
pensada como um instrumento de autopromoção, e não um direito que precisa 
ser garantido a todos e todas. Como resultado, tem-se o giro de uma 
engrenagem que concentra o poder econômico e ideológico-cultural nas mãos 
dos mesmos donos da mídia e o poder político nas mãos das mesmas elites 
regionais e nacionais. A população, em geral, é alijada desse sistema.
O passo dado pelo Rio Grande do Sul é pequeno, mas importante no sentido 
de democratizar a comunicação e fazer dela um direito garantido. É preciso 
vincular essa medida a critérios que garantam maior participação da população 
na formulação das políticas públicas e maior diversidade na distribuição dos 
meios de comunicação e dos recursos.
Em outros estados do país e no Congresso Nacional propostas parecidas 
estão tramitando. Vale a pena buscar saber mais e apoiar essas iniciativas 
para que o impacto abra uma brecha que nos permita imprimir uma dinâmica 
diferente na história da comunicação do país, até hoje, restrita ao âmbito 
particular dos interesses das elites político-econômicas.

http://fndc.org.br/clipping/latifundiarios-da-midia-tremei-936972/

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O GIGANTE COMEÇA A ACORDAR: JORNAL NACIONAL DESPENCA NO IBOPE

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

NÃO SE PODE TER RÁDIO, JORNAL E TV. NOS EUA

Propriedade cruzada: lá e cá

Um Tribunal Federal de Apelações, na Filadélfia, derrubou, no último dia 7 de julho, a decisão da agência reguladora das comunicações nos EUA que permitia a um mesmo grupo de mídia aumentar o número de jornais e emissoras de radiodifusão sob seu controle, em uma mesma cidade.

Embora a decisão não tenha considerado o mérito, mas o procedimento que excluiu as audiências públicas determinadas por lei, um Tribunal Federal de Apelações (The United States Court of Appeals for the Third Circuit, na Filadélfia, derrubou, no último dia 7 de julho, a decisão da Federal Communications Commission (FCC) – a agencia reguladora das comunicações nos Estados Unidos – que permitia a um mesmo grupo de mídia aumentar o número de jornais e emissoras de radiodifusão sob seu controle, em uma mesma cidade.

Além de decidir que devem ser mantidos as limitações à propriedade cruzada, o Tribunal determinou que a FCC encontre formas de garantir o controle da mídia por mulheres e grupos étnicos [cf.http://www.nytimes.com/2011/07/08/business/fcc-cross-ownership-rule-is-overturned.html].

Propriedade cruzada nos EUA
As regras que restringem a propriedade cruzada no setor de comunicações nos EUA estão em vigor desde o Radio Act de 1934. A norma original proibia que nenhum grupo que controlasse emissora de rádio e/ou televisão poderia também ser dono de um jornal no mesmo mercado.

A mais recente “flexibilização” dessas regras havia sido estabelecida pela FCC em 2008 e considerava os índices de audiência das emissoras e o número de veículos independentes [que não faziam parte de uma rede/network] já existentes no mercado. Essa “flexibilização” só era válida para as vinte maiores áreas de mercado dos EUA (210 no total) e apenas, no caso de canal de televisão, se a emissora não estivesse entre as quatro de maior audiência e, ainda, se restassem, pelo menos, outros oito veículos independentes [cf. http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=7514 ].

Após protestos generalizados de organizações da sociedade civil, a “flexibilização” foi derrubada pelo Congresso americano e, agora, também pela Justiça.

E no Brasil? 
Na Terra de Santa Cruz não existe agencia reguladora para a radiodifusão (nada sequer parecido com a FCC). Nem qualquer controle sobre a propriedade cruzada da mídia. Decisão judicial que determinasse à autoridade competente outorgar concessões de rádio e televisão para “mulheres e grupos étnicos”, por óbvio, seria considerada “censura judicial” e/ou uma interferência indevida no mercado.

Em fevereiro pp. comentei nesta Carta Maior a posição do Grupo RBS que considera o controle da propriedade cruzada superado pela “convergência de mídias”, além de “ranço ideológico”, “discurso radical que flertava com o autoritarismo”, “impasse ultrapassado” e “visão retrógrada” [cf.http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4948 ehttp://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4964 ].

Diante da decisão do Tribunal Federal de Apelações da Filadélfia, nos EUA – referência de liberdade e democracia – seria interessante saber se um dos grupos de mídia que mais se beneficia com a total ausência de controle à propriedade cruzada no Brasil mantém sua posição.

A ver.

Professor Titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Regulação das Comunicações – História, poder e direitos, Editora Paulus, 2011.